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Santa Maria, RS, Brazil

O Jogo Sujo da CBF

Sede da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O futebol brasileiro é paixão nacional, orgulho coletivo, parte do que nos define. Mas por trás do espetáculo em campo, existe uma realidade bem menos gloriosa e as últimas reportagens da Revista Piauí escancararam o que já era suspeita antiga: a Confederação Brasileira de Futebol virou um lugar onde os interesses pessoais valem mais que o esporte.

Sob o comando de Ednaldo Rodrigues, a CBF se envolveu em contratos milionários com advogados, acordos judiciais duvidosos e até relações preocupantes com figuras importantes do Judiciário. Parece mais uma novela política do que a gestão de uma instituição que deveria cuidar do futebol brasileiro.

Esses casos mostram um padrão: a CBF funciona como uma bolha de poder, onde a transparência é rara e a ética, quase inexistente. As pessoas mudam, mas o sistema continua o mesmo: viciado, fechado, distante da realidade dos clubes, dos jogadores e, principalmente, da torcida.

Enquanto isso, o futebol sofre. Os clubes menores penam, as categorias de base são deixadas de lado, e o calendário é feito sem o menor cuidado. O torcedor, que deveria ser o protagonista, vira apenas espectador de decisões que nunca o incluem.

Está mais do que na hora de exigir mudanças reais. O futebol brasileiro precisa de limpeza, responsabilidade e gente que ame o esporte mais do que os bastidores. Porque se continuar assim, não vai ser o juiz que vai apitar o fim do jogo, vai ser o torcedor, cansado de ser enganado.

O Brasil merece mais do que gols e títulos. Merece ética e pertencimento. O torcedor não é tolo, ele percebe o cheiro de mofo vindo das salas da CBF. Talvez seja hora de trocar os ternos por uniformes amarelos da seleção. 

Ednaldo Rodrigues é o atual presidente da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

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Sede da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O futebol brasileiro é paixão nacional, orgulho coletivo, parte do que nos define. Mas por trás do espetáculo em campo, existe uma realidade bem menos gloriosa e as últimas reportagens da Revista Piauí escancararam o que já era suspeita antiga: a Confederação Brasileira de Futebol virou um lugar onde os interesses pessoais valem mais que o esporte.

Sob o comando de Ednaldo Rodrigues, a CBF se envolveu em contratos milionários com advogados, acordos judiciais duvidosos e até relações preocupantes com figuras importantes do Judiciário. Parece mais uma novela política do que a gestão de uma instituição que deveria cuidar do futebol brasileiro.

Esses casos mostram um padrão: a CBF funciona como uma bolha de poder, onde a transparência é rara e a ética, quase inexistente. As pessoas mudam, mas o sistema continua o mesmo: viciado, fechado, distante da realidade dos clubes, dos jogadores e, principalmente, da torcida.

Enquanto isso, o futebol sofre. Os clubes menores penam, as categorias de base são deixadas de lado, e o calendário é feito sem o menor cuidado. O torcedor, que deveria ser o protagonista, vira apenas espectador de decisões que nunca o incluem.

Está mais do que na hora de exigir mudanças reais. O futebol brasileiro precisa de limpeza, responsabilidade e gente que ame o esporte mais do que os bastidores. Porque se continuar assim, não vai ser o juiz que vai apitar o fim do jogo, vai ser o torcedor, cansado de ser enganado.

O Brasil merece mais do que gols e títulos. Merece ética e pertencimento. O torcedor não é tolo, ele percebe o cheiro de mofo vindo das salas da CBF. Talvez seja hora de trocar os ternos por uniformes amarelos da seleção. 

Ednaldo Rodrigues é o atual presidente da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.