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Cultura

A Romaria Estadual da Medianeira, evento anual de Santa Maria, ocorre nos dias 07, 08 e 09 de novembro, com uma programação diversa que une adoração para os fiéis e acolhimento dos visitantes. A edição deste ano conta com a feira do doce, exposição sobre a vida do Diácono João Luiz Pozzobon e a 3ª Rústica da Medianeira.

Por mais que a Romaria comece no dia 07, há uma programação prevista para acontecer ainda em outubro e no início de novembro; uma delas é o IV Simpósio de Mariologia, que ocorre dia 25 de outubro na Universidade Franciscana. O tema deste ano é “Maria para hoje: leitura do Capítulo 12 do Apocalipse na perspectiva de Hans Urs Von Balthasar”. O evento é promovido pela Arquidiocese de Santa Maria, junto com a UFN e a Faculdade Palotina (FAPAS). O Simpósio acontece das 8h às 17h30, contando com quatro conferências e a missa de encerramento na capela da UFN.

De 01 a 10 de novembro, na Capela São José, é realizada a exposição “Vida e Obra do venerável Diácono João Luiz Pozzobon”, onde os visitantes poderão mergulhar no caminho de santidade do Servo de Deus. A capela com a exposição estará aberta das 9h às 18h durante esses dias.

Fiéis na Romaria da Medianeira de 2024. Foto: Arquivo Agência CentralSul

Uma das novidades deste ano é a programação infantil, dia 8 de novembro, para todos os pequenos se divertirem com suas famílias. A programação inicia às 9h com a Rústica Medianeira Kids. Mais tarde acontece o projeto “Fé e Arte Por Toda Parte”, no qual as crianças pintam um tapete temático em frente à Basílica. De manhã ainda terá o Passeio de Trenzinho na Avenida Medianeira e a Caça ao Tesouro. À tarde, os pequenos poderão participar de duas atividades: a “Oficina Missão Criativa Maker”, que consiste na montagem de miniaturas em papelão da Basílica, do Jardim de Caná e do Altar Monumento, e os “Doceiros da Medianeira”, oficina feita para preparar biscoitos temáticos usando avental e chapéu. Exceto o passeio de trenzinho, todas as outras atividades necessitam de inscrição prévia, que iniciará dia 26 de outubro.

O projeto “Fé e Café”, que normalmente acontece na UFN, será realizado no Parque da Medianeira, dia 8 de novembro às 19h30min. A edição conta com o tema “Livrai-nos do mal, Exorcismos e Bênçãos”. O projeto tem o objetivo de debater sobre assuntos que tem pouca visibilidade, ouvindo o público jovem e integrando-os na comunidade.

No sábado também ocorrerá a 3ª Rústica da Medianeira, para os entusiastas das corridas. As modalidades são: 3km, 5km e 10km, e as inscrições já estão abertas. Para mais informações, clique aqui.

No domingo, a Romaria será focada na fé e religiosidade, com missas o dia todo, iniciando às 5h com a Missa da Alvorada e terminando às 18h com a Missa de Encerramento. Ela será transmitida pela TV Aparecida.

Você pode acessar a programação completa da Romaria por aqui.

Após o filme “Quando a Gente Menina Cresce” ganhar o prêmio de Melhor Longa-Metragem Gaúcho no 53º Festival de Cinema de Gramado, a expectativa é do longa ir para as salas de cinema.  O documentário, dirigido por Neli Mombelli e produzido pela TV OVO, trata sobre a transição da infância à adolescência de seis meninas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Sérgio Lopes, com o enfoque na primeira menstruação, abordando o assunto de maneira leve e natural. 

Além do Kikito de melhor longa-metragem gaúcho, a produção também levou para casa o prêmio de Júri Popular e recebeu uma Menção Honrosa para as meninas que protagonizaram o filme. A diretora do filme comenta que o reconhecimento com a premiação amplia a visibilidade do trabalho, mas a possibilidade de se tornar uma referência no meio audiovisual na cidade e a expectativa do público em relação às próximas produções traz muitas responsabilidades. 

No dia 19 de setembro, o filme participou do 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, como parte da programação do Festivalzinho — mostra direcionada para crianças e escolas. “Foi uma experiência mágica; até então eu não tinha imaginado que eu poderia estar lá participando com o filme… Um festival é uma grande festa, celebração do cinema; é uma possibilidade ímpar de criar uma rede de contatos e conexões, de trocar experiências.”, diz Neli, animada. Ela também comenta sobre a diversidade de filmes selecionados para a mostra no festival: “No curto período de tempo que eu fiquei lá, eu vi muitos Brasis refletidos na tela do festival.”  

Neli explica que os próximos passos para o filme consistem na inscrição em um edital de distribuição e levar o filme para salas de cinema, principalmente em Santa Maria, e talvez em Porto Alegre e São Paulo.  “Depois que a gente fizer essa estreia no cinema, que provavelmente deve ser muito breve, nós vamos trabalhar com a distribuição de impacto, ou seja, a ideia é ativar grupos conforme o público-alvo, como escolas na idade escolar dessas meninas, famílias, profissionais de saúde… enfim, grupos em que o assunto possa ser debatido. A ideia da distribuição de impacto é que a partir de um filme que tem um tema relevante social como o nosso, que ele possa gerar discussões e quem sabe promover alguma mudança, seja em nível de debate, comportamental, ou até em nível de política pública, sonhando alto.”, disserta Neli. 

Mostra das profissões 2025 da UFN ocorreu no começo de setembro. Imagem: Enzo Martins/ LABFEM

No dia 12 de setembro, ocorreu a Mostra das Profissões 2025 da Universidade Franciscana, que proporcionou aos alunos das escolas de ensino médio, tanto públicas quanto privadas, a oportunidade de conhecer os mais de 30 cursos de graduação oferecidos pela instituição, com interações entre alunos, professores e a comunidade acadêmica. A Mostra contou com oficinas e workshops, espaço de Pós- graduação, ofertas de graduação, especialização e doutorado, imersão em realidade virtual e experiência nos laboratórios.

Para João Pedro dos Santos, aluno do ensino médio do Colégio Santana de Santa Maria, a visita à Mostra foi uma chance de explorar possibilidades “Vim aqui para conhecer os cursos, principalmente a área da saúde, estou preparado para fazer o vestibular da UFN” , já para Julia, que tem o jornalismo como opção de carreira, destacou a experiência de conhecer mais sobre a profissão. “Foi incrível descobrir o que realmente fazem e como são as aulas. No jornalismo, gosto da parte de entrevistas, é um curso que me interessa, principalmente para perder um pouco da vergonha”, afirmou a estudante.

O professor Eric do colégio Batista e egresso da Universidade Franciscana pelo curso de história conta que “O acolhimento é fundamental e enriquecedor para a UFN, tem muita diversidade nos cursos de graduação.” Ele também comentou sobre sua experiência com a pós-graduação: “Hoje, retornar para a Universidade com outro olhar, ter esse caráter de pesquisa e poder levar isso como graduado para as escolas de ensino regular e básico é muito legal. Estou acompanhando os alunos e podendo ter essa troca de experiências, eles ficam muito felizes com os relatos, sobre artigos e divulgação científica. Então, a UFN abrir as portas para eles é muito importante.”

Muitos familiares de universitários também estiveram presentes. Dani Feistauer, pai da universitária de Jornalismo Maria Valenthine, parabenizou a estrutura da universidade “Tive a felicidade de estar em Santa Maria hoje, como pai da Valenthine, me sinto realizado e feliz. Noto um crescimento e evolução muito grande da minha filha como ser humano, e tenho a tranquilidade de que ela fez a escolha certa do curso.” e completa “Eu vejo que ela está muito feliz, em relação aos professores, colegas e a estrutura que a universidade oferece. Noto o envolvimento dos alunos, todos muito orgulhosos do que estão fazendo e estudando.”

O evento também marcou a primeira oportunidade de apresentar os novos cursos que estarão disponíveis no vestibular de verão de 2026 da UFN: Comunicação Digital, Inteligência Artificial, Ciência de Dados e Teologia. A Reitora da UFN, Iraní Rupulo, destacou que: “A Universidade Franciscana é uma importante universidade no Rio Grande do Sul, e repercute em muitas regiões desse estado, tanto pelos ótimos estudantes quanto pela organização institucional, projeto pedagógico dos cursos e formação de qualidade que se realiza.” Ela ainda afirmou: “É importante ter o diploma, e naturalmente ele é necessário. Porém, mais importante que o diploma, é a formação, conhecimento, ciência e o saber que se desenvolve, habilidades e competências profissionais, porque tudo isso agrega valor à pessoa.” Questionada sobre os novos cursos de graduação, a Reitora ressaltou que “Em 2026 nós estaremos na graduação com três novos cursos, voltados para a realidade de hoje. Inicio com o curso de Teologia, as pessoas podem buscar disciplinas da área moral, espiritualidade, história da igreja na América Latina, no País e no mundo.” Ela também falou sobre o curso de Inteligência Artificial e Ciência de Dados: “Importante porque está posta a inteligência artificial, como conduzir, o que fazer com ela, como lidar e aproveitar o desenvolvimento tecnológico disponível, mas de modo que agregue a qualidade de vida e evolução nos trabalhos no fazer e viver cotidiano.” E sobre o curso de Comunicação Digital, concluiu que “Os cursos que a Universidade oferece estão à frente, pensando no bem formar e no futuro.”

O Frei Valdir, da Universidade Franciscana, salienta o acolhimento da Instituição, tanto na Mostra das Profissões quanto durante os semestres. “Sempre no início de cada semestre, cada curso se organiza para o acolhimento ou benção dos jalecos. Então, nós temos uma equipe, a Pastoral Universitária, que se preocupa com o cuidado espiritual, turmas, professores e famílias, porque nesta acolhida que fazemos, também são convidados os familiares. É muito importante cultivar os valores que eles trazem de suas casas, realidades e traços culturais.” O Frei também convida os discentes para a Missa Universitária, que ocorre todas as terças-feiras, às 17h30, na Capela São Francisco, no prédio 15 da UFN: “É aberta a toda a comunidade, o cuidado é fundamental, e temos como prioridade o ser humano.”


Foto: Sebo Camobi/ Darlan Lemes

No decorrer dos dias da 52ª Feira do livro de Santa Maria, que ocorreu na Praça Saldanha Marinho, ao observar a movimentação, uma busca recorrente da parcela de leitores era por histórias em quadrinhos, as famosas HQs. São histórias com narrativas que combinam imagens e texto em uma sequência.

Diante de muitas folheadas, ligeiras passadas de olhos ou até mesmo muitas HQs lidas em poucos minutos diante da banca, eram ações comuns antes da decisão de levar a revista ou não. Até mesmo a procura certeira, de já chegar com algo específico em mente, essa foi umas das muitas tardes na feira.

A banca Sebo Camobi esteve presente durante os 16 dias de atividade. Rafael Pohlmann, que trabalha no local, comentou sobre a procura de HQs se manter alta com o passar dos anos. Diferentes faixas etárias caminham pela feira em busca desse universo “comic”, um universo compartilhado por vários personagens fictícios, como histórias da Marvel ou da DC, ou ainda com personagens solos, como por exemplo, o Homem Aranha.

A busca por essas histórias tem uma faixa etária bem abrangente, vai desde adolescentes de mochilas andando em um pequeno grupinho à tarde, que acabam sendo atraídos por HQs mais infanto-juvenis como Turma da Mônica Jovem e mangás expostos na feira, até adultos passeando com a família e seus cachorros, que mesmo segurando uma térmica e a cuia do seu chimarrão, os colocam embaixo do braço e se aproximam da banca. Não há idade certa, são colecionadores, nostálgicos, ou até mesmo curiosos que acabam se deparando com a existência das revistinhas ao garimpar livros pela feira.

  • Matéria produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.

Foto: Marcelo Oliveira (PMSM)

Santa Maria tenta, mas a cada dia, é mais difícil esconder os problemas socioestruturais dos cantos da cidade, ou, melhor dizendo, os cantos esquecidos da cidade. Para aqueles que penetram os centros urbanos durante o dia e retornam para suas casas durante a noite, isso é ainda mais evidente. É quase como se não fossem pertencentes deste admirável mundo novo, isolado geograficamente por longas estradas esburacadas, que o precário  transporte público leva, com sorte, 1h para chegar. 

Esse povo dos cantos travestido pela natureza de seus amargos empregos encaram diariamente uma  derradeira constatação: há uma cidade feita para o centro e outra feita para seus arredores subjacentes.

Cultura, música, arte, símbolos históricos… estão sempre concentrados no centro. Nos cantos periféricos da cidade, o trabalhador, após um longo dia de labor, só encontra espaços públicos degradados, como as praças com equipamentos precários de musculação fornecidos pela prefeitura. Essas pessoas são verdadeiros impostores na cidade à parte, para a qual produzem, mas não pertencem. 

O pobre pai de família, ao tentar  frequentar esses centros, é olhado de cima para baixo ou esnobado por aqueles que, com seus egos inflados, o enxergam como verdadeiro forasteiro do seu mundo ideal. Esses forasteiros passam o dia inteiro trancafiados no centro, privados de ver a luz do sol, muitas vezes convivendo com forasteiros de outros cantos. Quando o senhor feudal, dono do tempo deste cidadão, é questionado por outro senhor feudal sobre ele, responde apenas: “não ligue, ele mora para aqueles cantos”.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

O direito ao estudo e ao trabalho é a base de uma sociedade justa e igualitária, onde a cor da pele nunca seja motivo de distinção. Imagem: Pixabay

Nesta quarta-feira, 20 de novembro, é comemorado o dia da Consciência Negra. Este é o primeiro ano em que a data será celebrada como feriado nacional, medida que foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2023. Este dia remete ao marco da morte do líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores lutadores contra a escravidão no país. Este dia serve para refletirmos sobre o duro caminho que ainda é preciso percorrer em rumo a uma sociedade mais justa e igualitária. A escravidão de pessoas humanas acabou, mas a segregação fruto do racismo ainda impacta a inserção da população negra no mercado de trabalho.

O Ministério do Trabalho e Emprego, levantou dados do seguro desemprego para pessoas resgatadas em condições análogas à escravidão, de 2022 a 2024, mostram que 66% que recebem o benefício são negros. Já os dados de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do 2º trimestre de 2024, apontam que as mulheres negras são as mais prejudicadas no mercado de trabalho. Segundo a RAIS, no 2º trimestre de 2024, havia 7,5 milhões de desocupados e a taxa de desemprego média é de 6,9%. Para os homens não negros, é de 4,6% e 10,1% para as mulheres negras.

O relatório de transparência salarial de 2023, baseado em dados da RAIS, aponta que mulheres ganham, em média, 20,7% menos que homens nas mesmas funções. A desigualdade é ainda mais acentuada para mulheres negras, que recebem apenas 50,2% do salário de homens brancos. Além disso, em 42,7% das empresas analisadas, mulheres pretas ou pardas representam até 10% do quadro de trabalhadores.

Por outro lado, houve avanços na escolaridade no Brasil, especialmente entre a população com 15 anos ou mais. Entre 2019 e 2024, cresceu o número de pessoas com nível médio completo e superior incompleto, com destaque para mulheres negras e não negras no aumento de diplomas de nível superior.

Quanto ao mercado de trabalho, dos 101,8 milhões de ocupados no segundo trimestre de 2024, 38,6% estavam na informalidade. A taxa de informalidade era maior para homens negros (44,1%) e mulheres negras (41%) em comparação com seus pares não negros. A subocupação atingiu 5,1 milhões de pessoas, e a taxa composta de subocupação e desocupação foi de 11,6%, mas chegou a 16,7% para mulheres negras, mais que o dobro da taxa para homens não negros (7,5%).

Os dados apresentados reforçam as profundas desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro, evidenciando que as mulheres, especialmente as negras, enfrentam barreiras significativas tanto na remuneração quanto nas oportunidades de inserção e permanência em empregos formais. Apesar dos avanços na escolaridade, que indicam um caminho promissor para a redução dessas desigualdades, ainda há um longo percurso a ser trilhado para assegurar condições equitativas para todos os grupos. A superação desses desafios exige ações estruturais e políticas públicas focadas na inclusão e na justiça social.

A obra, organizada por Ivana Zanella da Silva e Solange Binotto Fagan, explora o fascinante mundo da nanotecnologia. Imagem: Tiago Miranda

  A 51ª Feira do Livro de Santa Maria trouxe ao público mais de 270 obras, abrangendo diversos gêneros e formatos, como e-books e cartilhas. Este evento, um dos mais aguardados por leitores e autores, é um ponto de destaque para o lançamento de novas publicações. A Universidade Franciscana (UFN) teve uma participação ativa, com o lançamento de dois livros produzidos por sua editora e atuando também como uma das organizadoras da Feira.

Os livros lançados foram O Admirável Mundo Nanométrico: Conceitos, propriedades e nanomateriais e A Sociedade Concórdia Caça e Pesca: história e memória da SOCEPE. Lucio Pozzobon de Moraes, diagramador da editora, comenta sobre a abordagem do livro voltada para a nanociência: “ele traz a nanociência de uma forma mais simples e ampla para que as pessoas que não têm tanto conhecimento consigam enxergar, ou quem já conhece, poder também ver de uma forma mais simples e conseguir divulgar de uma forma mais fácil para as pessoas.”

A editora da UFN pretende lançar futuramente uma série de outras obras com a temática da nanotecnologia. A proposta é publicar livros com uma linguagem voltada para o público infantil de modo a inserir esse tipo de conteúdo no universo escolar. Ao adaptar o conteúdo para uma linguagem acessível ao público infantil, a editora visa fomentar o interesse por ciências e tecnologia desde cedo, promovendo um ambiente educacional mais inclusivo e inovador.

A editora UFN busca democratizar o acesso ao conhecimento científico, trazendo temas avançados como a nanotecnologia para um público jovem. Imagem : Tiago Miranda

Além dos lançamentos e exposições de livros, a Feira também ofereceu uma programação variada, com palestras, sessões de autógrafos, oficinas literárias e atividades culturais, atraindo pessoas de todas as idades.

Texto produzido por Tiago Miranda na disciplina de Produção da Notícia, sob supervisão da professora Neli Mombelli, durante o segundo semestre de 2024.

Na próxima sexta, 18 de outubro, ocorre a 12 ª Mostra das Profissões na Universidade Franciscana (UFN). A partir das 9h estudantes e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de Santa Maria e região poderão conhecer os mais de 30 cursos de graduação e pós – graduação ofertados na instituição. Entre as atividades propostas estão: visitas guiadas no laboratório dos cursos, conversas com alunos e professores que estarão na prática atuando na cobertura do evento, entre outras disponibilizadas no site do evento .

Mostra das Profissões ocorre das 9h às 17h, e será aberta ao público. Foto: Divulgação/UFN

N espaço Estude Aqui o público poderá conhecer mais sobre os cursos de pós – graduação, especialização, mestrado, doutorado, informações sobre o Vestibular de Verão 2025, bolsas e financiamentos. A programação conta este ano com novidades, como a visita ao parque científico e tecnológico da UFN , o ITEC PARK, e uma batalha de robôs, além de outras atividades simultâneas de shows, jogos, atividades culturais e artísticas.

Confira como foi a mostra em 2023

Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral, utilizando uma abordagem didática e envolvente para conectar pesquisas acadêmicas com temas do cotidiano. O projeto é coordenado pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, e conta com o acadêmico de Jornalismo e bolsista Probex Isaac Brum.

Identidade visual do podcast “Ciência é pop”. Foto: divulgação

A professora Neli destaca que “A ideia do podcast é mapear os projetos desenvolvidos aqui na UFN, tanto de pesquisa quanto de extensão. Selecionamos sete projetos e entrevistamos pesquisadores e alunos para que eles falem sobre suas pesquisas. A proposta é transformar essas entrevistas em um podcast narrativo que explique conceitos complexos, como o uso de nanotecnologia a partir da quercetina para tratar queimaduras. A linguagem acessível é fundamental para conectar o que é estudado com o cotidiano das pessoas, pois a ciência está diretamente ligada a soluções que melhoram nossa vida.”

Atualmente, quatro episódios já foram produzidos. Podcasts novos são lançados semanalmente. O primeiro, disponível no Spotify, aborda um tema ambiental, o uso do plástico PET que, segundo o IBAMA, é descartado em grande quantidade e sua decomposição pode levar em torno de 600 anos. O episódio explora como um grupo de pesquisa da UFN, coordenado pela professora de Engenharia Ambiental e Sanitária, Maria Amélia Zazycki,  está testando o uso do PET como substituto da areia na fabricação de concreto. O projeto busca reduzir o impacto ambiental do plástico e encontrar um novo destino para esse material amplamente descartado. 

O episódio mais recente aborda o tratamento de queimaduras, uma experiência comum e dolorosa. Um grupo de pesquisa da Universidade Franciscana (UFN), coordenado pelo professor Sergio Roberto Mortari, do curso de Engenharia Química, investiga o uso de compostos naturais para tratar lesões causadas por queimaduras, buscando alternativas mais eficazes e seguras para a recuperação.

Isaac destaca como está sendo participar do podcast: “Tem sido uma experiência muito enriquecedora. Estou aprendendo sobre todas as etapas da produção de um podcast, desde a elaboração do roteiro até a prática de uma fala clara e compreensível. Essas habilidades são fundamentais para minha formação profissional.” 

Para não perder nenhum episódio, acompanhe o Ciência é Pop no Instagram @pop.ciencia e no Spotify.

Universidade Franciscana sedia o XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão. Imagem: Divulgação

Hoje, 24 de setembro, é o primeiro dia do XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), da Universidade Franciscana (UFN). O propósito do evento é integrar ações desenvolvidas no ensino, na pesquisa e na extensão em âmbito acadêmico e comunitário. O SEPE também promove um espaço para socialização de conhecimentos, experiências e ideias entre estudantes e pesquisadores da UFN e outras instituições. Este ano a edição apresenta o tema “Cuidado com a vida na casa comum”.

A abertura às 9h, no Salão de Atos do prédio 1, conjunto I, com programação cultural, premiação dos bolsistas de iniciação científica e conferência de abertura. Com isso a programação segue até o dia 26 de setembro com apresentação de painéis e pôsteres, mesa redonda e lançamentos de produções científicas. A programação completa você poderá ver neste link.

Para participar do evento estudantes (internos ou externos) e egressos terá o investimento de R$90 para professores e profissionais (ambos internos e externos) será de R$120. Aos participantes do Simpósio será emitido certificado de 30h.

Participam do Simpósio trabalhos nos seguintes eixos temáticos:

  • Atenção Integral e Promoção à Saúde (AIPS)
  • Educação, Cultura e Comunicação (ECC)
  • Direitos, Políticas Públicas e Diversidade (DPD)
  • Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável (TIDS)
  • Patrimônio Cultural e Economia Criativa (PEC)
  • Sociedade e Ambiente (SA)
  • Iniciação Científica Júnior (ICJr)

Para mais informações e dúvidas:

    • E-mail – eventos@ufn.edu.br ou sepe@ufn.edu.br
    • Telefone – (55) 3220-1219