Projeto de lei em discussão prevê a proibição do uso de celulares nas escolas
O Congresso e o Ministério da Educação (MEC) buscam aprovar até o final do ano o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, tanto públicas quanto privadas.
O Congresso e o Ministério da Educação (MEC) buscam aprovar até o final do ano o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, tanto públicas quanto privadas.
Nesta sexta-feira, a Universidade Franciscana (UFN) realiza mais uma edição da Mostra das Profissões, o evento é voltado para estudantes e professores.
Editora da UFN participou com a edição de livros no evento
Toda quinta você acompanha no #tbt da Agência Central Sul notícias sobre a Feira
Na próxima sexta, 18 de outubro, ocorre a 12 ª Mostra das Profissões na Universidade Franciscana (UFN). A partir das 9h estudantes e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de Santa Maria e
Entre os dias 24 e 26 de setembro, o hall do prédio 13 da Universidade Franciscana (UFN) foi palco do XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O evento, que já se consolidou como um dos mais importantes da instituição, reuniu especialistas, alunos e professores para socializar conhecimentos e discutir o tema “Cuidado com a vida na casa comum”. Durante os três dias, o SEPE ofereceu na sua programação conferências, painéis e apresentações de trabalhos acadêmicos.
Pessoas de todas as idades são suscetíveis à infecção por rotavírus, um dos principais agentes virais causadores de doenças diarreicas agudas.
Acadêmicos e professores de diversas instituições de ensino superior de Santa Maria participaram de uma visita técnica a 6ª Brigada de Infantaria Blindada.
Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral
Este ano a edição apresenta o tema “Cuidado com a vida na casa comum”.
O curso de Publicidade e Propaganda (PP) da Universidade Franciscana (UFN) promoveu, na semana que passou, um bate – papo da líder do time de criação de programas e projetos do Google Bruna Seibert
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
O Congresso e o Ministério da Educação (MEC) buscam aprovar até o final do ano o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, tanto públicas quanto privadas. Os envolvidos acreditam que o tema já está bem encaminhado e não enfrentará grandes obstáculos. Especialistas afirmam que o uso de celulares nas escolas prejudica o desenvolvimento dos alunos e a capacidade de concentração. Alguns países como Finlândia, Holanda, Portugal, Espanha e Estados Unidos já implementaram restrições ou proibições em relação ao uso desses dispositivos. Uma pesquisa revelou que 62% da população brasileira é favorável à proibição do uso de celulares nas escolas.
O projeto de lei que está sendo discutido na Câmara dos Deputados já havia sido apresentado em 2015 e sugere que alunos da educação infantil até o 5º ano não possam portar celulares. Já para os estudantes do 6º ao 9º ano e do ensino médio, a proposta permite a posse do aparelho, mas proíbe o uso durante as aulas e recreios, exceto em atividades pedagógicas supervisionadas. O MEC tem adotado uma abordagem cautelosa, evitando a demonização da tecnologia e buscando incluir diretrizes sobre educação midiática e uso responsável de celulares no projeto de lei. Se aprovada, a nova legislação será aplicada em todo o Brasil, com as redes de ensino, públicas e privadas, definindo a implementação.
Ainda que não haja uma determinação nacional, 28% das instituições de ensino urbanas e rurais já implementam restrições rígidas em relação aos smartphones, segundo a pesquisa TIC Educação 2023, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil em agosto deste ano.
Letícia Shio, professora de história e coordenadora pedagógica da Escola Básica Estadual Cicero Barreto, analisa o impacto da lei que, se aprovada, regulamentará o uso de celulares nas escolas. “Enquanto no ensino fundamental os alunos raramente trazem celulares e a falta desse recurso não causa problemas, nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio a situação é diferente. Os alunos frequentemente usam os dispositivos para fins pedagógicos, mas há reclamações sobre distrações e a gestão inadequada do uso do aparelho, o que afeta o desempenho escolar e o bem-estar dos estudantes”, afirma Letícia.
Letícia destaca que muitos alunos não conseguem administrar o tempo de uso do celular, resultando em noites mal dormidas e até conflitos online entre colegas, que se manifestam fora do ambiente escolar. Embora algumas escolas proíbam totalmente o uso de celulares, ela observa que isso pode levar a um aumento na interação entre os alunos, e garantir melhorias no aprendizado. “No entanto, a resistência à proibição é esperada, especialmente entre aqueles que já estão acostumados a ter acesso aos dispositivos durante a jornada escolar”, complementa a professora.
Tiago Machado, de 17 anos, estudante do segundo ano, comenta sobre a proibição de celulares nas escolas que “alguns alunos usam o celular para emergências, como contatar os pais. Por outro lado, muitos se distraem, utilizando os dispositivos para tarefas não escolares, ouvindo música alta ou jogando durante as aulas, o que pode atrapalhar o aprendizado”. Para Tiago, falta um limite e um controle do uso dos celulares.
Educadores enfrentam desafios crescentes com o uso de celulares em sala de aula, que têm afetado a concentração dos alunos. O professor de Matemática Davi Homercher ressaltou que “muitos estudantes não conseguem controlar o uso dos dispositivos, que deveriam ser ferramentas pedagógicas, mas acabam causando distrações. A situação se torna ainda mais complicada quando os alunos se perdem nas redes sociais, exigindo que os professores interrompam as aulas para retomar a atenção da turma. Além de prejudicar o aprendizado, o uso excessivo do celular tem impactado a socialização dos jovens, que se tornam cada vez mais solitários e desconectados de interações sociais. A proposta de limitar o uso de celulares em escolas públicas é vista como uma medida benéfica para o desenvolvimento social e educacional dos alunos”. O docente sugere que as escolas adotem regras mais rigorosas sobre o uso de celulares, citando exemplos de instituições no Rio de Janeiro e em Porto Alegre que já implementaram restrições com sucesso.
Os especialistas afirmam que a hiperconexão pode afetar a aprendizagem e a saúde mental dos alunos. O uso excessivo dos aparelhos também ocorre dentro de casa. Portanto, é fundamental que educadores e pais estejam atentos a esses impactos, buscando estratégias para promover um uso equilibrado da tecnologia.
Nesta sexta-feira, 18 de outubro, a Universidade Franciscana (UFN) realiza mais uma edição da Mostra das Profissões. O evento é voltado para estudantes e professores de escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul, além de familiares e interessados. O evento, que começou às 9h se estende até às 17h, é uma ótima oportunidade para todos conhecerem a Universidade e os diversos cursos oferecidos.
A estudante de segundo ano do ensino médio, Ana Laura, de 16 anos, comenta sobre sua expectativa e qual a importância de iniciativas como essa para conhecer melhor as opções acadêmicas disponíveis. Laura mencionou que “muitas vezes os jovens têm dificuldade em acessar informações sobre os cursos, e eventos assim ajudam a despertar o interesse por diferentes áreas de estudo”. A estudante expressou seu desejo de cursar farmácia e ressaltou que tais eventos são essenciais para fornecer diretrizes sobre as oportunidades que cada curso pode oferecer.
O professor do curso de Medicina, Henrique Barroso expressou suas boas expectativas para o dia, esperando um grande envolvimento dos alunos da cidade. Ele ressaltou a importância de proporcionar aos jovens a oportunidade de conhecer diferentes profissões, ajudando na difícil escolha que podem fazer para suas futuras carreiras. Henrique comentou que “embora a teoria seja essencial, o curso já oferece contato prático desde o início, com uma maior imersão nas atividades práticas nos últimos anos, incluindo o internato em hospitais e postos de saúde, onde os alunos vivenciam a rotina médica diretamente”.
A reitora da Universidade Franciscana (UFN) Iraní Rupolo deu as boas vindas aos alunos visitantes. Durante uma conversa com jovens sobre a importância da educação, Rupolo compartilhou sua experiência ao encontrar uma mulher que, após orientação, conseguiu se inscrever no ProUni e ingressar no curso de Nutrição. Ela destacou que muitas oportunidades estão ao nosso alcance, mas frequentemente não as percebemos.
A reitora enfatizou a relevância do ensino superior como um passo fundamental na formação profissional, “lembrando que a graduação transforma estudantes em profissionais capacitados para o mercado de trabalho”. Ela incentivou os jovens a buscarem cursos presenciais, em vez de optarem apenas por modalidades a distância, que limitam o desenvolvimento de habilidades sociais e práticas. A mensagem central foi de que a educação é uma escolha digna e essencial para evitar caminhos perigosos, como a criminalidade. Ao finalizar, ela reforçou a necessidade de valorização dos educadores e a importância de se preparar para um futuro melhor por meio da formação acadêmica.
A jornalista e Diretora de Comunicação Carina Batista Bohnert falou que a expectativa para o evento é que “os jovens participantes possam esclarecer suas dúvidas sobre carreiras e profissões, além de ajudá-los a fazer escolhas sobre seu futuro. A iniciativa visa também apresentar a universidade àqueles que ainda não a conhecem, buscando deixar uma boa impressão e incentivando o interesse nas opções de formação oferecidas”.
Durante o dia, o público poderá explorar os estandes dos cursos de graduação da UFN, participar de experiências nos laboratórios e aproveitar workshops, oficinas, palestras e bate-papos. Haverá também informações sobre pós-graduação, incluindo especializações, mestrado e doutorado, além de detalhes sobre o Vestibular de Verão 2025, bolsas e financiamentos no espaço Estude Aqui.
A 51ª Feira do Livro de Santa Maria trouxe ao público mais de 270 obras, abrangendo diversos gêneros e formatos, como e-books e cartilhas. Este evento, um dos mais aguardados por leitores e autores, é um ponto de destaque para o lançamento de novas publicações. A Universidade Franciscana (UFN) teve uma participação ativa, com o lançamento de dois livros produzidos por sua editora e atuando também como uma das organizadoras da Feira.
Os livros lançados foram O Admirável Mundo Nanométrico: Conceitos, propriedades e nanomateriais e A Sociedade Concórdia Caça e Pesca: história e memória da SOCEPE. Lucio Pozzobon de Moraes, diagramador da editora, comenta sobre a abordagem do livro voltada para a nanociência: “ele traz a nanociência de uma forma mais simples e ampla para que as pessoas que não têm tanto conhecimento consigam enxergar, ou quem já conhece, poder também ver de uma forma mais simples e conseguir divulgar de uma forma mais fácil para as pessoas.”
A editora da UFN pretende lançar futuramente uma série de outras obras com a temática da nanotecnologia. A proposta é publicar livros com uma linguagem voltada para o público infantil de modo a inserir esse tipo de conteúdo no universo escolar. Ao adaptar o conteúdo para uma linguagem acessível ao público infantil, a editora visa fomentar o interesse por ciências e tecnologia desde cedo, promovendo um ambiente educacional mais inclusivo e inovador.
Além dos lançamentos e exposições de livros, a Feira também ofereceu uma programação variada, com palestras, sessões de autógrafos, oficinas literárias e atividades culturais, atraindo pessoas de todas as idades.
Texto produzido por Tiago Miranda na disciplina de Produção da Notícia, sob supervisão da professora Neli Mombelli, durante o segundo semestre de 2024.
Na próxima sexta, 18 de outubro, ocorre a 12 ª Mostra das Profissões na Universidade Franciscana (UFN). A partir das 9h estudantes e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de Santa Maria e região poderão conhecer os mais de 30 cursos de graduação e pós – graduação ofertados na instituição. Entre as atividades propostas estão: visitas guiadas no laboratório dos cursos, conversas com alunos e professores que estarão na prática atuando na cobertura do evento, entre outras disponibilizadas no site do evento .
N espaço Estude Aqui o público poderá conhecer mais sobre os cursos de pós – graduação, especialização, mestrado, doutorado, informações sobre o Vestibular de Verão 2025, bolsas e financiamentos. A programação conta este ano com novidades, como a visita ao parque científico e tecnológico da UFN , o ITEC PARK, e uma batalha de robôs, além de outras atividades simultâneas de shows, jogos, atividades culturais e artísticas.
Confira como foi a mostra em 2023
Entre os dias 24 e 26 de setembro, o hall do prédio 13 da Universidade Franciscana (UFN) foi palco do XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O evento, que já se consolidou como um dos mais importantes da instituição, reuniu especialistas, alunos e professores para socializar conhecimentos e discutir o tema “Cuidado com a vida na casa comum”. Durante os três dias, o SEPE ofereceu na sua programação conferências, painéis e apresentações de trabalhos acadêmicos.
As produções, fruto de projetos desenvolvidos no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, reforçam a importância da integração entre o ambiente acadêmico e a comunidade. Um dos trabalhos em destaque foi o projeto de pesquisa do curso de Nutrição que teve como enfoque a alimentação e saúde de militares coordenado pela professora Natielen Schuch e com a participação das bolsista Vitória Perufo (3ª semestre), e as alunas Gabriela Fogaça e Dienifer Janner (4ª semestre).
O projeto Síndrome Metabólica e Doenças Cardiovasculares em Policiais Militares antes e após pandemia da Covid-19 surgiu da observação de uma particularidade presente na cidade que abriga o segundo maior contingente militar do Brasil. Embora o público militar tenha acesso a alimentação de qualidade e pratique regularmente exercícios físicos, a prevalência de doenças como a síndrome metabólica e problemas cardiovasculares é alta. De acordo com Gabriela, que iniciou o projeto, a pesquisa teve como objetivo entender os fatores por trás desses problemas de saúde, concentrando-se, inicialmente, nos policiais militares. “Percebemos que o estresse do trabalho e a rotina impactavam diretamente na alimentação e nas atividades físicas. Isso, somado a outros fatores, resultaram no aumento de doenças crônicas. Começamos com uma pesquisa de literatura para entender o que já havia sido estudado nessa área antes de atuar com esse público em Santa Maria”, explica Gabriela. No entanto, os desafios do projeto foram muitos, especialmente a falta de literatura científica local e de dados pós-pandemia. “A Covid-19 foi um dos maiores eventos estressores recentes, e não temos dados suficientes para entender totalmente como essa população foi afetada. Sabemos que foi de forma significativa, mas faltam evidências quantitativas sólidas”, comenta a acadêmica.
Para os alunos envolvidos, a experiência de participar de um projeto de iniciação científica desde o início da graduação tem sido enriquecedora. “É a minha primeira experiência como bolsista e, para mim, isso é muito importante para o futuro, tanto acadêmico quanto profissional”, afirma Jennifer, aluna participante do projeto. Vitória Perufo, bolsista participante da pesquisa, destacou como o projeto agrega valor à formação acadêmica: “Apresentar um trabalho no SEPE, além de ser gratificante, ajuda a desenvolver habilidades que vão além da sala de aula. Aprendemos muito sobre o processo de pesquisa e isso, sem dúvida, vai nos preparar melhor para a carreira.”
O projeto O uso excessivo de telas: uma revisão sistemática sobre os impactos cognitivos no desenvolvimento infantil do curso de Psicologia, composto por estudantes do terceiro semestre orientados pela professora Camila Almeida, também ganhou destaque no SEPE. A pesquisa realizou uma revisão sistemática da literatura, abordando temas relacionados à psicologia e à prática profissional.
A professora ressalta a importância desse tipo de trabalho para a formação dos alunos: “Eles estão começando a aprender como fazer uma revisão de literatura, que é algo burocrático e exige rigor. Apesar de estarem no início da trajetória acadêmica, eles se engajaram bastante e o resultado foi um trabalho muito interessante que trouxeram para o SEPE”, ressalta Camila.
Para a docente, participar de eventos como o SEPE é crucial para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos alunos. “Muitos deles pensam apenas na prática, mas a psicologia é uma ciência que depende da pesquisa. Projetos assim ajudam os alunos a enxergar esse outro lado da profissão, que é essencial para quem deseja seguir em áreas como mestrado ou especializações”, conclui.
Confira fotos do SEPE
Fotos: Laura Gomes, Maria Eduarda Rossato, Miguel Cardoso/ ASSECOM, e Michélli Silveira/LABFEM
Colaboração de Aryane Machado
A prefeitura de Santa Maria anunciou na última quinta-feira, dia 3, que três escolas municipais suspenderam as aulas após alunos apresentarem sintomas de rotavírus. As escolas afetadas são a EMEF Erlinda Minóggio Vinadé, no Bairro São João, Escola Municipal Aracy Barreto Sacchis, no Bairro Menino Jesus, e a EMEI Monte Bello, em Camobi. Ao todo, 11 pessoas, entre crianças e adultos, relataram sintomas, mas nenhuma está em estado grave, e todas já receberam atendimento pela rede de saúde do município. No Centro Administrativo Municipal, entre a prefeitura e representantes das secretarias de Saúde e Educação, houve uma reunião para reforçar medidas de cuidado, prevenção e combate ao surto de rotavírus.
Pessoas de todas as idades são suscetíveis à infecção por rotavírus, um dos principais agentes virais causadores de doenças diarreicas agudas. A Universidade Federal de Santa Maria retomou as atividades presenciais na última quarta-feira, dia 2, após ficar dois dias de suspensão das atividades acadêmicas devido à suspeita de surto de rotavírus e gastroenterite. A paralisação ocorreu entre segunda-feira, dia 30 até terça-feira, dia 1º. A instituição ainda se recupera dos casos de infecção gastrointestinal que surgiram desde a quarta-feira, dia 26. Aqueles que apresentarem sintomas devem permanecer em casa, e os alunos que retornarem às atividades devem priorizar a higienização das mãos sempre que utilizarem ambientes coletivos.
Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria procuraram o pronto atendimento da cidade relatando quadros de diarreia e vômito. A Vigilância Sanitária analisou a água e os alimentos dos dois Restaurantes Universitários (RUs) da instituição, que passaram por higienização e desinfecção. Foram notificados 500 casos junto ao município.
A UFSM comunicou, em nota publicada no domingo, dia 29, a suspensão das atividades, deixando claro que os serviços essenciais permaneceriam mantidos. A instituição tomou a medida após um surto de rotavírus e gastroenterite que afetou ente 30% e 40% dos estudantes de graduação.
Em resumo, o surto de rotavírus em Santa Maria afetou tanto escolas municipais quanto a Universidade Federal de Santa Maria, resultando na suspensão temporária das atividades. Com 500 casos notificados, as autoridades de saúde recomendaram medidas rigorosas de higienização e isolamento para evitar a propagação do vírus. As instituições afetadas já tomaram providências, como a desinfecção dos locais e o monitoramento dos casos, visando o retorno seguro das atividades. Apesar do impacto significativo, a situação está sendo controlada e os serviços essenciais foram mantidos para garantir o atendimento à comunidade.
Na última quinta, 26 de setembro acadêmicos e professores de diversas instituições de ensino superior de Santa Maria participaram de uma visita técnica a 6ª Brigada de Infantaria Blindada. A Universidade Fransiscana (UFN) esteve presente por meio dos alunos do curso de Jornalismo e do professor e coordenador Iuri Lammel.
Segundo o Cononel Vanderson, a história do quartel surgiu em 1919. O prédio histórico foi inaugurado como 7ª Regimento de Infantaria permanecendo no local até a década de 90. Após, o regimento foi transferido para o Boi Morto com o nome de 7ª BIP devido a uma reestruturação que o exército sofreu. ” A Rádio Verde Oliva foi uma forma que o exército encontrou de se aproximar da sociedade, e é um vetor de comunicação social do exército”, destaca o coronel.
A Rádio Verde Oliva surgiu em 2002 em Brasília, e com o passar dos anos migrou para outras regiões do país como Manaus, Três Corações e Rezende que possuem contigentes militares. “Em Santa Maria existe um dos maiores contigentes militares do Brasil. Nós temos um transmissor que fica localizado aqui no quartel, e a rádio possui a capacidade de atingir um raio de 160 km na região que abrange toda a parte central do estado”, destaca o jornalista Diogo Brondani. “Nosso principal produto é informação com prestação de serviço. Temos um espaço conhecido como Especial Verde Oliva, onde fazemos entrevistas a partir das ações que o exército realiza, como o Dia da Árvore em que foi feita uma ação de integração ” , comenta Brondani.
Os alunos participaram de uma palestra em que o Comandante Marcos Augusto Newald destacou o papel do quartel general frente as enchentes de maio deste ano no estado. Segundo ele, as ações do exército foram realizadas mediante a Operação Taquari que já estava em andamento desde do dia 30 de abril onde estava sendo realizada um treinamento de guerra. Foram mais de 95 dias de operação com 5 mil homens e mulheres. “Nós não queríamos passar por isso, mas foi uma oportunidade também de estender a mão amiga do exército neste momento de reconstrução e de ajudar pessoas que perderam tudo”, frisou Newald.
Para Newald: ” A ideia deste passeio é de interação e troca de experiências, e mostrar um pouco do nosso trabalho” .
Após o almoço, os estudantes tiveram a oportunidade de andar de tanque e assistir a uma simulação de ataque. A TV Verde Oliva Sul produziu uma matéria sobre a atividade disponibilizada esta semana na conta oficial do Instagram da 6ª Infantaria.
Veja momentos da visita ao exército:
Fotos: Vitória Oliveira/LABFEM
Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral, utilizando uma abordagem didática e envolvente para conectar pesquisas acadêmicas com temas do cotidiano. O projeto é coordenado pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, e conta com o acadêmico de Jornalismo e bolsista Probex Isaac Brum.
A professora Neli destaca que “A ideia do podcast é mapear os projetos desenvolvidos aqui na UFN, tanto de pesquisa quanto de extensão. Selecionamos sete projetos e entrevistamos pesquisadores e alunos para que eles falem sobre suas pesquisas. A proposta é transformar essas entrevistas em um podcast narrativo que explique conceitos complexos, como o uso de nanotecnologia a partir da quercetina para tratar queimaduras. A linguagem acessível é fundamental para conectar o que é estudado com o cotidiano das pessoas, pois a ciência está diretamente ligada a soluções que melhoram nossa vida.”
Atualmente, quatro episódios já foram produzidos. Podcasts novos são lançados semanalmente. O primeiro, disponível no Spotify, aborda um tema ambiental, o uso do plástico PET que, segundo o IBAMA, é descartado em grande quantidade e sua decomposição pode levar em torno de 600 anos. O episódio explora como um grupo de pesquisa da UFN, coordenado pela professora de Engenharia Ambiental e Sanitária, Maria Amélia Zazycki, está testando o uso do PET como substituto da areia na fabricação de concreto. O projeto busca reduzir o impacto ambiental do plástico e encontrar um novo destino para esse material amplamente descartado.
O episódio mais recente aborda o tratamento de queimaduras, uma experiência comum e dolorosa. Um grupo de pesquisa da Universidade Franciscana (UFN), coordenado pelo professor Sergio Roberto Mortari, do curso de Engenharia Química, investiga o uso de compostos naturais para tratar lesões causadas por queimaduras, buscando alternativas mais eficazes e seguras para a recuperação.
Isaac destaca como está sendo participar do podcast: “Tem sido uma experiência muito enriquecedora. Estou aprendendo sobre todas as etapas da produção de um podcast, desde a elaboração do roteiro até a prática de uma fala clara e compreensível. Essas habilidades são fundamentais para minha formação profissional.”
Para não perder nenhum episódio, acompanhe o Ciência é Pop no Instagram @pop.ciencia e no Spotify.
Hoje, 24 de setembro, é o primeiro dia do XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), da Universidade Franciscana (UFN). O propósito do evento é integrar ações desenvolvidas no ensino, na pesquisa e na extensão em âmbito acadêmico e comunitário. O SEPE também promove um espaço para socialização de conhecimentos, experiências e ideias entre estudantes e pesquisadores da UFN e outras instituições. Este ano a edição apresenta o tema “Cuidado com a vida na casa comum”.
A abertura às 9h, no Salão de Atos do prédio 1, conjunto I, com programação cultural, premiação dos bolsistas de iniciação científica e conferência de abertura. Com isso a programação segue até o dia 26 de setembro com apresentação de painéis e pôsteres, mesa redonda e lançamentos de produções científicas. A programação completa você poderá ver neste link.
Para participar do evento estudantes (internos ou externos) e egressos terá o investimento de R$90 para professores e profissionais (ambos internos e externos) será de R$120. Aos participantes do Simpósio será emitido certificado de 30h.
Participam do Simpósio trabalhos nos seguintes eixos temáticos:
Para mais informações e dúvidas:
O curso de Publicidade e Propaganda (PP) da Universidade Franciscana (UFN) promoveu, na semana que passou, um bate – papo da líder do time de criação de programas e projetos do Google Bruna Seibert com alunos do curso. No evento Life at Google : conectando pessoas e oportunidades Bruna comentou sobre a jornada até chegar na líderança do time de recrutamento do Google, e deu algumas dicas para os acadêmicos sobre como preparar o currículo para concorrer a uma vaga na empresa.
A publicitária, formada pela UFN e que tem mestrado e doutorado pela USP, falou sobre o envolvimento do Google com o estado do Rio Grande do Sul e sobre números de participação de brasileiros na empresa. Segundo Bruna, 12 % do time de engenharia do Google Search é composto por brasileiros.
A líder do time de criação aponta como principais aspectos para serem desenvolvidos pelos profissionais da comunicação para o mercado a adaptabilidade, relevância e rede de relacionamentos.
Para a Professora Cristina Jobim, coordenadora do curso da Publicidade, bate-papos como este inspiram os estudantes a querer ir mais longe em sua carreira profissional. “Uma palestra como essa nos ajuda a reforçar os conteúdos. Muitas coisas do que ela falou aqui nós falamos em aula, e ouvindo de alguém que está em outro lugar reforça nossas aulas ” , destaca a coordenadora.
Segundo Vitória Maicá, aluna do 4ª semestre do curso, a vinda de Bruna mostrou novos caminhos que, como aluna, ela pode seguir dentro da área de marketing. “Ela mostrou que chegar nessas grandes empresas não é algo impossível e também sobre a importância da criação de portfólio por meio dos trabalhos da faculdade”, pontua Vitória.