Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

crianças

Programação infantil para férias de inverno em Santa Maria

O mês de julho é marcado pelo período das férias escolares. Durante aproximadamente 15 dias crianças e adolescentes podem aproveitar do tempo livre com opções de entretenimento disponíveis em Santa Maria.  O Shopping Praça Nova promove

A nova forma do esporte infantil na pandemia

No cenário atual em que vivemos, de distanciamentos e reclusão, algumas academias de esporte para crianças tiveram que interromper suas atividades e se adequar às novas normas de funcionamento. Em 2020, no início da pandemia, as

Estação dos ventos, uma casa que abriga amor

Se perguntarem “como é chegar na Estação dos Ventos?”, podemos dizer que  é um bairro de pouca estrutura, talvez até esquecido por muitos. Na direção que leva à ONG, o asfalto passa longe, as casas são

UNIARTES, uma conexão da Universidade com as artes

O UNIARTES, atividade bimestral que une arte com a universidade ocorreu neste sábado, 20, no Conjunto III da Universidade Franciscana (UFN). Com uma programação intensa das 14h às 17h, o UNIARTES ofereceu ao público música, dança, leitura de poesias,

Jornalista santa-mariense visita aldeias na África

A ONG Fraternidade Sem Fronteiras (FSF) atua na implantação de centros de acolhimento nas regiões mais pobres do mundo, onde a fome, a miséria e o desamparo fazem vítimas inocentes todos os dias. Fundada em 2009

Centro de Convivência realiza aulão de zumba solidária

Neste sábado (15), o Centro de Convivência 21 de Abril realiza um Aulão de Zumba Solidário, às 18h. A entrada é um brinquedo que será destinado às crianças assistidas pelo Lar Vila das Flores. O 21 de

Os interesses das crianças na Feira do Livro

Na Feira do Livro de Santa Maria, que encerrou ontem (10), não faltaram opções de entretenimento, livros, lanches e atividades para as crianças.  Mas o interesse da maioria ainda são os livros, que chamam atenção e

Nem tudo é chocolate quando o assunto é Páscoa

Além da indústria de chocolates, Igrejas, escolas e municípios trabalham para celebrar a data e preservar a tradição. Nas escolas, os profissionais da educação fazem questão de transmitir para os pequenos o significado da data e, nesse

Santa Maria: crianças falam de amor

“Dos sentimentos é o mais nobre” – assim define-se o amor. Fala-se no amor nas mais diversas formas: amor físico, amor ágape (aquele que não deseja nada em troca), amor filantrópico, amor não correspondido, amor proibido.

O mês de julho é marcado pelo período das férias escolares. Durante aproximadamente 15 dias crianças e adolescentes podem aproveitar do tempo livre com opções de entretenimento disponíveis em Santa Maria. 

O Shopping Praça Nova promove a Campanha Passaporte da Diversão que propõe uma rota de lazer no local, entre os dias 05 e 31 de julho, trazendo brindes e oficinas para as crianças.

 O passaporte pode ser adquirido gratuitamente pelos visitantes no Espaço Família, próximo à Praça de Alimentação. As retiradas podem ser feitas de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos, das 11h às 22h, ou diretamente nas nove lojas participantes da ação.  

Para o participante receber o brinde é preciso completar cinco selos no passaporte até o fim do mês. Eles podem ser obtidos após a participação do cliente em uma das lojas que participam da campanha:  Hyperbox, Aventura Kids Carros e Dinos, Boliche Sports Bar, Tridoo, Zig Zag Play, Ranger, Cinépolis, Mundo dos Blocos.

Para Heliane Simones, superintendente do Praça Nova, “somos comprometidos com a nossa comunidade, por isso propomos uma série de atividades de lazer para as crianças aproveitarem as férias escolares com muita alegria e diversão num ambiente que acolhe toda a família”. 

A programação de férias do Praça Nova também possui oficinas gratuitas para o público infantil. Oficinas de Culinária com o programa Mesa Brasil SESC, no dia 15 de julho, para crianças de até nove anos. Oficinas de Robótica (para crianças de sete a 14 anos) e de Contação de histórias interativa em inglês com o Código Kids e Study English (até 10 anos) nos dias: 22 e 23 de julho, ás 15 h, 16h e 17h.

 Elas são realizadas no Praça Palco com vagas limitadas. As inscrições devem ser realizadas no site do Shopping. As oficinas de culinária recebem doações de 1kg de alimento ou 1 litro de leite como forma de inscrição no dia do evento.

No Royal Plaza Shopping o público infantil pode contar com a Montanha-Russa Zoo, Aventura Kids, Arcoplex Cinemas, Espaço Kids, Cine 6D, o espaço de entretenimento infanto-juvenil TriDoo e, a partir dos 12 anos, stand de tiros na Loja Ranger.

O Theatro Treze de Maio promove o Carrossel Cultural Férias Divertidas. O projeto tem como objetivo de realizar espetáculos teatrais infantis, ampliando o acesso das crianças à a arte e a cultura. O programação conta com cinco dias de apresentações com classificação livre e entrada franca. O planejamento tem realização de Angélica Silva e financiamento de Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria.

Emília e Dom Quixote no Theatro.  Foto: Ronald Mendes

Programação do Theatro:

CLOWNFUSÃO no dia 26 de julho – 15h e 18h

 A palhaformance “ClownFusão – O Poder Subversivo do Sistema Capitalhaço” é uma apresentação circense de palhaçaria em que os palhaços disponibilizam para o público um cardápio de opções a serem adquiridos e degustados/apreciados. No menu contamos com sabores de diferentes técnicas circenses como roda cyr, malabares, acrobacia, mágica, monociclo, entre outras surpresas. Tudo temperado com o bom e velho sabor da linguagem do palhaço. 

A TARTARUGUINHA QUE PERDEU O CASCO dia 27 de julho – 15h e 18h

 A peça é uma adaptação de um livro infantil que conta a jornada de uma tartaruga que perdeu seu casco e encontra vários amigos durante a busca por algo que possa ajudá-la. Uma linda história sobre amizade, solidariedade e doação de órgãos. 

A CALIGRAFIA DE DONA SOFIA  no dia 28 de julho – 15h e 18h

Lá do alto da colina, Dona Sofia, uma professora aposentada, busca entender qual o seu lugar no mundo e acompanhada de Seu Ananias, o carteiro mais simpático do vilarejo e das fadas poéticas Léa, Lia e Cléa adentra numa aventura poeticamente linda, cheia de emoção e magia. “A beleza-espoleta que passa sem que olho possa perceber. Ninguém sabe qual é sua graça. É só o poeta que vê”. 

 AS HISTÓRIAS DO VÔ VENÂNCIO dia 29 de julho – 15h

Vô Venâncio é um personagem tipicamente gaúcho que, junto com sua neta Feliciana e seus dois amigos músicos, visita Feiras do Livro, escolas, espaços públicos e eventos de vários locais para proporcionar a criançada um divertido e inusitado momento cultural através de suas histórias e causos. A criança participa ativamente da história, podendo ela mesma ser um dos personagens, como chapeuzinho vermelho, lobo mau, cacique, Imembuí, entre outros. 

TREM MARAVILHA no dia 29 de julho  – 18h

 Trem Maravilha era uma famosa banda infantil dos anos 80. Após mais de 20 anos, eles se reúnem para relembrar os anos dourados da banda e tocar…uma última vez!! Através do repertório, uma nostalgia para os pais e uma descoberta para as crianças! 

Imagem de Galina9237941221 por Pixabay

No cenário atual em que vivemos, de distanciamentos e reclusão, algumas academias de esporte para crianças tiveram que interromper suas atividades e se adequar às novas normas de funcionamento.

Em 2020, no início da pandemia, as escolas de esportes fecharam as portas para as atividades presenciais. Com isso, muitas optaram por manter as aulas e atividades através de plataformas online. Olga Maria Lang, responsável pela administração da Academia Golfinhos, que disponibiliza de natação e academia, comenta que logo no início da pandemia, encerraram as atividades por cerca de um mês. Para manter as aulas, utilizaram as tecnologias para fazerem lives com exercícios e aulas teóricas para as crianças que praticavam natação na escola. Conforme as classificações das bandeiras do distanciamento controlado, foram reabrindo a escola e retornando a academia para os adultos, mas sempre mantendo as restrições conforme a classificação da bandeira na cidade. Durante as semanas de classificação de alto risco de contágio (bandeira preta) a academia voltou a fechar as portas. Atualmente eles atuam com 50% da capacidade de alunos (adultos e crianças) na natação e respeitando o distanciamento dentro das piscinas.

Outro esporte afetado foi o Jiu Jitsu. A academia Thork, exclusiva de Jiu Jitsu, também interrompeu suas atividades no ano passado, pois não poderia haver contato nas lutas. A alternativa que encontraram foi criar um site onde os alunos pagavam um valor menor que mensalidade e podiam ter acesso às aulas e treinos virtuais, assim a escola continuou tendo um retorno financeiro. Neste ano, eles reabriram mas fecharam as portas, mais uma vez, devido à bandeira preta em todo o estado. Após a flexibilização das medidas de distanciamento, a escola retornou às atividades, mas sempre respeitando as orientações da prefeitura. O mestre e professor da escola de Jiu Jitsu, Leonardo Morosetti, reitera que as aulas, atualmente, são mais voltadas aos exercícios físicos. Pois nas lutas há muito contato entre os alunos, que acaba infringindo as regras de distanciamentos dentro da escola.

Outro esporte que tem grande procura e encerrou as atividades na pandemia foi o Futsal. Na escola de Futsal Evolução, o Personal Training e coordenador da escola, Jonatan Dupin, relembra que no início da pandemia o clube AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), onde eles utilizavam a quadra para dar aulas, foi fechado e as aulas foram interrompidas. Durante este período as aulas mantiveram-se através de exercícios físicos em vídeos para os alunos realizarem em casa. Jonatan também comentou que muitos pais entenderam a situação e mantiveram as mensalidades em dia. Mesmo assim, eles procuraram não deixar os alunos sem atividades. Quando as aulas puderam retornar, a escola teve que optar por utilizar a quadra de esportes do Cerrito, pois a AABB ainda não reabriu. Mesmo com as flexibilizações das medidas de distanciamento, os treinos têm o número de alunos reduzido e com todos os protocolos de distanciamento. 

Devido a incerteza de aumentos de casos de Covid-19 na cidade, alguns pais ainda têm receio de os filhos retornarem a frequentar as escolinhas de esportes. Muitos acabam procurando atendimento individual em casa. Isso influencia diretamente no ritmo de prática de esportes e atividades físicas que as crianças tinham. Fazendo-os regredirem nas aulas e a preguiça ser mais um empecilho no desenvolvimento.

Texto de Caroline Freitas Scremin.

Produção feita na disciplina de Jornalismo Esportivo, durante o primeiro semestre de 2021, sob coordenação da professora Glaíse Bohrer Palma.

Se perguntarem “como é chegar na Estação dos Ventos?”, podemos dizer que  é um bairro de pouca estrutura, talvez até esquecido por muitos. Na direção que leva à ONG, o asfalto passa longe, as casas são simples e humildes, com paredes cinzas de cimento, algumas sem reboco; alguns telhados são remendados, e há terrenos baldios com galhos e pichações, num caminho próximo aos trilhos de trem. Mas chegar lá é diferente. Como se a pouca estrutura não fosse nada e o amor e o acolhimento fosse tudo. Chegar na Estação dos Ventos é se deparar com muros de tijolos e alguns pneus coloridos no chão, transmitindo uma realidade talvez não tão boa, mas que não se compara ao sentimento de tocar a campainha, entrar pelo portão e ser recebido com abraços repletos de carinho, sorrisos contagiantes e olhares que transmitem os mais puros sentimentos.

Disciplina e diversão a partir das artes marciais. Fotografia: Paulo Issler 

Hoje, o Centro de Desenvolvimento Comunitário (CDC) abriga em torno de 70 crianças e adolescentes carentes do bairro KM 3, região periférica de Santa Maria. Começou em 2005, a partir de uma iniciativa de Jan Carlos Ferreira Machado e sua esposa Fabiana Machado. Eles contam que a comunidade estava crescendo e, para as crianças não ficarem sozinhas em casa enquanto seus pais trabalhavam, eles começaram a acolhê-los e cuidá-los. A ONG procura tomar conta das crianças enquanto seus pais trabalham, dessa forma mães, profissionais e voluntários se revezam para proporcionar cuidados aos pequenos.

Nadia Rodrigues, uma das mães, conta que em 2017 ajudou na cozinha. Ela explica que a ONG é um lugar em que se aprende a respeitar, e destaca que ama estar lá, que se trata de sua segunda casa. “O que me move é o sorriso de cada criança no rosto, tu poder chegar de manhã ali e a primeira coisa é ver aqueles rostinhos maravilhosos, falando – tia te amo -, não tem palavras para explicar. Quando eu trabalhei ali a minha razão de ir todos os dias foi enxergar eles, o rostinho de cada criança, pois é gratificante, não tem dinheiro que pague”, conta Nadia.

 

Aquele olhar que diz muito. Fotografia: Juliana Brittes

 

Quando entramos no portão da ONG ou em uma das peças que são as salas das oficinas, é possível perceber o quanto colaboradores, crianças e adolescentes estão criando um vínculo cada vez mais forte, um laço de harmonia, respeito e gratidão. É perceptível que o que está ali sendo desenvolvido será levado no coração de cada um que já passou por esse lugar. Marcia Cristina dos Santos Pereira também é mãe de uma das crianças da ONG e ajudante no local. Ela conta que às vezes ajuda na cozinha e também cuida das crianças. “A gente tem aprendido bastante com as crianças, a gente ensina eles e aprende com eles também a ser paciente, tolerante, aprender ouvir”.

Momento de interação entre as crianças que pintam uns ao outros, além da brincadeira é estimulado o bom convívio entre as crianças. Fotografia: Paulo Issler

Em suas atividades diárias, os professores voluntários do dia procuram levar cultura e conhecimentos. Brayan Cardoso é voluntário da Estação há dois anos. “A minha motivação é colocar ideias de coletividade e empoderamento em prática, principalmente das minorias. Porque é o que falta, eu percebi que as pessoas querem ser ouvidas, querem atenção. As crianças para se desenvolver precisam disso”, conta. Lá as crianças são separadas por idade, em dois turnos – manhã e tarde. Durante a semana, é possível acompanhar oficinas de hip hop, artesanato, mala da leitura, ioga, fotografia, capoeira, percussão, judô e também reforço escolar.[dropshadowbox align=”center” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]O 2º princípio da Declaração dos Direitos da Criança fala que “toda criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade”, e isso é o que a ONG procura levar à elas por meio das relações, das atividades e dos projetos.[/dropshadowbox]

 

Colaboradores dispostos e com um coração cheio de afeto geram uma ONG com amor

A instituição se mantém através de doações, que são feitas por pessoas e algumas empresas da cidade que atendem às necessidades básicas, como alimentação, higiene, material didático, livros, entre outras coisas que uma casa precisa para funcionar. Roberto Farias, pai de uma das crianças, conta que está sempre procurando ajudar e se envolver com a Estação. Ele diz que ajudou na estrutura das paredes, na eletricidade e no encanamento, e ainda destaca que é gratificante ver as crianças felizes, que é importante cuidá-las, pois elas são o futuro.

Já quando a escolinha precisa levantar algum valor são feitas ações como: risoto, bazar (que comercializa itens produzidos pela comunidade), além de realizar um brechó que é abastecido com doações vindas da cidade inteira. Este modelo de arrecadação se assemelha com financiamentos coletivos, que estabelecem uma meta e buscam “investidores” para cumpri-la.

 

 

Crianças  colaboradores na festa de dia das crianças que foi realizada na Estação dos Ventos. Fotografia: Paulo Issler

Além disso, a ONG conta com uma administração de pessoas qualificadas que juntas conseguem somar recursos sem deixar faltar o mais importante, amor e atenção. O afeto é bastante presente entre os colaboradores, as crianças e os adolescentes. Isso porque não basta apenas uma ideia bem elaborada para que um projeto que envolve crianças de certo, é preciso entender o seu contexto socioeconômico, entender que muito mais do que brinquedos e um espaço para lazer, é preciso ter quem brinque junto, quem entenda sua rebeldia, e principalmente quem transmita confiança.

E é pensando assim que o CDC Estação dos Ventos mantém suas portas abertas a 13 anos, cuidando de crianças e jovens de baixa renda, ensinando e aprendendo, mostrando que é possível fazer o bem com boas ideias e muita força de vontade.

 

Apoio à Estação dos Ventos

Hoje são realizados diversos projetos na Estação dos Ventos. Alguns deles são pelos estudantes de Jornalismo da UFN, que trabalham fotografia, audiovisual e campanhas de mobilização social e divulgação. As campanhas são realizadas para arrecadação de roupas, alimentos não-perecíveis, produtos de higiene infantil, produtos de primeiros socorros, entre outros.

[dropshadowbox align=”right” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]

Conheça e contribua com a ONG:

Facebook: www.facebook.com/EstacaoDosVentosONG

Site: www.estacaodosventos.com.br

Telefone: (55) 99190-0572

Rua Luiz Castagna, S/N, Bairro João Goulart, KM 3, Santa Maria – RS

[/dropshadowbox]

Para o projeto social continuar a crescer e poder aumentar seu número de crianças as doações, apadrinhamentos e parcerias são sempre bem vindas. Além do mais, o voluntariado é bastante bem-vindo na Estação. Todas as pessoas que desejam criar um vínculo de amor, carinho, empatia e afeto com as crianças e adolescentes serão bem recebidos e acolhidos.

 

O terceiro setor pelo bem comum

A Estação dos Ventos faz parte do terceiro setor, classificação que inclui as fundações, associações comunitárias, organizações não governamentais (ONGs) etc. São instituições privadas, porém sem fins lucrativos. Uma característica importante, é que esses locais são para o bem comum. Além disso, normalmente as mãos de obras no local são voluntárias.

Hoje o terceiro setor ainda enfrenta problemas devido à crise de 2008 do Brasil, pois isso causou uma grande queda na economia e em vários outros problemas sociais como o desemprego. Esses impasses mostram a falta de competência do primeiro setor – representado pelos governos municipais, estaduais e o federal, e do segundo setor, que são as empresas e o capital privado. São por essas razões que hoje o terceiro setor possui mais sentido.

  Ele hoje tem um papel importante para ajudar a superar a crise. Porém, é necessário que as pessoas trabalhem e se voluntariem em entidades, organizações do setor para que assim a desigualdade social possa um dia diminuir, ou até acabar.

Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), em 2017 existiam 820 mil ONGs

 

Modelos de mobilização de financiamentos coletivos em prol de crianças, adolescentes e entidades

Criança Esperança

No mundo, existem modelos de financiamento coletivos que deram certo. No Brasil podemos citar, talvez o mais conhecido, que é o Criança Esperança, promovido pela Rede Globo. Que tem como objetivo arrecadar valores para investir em projetos envolvendo crianças e jovens de sul a norte do país. Ação esta que é feita por meio de campanhas que envolvem atores e atrizes que atendem telefonemas vindo de todo país. Como a empresa é um grande veículo de comunicação no Brasil, consegue atingir metas audaciosas e atender um bom número de crianças.

Projetos que não têm apoiadores desta magnitude, buscam estratégias por meio de mobilização social, o que envolve diretamente a comunidade e quase sempre depende de doações vinda da esfera privada.

Teleton

O Teleton é uma maratona da televisão que procura levantar fundos para causas sociais. A ação acontece em diversos países como Argentina, Brasil, Chile, México, Estados Unidos, Uruguai, Peru, Porto Rico, entre outros. No Brasil o Teleton é apresentado pela SBT, desde 1998. Já foram levantados pelo programa no Brasil mais de 29 milhões que foram destinados à centros de reabilitação.

Programa Nossas Crianças

O programa existe desde 1993 e oferece apoio técnico e financeiro para organizações que atendem crianças e adolescentes em situações vulneráveis. É feita uma mobilização com pessoas e empresas para adoção financeira das crianças e adolescentes. Por exemplo, essas pessoas adotam uma criança do programa e fazem uma doação mensal de 98 reais.

Em 2017, 10.027 crianças e adolescentes foram beneficiados e mais de 1 milhão foi repassado às organizações sociais conveniadas. São organizações de diversas cidades e estados do país.

Reportagem de Ariel Portes e Valéria Auzani. Produção da disciplina de Jornalismo Especializado, sob orientação da professora Carla Torres, durante o 2º semestre de 2018. 

 

UNIARTES no hall do prédio 15 do conjunto III da UFN. (Foto: Emanuely Guterres)

O UNIARTES, atividade bimestral que une arte com a universidade ocorreu neste sábado, 20, no Conjunto III da Universidade Franciscana (UFN). Com uma programação intensa das 14h às 17h, o UNIARTES ofereceu ao público música, dança, leitura de poesias, exposição de artesanato e cientista aprendiz, espaço destinado às crianças com uma exibição de experimentos científicos. Também houve feira de orgânicos, venda de alimentos e distribuição de água para o chimarrão.

A programação foi voltada para a figura de São Francisco, como explica o professor Carlos Alberto Badke, do curso de Jornalismo e integrante da Pastoral da UFN, responsável pela organização. A referência estavam na bênção dos cães, ação que ocorre somente em outubro, nas crianças tocando e nas senhoras dançando.

O UNIARTES tem espaço para exibição e venda de artesanato e alimentos, inclusive orgânicos. Segundo Badke, para participar era necessário possuir vínculo com a Universidade. Alguns expositores eram ex-alunos ou familiares de alunos. No entanto, a programação é aberto à toda comunidade de Santa Maria. Patrícia Soares esteve presente pela primeira vez no UNIARTES e gostou da experiência. “Eu achei ótimo, repleto de atividades pensadas para todas as idades, com muita música e alegria”. 

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a orientação dos professores Sione Gomes e Maurício Dias 

 

O jornalista Lucas Amorim em um dos centros de acolhimento da FSF. Fotos: arquivo pessoal

A ONG Fraternidade Sem Fronteiras (FSF) atua na implantação de centros de acolhimento nas regiões mais pobres do mundo, onde a fome, a miséria e o desamparo fazem vítimas inocentes todos os dias.

Fundada em 2009 e com sede localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a FSF começou seu trabalho na África e, atualmente, conta com 26 centros de acolhimento localizados na região entre Moçambique e Madagascar. Tais locais recebem aproximadamente 12 mil crianças, sendo que 9 mil são órfãs.

O santa-mariense Lucas Leivas Amorim, graduado pelo curso de jornalismo da Universidade Franciscana, está hoje(10) voltando de seus 10 dias na África. Amorim confessa que sempre teve o sonho de viajar para fora do Brasil para doar um pouco de si. Quando descobriu que com a FSF tinha essa possibilidade, soube na hora ser isso o que queria fazer.

Amorim participando de atividades recreativas com as crianças.

Junto com mais 15 brasileiros, Lucas ficou hospedado em alojamentos dos centros de acolhimento das aldeias de Moçambique. A caravana da educação da qual faziam parte tem o objetivo de levar materiais escolares, treinamento para os monitores da aldeia e atividades recreativas para as crianças.

O jornalista relata que as dificuldade são muitas. As aldeias que visitou são miseráveis, em situação que nunca presenciou no Brasil. “O melhor é ver que a instituição está fazendo sua parte e ajudando de alguma forma, mesmo que não mude o mundo, vai modificar a vida de muitos”, afirma Amorim.

Moradores da aldeia retirando água do poço.

Nos centros de acolhimentos as crianças, jovens e idosos da aldeia recebem comida, água potável, atendimento de saúde e higiene, atividades recreativas e culturais, aulas diárias e material escolar. Esse amparo se dá por meio do apadrinhamento feito por voluntários no Brasil e em várias partes do mundo. Os padrinhos escolhem os projetos no site e contribuem mensalmente. Cada vez que uma nova pessoa apadrinha, uma nova criança pode entrar no centro de acolhimento.

Amorim ressalta que o que mais chamou sua atenção nessa experiência. Observou que embora o povo seja sofrido demais, eles nunca deixam de sorrir. “Estão sempre alegres celebrando a vida e agradecendo por ela com orações, canções e muita dança”, relembra.

Por conta do trabalho significativo durante todos esse anos, a FSF recebeu o Prêmio Você e a Paz, em 2016, na categoria “Instituição que Realiza”.

“Bola na rede pra fazer o gol, quem não sonhou em ser um jogador de futebol?” Se tornar jogador de futebol, como diz a música Partida de Futebol, da banda Skank, é um sonho para inúmeras crianças, e este desejo pode estar mais perto de se tornar realidade em Santa Maria.

Mazarópi foi uma das presenças ilustres do jantar e bateu um papo com os torcedores (Foto: Larissa Bilo / LABFEM)

Na noite desta terça-feira, 12, um jantar no Restaurante Vera Cruz deu a largada para a inauguração da Escola de Futebol do Grêmio, a pioneira na região Central do Estado. O projeto que atende mais de 13 mil crianças em 90 unidades pelo Brasil e no mundo tem o objetivo de reunir cerca de 150 crianças entre 5 e 15 anos na cidade.

A iniciativa do projeto tem como incentivador Robson Centurião, ex-meia revelado pelo Inter-SM e campeão da América com o Tricolor de Porto Alegre. O campeão da América de 1983 tem como parceiro no projeto o amigo Fábio de Castro Ribas, preparador físico e filho do ex-técnico do Inter-SM, Tadeu Menezes.

Centurião explica que não é apenas futebol o foco da escolinha, mas também a questão social e de caráter, a formação como indivíduo é um dos objetivos do projeto.

Centurião explica que não é apenas futebol o principal foco da escolinha, mas também a questão social e de caráter (Foto: Larissa Bilo / LABFEM)

“Espero que eu e o Fábio tenhamos a capacidade de fazer esse trabalho, que a gente consiga reunir todos aqueles fatores que levam um menino a trilhar o sonho de ser jogador de futebol, porque a realidade da maioria das crianças é bem diferente”, observa Centurião.

As aulas serão todos os dias, pela manhã e pela tarde, no campo do Imembuy, na Avenida Hélvio Basso.



Campeões de 83 estiveram presentes no jantar

O goleiro de 1983, conhecido como Mazarópi, Geraldo Pereira de Matos Filho, foi um dos convidados de destaque. Outra presença ilustre no jantar foi o volante China, destaque no Grêmio na década de 1980 e companheiro de Mazarópi.

As inscrições para escolinha podem ser feitas no Consulado do Grêmio em Santa Maria, que fica Avenida Nossa Senhora Medianeira, 1321, no Trevicenter do Nacional.

Mais informações pelos telefones (55) 99733-5078 ou (55) 99675-0013.

 

1
Foto: Divulgação

Neste sábado (15), o Centro de Convivência 21 de Abril realiza um Aulão de Zumba Solidário, às 18h. A entrada é um brinquedo que será destinado às crianças assistidas pelo Lar Vila das Flores. O 21 de Abril está organizando uma festa para a entrega dos brinquedos, que serão recolhidos até o final do mês. Também estão aceitando outros tipos de doações como refrigerantes, bolos, alimentos e decorações para que a festa de entrega dos brinquedos às crianças da instituição seja realizada.

O Lar Vila das Flores é uma instituição sem fins lucrativos e voltada para a assistência social localizada no bairro Chácara das Flores (Rua Reverendo Adolfo Ungaretti nº 50). Foi fundado em 26 de março de 2001 e atende 75 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no bairro onde está localizado. Mantém turmas no berçário e atende adolescentes à tarde, no turno inverso da escola. Além disso, atua com nove funcionários e cerca de 15 voluntários, que atuam em atividades como educação física, recreação com as crianças e hora do conto. Para mais informações sobre a instituição, o telefone para contato é (55) 9124-0188.

Localizado no bairro Itararé e fundado em 1927, o Centro de Convivência 21 de Abril havia fechado em 1995 e foi, em abril deste ano, reinaugurado após a prefeitura municipal ter investido R$1,4 milhão na reforma e adequação do clube. O espaço serve para a realização de atividades voltadas à comunidade, além de ações sociais como esta, de doação de brinquedos.

Para mais informações sobre a ação social, entrar em contato com o coordenador do Centro de Convivência 21 de Abril, Raphael Venturini, pelo telefone (55) 9731-1008.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Santa Maria

Na Feira do Livro de Santa Maria, que encerrou ontem (10), não faltaram opções de entretenimento, livros, lanches e atividades para as crianças.  Mas o interesse da maioria ainda são os livros, que chamam atenção e encantam, com suas cores e histórias.

Clara de Lima (foto: Rodrigo Rodrigues /Laboratório de Fotografia e Memória)
Clara de Lima (foto: Rodrigo Rodrigues /Laboratório de Fotografia e Memória)

 

Clara de Lima, 11 anos, disse que a Feira estava muito legal e encontrou vários livros que queria. Seu maior interesse é em livros sobre a segunda guerra mundial.

Lucas Lima (foto: Rodrigo Rodrigues /Laboratório de Fotografia e Memória)
Lucas Lima (foto: Rodrigo Rodrigues /Laboratório de Fotografia e Memória)

Lucas Lima, 10 anos,  não criou muita expectativa sobre o que gostaria de encontrar na Feira. Foi passear e possivelmente comprar um livro. Gosta da Turma da Mônica e  livros de histórias reais.

Manuela Ribeiro (foto:  (foto: Caroline Pigatto/Laboratório de Fotografia e Memória)
Manuela Ribeiro (foto: (foto: Caroline Pigatto/Laboratório de Fotografia e Memória)

Manuela Ribeiro, 7 anos, estava gostando muito da Feira e comprou o livro chamado “A mágica aventura”.

Bruna Leão (foto: Rodrigo Rodrigues /Laboratório de Fotografia e Memória)
Bruna Leão (foto: Rodrigo Rodrigues /Laboratório de Fotografia e Memória)

Bruna Leão, 9 anos, estava a procura de livros de literatura, que contem boas histórias.

 

Evelin Vieira (foto: Caroline Pigatto/Laboratório de Fotografia e Memória)
Evelin Vieira (foto: Caroline Pigatto/Laboratório de Fotografia e Memória)

Evelin Vieira, 12 anos, disse que gosta de ler e estava  aproveitando a Feira enquanto procurava um livro sobre aventura, seu estilo preferido de leitura.

Alunos da professora Patrícia alegres em atividade antes da Páscoa. Arquivo pessoal Profa Patrícia Flores.

Além da indústria de chocolates, Igrejas, escolas e municípios trabalham para celebrar a data e preservar a tradição. Nas escolas, os profissionais da educação fazem questão de transmitir para os pequenos o significado da data e, nesse contexto, as ações variam.

Para os católicos a Páscoa é o momento de lembrar a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo e é exatamente desta maneira que algumas escolas de Santa Maria costumam tratar do assunto. Embora o ponto seja discutido em sala de aula, isso não se dá ostensivamente,  respeitando as particularidades religiosas.

“Muitas famílias são de outras religiões e não aceitam muito a ideia de se trabalhar a história da Páscoa, do ponto de vista cristão”, comenta a professora Patrícia Wienandts Flores, 51.

Alguns professores, assim como ela, dizem que o foco é dar ênfase ao “coelhinho” como forma de brincar, cantar e comemorar a vida. Na época que antecede a data, a educadora aproveita também para abordar outros assuntos ligados ao evento, como por exemplo, como os animais têm seus filhotes, “quem bota ovo” e até mesmo origem do chocolate. Tudo sem perder a ludicidade e respeitando a tradição pascal.

Trabalhos feitos pelos alunos em aula. Arquivo professora Patrícia Flores.

Letícia Passos, 32, professora de séries iniciais, iniciou as atividades focadas nas comemorações logo após o Carnaval. Segundo ela, que faz parte do quadro de professores da Escola Coronel Pilar há 4 anos, os alunos contam os dias para que comecem essas atividades e ela propõe a reflexão sobre o significado da data.

“Acho interessante propor a eles um pensamento mais religioso ao invés de influenciá-los apenas ao consumo, algumas crianças tem carência desses conhecimentos dentro do ambiente familiar, trato disso independente dos seus credos”, elucidou  Letícia.

Os alunos do último ano Escola Providência participaram de celebrações de Páscoa na Igreja São José, um teatro realizado pelo grupo de jovens da paróquia mostrou aos pequenos os últimos momentos vividos por Jesus Cristo.

“Foi uma experiência fantástica, eles ficaram impressionados e alguns chegaram até mesmo abrir mão dos chocolates”, comentou Karoline Cunha, 37, professora da Instituição.

Contudo, as atividades são divergentes. O Site Brasil Escola apresenta algumas curiosidades sobre a história do coelho da páscoa. Na Alemanha, as crianças esperam ovos dos coelhos. As crianças tchecas confiam que os presentes são ofertados por uma cotovia (ave campestre). Já na Suíça, são os cucos que levam os ovos de presente.

As escolas cristãs dão ênfase aos símbolos da vida, outras procuram não se aprofundar muito nisso. O que todas têm em comum é proporcionar atividades que exijam atenção e criatividade por parte dos alunos.

Conforme a professora Patrícia, as crianças gostam muito de compartilhar esses momentos. “Elas adoram descobrir coisas novas, brincar, cantar, mas também é interessante que elas questionem principalmente aqueles que se posicionam ‘contra’ o coelho, que se acham ‘grandes’ para acreditar no coelhinho da Páscoa. Mas quando ganham um agrado da professora se lembram que são crianças e que essa época é mágica e gostosa”, completa.

por Gabriela Iensen

Os pequenos apegam-se a brinquedos

“Dos sentimentos é o mais nobre” – assim define-se o amor. Fala-se no amor nas mais diversas formas: amor físico, amor ágape (aquele que não deseja nada em troca), amor filantrópico, amor não correspondido, amor proibido. Usa-se o sentimento para descrever variadas situações.

Ora dizemos que amamos a Deus, e também nosso pai e mãe, mas até se declara amor ao cabelo, sorvete, chocolate e carro. Um sentimento tão complexo é bem definido pelas crianças, cujos ídolos são escolhidos ainda pequenos.

A psicóloga Magda Schneider comentou que para as crianças de até 9 anos, o amor está representado nas pessoas que lhes cuidam, geralmente, os pais ou responsáveis. “Nesta idade seus ídolos estão em casa e, principalmente nos pais, os pequenos têm o seu exemplo” – comenta. Já a monitora de um projeto social, Marta Dias, diz que amor é cuidado e confirmação do sentimento através do zelo, das palavras de afirmação e da troca de carinho.

Segundo Marta, a criança precisa sentir-se segura do amor de sua família e o cuidado proporciona essa segurança. Mas o que é amar para as crianças? Quem são seus ídolos? Nada melhor do que ir até elas na escola ou na praça (além das crianças do projeto “Nações em Ação”, fomos na Praça da Vila Militar) e perguntar pessoalmente.

Amar é cuidar de uma pessoa quando ela está doente.” Liana, 7 anos

Amor é quando meu pai me dá um beijo antes de me deixar na escola.” Ryana, 7 anos.

Amor é quando meus pais vão à praça tomar mate e conversar. Eu amo minha irmã quando ajudo ela arrumar o quarto. Amor é quando o meu pai joga basquete comigo e me levanta para fazer cesta. Também é quando meus pais saem e minha mana me cuida.” Amanda, 9 anos.

O que eu mais amo é Deus. Amar e nunca maltratar os animais. Não ajudar as pessoas carentes não é amor. Bater nas pessoas não é amor. Amor é quando o meu irmão me ajuda nos temas e minha mãe me dá colo.” Samuel, 6 anos.

Amor é quando tu gosta do teu pai e da tua mãe e se tu perder eles, tu fica triste. […] Amor na minha casa é quando eu brinco e ao voltar pra casa eu tomo café. Eu sei que o meu pai me ama porque ele já morreu e foi para o céu e de lá ele me cuida. Antes de morrer ele disse que me ama e quer que eu seja militar quando crescer.” Mateus, 12 anos.

Amor é meu pai, minha mãe, meus manos e minha avó. Amor é quando meu pai faz os temas comigo.” Davi, 5 anos.

Ao perguntar para as crianças o que faz com que elas sintam-se amadas, todas responderam que amor é cuidado. É importante observar que presentes e brinquedos não testificam o amor dos pais aos filhos. As crianças sentem-se seguras quando os familiares demonstram amor por eles uns pelos outros no dia a dia. O amor deve ser demonstrado em pequenas atitudes, coisas simples que para valorizarmos devemos ter coração de criança.