Participação no SIC fortalece preparação dos alunos para o TFG e enriquece sua experiência acadêmica.
Foto: Nelson Bofill
Nos dias 13 e 14, a Universidade Franciscana sediou o Salão de Iniciação Científica – SIC, um evento que teve como propósito promover a divulgação, integração e avaliação das pesquisas científicas, tecnológicas e de extensão realizadas na instituição.
Durante o evento, foram apresentadas diversas pesquisas, sendo uma delas o trabalho da aluna do quinto semestre de Publicidade e Propaganda, Géssica de Moraes, que trouxe um estudo intitulado “Inteligência artificial no ensino: uma revisão bibliográfica sobre as aplicações e perspectivas na educação”. A pesquisa aborda o uso da inteligência artificial, desde as séries iniciais até o doutorado, como uma abordagem personalizada para o ensino de diversas áreas, visando o desenvolvimento das habilidades individuais de cada aluno. “Nós pesquisamos muito e debatemos bastante. Pensamos em como iríamos abordar o assunto já que a inteligência artificial é um tema intimidante para muitas pessoas. Porém, é muito importante apresentar o que tem vindo de retorno, principalmente nessa área da educação” relata a estudante.
“Já temos um pré-projeto dentro do campo da inteligência artificial. Quanto mais estudarmos sobre o tema mais saberemos sobre ele.”, relata Géssica
Foto: Nelson Bofill
Nos últimos meses a inteligência artificial tem ganhado cada vez mais espaço dentro dos debates, principalmente até que ponto deveríamos fazer o uso da mesma. O Chat GPT talvez seja o maior exemplo disso. A ferramenta é um sistema de conversação baseado em inteligência artificial que utiliza modelos de linguagem avançados para interagir com usuários e fornecer respostas e informações relevantes em diversos contextos. Nesse sentido, há um intenso debate sobre a substituição do trabalho humano, por exemplo, em relação ao seu uso nas redações jornalísticas, levantando a possibilidade de substituir o papel do jornalista e deixá-lo apenas na produção de conteúdo. Géssica acredita que isso é um mito e não há motivos para as pessoas se preocuparem: ”A inteligência artificial não vai dominar o mundo, pois elas precisam de alguém com sentimentos e emoções para realizar os comandos. Então, a forma não é o que você pergunta, mas sim, como pergunta. Desse modo, não tem chance disso acontecer, porque elas apenas replicam aquilo que a gente ensina para elas”.
Para Taís, o momento dos alunos apresentarem seus trabalhos é uma forma de compartilhar saberes.
Foto: Luiza Silveira
Para Taís Ghisleni, professora responsável pelo Laboratório de Pesquisa em Comunicação do curso de Publicidade e Propaganda(Lapec), um dos pontos principais do evento é socializar esses pensamentos, para ajudar outros alunos a também conhecer essas pesquisas, não partindo do mesmo ponto, mas sim em um avanço do mesmo. “ Estamos pesquisando sobre inteligência artificial, aliado com a publicidade e também a educação. Essas pesquisas, vão ajudar outros professores a usarem esses aplicativos e ferramentas para deixar suas aulas mais interessantes”. conclui.