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MÊS DE COMBATE ÀS ISTs

Dezembro Vermelho: último mês do ano marca o combate das ISTs

Campanha foi instituída em 2017 no Brasil e combate as Infecções sexualmente transmissíveis ISTs – HIV/AIDS

A campanha do Dezembro Vermelho, que vem ao combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), foi promulgada em 2017 no Brasil e visa conscientizar, por meio de ações públicas, que abordam sobre a importância da assistência, prevenção e proteção dos direitos das pessoas infectadas com HIV. A iniciativa, realizada em todo o país, abrange o Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com administração pública de cada estado e cidade. Originalmente, a campanha foi instituída através da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991. A denominação ISTs substituiu a sigla DSTs, Doenças Sexualmente Transmissíveis, e é usada como meio de explicar a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir a infecção, mesmo ela não tendo sinais ou sintomas.

Dia 1 de dezembro é a data que marca a importância a conscientização sobre precauções, sintomas e tratamento da AIDS. Foto: Freepik

As ISTs são causadas por vírus, bactérias ou microrganismos transmitidas por meio de relações sexuais (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo masculino ou feminino com a pessoa que está infectada. A transmissão pode ocorrer também de maneira não-sexual através do contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

Entre os sintomas das ISTs estão feridas, corrimento, verrugas anogenitais, dor pélvica, lesões de pele e aumentos de ínguas. Alguns tipos de ISTs são: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, hepatites virais B e C , entre outros. O tratamento pode ser realizado de forma gratuita através do SUS.

HIV ainda preocupa

A AIDS ou HIV é uma IST causada por meio da infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecida também por HIV. O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, 1º de dezembro, foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a epidemia de Aids.

A transmissão ocorre devido a relações sexuais sem o uso do preservativo masculino ou feminino, uso de seringa por mais de uma pessoa, transmissão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante gravidez no parto ou amamentação, e por instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Os primeiros sintomas da doença surgem entre duas e quatro semanas após o contato com o vírus e são parecidos com os de gripe. A próxima fase é caracterizada pela alta interação entre as células do corpo e as mutações do vírus, e é quando o corpo fica assintomático. Mais tarde, o ataque às células aumenta o gera um desgaste no corpo, o que deixa o sistema imunológico mais sensível a várias infecções. Em um estágio mais avançado o paciente pode desenvolver hepatites virais. O diagnóstico da doença é realizado por meio de um teste a partir da coleta de sangue ou fluido oral de forma gratuita pelo SUS.

O tratamento é realizado mediante o uso de medicamentos antiretrovirais (ARV) que surgiram na década de 80 e impedem a multiplicação do HIV no organismo, o que evita o enfraquecimento do sistema imunológico. Desde 1996, o Brasil disponibiliza de forma gratuita os ARV e, na atualidade, existem 22 medicamentos. Em 2022, a AIDS entrou oficialmente na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, que tem por objetivo auxiliar o planejamento de saúde, definir prioridades de intervenção e permitir o impacto que estas intervenções trazem para a erradicação da doença.

No Rio Grande do Sul, a implementação dessas medidas vem acompanhada de outras estratégias, como a manutenção do Projeto Geração Consciente, iniciativa da Secretaria Estadual da Saúde em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, UNESCO, UNAIDS e RS Seguro, dirigido a jovens estudantes de escolas estaduais e municipais em que um dos eixos trabalhados é a saúde sexual e reprodutiva.

Entre as capitais do país, Porto Alegre é a que apresentou maior índice de infectados em um levantamento dos últimos cinco anos (2018 a 2022) que leva em consideração as taxas de detecção na população geral , mortalidade e detecção em menores de 5 anos. Até junho de 2023, o estado do Rio Grande do Sul registrou 1.206 casos de AIDS. Em relação ao coeficiente de mortalidade, o RS apresenta o maior do país: 7,3 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 4,1.

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A campanha do Dezembro Vermelho, que vem ao combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), foi promulgada em 2017 no Brasil e visa conscientizar, por meio de ações públicas, que abordam sobre a importância da assistência, prevenção e proteção dos direitos das pessoas infectadas com HIV. A iniciativa, realizada em todo o país, abrange o Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com administração pública de cada estado e cidade. Originalmente, a campanha foi instituída através da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991. A denominação ISTs substituiu a sigla DSTs, Doenças Sexualmente Transmissíveis, e é usada como meio de explicar a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir a infecção, mesmo ela não tendo sinais ou sintomas.

Dia 1 de dezembro é a data que marca a importância a conscientização sobre precauções, sintomas e tratamento da AIDS. Foto: Freepik

As ISTs são causadas por vírus, bactérias ou microrganismos transmitidas por meio de relações sexuais (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo masculino ou feminino com a pessoa que está infectada. A transmissão pode ocorrer também de maneira não-sexual através do contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

Entre os sintomas das ISTs estão feridas, corrimento, verrugas anogenitais, dor pélvica, lesões de pele e aumentos de ínguas. Alguns tipos de ISTs são: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, hepatites virais B e C , entre outros. O tratamento pode ser realizado de forma gratuita através do SUS.

HIV ainda preocupa

A AIDS ou HIV é uma IST causada por meio da infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecida também por HIV. O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, 1º de dezembro, foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a epidemia de Aids.

A transmissão ocorre devido a relações sexuais sem o uso do preservativo masculino ou feminino, uso de seringa por mais de uma pessoa, transmissão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante gravidez no parto ou amamentação, e por instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Os primeiros sintomas da doença surgem entre duas e quatro semanas após o contato com o vírus e são parecidos com os de gripe. A próxima fase é caracterizada pela alta interação entre as células do corpo e as mutações do vírus, e é quando o corpo fica assintomático. Mais tarde, o ataque às células aumenta o gera um desgaste no corpo, o que deixa o sistema imunológico mais sensível a várias infecções. Em um estágio mais avançado o paciente pode desenvolver hepatites virais. O diagnóstico da doença é realizado por meio de um teste a partir da coleta de sangue ou fluido oral de forma gratuita pelo SUS.

O tratamento é realizado mediante o uso de medicamentos antiretrovirais (ARV) que surgiram na década de 80 e impedem a multiplicação do HIV no organismo, o que evita o enfraquecimento do sistema imunológico. Desde 1996, o Brasil disponibiliza de forma gratuita os ARV e, na atualidade, existem 22 medicamentos. Em 2022, a AIDS entrou oficialmente na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, que tem por objetivo auxiliar o planejamento de saúde, definir prioridades de intervenção e permitir o impacto que estas intervenções trazem para a erradicação da doença.

No Rio Grande do Sul, a implementação dessas medidas vem acompanhada de outras estratégias, como a manutenção do Projeto Geração Consciente, iniciativa da Secretaria Estadual da Saúde em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, UNESCO, UNAIDS e RS Seguro, dirigido a jovens estudantes de escolas estaduais e municipais em que um dos eixos trabalhados é a saúde sexual e reprodutiva.

Entre as capitais do país, Porto Alegre é a que apresentou maior índice de infectados em um levantamento dos últimos cinco anos (2018 a 2022) que leva em consideração as taxas de detecção na população geral , mortalidade e detecção em menores de 5 anos. Até junho de 2023, o estado do Rio Grande do Sul registrou 1.206 casos de AIDS. Em relação ao coeficiente de mortalidade, o RS apresenta o maior do país: 7,3 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 4,1.