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Skate e cultura urbana encerram o Fórum de Comunicação Social


A palestra de encerramento do Fórumde Comunicação Social da Unifra contou com a presença do jornalista e curador Lucas Ribeiro e da publicitária Ana Ferraz. O tema do debate foi: Um panorama da Cultura Urbana e Comunicação. Quem mediou a conversa foi o jornalista e professor Carlos Alberto Badke.

Lucas, também conhecido como “Pexão”, começou a trabalhar com a arte muito jovem. O interesse veio de berço, seu pai era músico e sua mãe jornalista. Com apenas nove anos, ele cria seu primeiro fanzine (publicação autoral e independente), o Ameba Sorridente. Aos 13 anos veio o Tuna Head Skatezine, que tinha como assunto o Skate, sua grande paixão. O fanzine era feito em parceira com o amigo skatista Eduardo Rodrigues, o “Bocão”.
Ainda na faculdade, Pexão e Bocão trabalhavam com publicações especializadas para a empresa Qix International. Ficaram na empresa por quatro anos, trabalhando como editores e redatores de uma revista eletrônica de skate e cultura urbana.
 
Para Lucas, o skate é a expressão artística das ruas. “O skate começou nos anos 50, anos 60 nos Estados Unidos. Era uma nova mania, que nem o bambolê. O pessoal da Califórnia foram os que mais entraram na nova onda.  A cidade estava abandonada, super marginalizada. Então eles pegaram essa história do skate e adicionaram a música, o estilo e a partir daí o skate se tornou um estilo de vida”, comenta.
 
Em 2004, começou a trabalhar com a revista Vista Skateboard Art, uma revista especializada em skate e arte urbana. Mas Lucas sempre quis mostrar os artistas da subcultura do skate. Então, em 2003, tendo como objetivo incentivar a arte, Lucas foi sócio-fundador da Galeria Adesivo de Porto Alegre. Lá trabalhou na produção e curadoria de muitas exposições de artistas nacionais e internacionais.
Mas as exposições não se dão somente no  Complexo Master, onde se localiza a Galeria Adesivo, elas também acontecem em outros espaços. Em 2008, Lucas foi o autor e curador do projeto Santander Cultural, que envolveu mais de 100 artistas durante quase quatro meses. A exposição intitulada Transfer, teve cobertura de grandes veículos de comunicação.
 
Com toda essa visibilidade, surgiu a necessidade de criar um selo. Ao lado da designer Ana Ferraz, o selo Noz.Art  foi criado. Ele engloba projetos de arte, design e produção de conteúdo editorial. Ana também tem um blog na revista americana Juxtapoz , que trabalha com a arte gráfica com uma raiz no underground.

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A palestra de encerramento do Fórumde Comunicação Social da Unifra contou com a presença do jornalista e curador Lucas Ribeiro e da publicitária Ana Ferraz. O tema do debate foi: Um panorama da Cultura Urbana e Comunicação. Quem mediou a conversa foi o jornalista e professor Carlos Alberto Badke.

Lucas, também conhecido como “Pexão”, começou a trabalhar com a arte muito jovem. O interesse veio de berço, seu pai era músico e sua mãe jornalista. Com apenas nove anos, ele cria seu primeiro fanzine (publicação autoral e independente), o Ameba Sorridente. Aos 13 anos veio o Tuna Head Skatezine, que tinha como assunto o Skate, sua grande paixão. O fanzine era feito em parceira com o amigo skatista Eduardo Rodrigues, o “Bocão”.
Ainda na faculdade, Pexão e Bocão trabalhavam com publicações especializadas para a empresa Qix International. Ficaram na empresa por quatro anos, trabalhando como editores e redatores de uma revista eletrônica de skate e cultura urbana.
 
Para Lucas, o skate é a expressão artística das ruas. “O skate começou nos anos 50, anos 60 nos Estados Unidos. Era uma nova mania, que nem o bambolê. O pessoal da Califórnia foram os que mais entraram na nova onda.  A cidade estava abandonada, super marginalizada. Então eles pegaram essa história do skate e adicionaram a música, o estilo e a partir daí o skate se tornou um estilo de vida”, comenta.
 
Em 2004, começou a trabalhar com a revista Vista Skateboard Art, uma revista especializada em skate e arte urbana. Mas Lucas sempre quis mostrar os artistas da subcultura do skate. Então, em 2003, tendo como objetivo incentivar a arte, Lucas foi sócio-fundador da Galeria Adesivo de Porto Alegre. Lá trabalhou na produção e curadoria de muitas exposições de artistas nacionais e internacionais.
Mas as exposições não se dão somente no  Complexo Master, onde se localiza a Galeria Adesivo, elas também acontecem em outros espaços. Em 2008, Lucas foi o autor e curador do projeto Santander Cultural, que envolveu mais de 100 artistas durante quase quatro meses. A exposição intitulada Transfer, teve cobertura de grandes veículos de comunicação.
 
Com toda essa visibilidade, surgiu a necessidade de criar um selo. Ao lado da designer Ana Ferraz, o selo Noz.Art  foi criado. Ele engloba projetos de arte, design e produção de conteúdo editorial. Ana também tem um blog na revista americana Juxtapoz , que trabalha com a arte gráfica com uma raiz no underground.