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Mateus Ferreira

Mateus Ferreira

Nicole Fruete Foto: Lucas Linck

Fim de prova.  Os primeiros alunos a deixarem as salas no Vestibular de 2019 da UFN demostraram confiança e otimismo.  Nicole Fruete, 19 anos,  está fazendo a prova para Odontologia, e relatou que a prova estava bem tranquila, com questões bem elaboradas e de fácil entendimento. A vestibulanda ainda destacou a redação, que, na opinião dela, não foi difícil para escrever.

Leandro Mateus

Outro vestibulando que estava bem confiante era Leandro Mateus,  17, que  tenta uma vaga para Medicina. Leandro disse ter tido um pouco de dificuldade na escrita da redação, mas acredita que foi bem nas questões objetivas.

Evelyn Machado, 19, está fazendo a prova para Nutrição. A estudante acredita que foi bem com as questões da prova, todas estavam bem elaboradas; para ela, a redação também trouxe um tema de fácil escrita. Evelyn ainda pontua que estava bem tranquila e que se preparou bem, com isso está bem confiante na aprovação na primeira chamada.

Cursinhos pré- vestibular concentrados no hall do prédio 15, no conjunto III da UFN Foto: Juliana Kujawinski/LABFEM

A preparação dos vestibulandos que estão fazendo a prova da UFN conta, com frequência, com o auxílio de um curso pré-vestibular. O professor e coordenador do Fleming, de Porto Alegre, Betover Santos, relata que entre 450 a 500 alunos de cidades como Pelotas, Porto Alegre, Caxias e Passo Fundo vieram prestar o vestibular. O professor destaca que no vestibular passado 45% das aprovações foram do Fleming, que faz diversos simulados e provas com o foco exclusivo em Medicina. Betover diz que a expectativa é de que nesta edição o índice de aprovações supere os 50%.

Itamar Barcelos, coordenador do Pré-Vestibular Doctor Med, que é exclusivo para Medicina, destaca que este ano o pré-vestibular trouxe em torno de 100 alunos para o vestibular. Ano passado o Doctor Med aprovou 40% da turma de medicina e este ano a expectativa continua grande.

Jader Escobar, é coordenador e professor no Totem pré-vestibular, este ano o Totem trouxe entre 450 a 500 alunos para as provas de vestibular da UFN. Vários alunos já foram aprovados no Vestibular de Inverno, e muitos fizeram o Enem e relataram terem ido bem na prova. “Isso traz grandes chances por inúmeras aprovações”, destaca Escobar.

O pré-vestibular Riachuelo, veio para o processo seletivo da UFN com entre 130 a 150 alunos. A coordenadora, Ana Paula Bettega, pontua que para este ano foram feitos diversos simulados e revisões do conteúdo. Com tantas horas de estudos dedicadas, a esperança é de um número elevado de aprovações principalmente nos cursos mais concorridos.

Trânsito alterado no entorno da UFN. Foto: Juliana Gonçalves

Com o vestibular de verão 2019 da Universidade Franciscana ocorrendo  nesta tarde de segunda-Feira, dia 26 de novembro, no campus I e III da instituição, o trânsito nas ruas no entorno da UFN sofreram  alterações para auxiliar na trafegabilidade dos vestibulandos que circulam pelo local.

De acordo com Alessandro Lopes, que faz monitoramento pelo DNIT, a rua Barão do Triunfo entre as ruas Andradas e Silva Jardim foi bloqueada. E a rua Duque de Caxias no sentido Bairro-Centro sofre bloqueio parcial. Entre as 12h até as 14h, e entre as 17h até as 18h a rua estará bloqueada para facilitar o acesso e a saída dos vestibulandos. Após as 18h o trânsito volta a sua normalidade em todos os sentidos.

Na rua Silva Jardim, em frente a UFN está proibido estacionar tanto carro, quanto motocicletas.  A ideia é de que os ônibus que trazem os candidatos possam ocupar estes espaços. Após as 18h este bloqueio também será liberado.

Todas as informações de trânsito e dúvidas podem ser sanadas com os guardas e monitores do DNIT, que trabalham  com uma equipe de quatro pessoas nas ruas próximas a Universidade Franciscana.

Hall do prédio 15. Fotos: Lucas Linck

Os eixos Sociedade e ambiente, artes, patrimônio cultural e economia criativa e iniciação cientifica júnior estiveram presentes no ultimo dia de apresentações dos pôsteres no XXII SEPE. Diversos trabalhos estiveram expostos no hall do prédio 15, na tarde desta sexta-feira, dia 5, e um grande público esteve presente.

Gabriel Cabreira Mondadori Gudolle, 21 anos, estudante do curso de ciências contábeis estava expondo sua pesquisa, Boas práticas de governança corporativa em uma instituição financeira cooperativa. Neste trabalho foram pegas as politicas do Banco Central e se aplicou um questionário junto à direção de uma cooperativa de crédito da região central, e foi verificado que a cooperativa atende de fato o regulamento instituído nacionalmente pelo Banco Central.

Daniela Sponchiado, 26 anos, mestranda em Agrobiologia apresentou a pesquisa Alelopatia de extratos aquosos e hidroalcoólicos do pasto-mosquito.  Nesta pesquisa foi estudado o efeito da erva graminia, que são pragas que invadem lavouras de arroz e atacam a plantação liberando substâncias químicas no solo. Com isto, o arroz não se desenvolve da forma como deveria ocorrer – este efeito é conhecido como Alelopatia. Foram feitos extratos dessa planta invasora e testados diretamente no arroz, para ver em que momento do processo de desenvolvimento elas atacam. Foram testados extratos dessa planta invasora na germinação e no crescimento inicial do arroz e acabou-se concluindo que a praga consegue atacar em todos os estágios de crescimento do arroz.

Variáveis climáticas: influência na produção de serapilheira em povoamento de eucalipto no sul do Brasil foi o trabalho apresentado por Dione Richer Momolli, 25 anos, doutorando em Engenharia Florestal. A pesquisa está voltada para o bioma-pampa no sul do Brasil e foram estudados os solos que apresentam poucas matérias orgânicas e nutrientes. O estudo faz uma comparação de solos que possuem grande quantidade de serapilheira e solos com pouca vegetação, sendo constatado que a serapilheira influencia na produção de nutrientes e na fertilização dessas terras que apresentam, então, ricas quantidades de proteínas.

Eduarda Mena Barreto, 20 anos, estudante do curso de Agronomia da UFSM apresentou a pesquisa sobre o silício na redução de estresse por frio em sementes de arroz tratadas com inseticida dietholate. O silício é um mineral que se acumula em plantas e estimula a defesa nos estresses biótipos e abióticos, com isso o arroz está sujeito a estresse causado por pragas ou fungos, e precisam receber tratamentos de inseticidas ou fungicidas.  Com isso, o uso de inseticida dietholate reduz danos fitotóxicos e protege as plantas de arroz ao estresse por herbicida que inibem seu desenvolvimento.

A acadêmica de engenharia florestal da UFSM Ingrid Alegransi Millani, 22 anos, trouxe a pesquisa: Uso de ferramentas digitais na determinação do comprimento de plântula de espécies florestais. O presente trabalho envolve diversos aplicativos digitais que são usados para medir sementes, e com isso dar mais precisão no processo de plantio. Com a régua graduada, esse trabalho precisa ser mais detalhado, já com uso de ferramentas digitais os resultados obtidos são mais vantajosos.

Ingrid Rosales Costa, 21 anos, acadêmica de Engenharia Biomédica na UFN, expôs a pesquisa científica Otimização experimental na produção de nanoemulsões contendo eugenol. Eugenol é um extrato retirado do cravo da índia, que é muito utilizado de forma anestésica.  A estudante fez uma extração mecânica em 10rpm e analisado a emulsão da substância. Mas nessa velocidade foi comprovada que não houve produção de formulações estáveis, com isso a pesquisa agora vai testar a extração usando a velocidade de 15rpm e buscar novos resultados.

No eixo de arquitetura e Urbanismo a acadêmica Annelise Renck Weber, 23 anos apresentou o trabalho A percepção do espaço sócio-físico através do olhar da criança. Nessa pesquisa foi observado o olhar que a criança tem sobre espaço, lugares e paisagem através de desenhos crianças de 5, 8 e 10 anos foram analisadas. Foi verificado que crianças até cinco anos relacionam lugares e paisagens com a presença da família e amigos e crianças de oito anos não fogem muito dessa percepção. Já em crianças de 10 anos se observou um maior detalhe nos desenhos, a diferenciação de tamanho entre objetos e uma presença maior de paisagens e objetos da natureza.

Thais Saccol, 24 anos, também, acadêmica de arquitetura da UFN apresentou o trabalho A teoria de Cesare Brandi e a restauração do pátio da Glicinas. O rigor de princípios é a marca da reflexão de Cesare Brandi em sua Teoria, na qual fica patente que a restauração é um ato crítico-cultural do presente e, portanto, condicionado pelos valores do presente; valores esses que não podem menosprezar ou se eximir à responsabilidade que o ato de restauro traz em si, tanto para sua própria geração quanto para as seguintes. Baseado nessa teoria foi analisado o serviço de um arquiteto que fez uma restauração em uma mansão em Colônia do Sacramento, no Uruguai. Foi concluído que o arquiteto modificou elementos e não esteve de acordo com a teoria em diversos fatores. O principal deles foi ter fugido dos elementos culturais e focar mais em marcas e detalhes econômicas.

Eduarda Balke, 21 anos, acadêmica de arquitetura e urbanismo trouxe sua pesquisa, Bilbao: Intervenção Cultural, que através do conceito de cidades criativas analisou as diferentes interversões ocorridas naquela cidade. Foram observados pontos urbanísticos, econômico e cultural e, através desse estudo, foram obtidos resultados nos três campos de pesquisa. Os resultados urbanísticos mostraram melhorias na questão de infraestrutura e transporte, mas no meio econômico e cultural os resultados não foram tão satisfatórios. No aspecto econômico não foram obtidos os resultados esperados e, na parte cultural, os aspectos são questionáveis, já que a cultura local acaba não estando presentes nessa intervenção como a população gostaria.

A exposição dos pôsteres também trouxe um trabalho de iniciação científica júnior que foi apresentado pelo estudante do Instituto São José, Luis Henrique Farias Schneider, 16 anos. Orientado pela professora de Geografia Elsbeth Léia Spode a pesquisa trouxe como estudo, Mapas e escalas: ensino por meio da gamificação. Nessa pesquisa é observado o uso da tecnologia no estudo da geografia em sala de aula. Tendo em vista que a tecnologia está imersa no cotidiano, o estudo busca facilitar o aprendizado aproximando o estudante dos estudos geográficos e fazendo uso de ferramentas tecnológicas para facilitar essa aproximação.

Ocorreram ontem à noite, no XXII SEPE as apresentações orais do Eixo Temático: Artes, Patrimônio Cultural e Economia Criativa e Eixo Temático: Direitos, Políticas Públicas e Diversidade. Os trabalhos de pesquisa foram apresentados no salão do Júri, no prédio 13, conjunto III.

Os trabalhos estiveram sendo apreciados por uma banca composta pelos professores Jaci Rene Costa Garcia e Rosane Leal da Silva, ambos do curso de Direito.  O professor Guilherme Howes Neto, 43 anos, da Universidade Federal do Pampa, apresentou o trabalho A ascensão da cidadania burguesa, que trás uma analise sobre o eventual protagonismo feminino muitas vezes não narrado, porque a história era contada por um olhar machista e ocultava feitos importantes de mulheres que ocorreram principalmente na Revolução Francesa.

Julia Marchezan Delanora, 21 anos, trouxe a pesquisa Fake News: linha tênue entre estado democrático de direito e propagação de notícias falsas, a acadêmica faz uma analise baseada no projeto de lei nº 6812/2017 que está sendo criada e tenta julgar no Brasil pessoas que espalharem Fake News. No Brasil ainda não existe uma lei aprovada, e está é a primeira proposta apresentada que deve ser julgada pelo congresso nacional.

A professora do curso de direito Paula Simone Bolzan Jardim, 39 anos, analisou através de sua pesquisa, Processos Criminais no início do século XX: reflexões históricas, três crimes que ocorreram no estado do Rio Grande do Sul e a maneira como a lei penal sofreu mudanças. O trabalho: Intervenção Federal no Rio de Janeiro: Ratificação Discursiva do Projeto Genocida do Estado foi apresentado pela acadêmica de direito Thais Bonato Gomes, 24 anos.  Nesta pesquisa a estudante analisa as ações da policia do Rio de Janeiro, o número crescente de mortos através de ações policiais, e também o número de PM’s mortos que se eleva. Todos os dados obtidos foram coletados através de pesquisas trimestrais.

Hall do prédio 15 recebeu os posters com trabalhos de iniciação científica. Foto: Thays Trindade

O XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, o SEPE, teve início ontem,03,  e vai até sexta-feira, 05. Ontem à tarde, o hall do prédio 15 teve uma exposição dos trabalhos de iniciação científica voltados ao campo das Ciências da Saúde e da Vida. Diversas pesquisas foram apresentada, em campos como a farmácia, odontologia, nutrição e psicologia.

Entre os trabalhos apresentados está o trabalho da acadêmica Franciele da Silva Bruckmann, Síntese de Biopolímero contendo óxido de grafeno: uma análise da potencial atividade antimicrobiana do composto, orientada pelo professor Cristiano Rodrigo Bohn Rhode. O trabalho associa o óxido de grafeno na síntese de peptídios para prevenir infecções advindas de cateteres alvos de bactérias que podem infeccionar o paciente.

Já o acadêmico Reviann Rosa Cristino, 25 anos, do curso de farmácia apresentou seu trabalho Plantas Medicinais administradas como tratamento adjuvante em pacientes diagnosticados com doença de Alzheimer, que mostra o uso de plantas medicinais que auxiliam a retardar os efeitos da doença de Alzheimer.

A estudante Layanne Almeida, 21 anos, do curso de odontologia, expôs o trabalho, As influências do tabagismo na periodontite apical: uma revisão de literatura. A pesquisa aborda o desenvolvimento e progressão da periodontite apical, uma doença periodontal infecciosa e bacteriana. Esta doença é a fase progressiva da gengivite, que por sua vez é a inflamação gengivale, o foco era tratar o desenvolvimento apenas em pacientes fumantes.

As acadêmicas do curso de odontologia, Mychelle da Costa Massoli e Anna Luiza Salvador da Cruz, ambas com 21 anos, exibiram o trabalho Banco do dente humano: relato de experiência. A pesquisa explica o funcionamento do banco de dentes que está instalado dentro da Universidade Franciscana. Lá são armazenados dentes que são doados para o curso e que são usados em atividades laboratoriais. O banco de dados existe para prevenir o comercio ilegal e também o risco de contaminação, todos os dentes seguem um cadastro, de acordo com uma lei do ministério da saúde, um dente doado segue o mesmo padrão de procedimento de uma doação de órgão.

A psicóloga Luiza Manassi da Conceição de Castro, 26 anos, expôs dois trabalhos:Saúde mental na infância e adolescência: interfaces com a educação e Interlocução Histórica da Infância e a infância na contemporaneidade. No primeiro trabalho a psicóloga debate a procura pelos serviços de saúde direcionado ao público infantil relacionados às demandas escolares. Para ela, a análise deve ir além de uma perspectiva educativa e sim preventiva. Com isso as escolas vem sendo um espaço potencial para a promoção da saúde infanto-juvenil.

No segundo trabalho, Luiza faz uma análise histórica da infância e mostra mudanças que ocorreram nas crianças. Alguns pontos apresentados são crianças, que dependendo da classe social, trabalham desde cedo enquanto outras, que desde pequenas são tratadas como adultos, são inseridas na cultura capitalista e ganham uma parcela de independência.

Daniela Bisognin Alves, 22 anos, do curso de Odontologia, trouxe a pesquisa que faz a Avaliação da prevalência de gestantes usuárias de drogas em Santa Maria. O estudo pesquisou diversas gestantes da cidade que relataram fazer uso de drogas lícitas e ilícitas, durante o período de gravidez. Cem gestantes foram entrevistadas. Destas, 44 afirmaram fazer uso de drogas de lícitas como cigarro e álcool, mas nenhuma das entrevistadas relatou usar drogas ilícitas como crack, cocaína e maconha. A partir desses dados obtidos foi  possível auxiliar as gestantes sobre os diversos riscos na gravidez, e  buscar prevenções tanto para a mãe, quanto para a criança.

O Workshop de Biotecnologia e Nanociências trouxe na manhã de hoje, 11,  a palestra High-energy ball milling, a tool to transform matter , uma ferramenta de alta energia utilizada para transformar a matéria, ministrada pelo professor Erick Juárez Arellano , doutor e pesquisador do curso de Química Aplicada da Universidad Del Papaloapan, no México.

Conforme o professor explica, sua pesquisa se baseia em uma metodologia que se chama em espanhol: amolina mecânica. Trata-se da utilização de um moinho com esferas metálicas como uma ferramenta de obtenção de matéria. Um moinho em que essas esferas metálicas transferem energia para um material e o transformam em outro material, com outras propriedades físicas e químicas.

O professor explicou todo o processo gerador de novos materiais a partir de forças aplicadas nas esferas e substituições de átomos que são controlados e alterados conforme a temperatura e velocidade empregada. Os efeitos obtidos através das variáveis também são controlados. A partir dessas novas matérias que surgem, pode-se obter diferentes meios de aplicação, como por exemplo, o metal alterado pode ser utilizado em diferentes trabalhos na mineração, como perfuradores e componentes de máquinas pesadas.

processo de atrito entre átomos que modifica a matéria

Um dos materiais que já foi extraído nos processos de pesquisa foi o amido,  utilizado para uso farmacêutico e/ou culinário e, também, na produção de películas. Toda essa pesquisa tem como finalidade o baixo custo/benefício, já que é possível obter diferentes tipos de matérias e de uma maneira mais barata, o que impacta diretamente o custo final de qualquer produto.

A Universidade Franciscana realiza o Workshop em Biotecnologia e Nanociências, que ocorre durante os dias 10 e 11 de setembro. Um dos temas que estiveram presentes em debate foi a doença que mais causa mortes no mundo, o câncer. Quem trouxe esse assunto para discussão foi Miguel Angel Peña Rico, professor e pesquisador da Universidad Del Papaloapan, México. Miguel Angel possui também pós-doutorado  em estudos e pesquisas sobre células cancerosas e cancerígenas.

Segundo o pesquisador, o câncer (CA) é a doença que mais causa mortes em todo o mundo, sendo o CA de pulmão e o de mama os principais responsáveis por elas. No México onde ele começou seus estudos, foi descoberto que o câncer de intestino atingia uma grande parcela da população, e o principal fator era o culinária mexicana que possui comidas com temperos extremamente fortes para o organismo. Já no Brasil, a incidência maior de casos é o câncer de mama entre as mulheres e o de próstata entre os homens. Já o câncer de pulmão também apresenta um número elevado de atingidos em função da grande quantidade de pessoas fumantes no país.

O doutor explanou a sua pesquisa denominada Parasporins: small proteins against cancer. Nesse estudo é relatado os experimentos feitos com a bactéria Bacillus thuringiensis amplamente conhecida por sua utilização em controle biológico de insetos. Ela produz proteínas tóxicas às linhagens de câncer, denominadas Parasporinas. A toxina liberada pela bactéria produz cristais protóicos que são aplicados em células cancerosas, provocando seletivamente morte celular.  Os estudos aplicados da parasporina ativada mostrou forte atividade citocida contra células T leucêmicas humanas, células humanas de câncer do colo do útero e células T normais.

Os estudos e experimentos do professor Miguel Angel incluem também tratamentos alternativos em busca de cura para o câncer e suas pesquisas já incluem diversas etapas de testes e os avanços são animadores. Com esses dados, o mundo da ciência cresce cada vez mais na busca definitiva da cura dessa doença.