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Pedro Lenz Piegas

Pedro Lenz Piegas

Marcava 19h no relógio e dez graus no termômetro quando Vitor Ramil foi chamado para participar do Livro Livre, na Feira do Livro de Santa Maria.  O artista, que se divide entre música e literatura, falou por cerca de uma hora para uma plateia lotada e interessada em suas obras.

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Vitor Ramil na Feira do Livro de Santa Maria. Foto: Roger Haeffner

No primeiro momento, Vitor Ramil contou sobre sua inserção no mundo musical. O cantor e compositor, que é natural de Pelotas, explicou que desde quando era criança seus pais incentivaram a ele e aos seus irmãos, os músicos Kleiton e Kledir, a estudarem música.

Quando foi questionado pela platéia sobre sua carreira independente, o músico criticou gravadoras, que muitas vezes querem do artista uma “coisa” que já existe no mercado para que o público consuma o produto. De acordo com Ramil, sendo independente se tem uma liberdade sobre suas próprias criações e  não precisa prestar contas para ninguém.

Um dos momentos mais marcantes da noite foi quando o músico falou sobre os seus processos criativos e de sua breve carreira no Rio de Janeiro, determinante para criação do ensaio, Estética do Frio e, que posteriormente ia ser pano de fundo para o disco Délibáb.

“Era junho e eu estava em frente a televisão assistindo o jornal quando passa uma reportagem sobre carnaval fora de época. Várias pessoas suadas dançando, com muita música e correndo atrás de trios elétricos. Logo depois, a apresentadora falava do começo do inverno no Rio Grande do Sul, que parecia  como algo fora do normal”, diz ele.

A Estética do Frio é um ensaio em que o artista olha para o sul do Brasil sob uma nova perspectiva. Não considera como zona periférica do Brasil e, sim, como centro confluência cultural da região dos pampas e do Rio da Prata, entre a Argentina e o Uruguai. Em  Délibáb, Ramil compôs poemas do poeta e escritor argentino Jorge Luis Borges e do poeta gaúcho João da Cunha Vargas.

O músico ainda comentou sobre suas obras literárias como Satolep e A Primavera da Pontuação. No último questionamento da noite, o músico falou sobre a atual situação política do país. “Se a gente não quiser chamar de golpe, pode chamar de bote mesmo. As cobras não dão golpe, elas dão é bote “, afirmou.

Para finalizar a noite, o músico não podia sair da Praça Saldanha Marinho sem ao menos cantar uma música. E para delírio do público, Ramil cantou seu primeiro sucesso: Estrela, Estrela, canção que o músico compôs quando tinha apenas 18 anos.

Nas falésias de Moher. Fotos: arquivo pessoal Pedro Piegas
Nas falésias de Moher. Foto: arquivo pessoal Pedro Piegas

Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar as minhas férias de janeiro e fevereiro de 2015. O plano era o seguinte: fazer aulas de inglês por quatro semanas em Dublin, capital irlandesa e, ainda, conhecer a belíssima Barcelona,  na Espanha, na minha última semana no Velho Continente.

O dia mais importante das minhas férias chegou – o dia do embarque. Tive a real noção da grandeza da viagem quando meu pai me deixou no aeroporto e caiu a ficha de que eu ia me virar sozinho por cinco semanas em um lugar completamente diferente.

Após passar por todo o caos dos aeroportos, enfim estava em Dublin. Cheguei à cidade bem desorientado, apesar de ter horas de pesquisa sobre o povo irlandês na bagagem. Os primeiros dias foram de total estranhamento com a mão direita do trânsito, a língua e os dialetos, o fuso horário e o frio em pleno janeiro.

Um grupo internacional na escola de inglês ISI.
Um grupo internacional na escola de inglês ISI.

Aos poucos tudo ia se ajeitando e eu me acostumando com todas as adversidades. O povo irlandês é muito simpático com as pessoas que vão visitar o país. É comum o povo nativo ajudar turistas com alguma dificuldade. No país há pessoas de diferentes nacionalidades, não somente brasileiros em busca de melhores condições de vida. Um exemplo disso é a escola onde estudei e dividia a sala de aula com colegas franceses, italianos, mexicanos e coreanos.

As quatro semanas passaram muito rápidas. Como estudava na parte da manhã, era comum eu desbravar a cidade em longas caminhadas na parte da tarde, ou conhecer pequenos povoados ao redor da capital irlandesa. Nos finais de semana eu viajava para lugares mais longes, como por exemplo, o interior da Inglaterra, onde um amigo meu estava morando, ou até mesmo viagens de trem dentro do território da Irlanda.

Quando eu vi, já estava de partida novamente e agora o destino era Barcelona. Combinei com um amigo de visitar a capital catalã por uma semana e desbravar tudo que ela melhor oferece. A cidade é conhecida como centro do design e arquitetura, pessoas como Pablo Picasso e Antoni Gaudí e muito outros artistas moravam e deixaram seu legado na cidade. Além disso, há uma deliciosa gastronomia mediterrânea, incríveis bares e passeios pelas ruas e pelo passado da cidade catalã.

Enfim, Barcelona.
Enfim, Barcelona.

Ao todo foram 35 dias fora de casa e com a certeza que vivi a maior aventura da minha vida. O aprendizado, não somente de línguas diferentes, mas de vivência com culturas diferentes é inestimável. Fiz grandes amizades que me ajudaram em momentos difíceis e com as quais ainda mantenho contato. Voltei para casa com a certeza de que preciso viajar mais, muito mais.

Davi Moraes (à esquerda) e Moraes Moreira (a direita) emocionaram o público cantando os grandes clássicos do disco Acabou Chorare Foto: Pedro Lenz Piegas
Davi Moraes (à esquerda) e Moraes Moreira (a direita) emocionaram o público cantando os grandes clássicos do disco Acabou Chorare Foto: Pedro Lenz Piegas

O Auditório Araújo Vianna não estava completamente cheio, mas o público se empolgou logo que Moraes Moreira e Davi Moraes subiram ao palco, nesta quarta-feira,16, quente e atípica para o mês de julho em Porto Alegre.

Pai e filho, acompanhados da banda de apoio, fizeram uma homenagem as quatro décadas de existência do álbum Acabou Chorare – aclamado disco dos Os Novos Baianos, grupo que revelou o próprio Moraes Moreira, a cantora Baby Consuelo, o guitarra Pepeu Gomes e muitos outros músicos. O álbum é considerado um dos mais importantes da história da música brasileira, lançado em 1972.

A banda que acompanha os músicos é composta por Augusto Albuquerque (baixo), Marcos Molleta (guitarra, guitarra baiana e cavaquinho), Cesinha (bateria) e Repolho (percussão).

Além de passar por todas as músicas do disco como, “Besta é Tu”, “Brasil Pandeiro”, “A Menina Dança”, “Swing de Campo Grande”, “Acabou Chorare”, “Preta, Pretinha”,”Tinindo Trincando” e “Um Bilhete pra Didi” a noite teve homenagens para Vinicius de Moraes e Tom Jobim com a música “Chega de Saudade” e também para Chico Science & Nação Zumbi com “Maracatu Atômico”.

O encerramento do show teve a interpretação  de “Valeu”, em citação ao escritor Paulo Leminski,

“Dois namorados olhando o céu
Chegam a mesma conclusão
Mesmo que a terra não passe da próxima guerra
Terra, mesmo assim valeu.
Valeu encharcar esse planeta de suor
Valeu esquecer das coisas que eu sei de cor
Valeu encarar essa vida que podia ser melhor
Valeu, valeu
Valeu, valeu
Valeu, valeu
Valeu, valeu”

 

Juliana e seu namorado Thales esperam a irmã mais nova a realizar a prova. Foto: Eveline Grunspan (Lab. de Fotografia e Memória)
Juliana e seu namorado Thales esperam a irmã mais nova realizar a prova. Foto: Eveline Grunspan (Lab. de Fotografia e Memória)

Ao mesmo tempo em que os primeiros a concluir a prova do Vestibular de Inverno 2014 estão saindo das salas de aula, o bar do prédio 16 do Conjunto III do Centro Universitário Franciscano abriga os familiares que estão esperando seus entes queridos.

O primeiro a sair da prova foi o estudante Renan Costa que tenta uma vaga para o curso de Ciências Contábeis. O vestibulando conta que sua forma de preparação foi estudar o conteúdo em sua própria casa e que achou a prova fácil. Essa é a quinta vez que tenta entrar no ensino superior.

Primeiro a sair da prova, Renan Costa, achou a prova acessível. Foto: Helena Moura (Lab. de Fotografia e Memória)
Primeiro a sair, Renan Costa, achou a prova acessível. Foto: Helena Moura (Lab. de Fotografia e Memória)

A temática deste ano da redação foi a escravidão e desrespeito à dignidade humana. O tema surpreendeu o primeiro candidato a finalizar a prova. Costa afirma que achou a temática da redação não muito comum e que esperava algo que estivesse mais em evidência na grande mídia. “Eu esperava o tema da redação algo sobre a Copa do Mundo ou até mesmo sobre as manifestações sociais, porém veio uma coisa totalmente diferente”, avaliou o candidato.

Juliana Missio está esperando sua irmã mais nova Lara a fazer a prova. Ela explica que Lara está prestando vestibular pela primeira vez e que a vestibulanda se inscreveu para o curso de Fisioterapia. Como está fazendo a prova só para testar seus conhecimentos, a irmã mais velha explica que não está nervosa.

O gabarito da prova será divulgado hoje, às 14h. O resultado dos aprovados sai sexta-feira, às 15h.

 

O vestibular de inverno 2014 do Centro Universitário Franciscano iniciou às 8h da manhã.  Os vestibulandos começaram a chegar ao Conjunto III, local das provas, antes das 7h quando fazia 11º. Do total de 1036 inscritos houve 107 ausentes, o que corresponde 10,32% de abstenção e uma aluna que chegou atrasada.

 

Sete da manhã e o dia ainda não estava claro quando começaram a chegar os primeiros vestibulandos da Unifra. Foto: Júlia Machado. Lab. Fotografia e Memória
Sete da manhã e o dia ainda não estava claro quando começaram a chegar os primeiros vestibulandos da Unifra. Foto: Júlia Machado. Lab. Fotografia e Memória.
Pauta Movimentação - Fotos Eveline Grunspan (2)
O frio fez com que os candidatos ao vestibular se reunissem nas dependências internas da Unifra.
Pauta Movimentação Helena Moura  (1)
Poucos se arriscaram a aguardar o início das provas no pátio. Foto: Helena Moura. Laboratório de Fotografia e Memória.
Pauta últimos a entrar no vestiba - Fotos Eveline Grunspan (1)
Últimos a chegar. Foto: Eveline Grunspan. Laboratório de Fotografia e Memória.
Pauta últimos a entrar no vestiba - Fotos Eveline Grunspan (3)
A busca pela sala da prova envolveu candidatos e família. Foto: Eveline Grunspan. Laboratório de Fotografia e Memória.
Pauta salas de aula - Fotos Helena Moura (1)
Salas lotadas e alunos concentrados. Foto. Helena Moura. Laboratório de Fotografia e Memória.
Pauta salas de aula - Fotos Helena Moura (4)
A prova de 60 questões exigiu atenção. Foto: Helena Moura. Laboratório de Fotografia e Memória.

 

Candidatos procuram por sua sala. Foto: Helena Moura (Lab. de Fotografia e Memória)
Candidatos procuram por sua sala. Foto: Helena Moura (Lab. de Fotografia e Memória)

O Vestibular de Inverno 2o14 do Centro Universitário Franciscano está apenas nos seus primeiros momentos. A prova começou às 8h e tem duração de quatro horas. Esse ano foram 1036 inscritos para 440 vagas que foram divididos em 10 cursos da instituição.  O curso mais concorrido é o de Odontologia, seguido por Direito Diurno, Direito Noturno e Fisioterapia.

Ana Júlia veio fazer seu primeiro vestibular. Foto: Helena Moura
Ana Júlia veio fazer seu primeiro vestibular.

Ana Julia Antunes e Milena Christo, do 3º ano do Colégio Franciscano Sant’Anna, contam que vieram fazer seu primeiro vestibular e que as duas irão tentar cursar Jornalismo na instituição. As duas estão confiantes para realizar uma boa prova e que caso consigam uma vaga é sinal de que estão bem preparadas para o vestibular de verão que irão tentar quando terminarem o colégio.

Elissa Paz veio de Tupanciretã só para realizar a prova. Foto: Helena Moura (Lab. de Fotografia e Memória)
Elissa Paz veio de Tupanciretã só para realizar a prova.

Pessoas de cidades da região também vieram realizar o vestibular. Elisa Paz, veio de Tupanciretã, faz seu primeiro vestibular para a curso de Psicologia. Ela está no 3º do ano do Ensino Médio e veio fazer a prova para testar seus conhecimentos. Elisa veio com a sua amiga, Luisa Giradon, que tenta uma vaga no curso de Direito.

O número de abstenção foi de 107 pessoas, correspondendo 10,32% dos inscritos.  O gabarito oficial será divulgado às 14h no site do Centro Universitário Franciscano, em redes sociais e também via rádios locais. O listão sairá apenas na sexta-feira, 4, às 15h.

Durante o segundo semestre de 2014 a Pro-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Franciscano irá oferecer o curso de extensão e capacitação profissional Aperfeiçoamento Profissional à Pessoa em Uso de Álcool e outras Drogas.

O curso tem como objetivo a qualificação de estudantes e profissionais para atuarem na atenção integral ao usuário de álcool e outras drogas. As inscrições vão até o dia 12 de agosto através do link. O valor é de R$ 375,00 ou 3x de 125,00.

Podem participar das aulas profissionais da Rede Pública e privada, alunos de graduação de todas as áreas e interessados em geral.

Cada semestre o Centro Universitário Franciscano oferece cursos de extensão e capacitação profissional. Com a intenção de aquisição de conhecimento, fomentando reflexões a partir de áreas específicas de formação para a prática cotidiana no campo de atuação. Outros cursos oferecidos no segundo semestre podem ser encontrados no link.

Estrada para Arroio Grande. Fotos: Fabiano Dallmeyer / Arquivo Pessoal
Estrada para Arroio Grande. Fotos: Fabiano Dallmeyer / Arquivo Pessoal

A prefeitura de Santa Maria montou uma força-tarefa para atuar em diversas frentes com o intuito de auxiliar os atingidos pelo mau tempo que assola o município, a comissão é composta pelas Secretarias de Município e pela Defesa Civil Municipal.

A ação identificou alagamentos em pontos considerados críticos na cidade, danificados pela ação do tempo, e que estão intransitáveis. Até o momento, 15 pontes e “pinguelas” de Santa Maria e região foram prejudicadas. As áreas que estão em atenção redobrada são a cabeceira da ponte da Rua Euclides da Cunha, no Bairro Itararé, a Estrada do Perau e a ponte do distrito de Passo do Verde.

Com a intensa chuva dos últimos dias, o Rio Vacacaí Mirim subiu, alagou a região e forçou os santa-marienses que moram perto a deixarem as suas residências. Na manhã de domingo, 29, famílias do Bairro Km-3 tiveram de sair de suas casas e foram acolhidas na igreja da localidade e na creche Estação dos Ventos. A prefeitura informa que está aceitando, de forma emergencial, doações de alimentos que serão destinados a essas famílias.

Duas outras famílias do Bairro Campestre Menino Deus e três localizadas na estrada para Arroio Grande, no Bairro Camobi, também tiveram que sair de suas casas e ser deslocadas para um local seguro. Essas remoções foram feitas pelo fato de que possíveis desmoronamentos de encostas e morros.

DOAÇÕES DE ALIMENTOS, COLCHÕES E AGASALHOS SÃO PRIORIDADES

A força-tarefa solicita a doação de alimentos e agasalhos para serem destinados aos mais prejudicados. As entregas podem ser feitas na própria Central de Doações, no Clube Atiradores Esportivo.

 

 

 

 

Nevoeiro ao amanhecer também será uma característica do inverno. Fotografia: Pedro Lenz Piegas
Nevoeiro ao amanhecer também será uma característica do inverno. Foto: Pedro Lenz Piegas

O inverno chegou oficialmente ao Rio Grande do Sul às 7h51min  na manhã de sábado, 21, marcando nos termômetros de Santa Maria temperaturas perto de 5 ºC.

Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) as características mais marcantes da estação na Região Sul do Brasil são as baixas temperaturas seguidas de precipitações.  “A passagem de frentes frias podem acarretar chuvas localizadas em áreas do  Sul e Sudeste do país. Após a passagem de frentes frias, observa-se a entrada de massas de ar frio que provocam queda de temperatura e ocasionalmente geadas no Sul do país”. 

Outra característica da estação é que as noites são mais longas do que os dias devido à incidência dos raios solares é menor na porção da Terra.

Para quem não gosta de frio a primavera chega no dia 23 de setembro com temperaturas mais agradáveis.

Exposição minorias
A exposição fica na passarela do prédio 13 para o 14, no Campus II do Centro Universitário Franciscano.

Está em exposição no pátio do Conjunto III a intervenção Nos Nossos Olhares o Outro. Fotografias de Minorias ou a Riqueza das Misérias, sob orientação da professora Laura Fabrício do curso de Jornalismo e Publicidade de Propaganda.

A intervenção, que contém 104 fotos de autoria dos alunos da disciplina de Fotojornalismo II e aprendizes do Laboratório de Fotografia e Memória, fica exposto até o dia 20 de junho.

 

 

Fotos: Natalí Cunha (Lab. de Fotografia e Memória)