O projeto participou da programação especial da 6º edição do World Creativity Day, Festival Colaborativo de Criatividade e de Inovação das Nações Unidas. O Dia da Criatividade foi criado em 2017, quando 80 países assinaram um acordo que tem como objetivo o avanço em metas globais de sustentabilidade. Em Santa Maria, ele ocorreu de 20 a 22 de abril em vários locais, simultaneamente.
Mapeando Memórias é um projeto que promove ações de educação sobre o patrimônio de Santa Maria, por meio da memória cultural, da valorização e recordação que fortalecem a preservação de uma esfera da sociedade que vá além das universidades. É o que nos conta a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFN, Clarissa Teixeira, uma das coordenadoras da iniciativa. Ela também destaca que a missão do Mapeando Memórias é de deixar memórias registradas para que isto gere um engajamento maior com a população: ” A gente acredita, também, que com este projeto as nossas gerações possam também formar uma cultura mais preservacionista em relação a nossa história, ao nosso processo arquitetônico”
O projeto de extensão teve sua origem em 2007, através de uma disciplina ministrada pelos professores Anelis Flores e Francisco Queruz. O objetivo era realizar um levantamento histórico através de algumas edificações e suas dimensões, mas foi em 2019 que, percebendo o avanço de projetos conectados a ideia original do projeto, o Mapeando Memórias foi tomando forma. Segundo a professora, o termo ‘mapeando’ veio da ideia de que “nós definimos quais seriam estas edificações, fizemos um levantamento sobre o histórico de memórias e decidimos, através deste projeto interpretativo, explicar as histórias destas edificações para a população.”
Um projeto que tem como objetivo agregar um valor afetivo dentro do Mapeando Memórias é o de maquetes em forma de locais históricos da comunidade santa-mariense. Segundo Clarissa, isto servirá futuramente como um quebra-cabeça que vai auxiliar na identificação das características de cada momento da arquitetura.
Para a acadêmica e bolsista do projeto, Betânia Barella, a importância do trabalho está em ter um conhecimento histórico mais aprofundado de Santa Maria. Betânia ressalta que o público interessado pode acessar o Instagram do projeto e visualizar mais informações sobre locais históricos da cidade.
