Na última segunda (19) data em que é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, o LABFEM (Laboratório de Fotografia e Memória) dos cursos de Jornalismo e Publicidade da Universidade Fransciscana inaugurou sua exposição anual com o tema Olhares Fragmentados. A exposição reúne os trabalhos dos acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda (PP), entre outros cursos da instituição, e está aberta ao público até a próxima segunda-feira, dia 26.
Segundo a professora e coordenadora do LABFEM, Laura Fabrício, esta exposição é essencial pois se mantém a cultura fotográfica dentro da universidade por conta das diferentes disciplinas de fotografia ofertadas para os acadêmicos. O evento também valoriza o olhar e a aprendizagem dos alunos a respeito da linguagem fotográfica. ” O LABFEM está a frente desta exposição há 20 anos, então mostra a força do laboratório como o centro desta memória e da importância fotográfica na instituição”, destaca Laura.
Neste ano, a exposição tem em seu portfólio as foto documentais que fazem parte da disciplina de Fotografia de Imprensa, ofertada após dois anos de hiato devido a pandemia da COVID – 19. Segundo a professora Laura, ter a oportunidade da cadeira ser ofertada após este tempo, já que para o aluno de jornalismo ela é fundamental, é uma oportunidade de os alunos terem uma outra visão. ” No caso da Publicidade, ela foi dada de maneira remota e não foi como deveria ser, então ter essa disciplina sendo ofertada novamente foi essencial após este tempo”, pontua a coordenadora.
Vitória Oliveira, aluna do 6ª semestre do curso de Jornalismo da UFN e presidente do Diretório Acadêmico de Jornalismo, pontua a participação do DAJOR dentro da organização da exposição em parceria com o LABFEM. “Há a necessidade de pessoas ajudarem, por que só quem está ali no laboratório não consegue montar tudo em um dia. Esta exposição é muito significativa para todos os cursos que participam”, frisa Vitória.
Para a professora, a cidade de Santa Maria também cresce no cenário social através desta exposição, por meio da memória, pois a fotografia é memória. ” Eu não fico restrita nas cadeiras de fotografia aqui dentro da UFN, eu exploro outras partes da cidade e seus eventos, então a memória através da foto em relação a tudo que ocorre na cidade é essencial, e também reforça a cultura de como a UFN têm esse comprometimento com a fotografia para Santa Maria e Região”, finaliza a professora.