A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
O curso de Tecnologia em Design de Moda da Unifra foi avaliado e recebeu o conceito final 4, pelos avaliadores do MEC, que estiveram na instituição nos dias 28 e 29 de março. Conforme definido pelo Ministério, a nota dos cursos vai de 1 a 5. O Curso tecnólogo da Unifra foi considerado muito bom, visto que são raros os cursos de graduação/tecnólogos das universidades brasileiras que obtêm a nota máxima 5 ( excelente).
A comissão avaliadora designada pelo MEC, formada pelos professores Wellington Correia (UFBA) e Marco Ogê Muniz(UFSC) ambos com experiência de avaliações em cursos de Design de Moda, avaliou o PPC ( plano político pedagógico) do curso, incluindo desde o ensino, o quadro de docentes e a infraestrutura da instituição onde o curso está inserido.
O curso iniciou no primeiro semestre de 2014, tem duração de dois anos e meio e é coordenado pela professora Maria da Graça Portela Lisboa, mestre em Engenharia de Produção e Designer de Produto com ênfase em Joias. Ela integra também a comissão técnica que projetou o curso. “Afirmo ver o trabalho de docentes e da própria instituição legitimado por esta avaliação, com a certeza de que todos estão no caminho certo, e que muito ainda tem a ser feito”, diz Lisboa.
O Curso está alinhado com as diretrizes curriculares nacionais para cursos tecnólogos e inclui questões étnico-raciais nas disciplinas. Em relação ao quadro de professores foram avaliados formação, experiência, regime de trabalho, além de infraestrutura do curso, que oferece amplos e qualificados ambientes de estudo. Entre eles, laboratórios de costura com provadores, manequins, araras de roupas, maquinário específico de costura, laboratório de informática para aulas de desenho e modelagem digital, laboratório de artes, além da Teciteca, ambiente onde se encontram diversos tipos de tecidos, computadores para uso exclusivo dos alunos, e que também funciona como local de exposições de trabalhos desenvolvidos por eles durante o Curso.
O Trabalho final de graduação (TFG) do Tecnólogo em Moda foi pontuado com nota máxima. Ele está alinhado aos quatro eixos de ensino proposto no Plano Político Pedagógico do Curso, que, por sua vez, está adaptado ao perfil do egresso, focado na atuação profissional no mercado de trabalho.
Também foram avaliados trabalhos e criações desenvolvidos pelos alunos. Desta forma, foi possível constatar que os alunos estão compreendendo a linguagem que está sendo proposta pelo curso.
A primeira turma será graduada no mês de agosto de 2016, e já terá no diploma a aprovação do MEC.
O evento que acontece anualmente em Caxias do Sul, foi realizado nesta quarta feira dia 30 de março e iniciou às 18:24 hs. Estiveram presentes além da imprensa, diversas autoridades, profissionais do setor, professores da área e os acadêmicos do Curso de Design de Moda do Centro Universitário Franciscano.
A 19ª edição do Integramoda é realizada pelo Pólo de Moda, Fitemasul, Universidade de Caxias do Sul e Sindivest, com apoio da Assintecal, Instituto by Brasil, FIERGS Senai e Sebrae. O tema foi Coletividade na Moda, Consumidor consciente e tendências para o Inverno 2017.
“Pensar juntos, fazer juntos” uma iniciativa que completou 10 anos nesta edição, e teve como objetivo levar aos empresários, formadores de opinião e estudantes de moda as últimas tendências fashion, além de análises de mercado e comportamento do consumidor, elevando assim a competitividade da indústria da moda, do sul do país.
Durante o fórum, um dos assuntos ressaltados sobre a crise no país foi o fator comparado à uma normalidade, ou seja, “A crise deve ser vista como uma oportunidade, construir narrativas diferentes, formatos de exibição, procurar ver o lado bom dela. Muitos dos “bons” profissionais acabam desempregados, devido à isso, leva-se em conta a importância de aproveitar este momento para contratar os mesmos para trabalhar na sua empresa, não se deve ter medo da Crise” ressaltou Irio Strassburger Proprietário da Empresa Case Bonneterie renomada malharia de Caxias do Sul.
Para que a empresa tenha sucesso, conforme Irio Strassburger, é necessário investir em produtos de primeira qualidade, apostar sempre em matéria prima, buscar ótimos equipamentos de trabalho, investir no treinamento dos funcionários da empresa é fundamental, conhecer o processo de criação para que se possa administrar bem, se não se sabe treinar, não pode ser chefe. Investir na divulgação de seu produto, buscar e fazer parcerias com as redes sociais e também propagandas urbanas.
“O foco é o cliente, deve-se ouvir o que ele busca, e a venda é uma consequência desse atendimento, deve-se resolver o problema do cliente para que o mesmo saia satisfeito, existem N-razões que levam o cliente à loja, razões que devem ser exploradas, satisfazer deve ser algo permanente”. Deve-se tomar cuidado com a divulgação, ver se o produto está claro para o consumidor, deve ser trabalhado o perfil do cliente, o meio que é utilizado para exibir sua marca, este perfil determina qual experiência este cliente busca. Outra questão é a região em que o produto está sendo divulgado. Se houver veracidade, transparência na marca ela se sobressairá. Não se está mais no mesmo cenário, a moda não é estática” afirmou Eduardo Motta da Radar Consultoria.
O consumidor quer experiências de consumo, não só consumir. E também está despertando para conceitos de coletividade, de compartilhamento. Está mais atento a tudo que envolve a produção do que vai adquirir – avaliou Tatiane Alves, consultora especialista em Moda do Sebrae/RS.
Um dos destaques do Fórum de Inspirações, foi a presença do estilista Walter Rodrigues, responsável pelo Núcleo de Design da Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos), Walter a partir do tema Ubuntu – Eu sou porque nós somos. “Em pleno século 21, pessoas e empresas estão alienadas, sem perceber que a força do coletivo, com a união de intenções e propósitos, pode gerar prosperidade a todos” – avalia.
Dicas de Cores Tendências para 2017
* Diferentes tons de pele, rosa, azul, amarelo, verde e laranja.
* Efeitos estampados por processos digitais, criando o contraponto de texturas com a cor vibrante aplicada em peles com pelo.
* Efeitos ritmados de cor a partir das exóticas cobras python e das peles de peixes, como a tilápia.
Moda é o gosto sistêmico pelo novo, pelo diferente, pelo uso, desuso e reinvenção. É também imitação: ouve-se, vê-se, deseja-se, incorpora-se, insere-se e é impossível fugir.
Nikelen Witter é Professora do curso de Tecnologia em Design de Moda da Unifra, Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense, Mestre em história do Brasil pela PUCRS e Graduada em História pela UFSM. Em suas pesquisas, ela investiga questões que envolvam Gênero e a História das Mulheres.
Para Nikelen, a cultura, os gestos, as formas de andar, sentar, falar, a linguagem e as gírias são alguns dos meios para sua expressão. Tem-se a moda no comer, nos tipos de consumo, nos lugares que frequentamos. A professora considera a moda atual como iconoclasta e completamente inovadora. Muito ampla, o vestuário é só a parte visível dela. Nikelen cita os dândis do início do século XIX como aqueles que recriam o modelo da moda masculina, e aponta Coco Chanel como a recriadora da silhueta feminina.
A moda tem ciclos, por vezes nostálgicos, por vezes vanguardistas, a exemplo de quando Mary Quant inventou a minissaia. O início do Século XXI tem sido bastante nostálgico, mas assim está a sociedade como um todo. Novos materiais, assim como novas condutas culturais são alguns dos agentes de mudança nas próximas décadas.
A partir da inspiração e da recriação, a moda expressa uma visão histórica e a consciência de que o vestuário é uma das formas de acesso aos modos de vida de cada período é o mais importante para os historiadores. As roupas dizem sobre toda a estrutura do mundo em cada época e, para os Professores de História, o vestuário pode ser uma interessante porta de acesso ao conhecimento de tempos passados.
Cada época é marcada por estilos e todas tiveram influências de moda, atualmente as mudanças destes estilos acontecem rapidamente. Mesmo assim, Nikelen ressalta que ainda se vive no império do jeans e da camiseta. Esta assinatura visual se mantém desde os anos 1980, e é difícil encontrar alguém que não tenha usado, ou sequer, tenha estas peças em seu guarda-roupa. No ocidente, elas são o ícone de um cotidiano que vai do trabalho ao lazer.
“O vestuário nunca foi tão diverso e livre quanto é hoje. As pessoas usam as roupas para se expressar e tem maior consciência disso que em outras épocas. A inspiração vem de um mix muito grande de referências, o que acaba criando algo que é único. Somos pautados por uma indústria e um sistema de moda que fica acima das intenções da maioria das pessoas” — finaliza a professora.
Stilleto, Squoval, Hound Nails ou Almond Nails são os diversos nomes dados aos novos formatos de unhas redondas, pontudas ou amendoadas como estão sendo chamadas, vem sendo o hit de muitas celebridades por aí, dentre elas; Diane Kruger, Selena Gomez, Kate Perry e Beyoncé. As unhas foram destaque nas passarelas da semana “New York Fashion Week”, no lançamento da coleção de verão, e prometem continuar com tudo para o outono e inverno 2016.
Desde o século 19 as mulheres já demonstravam preocupação com as unhas, mas foi somente em 1925, que o primeiro esmalte e a primeira cor viriam a ser lançados para a alegria do público feminino, e foi o clássico cor de rosa. Nos anos 1990 e 2000, o formato redondo também se inseriu entre as tendências e várias cores de esmaltes em tonalidades mais ousadas começaram a surgir.
Dica: As unhas com formas redondas tem menos facilidade de quebrar, vale lembrar que nenhum formato influencia no crescimento das mesmas, e a outra boa notícia é que o formato arredondado combina com todos os tipos de dedos, e você mesma podem arredondá-las com a lixa. Para quem possui uma estrutura de dedos finos e longos, o ideal é mantê-las mais curtas, no máximo até os limites da mão. Se for o contrário, deixe as unhas passarem um pouco das bordas e aí arredondá-las com a lixa.
Com a tecnologia cada vez mais acelerada, as mídias sociais proporcionam às pessoas a possibilidade de compartilhar ideias, conteúdos, opiniões, “insights” e experiências.
Os blogs de moda atualmente são considerados um grande canal de comunicação, devido à crescente repercussão entre o público feminino. Esta forma de escrita contemporânea se popularizou a partir da década de 1990, e é como se fosse um “diário de bordo”, uma página pessoal dinâmica e interativa que trata de diversos assuntos.
Observa-se a internet como uma vitrine para blogueiros e youtubers, os blogs tornaram-se um negócio, um hobby, com postagens e anúncios patrocinados por empresas. Quanto maior a audiência na rede, maior a procura de empresas que visam aproveitar este mercado em crescimento e, automaticamente, maior a renda.
Blogueiras renomadas chegam a faturar até trezentos mil reais apenas em eventos, recebem convites para os mais concorridos desfiles de moda, são convidadas a fazer matérias para grandes marcas e revistas e, algumas até estrelam em campanhas de moda. No Brasil, os blogs mais concorridos chegam a atingir um número de até 100 mil acessos por dia. Blogueiras como Camila Coutinho, Thássia Naves, Camila Coelho e Lala Rudge trazem em suas páginas diversas opções, e até mesmo lojas virtuais com produtos de marcas famosas que são o atrativo para o público feminino. Não é possível se ter uma noção de quanto cobram por cada post – o preço é negociado com relação à audiência alcançada pela blogueira-, quantos seguidores possui, em quais redes sociais atua, o setor de mercado que influencia e também quanto o contratante pode pagar por cada postagem, a empresa e qual seu tamanho.
A comunicação e a divulgação de produtos, novidades, dicas, viagens, moda e tendências é atualizada pelas blogueiras frequentemente. Algumas blogueiras usam da linguagem mais formal, outras coloquial nas legendas de suas publicações, os estilos dos posts variam muito de blog para blog, a personalidade e o estilo da blogueira, ou seja, a forma com que ela se veste, fala ou escreve, também se torna um meio de identificação com seus seguidores, através de seus conteúdos diários.
Para o mercado é um fator positivo, pois através de permutas com blogueiras, as marcas oferecem mimos às mesmas que postam e divulgam em suas páginas de redes sociais como facebook e instagram, fotos com seus presentes, o seguidor visualiza e obtém o desejo pelo mesmo produto, desta forma, ocorre um aumento das vendas de mercado.
Na noite de ontem, terça-feira 15, às 19 horas, aconteceu no salão acústico do Centro Universitário Franciscano, conjunto III, a Palestra “Estilo e Moda, Comportamento e Tendências”, ministrada por Márcia Campos, especialista em moda e Relações Públicas da PUC/RS, com mestrado em Comunicação na UFRJ
O evento foi direcionado para os alunos do curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, e também se fizeram presentes professores do curso. Márcia trouxe como reflexão, entender a moda e o estilo.
Conforme Márcia, “quando olhamos para alguém cinquenta por cento do que visualizamos em uma pessoa é a sua aparência e a sua voz. Tudo interfere na nossa imagem, nosso corpo pode mudar, nossa mente e comportamento, até mesmo a forma como nos portamos e enviamos mensagens para os outros”. Ela explicou que é preciso fortalecer a imagem que se projeta ao mundo, onde a roupa e aparência fala muito sobre as pessoas: “ Nosso guarda-roupa é um “fofoqueiro”, goste ou não, ele diz muito sobre você”.
Há uma necessidade de querer o que está na moda, o que é novo o que é diferente”. Com a tecnologia, as informações chegam muito rápido ao público, as marcas lançam seus produtos, e as tendências impulsionam com seus estilos, cores e padronagens. Vive-se em um mundo virtual, onde emotions atribuem e acrescentam valores aos posts, e não há como fugir deste universo de ícones.
Márcia relata que também é preciso ter seu próprio estilo, ao invés de só copiar. Com base na linguagem do corpo ela diz ainda, que todos são influenciados pelo não verbal dos pensamentos, gestos, expressões de domínio, orgulho, e que a postura molda o comportamento através da mente.
A calça flare mais conhecida como “boca de sino”, teve sua primeira inserção no guarda- roupa feminino, através da estilista francesa Coco Chanel. A palavra flare é de origem inglesa que significa alargamento, o modelo de calças flare teve origem com as mulheres trabalhadoras nos anos 40 e também com base na modelagem das calças dos marinheiros nos anos 60 e 70, pois o modelo proporcionava maior liberdade de movimento para trabalho.
A peça teve grande destaque entre famosos como Elvis Presley, Jimmy Hendrix e a Banda The Jackson Five também eram adeptos deste modelo de calça. A releitura das calças flare, aparece com uma modelagem de cintura alta, sendo mais justa no quadril e a barra mais larga nas extremidades. Em diferentes modelos e com diversas cores, estampas e lavagens de jeans, que vai do mais escuro ao mais claro.
Dicas: Esta modelagem de calça deve ser usada de preferência com salto alto e com a barra cobrindo o salto para alongar as pernas. Lavagens escuras de jeans funcionam bem com cores terrosas como; marrom, tabaco e marsala. Se você deseja compor um look mais elegante o ideal é usá-la com blusas por dentro da calça, desde que, a ideia não seja disfarçar o quadril.