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Santa Maria, RS, Brazil

Veja os cuidados para prevenir a Leishmaniose

Aumento nos casos de leishmaniose preocupa veterinários. Imagem de bublikhaus no Freepik

Perda de apetite, emagrecimento, quedas de pelos e feridas na pele, esses são alguns dos sinais que os cães contaminados por leishmaniose podem apresentar. O momento é de preocupação com o aumento da doença na cidade, inclusive porque a leishmaniose também pode ser transmitida para humanos. No ano passado, uma pessoa de Santa Maria foi diagnosticada com a doença, e precisou ser tratada no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).

O aumento da doença foi percebido, inicialmente, por integrantes de organizações que atuam em defesa da causa animal em Santa Maria. Segundo Andrea Vieira Brasil, da Ong Somos Pet-Santa Maria/RS “a cada dez cães atendidos seis testam positivo para leishmaniose”. Segundo ela, um dos cuidados que deve-se ter é com o acúmulo de lixo e a água parada, pois esses ambientes atraem insetos.

Como a doença é transmitida

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave e sem cura (nos animais), transmitida pela picada do inseto chamado flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito palha, pequeno e de hábito crepuscular e noturno. O inseto contaminado pode transmitir tanto para o animal como para o ser humano. A transmissão não acontece de maneira direta entre pessoas e animais. A época do ano mais propícia para o aparecimento da doença é no verão, porque a alta temperatura favorece a proliferação do mosquito.

Em seres humanos, os principais sintomas são febre por mais de sete dias e aumento do tamanho do baço e do fígado. Palidez e emagrecimento também podem ser sinais da doença. O tratamento ocorre com injeções de glucantime no músculo ou na área infectada.

Para prevenir a leishmaniose, recomenda-se tanto ações de proteção individual quanto de manejo do ambiente. Importante fazer a limpeza de pátios, uso de repelentes, venenos para mosquitos e coleira repelente nos pets.

A partir da confirmação da doença, a equipe de vigilância da prefeitura realiza a coleta de sangue em todos os cães presentes em um raio de 150 metros a partir do local provável de infecção para controle. Em Santa Maria, o setor responsável pelo monitoramento é a Superintendência de Vigilância em Saúde, que fica na Rua Ângelo Uglione, 1.534, no centro. O telefone é o (55) 3174-1581

Tentamos contato com a Prefeitura de Santa Maria-RS e até o fechamento desta matéria não tivemos respostas.

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Aumento nos casos de leishmaniose preocupa veterinários. Imagem de bublikhaus no Freepik

Perda de apetite, emagrecimento, quedas de pelos e feridas na pele, esses são alguns dos sinais que os cães contaminados por leishmaniose podem apresentar. O momento é de preocupação com o aumento da doença na cidade, inclusive porque a leishmaniose também pode ser transmitida para humanos. No ano passado, uma pessoa de Santa Maria foi diagnosticada com a doença, e precisou ser tratada no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).

O aumento da doença foi percebido, inicialmente, por integrantes de organizações que atuam em defesa da causa animal em Santa Maria. Segundo Andrea Vieira Brasil, da Ong Somos Pet-Santa Maria/RS “a cada dez cães atendidos seis testam positivo para leishmaniose”. Segundo ela, um dos cuidados que deve-se ter é com o acúmulo de lixo e a água parada, pois esses ambientes atraem insetos.

Como a doença é transmitida

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave e sem cura (nos animais), transmitida pela picada do inseto chamado flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito palha, pequeno e de hábito crepuscular e noturno. O inseto contaminado pode transmitir tanto para o animal como para o ser humano. A transmissão não acontece de maneira direta entre pessoas e animais. A época do ano mais propícia para o aparecimento da doença é no verão, porque a alta temperatura favorece a proliferação do mosquito.

Em seres humanos, os principais sintomas são febre por mais de sete dias e aumento do tamanho do baço e do fígado. Palidez e emagrecimento também podem ser sinais da doença. O tratamento ocorre com injeções de glucantime no músculo ou na área infectada.

Para prevenir a leishmaniose, recomenda-se tanto ações de proteção individual quanto de manejo do ambiente. Importante fazer a limpeza de pátios, uso de repelentes, venenos para mosquitos e coleira repelente nos pets.

A partir da confirmação da doença, a equipe de vigilância da prefeitura realiza a coleta de sangue em todos os cães presentes em um raio de 150 metros a partir do local provável de infecção para controle. Em Santa Maria, o setor responsável pelo monitoramento é a Superintendência de Vigilância em Saúde, que fica na Rua Ângelo Uglione, 1.534, no centro. O telefone é o (55) 3174-1581

Tentamos contato com a Prefeitura de Santa Maria-RS e até o fechamento desta matéria não tivemos respostas.