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Debate deixa a decisão nas mãos do povo

O último debate entre os candidatos à presidência da república, ocorrido ontem na Rede Globo, foi marcado pela inovação do formato do programa. Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin puderam experimentar um novo modelo de debate, onde tiveram mais liberdade em frente às câmeras.

Os candidatos não precisaram limitar-se às suas bancadas para responder às perguntas. O cenário, além de contar com uma estrutura espaçosa, proporcionou aos concorrentes que circulassem pelo local e se deparassem cara a cara com o público.

Um aspecto inovador foi o total espaço de perguntas destinado ao público, que foi acomodado na forma de círculo. As câmeras moviam-se em torno dos dois candidatos, que sorteavam na tela de um monitor a pessoa com a pergunta referida a um assunto. Ao redor do palco foram instalados pequenos monitores, que informavam o tempo de resposta de cada candidato. Assim, cada eleitor, quando sorteado, emitia seu nome, cidade e estado no telão. Após a apresentação, o candidato dirigia-se ao eleitor para então este, frente a frente, emitir a pergunta e obter a resposta. Esse foi o único debate deste pleito onde a platéia assumiu o papel de entrevistadora.

O debate ocorreu sob clima de tensão de ambos os lados. Apesar de momentos onde os presidentes chegaram a se tocar, transparecendo a rivalidade e desacordo de idéias, houve importantes esclarecimentos a respeito das dúvidas principais, vindas diretamente de brasileiros que colocaram seus questionamentos abrangendo as várias problemáticas do país.

O debate ocorreu sob clima de tensão de ambos os lados. Apesar de momentos onde os presidentes chegaram a se tocar, transparecendo a rivalidade e desacordo de idéias, houve importantes esclarecimentos a respeito das dúvidas principais, vindas diretamente de brasileiros que colocaram seus questionamentos abrangendo as várias problemáticas do país.

O debate ocorreu sob clima de tensão de ambos os lados. Apesar de momentos onde os presidentes chegaram a se tocar, transparecendo a rivalidade e desacordo de idéias, houve importantes esclarecimentos a respeito das dúvidas principais, vindas diretamente de brasileiros que colocaram seus questionamentos abrangendo as várias problemáticas do país.

 

Alguns pontos polêmicos

Geraldo Alckmin  argumentou que só para a área da saúde, o governo recebeu cerca de R$30 bilhões de recursos da CPMF no ano passado e acusou Lula por ter parado com os mutirões e por ter estagnado o  programa de remédios genéricos. Para ele, somente quando o governo reconhecer o problema da saúde no país, poderá resolvê-lo. O atual presidente explicou  que os remédios são gratuitos, porque o governo federal os repassa para os estados pelo valor de um real, e acusou que no governo de Fernando Henrique a saúde estava em bem pior do que na atualidade.  

Os questionamentos abordaram também deficiências nas áreas de saneamento, onde Alckmin disse ter feito muito pelo país e promete fazer mais ser for eleito. Lula contou sua história e citou problemas na sua vida decorrentes de enchentes. Ele disse que na época de cheias, entrava até um metro e meio de água na sua casa.  Segundo Lula, os políticos não investem em saneamento porque este tipo de obra não aparece. O tucano rebateu dizendo que no atual governo do PT houve diminuição dos gastos com saneamento e foi aumentada a cobrança de água.

No caso da Amazônia, o candidato Geraldo acusou Lula de estar privatizando a área, pois ele aprovou uma lei que dá direito a empresas nacionais e estrangeiras de usufruir pela concessão da região. Lula disse que sua pretensão é de fazer um projeto de reflorestamento, onde tudo que for desmatado vai ser plantado novamente e na mesma proporção.

O programa foi conduzido pelo apresentador do Jornal Nacional William Bonner. O jornalista levou ao pé da letra as normas do debate e não permitiu qualquer momento de exaltação por parte dos candidatos.

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O último debate entre os candidatos à presidência da república, ocorrido ontem na Rede Globo, foi marcado pela inovação do formato do programa. Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin puderam experimentar um novo modelo de debate, onde tiveram mais liberdade em frente às câmeras.

Os candidatos não precisaram limitar-se às suas bancadas para responder às perguntas. O cenário, além de contar com uma estrutura espaçosa, proporcionou aos concorrentes que circulassem pelo local e se deparassem cara a cara com o público.

Um aspecto inovador foi o total espaço de perguntas destinado ao público, que foi acomodado na forma de círculo. As câmeras moviam-se em torno dos dois candidatos, que sorteavam na tela de um monitor a pessoa com a pergunta referida a um assunto. Ao redor do palco foram instalados pequenos monitores, que informavam o tempo de resposta de cada candidato. Assim, cada eleitor, quando sorteado, emitia seu nome, cidade e estado no telão. Após a apresentação, o candidato dirigia-se ao eleitor para então este, frente a frente, emitir a pergunta e obter a resposta. Esse foi o único debate deste pleito onde a platéia assumiu o papel de entrevistadora.

O debate ocorreu sob clima de tensão de ambos os lados. Apesar de momentos onde os presidentes chegaram a se tocar, transparecendo a rivalidade e desacordo de idéias, houve importantes esclarecimentos a respeito das dúvidas principais, vindas diretamente de brasileiros que colocaram seus questionamentos abrangendo as várias problemáticas do país.

O debate ocorreu sob clima de tensão de ambos os lados. Apesar de momentos onde os presidentes chegaram a se tocar, transparecendo a rivalidade e desacordo de idéias, houve importantes esclarecimentos a respeito das dúvidas principais, vindas diretamente de brasileiros que colocaram seus questionamentos abrangendo as várias problemáticas do país.

O debate ocorreu sob clima de tensão de ambos os lados. Apesar de momentos onde os presidentes chegaram a se tocar, transparecendo a rivalidade e desacordo de idéias, houve importantes esclarecimentos a respeito das dúvidas principais, vindas diretamente de brasileiros que colocaram seus questionamentos abrangendo as várias problemáticas do país.

 

Alguns pontos polêmicos

Geraldo Alckmin  argumentou que só para a área da saúde, o governo recebeu cerca de R$30 bilhões de recursos da CPMF no ano passado e acusou Lula por ter parado com os mutirões e por ter estagnado o  programa de remédios genéricos. Para ele, somente quando o governo reconhecer o problema da saúde no país, poderá resolvê-lo. O atual presidente explicou  que os remédios são gratuitos, porque o governo federal os repassa para os estados pelo valor de um real, e acusou que no governo de Fernando Henrique a saúde estava em bem pior do que na atualidade.  

Os questionamentos abordaram também deficiências nas áreas de saneamento, onde Alckmin disse ter feito muito pelo país e promete fazer mais ser for eleito. Lula contou sua história e citou problemas na sua vida decorrentes de enchentes. Ele disse que na época de cheias, entrava até um metro e meio de água na sua casa.  Segundo Lula, os políticos não investem em saneamento porque este tipo de obra não aparece. O tucano rebateu dizendo que no atual governo do PT houve diminuição dos gastos com saneamento e foi aumentada a cobrança de água.

No caso da Amazônia, o candidato Geraldo acusou Lula de estar privatizando a área, pois ele aprovou uma lei que dá direito a empresas nacionais e estrangeiras de usufruir pela concessão da região. Lula disse que sua pretensão é de fazer um projeto de reflorestamento, onde tudo que for desmatado vai ser plantado novamente e na mesma proporção.

O programa foi conduzido pelo apresentador do Jornal Nacional William Bonner. O jornalista levou ao pé da letra as normas do debate e não permitiu qualquer momento de exaltação por parte dos candidatos.