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Preparação para o vestibular deve ser planejada para que candidato não fique sobrecarregado

O vestibular de Verão 2017 do Centro Universitário Franciscano está com data marcada para o dia 28, das 14h às 18h. Serão ofertadas 1.280 vagas em 30 cursos de graduação. No momento da inscrição, o candidato pode escolher duas opções de curso. A prova terá 50 questões objetivas, sendo 5 de cada disciplina, além da questão de redação. Todas as informações sobre o Vestibular, como ponto de corte, gabarito e listão, podem ser acessadas também pelo aplicativo Guia do Vestibulando, disponível de forma gratuita em dispositivos Windows, Android e IOS.

Com a data cada vez mais próxima, aumenta a tensão entre os vestibulandos. Pensando nisso, buscamos orientações e dicas com profissionais para ajudar a amenizar o nervosismo e a ansiedade provocados pelo processo seletivo.

De acordo com Mariane Lazzari Flores, coordenadora das turmas de Medicina e professora de redação de  um pré-vestibular, as dicas para antes da prova são: continuar tendo contato com os conteúdos vistos sem virar noites, não tentar aprender em pouco tempo o que não aprendeu ao longo do ano e revisar provas anteriores. A professora ainda reforça que a rotina de sono e estudos diários deve continuar a mesma.

Ela acredita ainda que o maior medo dos vestibulandos é o de não conseguir a vaga. Mas, nesse momento, o importante é confiar na sabedoria e nos conhecimentos adquiridos ao longo do ano. Outro fator importante é a comunicação com professores, profissionais que têm experiência no processo e que podem ajudar na estabilidade emocional dos alunos. “Eu converso com muitos deles, sobretudo porque muitos alunos não moram com as famílias aqui em Santa Maria, então eles encontram nos professores do cursinho aquele abraço que, às vezes, precisam”, completa Mariane.

Segundo Bárbara Medeiros, psicóloga especializada em crianças e adolescentes do Centro Clínico de Estudos em Psicologia e Neurociências, hoje em dia os alunos saem cada vez mais cedo das escolas, são adolescentes e já estão naquele desespero para ingressar numa faculdade, quando na verdade isso não é um divisor de águas. “Às vezes, eles não têm certeza do que querem cursar, porque com 17, 18 anos, o jovem ainda está em um mundo deslumbrado e acaba cedendo por pressão da família”.

    Para ela, o auxílio psicológico ajuda o vestibulando a conseguir controlar a ansiedade na hora da prova. O que justifica isso é um grande índice de reprovação nas provas de vestibular, não por causa da falta de estudos, mas sim pela dificuldade em não conseguir controlar a ansiedade. “É um problema que bloqueia o pensamento na hora, pois o aluno fica pensando que tem que ser aprovado ou o que vai acontecer se não for aprovado, na possibilidade de ter que fazer mais um ano de cursinho”. Com orientação de um profissional, o aluno consegue ter clareza sobre o que realmente quer fazer naquele momento e, assim, vai estar mais preparado e terá tranquilidade para realizar a prova.

Na hora da prova

  • Procurar fazer primeiramente as questões que sabe, não perder tempo naquelas que está com dificuldade para realizar, passe adiante e faça todas as que sabe e depois, com mais calma, volte àquelas que não conseguiu fazer.
  • Começar pela redação é uma dica para conseguir organizar melhor seu tempo para realizar as outras questões, pois essa etapa da prova exige mais tempo e concentração.
  • Depois de terminar a avaliação, revise tudo desde o início, leia o enunciado novamente e verifique sua resposta.
  • Certifique-se de que marcou a mesma letra tanto na prova quanto no cartão resposta, nesse momento é importante ter muita atenção.

 

Dicas de rotina

  • Focar nos conteúdos que sabe, não procurar ir atrás daquilo que não sabe, pois isso vai gerar uma ansiedade muito grande quando ficar pensando que de repente aquele conteúdo vai aparecer na prova.
  • Ter uma boa noite de sono, dormir em média 8 horas.
  • Ingerir água antes e durante a prova, pois é uma bebida muito importante para oxigenar o cérebro.
  • Se tiver o hábito, seguir com a rotina de exercícios físicos.
  • Fazer alguns minutos de meditação para se concentrar, ter atenção voltada a si mesmo, visualizar o que quer, escutar uma música relaxante.

Por Dara Silva, Luísa Peixoto, Milena Camillo e Milena Dias para o Jornal Abra

Observatório da mídia CS-02“Nas favelas, no Senado. Sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a constituição. Mas todos acreditam no futuro da nação”. Os versos compostos por Renato Russo em 1987 continuam atuais quase 30 anos depois. Neste ano, em especial, vivemos intensamente, no cenário político, cada trecho desta música do Legião Urbana.

Nem todas as favelas são as mesmas. Muitas foram ‘pacificadas’ e se tornaram atrativos turísticos no Rio de Janeiro. Mas nem tudo são flores. A criminalidade, antes coordenada por narcotraficantes, também pode ser praticada por quem deveria assegurar o bem-estar nas  Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Basta lembrar de Amarildo, que, só por ser negro e pobre, foi morto e ‘desovado’ por policiais. O caso ocorreu em 2013 e se tornou símbolo da violência policias nas UPPs.

O que falar do Senado? O ‘irmão mais velho’ da Câmara dos Deputados. Não basta ter o nome na Lava Jato ou no Panama Papers. É preciso ser hipócrita, negar os próprios atos, esconder a sujeira debaixo do tapete, para julgar e condenar os da presidente Dilma Rousseff. Ela foi a segunda a sofrer impeachment. Ao contrário de Collor, cujas evidências do esquema de corrupção eram nítidas, Dilma caiu por ter praticado ‘pedaladas fiscais’, que, aliás, foram autorizadas pelo próprio Senado.

Ninguém respeita a constituição, com ‘c’ minúsculo mesmo, pois como já satirizava a TV Pirata, em 1989, ela só serve pela sua forma – densa e pesada – não pelo seu conteúdo – as leis. E o que dizer do título de eleitor? Não houve respeito algum com os mais de 54 milhões de eleitores de Dilma desde o resultado das majoritárias em 2014. Como a vlogueira Gleice Duarte postou, a forma retangular do título de eleitor facilita a maquiagem. E o conteúdo, que deveria ser uma espécie de ‘passe da cidadania’, está longe de valer algo.

O Partido da Imprensa Golpista (PIG), como muito bem cunhou o jornalista Paulo Henrique Amorim, teve papel decisivo no agendamento da crise e do impeachment. Um exemplo bem simples: quando falamos em ‘pedalada fiscal’ quem não lembra da presidente andando de bicicleta sorridente? Repetida à exaustão, assim como a caminhada matinal de Collor no entorno da Casa da Dinda.

As diferenças entre 1991 e 2016 não são apenas dos denunciados e dos tipos de denúncias, mas também da credibilidade da imprensa e do ecossistema midiático. Hoje, felizmente, temos atores sociais com visibilidade suficiente para denunciar os equívocos da Veja, da Globo, da Folha, do Estadão, da Isto É, de Zero Hora e de tantos outros representantes dos PIGs. Apesar do desgaste da credibilidade – vide “o povo não é bobo, fora Rede Globo”, “Falha de S. Paulo” e “Veja e suas Vejices” -, a influência dos porta-vozes dos barões das mídias e de seus interesses continua existindo. Se não fosse essa influência, não teríamos tantos haters, alguns deles tão ou mais boçais que o Olavo de Carvalho ou o Reinaldo Azevedo. Nesta semana, por exemplo, foi lamentável presenciar a mobilização dos internautas a partir da provocação de Azevedo para o #boicoteaquarius – referência à equipe do filme brasileiro que protestou em Cannes contra o impeachment de Dilma. Na minha humilde opinião, o ponto mais nefasto desta mobilização foi ver gente apoiando o fim da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, da cultura como um todo e a vazão a preconceitos contra qualquer tipo de artista.

Esse é o ‘futuro’! Esse é o (des)governo Temer, que elimina a cultura, deixa as mulheres, os negros, os indígenas, os homossexuais e todos os demais de lado. Somente quem tem espaço é a velha oligarquia, envolvida, vejam só, na Lava Jato.

Falando em ‘futuro da nação’, para coroar este momento, o que vocês acharam da escolha da nova marca do Brasil feita pelo Michelzinho? É de um cuidado tão grande que tem apenas 22 estrelas, o mesmo desenho usado durante os anos de chumbo. Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantis não existem para Temer.

Que país é este? Que país é este? Desculpa, querido leitor, mas tive a vontade de escrever o mesmo que gritei durante o show do Legião Urbana, aqui em Santa Maria, em dezembro do ano passado.Mauricio

 

Maurício Dias é jornalista e mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria (2011). Atualmente é  professor assistente no Centro Universitário Franciscano e jornalista na UFSM.

Na noite da última quinta-feira, 18, ocorreu a segunda conferência do XIX Simpósio​ de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepe), no Salão de Atos do Prédio I do Conjunto I, do Centro Universitário Franciscano, Andradas (1614), com a abordagem: “Olhares Sustentáveis em favor da vida”. O conferencista frei Luiz Turra apresentou o tema “Espiritualidade: dimensão essencial da vida”, sob a coordenação do professor Valdir Pretto.

O frei Luiz Turra explanou sobre Espiritualidade e, em um dos momentos da palestra, ressaltou o período que estamos vivenciando. “Estamos vivendo uma mudança de época. Ela nos persegue de dia e noite. Estamos vivendo uma mudança. Estamos passando da modernidade. Estamos vivendo a Pós-modernidade”, comentou.

Em outro momento, o conferencista explicou a essência da espiritualidade e sua importância para o desenvolvimento humano. “Espiritualidade nos dá uma consequência de identificação. Ela nos humaniza, nos torna sociáveis. Pela espiritualidade a pessoa consegue entregar o negativo e aprende a viver.”. Declara ainda que,  “espiritualidade deve brotar de dentro, é uma sintonia, uma liberdade”.

Padre há quase 50 anos, frei Luiz Turra pontuou as diferenças de espiritualidades. “A espiritualidade cristã é uma espiritualidade de discípulo, de quem quer aprender. Não se começa a ser cristão por uma ideia ou por uma decisão médica, mas sim por um encontro com Jesus Cristo. A espiritualidade cristã é uma espiritualidade libertadora, comprometida, vai gerando convívio, amizades, alegria. A espiritualidade de comunhão é uma espiritualidade de amor”, explanou. O religioso exemplificou a espiritualidade de comunhão parafraseando a carta escrita pelo Papa Francisco: “só quem ama, cuida da casa. Casa essa que é o mundo”. Antes de concluir a palestra, Frei Luiz destacou: “o mais triste do mundo é perder o senso de encantamento. A espiritualidade é uma essência de Deus”.

A segunda etapa da conferência foi coordenada pelo professor do Centro Universitário Franciscano Valdir Pretto, que mediou a participação do público. A reitora da instituição, irmã Iraní Rupolo, agradeceu a participação do palestrante: “Estamos muito felizes em ouvi-lo”. E salientou: “para nós, educar é humanizar. Não tem como educar sem espiritualizar”.

O frei, ao ser questionado sobre as dificuldades de ensinar os jovens, postula: “a geração jovem é mais disposta à massificação e se deixa facilmente ‘arrancar-se’. Trabalhar a espiritualidade com o jovem é trabalhar com o contato. O jovem é mais disperso. A musicoterapia é uma solução”. Ao fim, o professor Valdir Pretto concluiu “espiritualidade nos ajuda a nos manter humanizados”.

 Por Victória Luiza para a disciplina de Jornalismo Online

Ocorreu na noite da última quinta-feira, 18, mais um encontro do XIX Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), que, neste ano, tem com o tema “Olhares sustentáveis em favor da vida”. Com a pauta “Espiritualidade: dimensão essencial da vida”, o palestrante frei Luiz Turra iniciou sua fala cantando “Vemos tão pouco com os nossos olhos / Ouvimos tão pouco com nossos ouvidos / É limitado o alcance dos sentimos / Só vemos bem com o coração”, onde expôs suas crenças no que diz respeito a conhecer a própria vida “por dentro”, ao invés de deixar-se levar: “É diferente eu me massificar, ser Maria vai com as outras, e ser sociável mantendo minha autenticidade”, explica.

Para o frei, não estamos vivendo uma época de mudanças, mas uma mudança de época. Esse é um dos motivos pelos quais a Pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Franciscano, Solange Binotto Fagan, acredita que falar sobre espiritualidade é extremamente pertinente: “Falar sobre olhares sustentáveis não é falar só sobre um olhar econômico ou ambiental, mas também falar sobre essa visão do todo, da vida e do sentido da vida”, revela Solange. A Pró-reitora ressalta que é preciso trabalhar, dentro da sustentabilidade, a não violência, a cultura da paz e a cultura da humanidade, temas bastante atuais dentro da “mudança de época” citada pelo Frei Turra.

Também foram abordadas as esferas relativas à lógica do consumo, ao da transcendência e do amor e a conexão com a liberdade absoluta, assuntos necessários para que a sociedade não só lamente o que está errado, mas, principalmente, encontre-se com o que está certo. Frei Turra, padre à quase 50 anos, salienta que um dos grandes males do mundo atual – também no espaço religioso – é o fanatismo, e que de nada vale considerar-se altamente espiritualizado por rezar, se você não é capaz de sorrir para os outros quando sai de casa: “Que espiritualidade é essa que não sorri?”. Quando questionado sobre a obrigatoriedade de rezar e frequentar a missa, ele responde: “Alguém é obrigado a viver? A gente vive por amor!”.

O SEPE propõe debates atuais e de temas transversais, onde o resultado reflete na comunidade, de uma forma ampla, mas também na formação do estudante, dia após dia. Tratar de olhares sustentáveis e espiritualidade não significa estudar o cristianismo, o budismo ou o judaísmo, mas compreender que toda espiritualidade é a busca da humanização.

 

Por Manuela Fantinel para a disciplina de Jornalismo Online

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4ª edição do Brique da Vila Belga (Foto: Rodrigo Souza)

Uma nova atração acontece no primeiro e terceiro domingos de cada mês na Vila Belga: O brique da Vila Belga. A 5ª edição acontece neste domingo (3). Além de exposições de artesanato, artes plásticas, gastronomia, brechó, literatura e antiguidades haverá também a oficina de dança do ventre infantil e adulto.

A ideia partiu de um grupo de vizinhos com a intensão de aproximar a comunidade e mostrar o patrimônio local. Para a divulgação foi criada uma fan page no Facebook. Segundo o artesão Kalu da Cunha Flores, um dos organizadores do brique, não só os moradores do bairro participam expondo seus produtos como também pessoas de outras cidades da região central.

Na 5ª edição serão aproximadamente 100 expositores. Com preços acessíveis, música e muita simpatia eles esperam por você.

Por Karen Borba para a disciplina de Jornalismo Online

A 4° edição da Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano reuniu, nesta sexta-feira (17), centenas de vestibulandos, acadêmicos e professores. Além dos estandes dos 33 cursos, também foram apresentadas atividades culturais, como teatro e shows musicais.

A recepção dos vestibulandos na entrada ficou por conta da Companhia Armazém, Cultura e Marketing. “Estamos passando por cada estande e dedicando serenatas para cada curso”, contou a atriz Patrícia Garcia.

Entre as apresentações teatrais, o curso de Enfermagem produziu uma encenação, sob a coordenação da professora Maria Helena Gehlen, para mostrar os projetos como a Liga da Emergência e Urgência. Os acadêmicos Paolla Oliveira, Ana Laudia, Daniel Tavares e Alex Bittencourt representaram as cenas, com bom humor, em três apresentações durante o dia. “A Enfermagem também pode atuar”, disse Ana.

No estande do curso de Pedagogia, as crianças se divertiram com jogos eletrônicos e tintas guache. Caracterizadas como personagens infantis, as acadêmicas também produziram uma encenação teatral.

Para as estudantes, Nicole e Thalia a mostra estava bem produzida e organizada. “É uma oportunidade de conhecer mais sobre o curso que eu quero, e sobre outros que eu nem imagino como são”, disse Thalia, vestibulanda de medicina.

As atrações musicais contaram com o pocket show da cantora Vane K, de Novo Hamburgo e do músico santa-mariense Kariel Nunes, que participou da homenagem de 15 anos do curso de Direito. Além da apresentação da dupla Kelvin e Klaus, de Santa Maria.