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cibercultura

Comportamento diante das mídias digitais

Mídias digitais é o nome dado ao conjunto de  veículos de conversação e interação virtuais. Esses meios  de comunicação estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. A cada dia a sociedade está mais conectada.

Recomendação cultural: ‘Hackeando Tudo’

Voltando com a nossa recomendação cultural, toda sexta-feira, a qual alunos, professores e funcionários do Centro Universitário Franciscano aconselham livros ou filmes que assistiram e gostaram, o escolhido de hoje foi o livro “Hackeando Tudo: 90

Revista Plural está em sua vigésima edição

O professor Iuri Lammel, que ministra a cadeira de Planejamento Gráfico, comenta sobre a produção da Revista Plural. A publicação é um trabalho realizado nas disciplinas de Redação Jornalística lV e de Planejamento Gráfico. Na aula de Redação, ministrada

Mídias digitais é o nome dado ao conjunto de  veículos de conversação e interação virtuais. Esses meios  de comunicação estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. A cada dia a sociedade está mais conectada. E em meio a esses avanços na forma de transmissão de informações, surgem perguntas como: “Uma postagem mal sucedida pode afetar na vida pessoal e profissional?”, “A

Postagens e interações nas redes sociais interferem na reputação do internauta  (Foto: Viviane Campos/ Laboratório de Fotografia e Memória)

interatividade é importante nas relações virtuais?”. Para esclarecer a essas dúvidas, a Agência Central Sul conversou com Luciana Menezes Carvalho, doutora em Comunicação Midiática pela Universidade Federal de Santa Maria e professora do Centro Universitário Franciscano.

Durante o XIX Simpósio de Estudo, Pesquisa e Extensão (SEPE), que ocorreu entre os dias 7 e 9 de outubro, Luciana ministrou uma palestra  com o tema: “Presença estratégica nas mídias sociais digitais: visibilidade, popularidade e reputação”, em que abordou o comportamento das pessoas diante das mídias digitais. A próxima palestra ocorrerá no dia 22 de outubro, na sala 602 do prédio 14 no conjunto I do Centro Universitário Franciscano,  às 14h30. O assunto debatido será de pesquisa no campo acadêmico-científico. “Abordarei aspectos teórico-metodológicos de minha pesquisa de doutorado, na qual investiguei algumas transformações do discurso informativo do jornalismo no contexto das mídias sociais“, relata a professora.

Agência Central Sul – Por que o Brasil tem destaque na utilização das redes sociais?

Luciana CarvalhoNão há uma única explicação, e não é algo que eu tenha investigado. Mas acredito que isso se explica por fatores culturais, já que somos conhecidos por nossa afetividade. Brasileiro gosta de se comunicar e a internet ampliou as formas de fazer e manter amigos.

ACS – Por que o Facebook possui mais relevância entre os usuários de rede sociais?

LucianaAcredito que devido ao fato de a empresa estar sempre atenta ao comportamento dos usuários, adaptando-se às apropriações que o público faz da plataforma. E também devido ao olhar atento do Facebook para o mundo dos negócios. Acrescentaria que ainda não apareceu uma rede que agregue todas as funcionalidades do Facebook. Hoje, ele é não só um espaço para interação, mas feed de notícias, mídia publicitária e ambiente de pesquisa.Ou seja, reúne muitas de nossas atividades online.

ACS – Hoje através das redes sociais expomos nosso cotidiano e nossa vida de maneira constante. Essa exposição influencia em nossa reputação na internet? Existe uma diferença entre a reputação criada dentro das mídias digitais e fora delas?

LucianaA reputação é um dos valores do que alguns teóricos chamam de capital social, uma espécie de moeda simbólica que move nossas interações online e offline. Fazem parte deste capital também a popularidade e a autoridade ou capacidade de influência. No caso das redes digitais, dependendo do que publicamos, curtimos ou compartilhamos, estamos mobilizando esses recursos. Portanto, nossas ações nessas redes têm impacto na imagem que os demais constroem a nosso respeito.E como cada vez mais o online e o offline se complementam, existe sim influência entre o que fazemos online e o que a pessoas pensam sobre nós fora da internet. É importante termos consciência de que somos a mesma pessoa. A nossa reputação, portanto, seja como pessoa física ou jurídica, é composta por essas impressões que passamos em nossa vida dentro e fora das redes digitais. Ao expormos nossa vida nas redes estamos gerando elementos para que nossos amigos ou seguidores construam uma reputação positiva ou negativa ao nosso respeito.

ACS –  Pode-se associar a reputação com a popularidade?

LucianaA popularidade é um valor que pode ser mensurado quantitativamente. Ela se refere ao número de seguidores, amigos ou fãs que alguém mantém nas redes sociais. Nem sempre ser popular é bom, pois pode-se ser muito conhecido e ao mesmo tempo contar com uma péssima reputação. Já a reputação pode ser analisada de forma qualitativa, pois ela pode ser positiva ou negativa. Quanto mais popular alguém é, mais difícil controlar a própria reputação. Quem tem muita popularidade na internet precisa estar sempre atento à repercussão de suas ações na rede. Crises de imagem podem ser deflagradas rapidamente e, se não houver cuidado em seu gerenciamento, ganhar uma amplitude ainda maior.

ACS – É possível afirmar, então, que a interatividade é importante nas nossas relações virtuais e que geram alguma influência sobre nossas postagens?

Luciana – A interação por meio das funcionalidades dessas plataformas como Facebook e Instagram são o equivalente a nossas ações fora das redes. Então, elas podem nos tornar mais ou menos populares, com uma boa ou má reputação, mais ou menos influentes. E esses valores são dinâmicos, podem mudar o tempo todo. Por isso, quem quer gerenciar estrategicamente sua presença online deve monitorá-los constantemente. Profissionais, empresas, instituições e pessoas públicas são as mais interessadas nessa gestão.Mas hoje em dia todos somos vigiados e avaliados pelo que postamos.E leva tempo para conquistar uma boa reputação, por isso o trabalho é constante.Mas, é importante dizer que não adianta construir um personagem artificial apenas para se tornar popular. As pessoas percebem. O melhor é ser autêntico, mantendo o equilíbrio, pensando sempre nas consequências de nossas ações, como deve ser na vida, em qualquer espaço de interação.

ACS –  É importante um profissional se manter conectado nas redes sociais?

LucianaSim, porque atualmente mesmo quem não está nessas mídias corre o risco de ser mencionado por alguém. As redes sociais da internet são hoje os meios mais utilizados pelas pessoas para fazer suas críticas a produtos e serviços. Então, é importante que os profissionais possam ouvir seus públicos nesses espaços e conversar com eles, melhorar atendimento ou performance a partir do feedback dos clientes.

ACS – Qual é o grau de importância?

LucianaA conexão é importante mas deve haver equilíbrio no uso. Excesso de postagens ou conteúdo inadequado podem ser piores do que ausência. O ideal é haver assessoramento por um profissional da área da comunicação ou do marketing. Mas quando isso não é possível pode-se buscar dicas de boas práticas em livros ou cursos voltados para empresas e profissionais.

ACS – Como que uma postagem mal sucedida pode afetar a vida pessoal e profissional?

Luciana –  Há inúmeros casos de funcionários que foram demitidos por terem cometido gafes nas redes sociais digitais. Temos que lembrar que essas mídias têm amplo alcance. Nossas postagens são públicas e não adianta apagar depois de se arrepender, porque é bem possível que alguém já tenha dado print, ou seja, ter salvo a publicação como imagem.

 

 

Sem título
Emoticons que demonstram amor, alegria, raiva, tristeza e surpresa estão sendo implantados no Facebook (Foto: Reprodução)

O Facebook lançou na última quinta-feira novas formas de avaliar os conteúdos veiculados na rede social. Além do botão “curtir”, os usuários têm opções para se expressarem através de emoticons que demonstram amor, felicidade, raiva, surpresa e tristeza. Os testes começaram na Espanha e Irlanda. Ainda não há data prevista para os recursos chegarem ao Brasil.

Para a doutora em Comunicação Midiática e usuária da rede social Luciana Carvalho, a mudança será positiva. “A ampliação das opções no “curtir” é interessante porque tenta dar conta da diversidade de sentimentos que queremos expressar ao dar um “like”. Mostra o quanto o Facebook está atento ao comportamento do usuário”, afirma Luciana, professora do Centro Universitário Franciscano.

As emoções que poderão ser demonstradas no Facebook por meio dos novos emoticons são uma forma de ampliar a interação na rede, de acordo com o doutor em Ciências da Comunicação Maicon Elias Kroth. “A ideia é alimentar ainda mais os circuitos interativos, proporcionando uma noção maior de sociabilidade mas, sobretudo, de julgamentos, ou seja, a esfera privada das pessoas, tornada pública, poderá ter potencializada a possibilidade de julgamento por parte de quem participa dos processos/ fluxos interativos propostos no momento”, observa o pesquisador, também usuário da rede social.

Segundo o vestibulando Maurício Galarça Serra, as inovações caracterizam-se como um avanço. “Nos últimos anos, tendo em vista o meu Facebook, os jovens têm expressado muito mais suas opiniões sobre diversos temas, o que, na minha opinião, tem repercutido e gerando assim um debate maior entre os usuários, tendo opiniões favoráveis e desfavoráveis. Os “botões” só interligarão mais os usuários da rede”, comenta Maurício.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, já havia anunciado no final de 2014 que haveriam mudanças na rede social, pois o botão de “like” muitas vezes não contempla o que o leitor quer expressar nas publicações. O vídeo divulgado por Zuckerberg mostra como funcionarão os novos botões da rede social.

Voltando com a nossa recomendação cultural, toda sexta-feira, a qual alunos, professores e funcionários do Centro Universitário Franciscano aconselham livros ou filmes que assistiram e gostaram, o escolhido de hoje foi o livro “Hackeando Tudo: 90 Hábitos para Mudar o Rumo da Nossa Geração”. Ação no ciberespaço e manobras na Internet foi o que chamou atenção do estudante de fisioterapia João Carlos Ilgenfritz Blatt, 22 anos.
João admira o livro pela experiência do autor, suas técnicas de vida e como o ele otimiza seu tempo (coisas que ele cita no livro).

João acredita que seja interessante algumas mudanças de hábitos dos jovens, para otimizar a rotina corrida. (foto: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)
João acredita que seja interessante algumas mudanças de hábitos dos jovens, para otimizar a rotina corrida.
(foto: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)

A partir de alguns desses pontos que o escritor monta a história. “São coisas simples, como desinstalar o aplicativo do Facebook, que se perde alguns minutos nos quais poderíamos estar fazendo algum exercício físico, alguns hábitos mais saudáveis. Ele pensa que muito dessa geração jovem tem mania de perder tempo com esses ‘fantasmas da procrastinação’, como ele chama os vícios tecnológicos”, conta João. O estudante conclui que se seguirmos alguns dos hábitos no livro podemos melhorar nossa rotina e nossos hábitos.

 

Foto: divulgação/capa
Imagem: Reprodução

Sinopse: Com exemplos concretos, aplicações reais e linguagem bem informal e autêntica, o jovem escritor Raiam Santos ensina a lidar com alguns dos grandes problemas enfrentados diariamente pela geração Y. E está muito enganado aquele que pensa que essas aplicações se limitam apenas ao público jovem que cresceu na década de 1990. Na verdade, Hackeando Tudo apresenta 90 ideias para mudar a vida de jovens de 9 a 99 anos!
Raiam passou meses lendo biografias e estudando os hábitos diários dos maiores nomes da literatura de auto-ajuda da atualidade como Tim Ferriss, Anthony Robbins e SJ Scott e das pessoas mais bem sucedidas da historia da humanidade como John D. Rockefeller, Michael Jordan, Steve Jobs, Oprah Winfrey e Russell Simmons .

Raiam conseguiu adaptar certas rotinas diárias dessas personalidades para seu dia a dia e agora compartilha suas experiências depois de ter aplicado tais hábitos em sua vida pessoal.
Ao longo do livro, o autor combate sua dependência de aparelhos eletrônicos e de redes sociais como Facebook e Whatsapp, domina os fantasmas da procrastinação, multiplica sua produtividade no trabalho, remedia suafalta de perspectiva para o futuro, supera a depressão, e mergulha fundo em assuntos obscuros para a juventude brasileira como meditação , investimentos e livros.
Para pessoas ambiciosas que querem mudar radicalmente sua visão do mundo e maneira de viver, o Hackeando Tudo é um bom ponto de partida.
Autor: Raiam Santos
Preço de capa: 8,99

Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória
Alunos receberam a 20ª edição da Plural (Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória)

O professor Iuri Lammel, que ministra a cadeira de Planejamento Gráfico, comenta sobre a produção da Revista Plural. A publicação é um trabalho realizado nas disciplinas de Redação Jornalística lV e de Planejamento Gráfico.

Na aula de Redação, ministrada pela professora Glaíse Palma, o tema da Plural é discutido. As fotos são feitas pelos alunos do Laboratório de Fotografia e Memória, coordenado pela professora Laura Fabrício. Depois de editados os textos e produzidas as fotos, o material é encaminhado para o professor Iuri. A partir daí, os alunos de Planejamento trabalham na diagramação, transformam o texto e foto em uma reportagem montada no software In Design. Os alunos também desenvolvem o projeto gráfico da revista ao escolher tipo de fonte, disposição de título e legendas, fotografias e elementos gráficos.
“Na minha disciplina, há cada grupo responsável para diagramar uma matéria. Como tem alunos que fazem as duas matérias, eles mesmos diagramam suas próprias matérias escritas em Redação lV. Quando alguns alunos não fazem a minha cadeira ou a outra, os alunos que não fazem Redação lV pegam as matérias dos alunos de Planejamento Gráfico, e vice-versa”, explica o professor. “No andamento da revista, eu noto alunos que se entregam ao projeto, se empenham. Os alunos que realmente suam a camisa pelo produto aproveitam essa experiência, pois percebem como é produzir uma reportagem desde a pauta até a sua finalização, que envolve uma equipe complexa. Eles desempenham um papel com várias funções, mas eles sabem que no mercado de trabalho são funções feitas por pessoas diferentes. Lá fora tem uma pessoa para diagramar, outra para tirar foto, outra para apurar e escrever e outra para editar. O legal é isso: eles fazem mais de uma coisa. Então tem-se uma visão do todo, veem como é preciso ter disciplina para que uma revista saia a tempo do prazo”.
Em quatro aulas, essa diagramação é finalizada e enviada para a gráfica Pallotti. A Plural é um projeto do semestre, que começa na terceira semana de aula. A revista é semestral, com um tema diferente, e todas as matérias seguem essa linha.

As produções dos alunos para a revista, na cadeira de Redação lV, começam na quarta semana de aula. A professora que ministra essa disciplina, Glaíse Palma, explica que os alunos ficam um mês envolvidos trabalhando na temática da revista, depois na pauta de cada, produção das matérias, redação e após, a edição final. “A partir da temática geral da revista, sugerida e eleita pelos alunos, foram sugeridas sub-temáticas, ou seja, pautas para serem desenvolvidas nas reportagens. Após essa etapa, cada dupla fica com uma pauta e dá continuação à produção”, pondera Glaíse.
A professora afirma que cada turma reage e recebe o projeto da revista Plural de uma forma diferente. Entretanto, os acadêmicos gostam de produzir textos que necessitam de uma apuração maior e mais aprofundamento, pois são matérias para revista.
“Também é bacana trabalhar em algo que tem uma visibilidade rápida, o público, os outros alunos leem e já se tem um retorno”, finaliza Glaíse.

As fotografias para a Plural

A professora Laura Fabrício supervisionou a produção das imagens da Plural. As fotos das matérias foram feitas por alunos, voluntários e monitores do Laboratório de Fotografia e Memória.
“O trabalho das fotos não foram feitas pelos alunos das disciplinas que produzem a revista (Redação lV e Diagramação) em função do gerenciamento do equipamento, para não desgastá-lo e também não correr o risco de um mau manuseio das câmeras”, explicou Laura.
A professora também afirmou que esse trabalhos de fotografar, sair com o repórter para a matéria, aperfeiçoam o trabalho de quem está no Laboratório. E também, assim, os alunos que fizeram ou fazem Fotojornalismo l podem expor o que aprenderam na cadeira.
Tanto alunos do curso de Jornalismo quanto de Publicidade e Propaganda trabalharam com as fotografias para a revista, segundo a professora. “Academia é um local de experimentação, os alunos intercalam esses olhares quando preciso, há uma troca de experiência, de diferentes visões sobre a fotografia (a artística e a jornalística)”.
Laura produziu a fotografia de capa da revista Plural, em função de abranger melhor o que se queria como capa, e isso a deixou mais próxima dos alunos e do que ela ensina. “Foi uma experiência boa, pude mostrar minha visão acerca da fotografia para os alunos”.

A produção dos alunos

O estudante de Jornalismo Iuri Patias, que cursou as cadeiras de Redação lV e Planejamento Gráfico, e escreveu matéria para a revista, afirma que aulas foram bem elaboradas, os alunos tinham liberdade para a criação de conteúdo. A professora Glaíse sempre estava disponível para orientar seus alunos. “A criação da matéria foi importante para mim no entendimento de problemáticas que não são tão compreensíveis pelas pessoas, como o movimento feminista e o movimento feminista negro”. A matéria do Iuri tratou sobre ciberativismo, uma nova proposta de protestos virtuais, ele se baseou na teórica Lúcia Santaella, que afirma: o físico e o virtual estão em anexos. Mais longe, citou Muniz Sodré, que afirma que tudo elaborado no virtual é colocado em ação no físico.

Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória
Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória

“Ciberativismo são protestos virtuais, cito como exemplo as manifestações de junho de 2013, que começaram primeiramente com eventos no Facebook, mobilizações nas páginas. Esses meios contrapõem os mass media, porque possuem liberdade de expressão cabal e autonomia própria”, pondera Iuri. Os principais ciberativismos são, hoje em dia, questões de direitos humanos, políticas sociais e de meio ambiente, no Brasil e no Mundo, segundo Iuri.
“Qualquer um pode começar um evento de manifesto contra instituições ou pessoas, pois a internet dá essas ferramentas necessárias gratuitas. E existem sites unicamente voltados para esse tipo, como o Avaz, que forma abaixo-assinados, recentemente houve um abaixo-assinado contra a redução da maioridade penal, esses documentos são entregues no Congresso Nacional, também tem o Change.org. E qualquer pessoa pode criar seu tópico”, explica o aluno.
No seu trabalho, Iuri focou em três movimentos que se utilizam do ciberativismo:o movimento Feminista, representado pela Laura Garcia, o movimento Negro, representado pela Giane Escobar, e o movimento LGBT, pelo Coletivo Voe. Então o estudante entrevistou os representantes desses três movimentos, que falaram como o ciberativismo colaborou para a expressão desses movimentos.
“O ciberativismo não está apenas anexo às redes sociais, qualquer troca de mensagens sobre um tema é uma forma do mesmo. Ele é uma utilização das redes, que você tem acesso, para corroborar, levar adiante, uma iniciativa, um motivo de revolta para algo que está errado”, ressalta.

O Laboratórios de Jornal Impresso e Online também auxilia na construção da revista, com a coordenação do professor Maurício Dias e do técnico Francesco Ferrari, que, nesta edição trabalhou na capa da revista e na arte. A Revista Plural está em sua vigésima edição e circula há 10 anos.