Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

Cultura

Reverbe retorna com a banda Chá de Broders

Após o recesso no meio do ano, o Reverbe retorna com episódios inéditos. O primeiro deles é com a banda Chá de Broders, um quarteto formado há sete anos para se apresentar em um festival da

A obra, organizada por Ivana Zanella da Silva e Solange Binotto Fagan, explora o fascinante mundo da nanotecnologia. Imagem: Tiago Miranda

  A 51ª Feira do Livro de Santa Maria trouxe ao público mais de 270 obras, abrangendo diversos gêneros e formatos, como e-books e cartilhas. Este evento, um dos mais aguardados por leitores e autores, é um ponto de destaque para o lançamento de novas publicações. A Universidade Franciscana (UFN) teve uma participação ativa, com o lançamento de dois livros produzidos por sua editora e atuando também como uma das organizadoras da Feira.

Os livros lançados foram O Admirável Mundo Nanométrico: Conceitos, propriedades e nanomateriais e A Sociedade Concórdia Caça e Pesca: história e memória da SOCEPE. Lucio Pozzobon de Moraes, diagramador da editora, comenta sobre a abordagem do livro voltada para a nanociência: “ele traz a nanociência de uma forma mais simples e ampla para que as pessoas que não têm tanto conhecimento consigam enxergar, ou quem já conhece, poder também ver de uma forma mais simples e conseguir divulgar de uma forma mais fácil para as pessoas.”

A editora da UFN pretende lançar futuramente uma série de outras obras com a temática da nanotecnologia. A proposta é publicar livros com uma linguagem voltada para o público infantil de modo a inserir esse tipo de conteúdo no universo escolar. Ao adaptar o conteúdo para uma linguagem acessível ao público infantil, a editora visa fomentar o interesse por ciências e tecnologia desde cedo, promovendo um ambiente educacional mais inclusivo e inovador.

A editora UFN busca democratizar o acesso ao conhecimento científico, trazendo temas avançados como a nanotecnologia para um público jovem. Imagem : Tiago Miranda

Além dos lançamentos e exposições de livros, a Feira também ofereceu uma programação variada, com palestras, sessões de autógrafos, oficinas literárias e atividades culturais, atraindo pessoas de todas as idades.

Texto produzido por Tiago Miranda na disciplina de Produção da Notícia, sob supervisão da professora Neli Mombelli, durante o segundo semestre de 2024.

Na próxima sexta, 18 de outubro, ocorre a 12 ª Mostra das Profissões na Universidade Franciscana (UFN). A partir das 9h estudantes e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de Santa Maria e região poderão conhecer os mais de 30 cursos de graduação e pós – graduação ofertados na instituição. Entre as atividades propostas estão: visitas guiadas no laboratório dos cursos, conversas com alunos e professores que estarão na prática atuando na cobertura do evento, entre outras disponibilizadas no site do evento .

Mostra das Profissões ocorre das 9h às 17h, e será aberta ao público. Foto: Divulgação/UFN

N espaço Estude Aqui o público poderá conhecer mais sobre os cursos de pós – graduação, especialização, mestrado, doutorado, informações sobre o Vestibular de Verão 2025, bolsas e financiamentos. A programação conta este ano com novidades, como a visita ao parque científico e tecnológico da UFN , o ITEC PARK, e uma batalha de robôs, além de outras atividades simultâneas de shows, jogos, atividades culturais e artísticas.

Confira como foi a mostra em 2023

Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral, utilizando uma abordagem didática e envolvente para conectar pesquisas acadêmicas com temas do cotidiano. O projeto é coordenado pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, e conta com o acadêmico de Jornalismo e bolsista Probex Isaac Brum.

Identidade visual do podcast “Ciência é pop”. Foto: divulgação

A professora Neli destaca que “A ideia do podcast é mapear os projetos desenvolvidos aqui na UFN, tanto de pesquisa quanto de extensão. Selecionamos sete projetos e entrevistamos pesquisadores e alunos para que eles falem sobre suas pesquisas. A proposta é transformar essas entrevistas em um podcast narrativo que explique conceitos complexos, como o uso de nanotecnologia a partir da quercetina para tratar queimaduras. A linguagem acessível é fundamental para conectar o que é estudado com o cotidiano das pessoas, pois a ciência está diretamente ligada a soluções que melhoram nossa vida.”

Atualmente, quatro episódios já foram produzidos. Podcasts novos são lançados semanalmente. O primeiro, disponível no Spotify, aborda um tema ambiental, o uso do plástico PET que, segundo o IBAMA, é descartado em grande quantidade e sua decomposição pode levar em torno de 600 anos. O episódio explora como um grupo de pesquisa da UFN, coordenado pela professora de Engenharia Ambiental e Sanitária, Maria Amélia Zazycki,  está testando o uso do PET como substituto da areia na fabricação de concreto. O projeto busca reduzir o impacto ambiental do plástico e encontrar um novo destino para esse material amplamente descartado. 

O episódio mais recente aborda o tratamento de queimaduras, uma experiência comum e dolorosa. Um grupo de pesquisa da Universidade Franciscana (UFN), coordenado pelo professor Sergio Roberto Mortari, do curso de Engenharia Química, investiga o uso de compostos naturais para tratar lesões causadas por queimaduras, buscando alternativas mais eficazes e seguras para a recuperação.

Isaac destaca como está sendo participar do podcast: “Tem sido uma experiência muito enriquecedora. Estou aprendendo sobre todas as etapas da produção de um podcast, desde a elaboração do roteiro até a prática de uma fala clara e compreensível. Essas habilidades são fundamentais para minha formação profissional.” 

Para não perder nenhum episódio, acompanhe o Ciência é Pop no Instagram @pop.ciencia e no Spotify.

Universidade Franciscana sedia o XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão. Imagem: Divulgação

Hoje, 24 de setembro, é o primeiro dia do XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), da Universidade Franciscana (UFN). O propósito do evento é integrar ações desenvolvidas no ensino, na pesquisa e na extensão em âmbito acadêmico e comunitário. O SEPE também promove um espaço para socialização de conhecimentos, experiências e ideias entre estudantes e pesquisadores da UFN e outras instituições. Este ano a edição apresenta o tema “Cuidado com a vida na casa comum”.

A abertura às 9h, no Salão de Atos do prédio 1, conjunto I, com programação cultural, premiação dos bolsistas de iniciação científica e conferência de abertura. Com isso a programação segue até o dia 26 de setembro com apresentação de painéis e pôsteres, mesa redonda e lançamentos de produções científicas. A programação completa você poderá ver neste link.

Para participar do evento estudantes (internos ou externos) e egressos terá o investimento de R$90 para professores e profissionais (ambos internos e externos) será de R$120. Aos participantes do Simpósio será emitido certificado de 30h.

Participam do Simpósio trabalhos nos seguintes eixos temáticos:

  • Atenção Integral e Promoção à Saúde (AIPS)
  • Educação, Cultura e Comunicação (ECC)
  • Direitos, Políticas Públicas e Diversidade (DPD)
  • Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável (TIDS)
  • Patrimônio Cultural e Economia Criativa (PEC)
  • Sociedade e Ambiente (SA)
  • Iniciação Científica Júnior (ICJr)

Para mais informações e dúvidas:

    • E-mail – eventos@ufn.edu.br ou sepe@ufn.edu.br
    • Telefone – (55) 3220-1219

     

    A Solar celebra seu aniversário com a exposição ‘Gaúcho‘, de Márcia Binato e Marilene Nunes, oferecendo uma reflexão sobre a identidade gaúcha e sua renovação em tempos pós-enchentes.

    Imagem: divulgação.

    Com duas perspectivas distintas sobre o gaúcho, oriundas de escolas figurativas diferentes, a Mostra revela a força das imagens e as trajetórias das artistas. A temática, intensa, ganha novos significados ao se entrelaçar com a esperança e a renovação trazidas pela arte.

    Obra da exposição.

    A abertura da exposição acontece nesta quarta-feira, 4, a partir das 19h e a visitação pode ser feita entre os dias 05 e 20 de setembro. Para agendar sua visita, entre em contato com a Solar por meio das redes sociais (@solar.artistas.sm). A companhia é localizada na Rua Venâncio Aires 344, Santa Maria, RS.

    A abertura da exposição contará com a participação especial do músico Igor Tadielo, que proporcionará um momento musical especial.

    Entre os artigos noticiados na revista estão os dados sobre a catástrofe das cheias no Rio Grande do Sul. Imagem: Nelson Bofill/Labfem

    A Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou no último dia 15 de agosto a revista “Gente à Frente”. A revista foi elaborada no contexto das enchentes que atingiram o estado em maio de 2024. A CNBB é responsável pela produção da revista, sob coordenação da Universidade Franciscana (UFN) e participação das demais Universidades Católicas do Rio Grande do Sul:  Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade LaSalle, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), e Universidade Católica de Pelotas (UCPel), além da colaboração de mantenedoras de escolas católicas.

    Capa da Revista “Gente à Frente”. Imagem: Emanuelle Rosa/ACS

    A revista é dividida em quatro editorias que dispõem de notícia e reportagens de meio ambiente, economia solidária, espiritualidade e amizade social. A publicação conta ainda com uma série de artigos de opinião, uma seção dedicada aos dados do Rio Grande do Sul e da catástrofe climática de maio. A manchete destaca a campanha do Regional Sul 3 da CNBB, que arrecadou R$ 16 milhões até julho para ajudar os flagelados. Os recursos estão sendo usados em três frentes: ajuda emergencial e sanitária, moradia e habitação, e saúde mental, conforme explica o secretário executivo da CNBB Sul 3, Padre Rogério Ferraz de Andrade.

    A revista começou a ser distribuída na cerimônia de coroação de Nossa Senhora Medianeira como “Rainha do Povo Gaúcho”. As 18 dioceses do estado receberão exemplares para as paróquias, comunidades, universidades e escolas católicas. Além disso, a versão digital da revista já está disponível.

    Fiéis receberam exemplares da revista “Gente à Frente” na coroação de Nossa Senhora Medianeira. Imagem: Nelson bofill/Labfem

    Desde o início da catástrofe climática em maio de 2024, no Rio Grande do Sul, uma ampla rede de solidariedade foi estabelecida entre os gaúchos e instituições da Igreja Católica, incluindo arquidioceses, paróquias, universidades e escolas, que foram fundamentais na mobilização para ajudar os flagelados.

    • Com informações da Assessoria de Comunicação da UFN

    Confira nossa Galeria:

    Caravanas vindas de cidades da região, trouxeram um grande número de fiéis que, unidos por uma única fé, agradeceram a proteção à Virgem Maria. Imagem: Michelli Silveira/Labfem

    Milhares de fiéis acompanharam a cerimônia da coroação pontifícia de Nossa Senhora Medianeira, na última quinta-feira, dia 15 de agosto. A celebração teve início às 19h e contou com cerca de 1,5 mil pessoas. Muitos fiéis vieram em caravanas, de cidades da região, sendo a maior parte de santa-marienses. A solenidade foi o momento dedicado para oficializar o título da Mãe Medianeira como “Rainha do Povo Gaúcho”.

    “O título foi concedido no contexto das enchentes. O Vaticano concedeu para animar o povo gaúcho no reerguimento depois deste sofrimento. A presença de Nossa Senhora é muito forte em todas as culturas e ela atua para nos fortalecer como Mãe. É muito grande esse evento porque é a 1ª vez que uma imagem de Nossa Senhora recebe um título pontifício. O dia 15 de agosto ficará marcado para sempre na história de Santa Maria”, destaca Dom Leomar Antônio Brustolin, Arcebispo Metropolitano de Santa Maria.

    A missa foi presidida pelo Arcebispo de Santa Maria, Dom Leomar. Três casais do CTG Sentinela da Querência entraram no Santuário com a coroa, representando o povo gaúcho, momento em que a coroa foi apresentada ao público, acompanhada da bandeira do Rio Grande do Sul e da vela do jubileu dos 60 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Após a apresentação da coroa, o Pe. Júnior Lago fez a leitura do Decreto da Santa Sé. Em seguida, os bispos das Arquidioceses presentes foram até a parte lateral do Santuário para realizar a coroação.

    O Arcebispo Dom Leomar foi quem colocou a coroa acima do quadro de Mãe Medianeira, imagem datada de 1930, pintada pela irmã franciscana Ida Stefani, oficializando o título de “Rainha do Povo Gaúcho”. Na sequência, uma salva de palmas e agradecimentos a Nossa Senhora Medianeira. Após a coroação , o sentimento era de gratidão e muita devoção à Virgem Maria.

    Nossa Senhora Medianeira é coroada “Rainha do Povo Gaúcho”, Arcebispo Dom Leomar foi quem colocou a coroa sobre o quadro. Imagem: Vitória Oliveira

    “Penso que é um sinal muito lindo de Deus para o povo do Rio Grande do Sul, mas muito especial para Santa Maria. Fiquei emocionada quando entrei na Basílica, mais de meia hora antes da celebração, e já estava lotada. Significa que o povo aqui está para responder ao Papa e ao nosso Arcebispo Dom Leomar que acreditamos nesta proteção especial e na mediação de Maria. Veneramos Maria como aquela que nos trouxe o salvador Jesus Cristo. Por isso, a emoção e a alegria de estarmos nesta celebração”, comenta a Reitora da Universidade Franciscana (UFN), Iraní Rupolo.

    Nossa Senhora Medianeira foi proclamada “Rainha do Povo Gaúcho” pela Igreja Católica em 31 de maio. A coroação pontifícia busca consolidar a espiritualidade mariana em tempos de provação. O reconhecimento foi estabelecido por meio do “Decreto de consagração do estado do Rio Grande do Sul à Virgem Maria”, um documento oficial do Dicastério do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, enviado ao Regional Sul 3 da CNBB e a Arquidiocese de Santa Maria.

    • com informações da Assessoria de Comunicação da UFN
    Banda Chá de Broders no Reverbe desta semana. Imagem: Divulgação

    Após o recesso no meio do ano, o Reverbe retorna com episódios inéditos. O primeiro deles é com a banda Chá de Broders, um quarteto formado há sete anos para se apresentar em um festival da universidade e que acabou se mantendo. O cover logo deu lugar às músicas autorais, num primeiro momento com composições em inglês. O grupo compõe rock e está prestes a lançar seu novo álbum, desta vez, em português. A banda é formada por Renata Gassen na voz, Tiago Quintana no baixo, Victor Dutra na bateria e Ricardo Viçosa na guitarra.

    O Reverbe é um programa sobre música autoral de Santa Maria e região. Para assistir as edições, acesse o YouTube do Lab Seis ou a UFN TV. Reverbe tem edição inédita toda terça-feira, às 19h, com reprise às 15h no sábado e domingo, pelo canal 15 da NET. O programa também passa na TV Câmara, no canal aberto 18.2, na sexta-feira, às 21h25, e sábado a partir das 19h25.

    O episódio de estreia do Reverbe foi em 16 de abril deste ano. Produzido pelo curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), contou com o legado de Paulo Noronha, cantor, compositor e guitarrista. Atuando com mais de 20 anos no cenário musical santa-mariense, Noronha apresentou seu mais recente trabalho, o álbum Fôlego. Lançado em setembro do ano passado tem no setlist as canções Cinema, Conflitos e Fôlego. A proposta do Reverbe é valorizar os artistas de Santa Maria. Cada episódio, além de muita música, conta com um bate-papo sobre inspiração, transpiração, identidade e sentimentos.

    O  Reverbe é produzido pelo Lab Seis, Laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN). A equipe é formada por alunos do curso de Jornalismo de diversos semestres: Vitória Oliveira no roteiro e apresentação, na produção e redes sociais Nicolas Krawczyk e Enzo Martins, e conta ainda com os técnicos administrativos Alexsandro Pedrollo, na direção de fotografia, e Jonathan de Souza, no switcher e finalização. A coordenação e direção é da professora Neli Mombelli.

    O Brasil, país riquíssimo culturalmente e de proporções continentais, tem experimentado ao longo de sua história um crescimento populacional marcado por diferentes fases. Desde os primeiros registros históricos até os dias atuais, as diferentes regiões do país influenciaram diretamente diversos aspectos econômicos. 

    Desde o início do século XX, o Brasil tem testemunhado um avanço significativo em sua estrutura populacional, refletindo transformações sociais, econômicas e políticas ao longo de décadas. 

    Imagem: Freepik

    Início do Século XX 

    No início do século XX, o Brasil tinha uma população estimada em cerca de 17 milhões de habitantes. A urbanização começava a ganhar ritmo, principalmente nas capitais e nas regiões litorâneas. Entre as décadas de 1940 e 1970, o Brasil teve um grande crescimento populacional, caracterizado pela redução das taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida, o que resultou em um rápido aumento na população. Poderíamos tratar este caso como um “boom demográfico”. 

    Anos 80 e 90

    A partir dos anos 80, o país entrou em um período de transição demográfica, marcado pela diminuição das taxas de natalidade e pelo envelhecimento da população. A urbanização continuou a se expandir rapidamente, com grandes quantidades de habitantes migrando das áreas rurais para os centros urbanos em busca de melhores oportunidades econômicas. 

    Imagem: Freepik

    Século XXI 

    No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes. Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. 

    Fatores Determinantes

    Vários fatores influenciam o crescimento populacional no Brasil, incluindo:

    Taxa de fecundidade: Apesar da queda, algumas regiões do Brasil ainda apresentam taxas de fecundidade mais altas, o que impacta diretamente no crescimento populacional.

    Migração: Movimentos migratórios internos e internacionais têm impacto na distribuição da população pelo território brasileiro.

    Urbanização: O crescimento das cidades e a urbanização acelerada têm impacto direto na densidade populacional e nas condições de vida.

    Produção própria / fonte IBGE

    Século XXI 

    No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes.

     Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. Embora as taxas de crescimento populacional tenham diminuído nas últimas décadas, o país ainda enfrenta desafios significativos relacionados à distribuição demográfica desigual e às disparidades regionais.

    O crescimento populacional traz consigo uma série de desafios e implicações para o Brasil:

    Infraestrutura: A demanda por infraestrutura urbana, como habitação, transporte e serviços públicos, aumenta com o crescimento populacional.

    Educação e saúde: Garantir acesso adequado à educação e saúde para uma população em crescimento é crucial para o desenvolvimento social e econômico.

    Sustentabilidade: O crescimento populacional impacta os recursos naturais e o meio ambiente, exigindo políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável. 

    Imagem: freepik 

    Perspectivas Futuras

    As projeções demográficas indicam que o Brasil continuará crescendo. A implementação de políticas públicas eficazes, que promovam o planejamento familiar, a melhoria das condições de vida nas áreas rurais e a redução das desigualdades regionais, será essencial para enfrentar os desafios futuros.

    Em geral, o crescimento populacional do Brasil é um fenômeno complexo que reflete não apenas as mudanças demográficas, mas também os desafios e oportunidades de uma nação tão grande e diversa e em constante transformação.

    Para mais dados estatísticos e informações sobre a população brasileira acesse este link. 

    Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

    No lugar da boate será construído um memorial às vítimas da tragédia. Imagem: Beto Albert/Diário

    Na última quarta-feira, 10 de julho, foi dado início a obra do Memorial da Kiss, na Rua dos Andradas. Após uma década onde aconteceu o incêndio, as ruínas darão lugar a um espaço cultural e educativo. A cerimônia teve início às 9h e contou com homenagens e relato de pessoas envolvidas no processo de obtenção do memorial e busca por justiça no decorrer dos anos. O projeto vencedor do memorial é do arquiteto paulista Felipe Zene Motta, que propôs a construção de um jardim central e de um único pavimento que seja de fácil construção e manutenção.

    Como ato simbólico, o letreiro “Boate Kiss” foi retirado e a porta aberta. Familiares, sobreviventes e integrantes da comunidade participaram do ato marcado por emoção. Em um abraço coletivo foram soltos 242 balões em homenagem às vítimas. O Memorial da Kiss contará com um acervo com objetos retirados do espaço, que foram pré-selecionados para fazerem parte das peças que ficarão em exposição. A obra deve levar 8 meses para ficar concluída. “Essa retirada simbólica representa muito para nós. O Memorial será a plataforma para contarmos as histórias ao longo desses onze anos. Queremos inserir escolas aqui dentro e contar para as próximas gerações o que aconteceu. Além disso nossa história tem um passado de impunidade e ao contar isso exercemos forças em todas as vias”, comenta  Gabriel Rovadoschi, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

    Com a abertura da porta principal da boate, a imprensa e o público presente puderam entrar no prédio. “A sensação é horrível. É possível ver que o prédio não tem qualquer ventilação. Com a construção do Memorial, acho que teremos um pouco mais de tranquilidade ao olhar para esse lugar. Nossa luta é para que nem um pai, uma mãe ou família passe por isso novamente”, comentou Mara Amaral Dalforno, mãe de Melissa Amaral Dalforno, uma das vítimas da tragédia.

    O prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom defendeu que a construção do Memorial servirá como um lugar de reflexão sobre o que aconteceu para que novas tragédias como essa não se repitam. “Queremos com esse memorial dar um recado para o mundo. Depois que ocorreu a tragédia da Kiss, houve outras bem similares em outros países. Esse memorial é um recado, para que não se repita. Vamos desfazer sim a ruína, e construir a memória”, salientou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB).

    Santa Maria, localizada no coração do Rio Grande do Sul, é conhecida por ser uma cidade universitária, em receber e abrigar muitos jovens com seus sonhos e desejos de conquistas. Após aquele fatídico dia, 27 de janeiro de 2013, passou a ser lembrada também como palco da maior fatalidade já vista. Tragédia que ceifou a vida de 242 vítimas, ferindo mais de 600 pessoas. O acidente foi considerado a segunda maior tragédia do Brasil em números de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pelo fato ocorrido do Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói, RJ, que vitimou 503 pessoas.

    O caso da Boate Kiss gerou grande comoção nacional e internacional, resultando em mudanças na legislação de segurança em locais de entretenimento no Brasil. A criação do memorial foi impulsionada pelos esforços das famílias das vítimas e da comunidade local, com o objetivo de manter viva a memória daqueles que para sempre serão lembrados.