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Carnaval de Rua de Santa Maria: mudanças no horário

A Secretaria de Cultura decidiu alterar o horário da entrada das Escolas de Samba. A festa popular acontece de sexta (13) a domingo (15), na Avenida Liberdade, a partir das 20h. A abertura do evento será com

O Solzinho volta a brilhar nas ruas de Santa Maria

“Surgiu da rua nossa união/ Um traz a lata, outro bate na mão/ O surdo marca a empolgação/ Vamos cantando com coração/ Nosso regime é alegria/ Ser feliz nosso ideal/ Não fique triste, é alto astral/

Carnaval da rua 2015: como não perder a “folia”

A Secretaria Municipal de Cultura de Santa Maria divulgou na manhã desta quinta-feira, 12 de março, a Programação Oficial do Carnaval de Rua  que acontecerá da sexta feira, 13 ,a domingo, 15, na Avenida Liberdade, a partir das 20h.

A Secretaria de Cultura decidiu alterar o horário da entrada das Escolas de Samba. A festa popular acontece de sexta (13) a domingo (15), na Avenida Liberdade, a partir das 20h. A abertura do evento será com a apresentação da Corte do Carnaval, formada pelo Rei Momo, Jaime Flores, pela Rainha, Luciane Rodrigues Moreira, e a Princesa, Grazielle Gonçalves da Fonseca.

Na sequência, a apresentação fica por conta dos blocos, sendo que, quatro participam do Concurso de Blocos, que irá premiar o primeiro e o segundo colocados com troféu e prêmio em dinheiro, de R$ 1 mil e R$ 500, respectivamente.

No domingo, a tarde, será feita a apuração na Avenida Liberdade. A noite, o publico poderá prestigiar o Desfile das Campeãs.

Programação/horários (atualizada)

Sexta-feira (13)

Início: 20h

20h – Apresentação Corte de Carnaval
20h15 – Apresentação Bloco Soberanas de SM
20h30 – Apresentação Bloco da Prevenção
20h45 – Apresentação Especial da Corte Infantil do Clube Recreativo Dores –Xameguinho
21h – Apresentação Bloco da “Limpeza”

Apresentação de Blocos Concurso

21h15 – Bloco Ser diferente é Normal
21h45 – Bloco To Ligado, Fred!!!
Apresentação Escolas de Samba
22h30 – Arco-Iris
23h50 – Trevo de Ouro
1h10 – Unidos do Itaimbé
2h30 – Vila Brasil

Sábado – 14 de março

Inicio: 20h

20h- Apresentação Corte de Carnaval
20h15 – Apresentação Bloco Soberanas de SM
20h30 – Apresentação Bloco da Prevenção
20h45 – Apresentação Bloco da “Limpeza”

Apresentação de Blocos Concurso

21h15 – Bloco Nagandaya
22h – Bloco Os Audaciosos

Apresentação Escolas de Samba

22h30 – Império da Zona Norte
23h50 Mocidade Independente das Dores
1h10 – Unidos de Camobi
2h30 – Barão do Itararé

Domingo

16h – Apuração na Av. Liberdade

Desfile das Campeãs

Inicio: 20h
20h – Apresentação Corte de Carnaval
20h15 – Apresentação Bloco Soberanas de SM
20h30 – Apresentação Bloco da Prevenção
20h45 – Apresentação Especial Bloco da Educação Fiscal
21h – Apresentação Bloco “limpeza”

Desfile das Campeãs
21h – Apresentação Blocos Vencedores – 2º colocado
21h15 – Apresentação Blocos Vencedores – 1º colocado
– Apresentação 4º, 3º, 2º e 1º lugar das Escolas de Samba
22h – 4ª colocada
23h30 – 3ª colocada
1h – 2ª colocada
2h30 – 1ª colocada

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“Surgiu da rua nossa união/ Um traz a lata, outro bate na mão/ O surdo marca a empolgação/ Vamos cantando com coração/ Nosso regime é alegria/ Ser feliz nosso ideal/ Não fique triste, é alto astral/ Eu Solzinho no carnaval”, samba que Antônio Carlos Flores, da Cadência Bonita do Samba, compôs para o Bloco do Eu Solzinho. Foi numa roda de música e cerveja que a pergunta surgiu: “Tá, mas o que nós vamos fazer no carnaval?” Muitos sorrisos, boa vontade e pouco ou quase nada de dinheiro conseguiram reunir as vibrantes camisetas amarelas do Bloco do Eu Solzinho nas quatro noites de carnaval, comemoradas no Bar do Pompeu, localizado no Parque Itaimbé.

Propondo o resgate da essência do carnaval, Leandro Rosa de Oliveira, 30 anos, um dos criadores e responsáveis pelo bloco, conta que não havia música ensaiada ou sequer convidados. “A gente não quer obrigar ninguém a fazer nada. A gente quer que o pessoal atravesse a cidade porque quer, que vá tocar porque quer. Quem quiser é muito bem-vindo sempre! Essa é a ideia do bloco, ser aberto, livre pra quem quiser participar, sem ter cobrança de abadá ou camiseta e coisa e tal”, explica.

A parceria com as escolas de samba

Além do público curioso do Bar do Pompeu, o Eu Solzinho fez conexão com as escolas de samba Unidos do Itaimbé, Barão do Itararé e com o bar Rockers. “Nossa ideia também era que as pessoas participassem mais do carnaval, fossem mais até as escolas de samba e valorizassem esses espaços. Acredito que fazer um carnaval significa, também, passar pelas quadras. O mestre da Vila Brasil chegou pra gente e disse: ‘vocês tão fazendo o mesmo que a gente fazia antigamente, a gente pegava a bateria e os estandartes e ia pra rua fazer carnaval e hoje a gente tá aí como escola’”, celebra Leandro Oliveira, do Eu Solzinho.

Evandro Medeiros, 30 anos, participante da Escola de Samba Unidos do Itaimbé, fala sobre a importância dessa parceria com o Bloco do Eu Solzinho: “Isso tudo nos rendeu bons frutos, principalmente amizades. Hoje um dos rapazes que conhecemos através do Bloco está fazendo parte da nossa bateria”, conta. Medeiros acredita que essa iniciativa é muito importante para o resgate do carnaval “de raiz”, uma vez que, com os blocos de rua, as crianças e jovens encontram uma alternativa de festejar fora dos clubes.”

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Puxadores do samba (Foto: reprodução da fanpage oficial do Eu Solzinho/Facebook)

Participação cinco vezes maior

AnaLu Bighelini, 26 anos, participou do bloco e abraçou a proposta desde o primeiro dia do carnaval do último ano. “Este ano tivemos uma participação cinco vezes maior, no mínimo. Então, consegui acompanhar a evolução desse grupo que planejou e pensou o carnaval. Nesse ano, na primeira noite, quando vimos o bar encher foi uma surpresa muito grande. Foi muita gente participando, as pessoas aderindo mesmo a ideia do bloco, de ser uma coisa popular, livre”, conta Analu. Leandro, organizador, complementa: “A gente não fez nenhuma camiseta pra vender, pra garantir que as pessoas estivessem lá. A gente não entrou em contato com ninguém pra garantir que tivesse uma bateria. A gente convidou vários amigos que a gente sabia que batucavam e contávamos que eles aparecessem”.

“Mistura de pessoas e de ideias que possam conviver pacificamente e fazendo festa”

A ideia do bloco é ir contra a maré. Conforme explica AnaLu Bighelini: “Retomar o que faziam anteriormente é também renovar o que nós estamos fazendo hoje. A questão é fazer uma festa popular legítima, que as pessoas possam ir e que exista essa mistura de pessoas e de ideias e que possam conviver pacificamente fazendo festa”.

A oferta de misturar pessoas de diferentes idades e ideias parece ter sido o que fez o Eu Solzinho brilhar. Flávio Simões, 67, faz parte de uma confraria de amigos que se encontram no Bar do Pompeu há muitos anos. Morador das proximidades do  Parque Itaimbé, ele afirma que foi impossível não ser atraído pelos batuques.  “Dava para ver a alegria das pessoas. Meus parentes, meus vizinhos… Não teve nenhuma confusão, era todo mundo brincando junto. O bloco vai crescer cada vez mais. Minha filha, de Pelotas, ligou para avisar que no próximo ano quer passar o carnaval aqui”, comemora Simões.

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Flávio Simões, carinhosamente apelidado de “véio” pelos mais novos. (Foto: fanpage oficial do Eu Solzinho/Facebook)

O Bloco do Eu Solzinho não estabelece nenhum tipo de hierarquia ou liderança, fazendo com que todos sejam vistos da mesma forma – basta querer participar. O nome do bloco, que parafraseia o álbum “Bloco do Eu Sozinho”, da banda Los Hermanos, não possui nenhuma ligação com marcas de cerveja ou partidos políticos. Em 2015, o bloco consagrou-se e estreitou relações com seu público, fortalecendo o carnaval de rua e a ideia de ocupar cada vez mais os espaços públicos de Santa Maria.E se Marcelo Camelo cantou que “Todo carnaval tem seu fim”,  os carnavalescos do Bar do Pompeu responderam: que fim? O Sol nasce todos os dias!

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Vida longa ao samba e ao carnaval de rua!

Por Manuela Fantinel

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Bloco carnavalesco chama atenção para a importância de prevenir as DSTs. Foto: arquivo prefeitura

A Secretaria Municipal de Cultura de Santa Maria divulgou na manhã desta quinta-feira, 12 de março, a Programação Oficial do Carnaval de Rua  que acontecerá da sexta feira, 13 ,a domingo, 15, na Avenida Liberdade, a partir das 20h. Os ingressos estão sendo comercializados a R$ 10 nas quadras das Escolas de Samba e em alguns pontos no Centro da cidade. Além do desfile das oito escolas de samba da cidade, o público poderá acompanhar a alegria dos blocos que se apresentam após a Corte Carnavalesca. O bloco denominado “Sem Camisinha Não Dá”, que tem como tema a prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). O bloco desfila pelo segundo ano consecutivo na Avenida Liberdade e é organizado pela Coordenadoria Municipal da Juventude, em conjunto com a União Santa-mariense dos Estudantes (USE), Grupo Igualdade (LGBT), Profetas de All Star e Grupo de Truco Os Mosqueteiros. O grupo conta com aproximadamente 50 integrantes. A abertura da “folia” será com a apresentação da Corte do Carnaval, formada pelo Rei Momo, Jaime Flores, pelas rainhas e princesas.Com a seguinte programação: Início às 20h da sexta feira com a apresentação Corte de Carnaval ,bloco “Soberanas de SM”, bloco da “Prevenção”,apresentação especial da Corte “Infantil do Clube Recreativo Dores”,bloco da “Limpeza”,bloco “Ser diferente é Normal”,bloco “To Ligado Fred”,”Arco-Iris”,”Trevo de Ouro”, “Unidos do Itaimbé”,”Vila Brasil”. Já no sábado,14, com início as 20h desfilarão:Corte de Carnaval,bloco “Soberanas de SM”,bloco da “Prevenção”,bloco da “Limpeza”, bloco “Nagandaya”,bloco “Os Audaciosos”,”Império da Zona Norte”,”Mocidade Independente das Dores”, “Unidos de Camobi”,”Barão do Itararé”. E no domingo acontecerá a apuração dos votos, às 16h, na avenida Liberdade e, logo depois, às 20h, haverá o desfiles das escolas campeãs.   Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura