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Espanha

Os 500 anos da revolução marítima

Hoje, 06 de setembro de 2022, marca o quinto centenário da conclusão da expedição de circum-navegação de Fernão de Magalhães. Após quase três anos marcados por fome, medo e doenças em águas desconhecidas, além da morte

A vida na Espanha

Depois de duas semanas aqui, a vida começa a se organizar. Os guris já estão na escola e jogando futebol, preocupações a menos. Tanto nas escolas como no time de futebol foram muito bem recebidos. As

De volta à Espanha

Depois de oito anos, estamos de volta a Córdoba, na Espanha. Muita coisa mudou. A primeira impressão na chegada a Madri foi  a de que a crise econômica espanhola ainda não acabou. Pela primeira vez fomos abordados

Hoje, 06 de setembro de 2022, marca o quinto centenário da conclusão da expedição de circum-navegação de Fernão de Magalhães. Após quase três anos marcados por fome, medo e doenças em águas desconhecidas, além da morte de cerca de 220 tripulantes, incluindo o capitão-geral da armada, a chegada da nau Victoria ao porto de Sanlúcar de Barrameda comprovou as teorias idealizadas por Aristóteles sobre a circunferência da Terra.

Com o início das Grandes Navegações em 1415, o comércio europeu tornou-se monopólio português. Visando vantagens neste novo “mercado exploratório”, os espanhóis se lançaram aos mares, da forma mais extraordinária possível, no ano de 1492, financiando a controversa proposta de circum-navegação de Cristóvão Colombo. Apesar de ter sido um projeto fracassado, quando se considera que seu intuito era alcançar o comércio de especiarias no oriente, esta expedição abriu novas possibilidades ao introduzir às cortes europeias a existência de novas terras, uma das razões que impulsionaram os europeus a iniciarem as Grandes Navegações.

O Padrão dos Descobrimento é um monumento erguido em Lisboa para homenagear as figuras históricas portuguesas envolvidas nas descobertas. Imagem: Pixabay

A partida da Espanha

Desprezado pela coroa portuguesa, mas munido de sonhos megalomaníacos, Magalhães cometeu uma traição incomensurável ao deixar Portugal e pedir ao rei Carlos I, da Espanha, financiamento para sua expedição. Após longos estudos sobre a teoria da circunferência da Terra e o tamanho dos continentes e oceanos, Magalhães estava certo de que a Ilha Molucas, local onde os portugueses negociavam com o oriente, era território espanhol segundo o Tratado de Tordesilhas. Dia 20 de setembro de 1519, a armada, com 5 embarcações e cerca de 250 tripulantes, parte de Sanlúcar de Barrameda, em uma das mais importantes expedições realizadas pelo homem, comandada por um português, sob financiamento espanhol, em um dos momentos de maior tensão entre reinos da história.

Segundo o professor, escritor e historiador, Pedro Duarte, “o período das Grandes Navegações se assemelha ao período da Guerra Fria, se tratava de duas superpotências mundiais, que não faziam uma corrida espacial, e sim uma corrida marítima. Naturalmente, havia espionagem, havia membros da corte portuguesa na Espanha, assim como havia membros da corte espanhola em Portugal.”

Em dezembro de 1519, a tripulação desembarca na região da Baía de Guanabara, local onde celebrou o natal com os nativos americanos no interior das embarcações. Após a partida da região sudeste do Brasil, a armada partiu rumo ao sul do continente. Em meio a insubordinações e rebeliões iniciadas pela falta de confiança dos tripulantes espanhóis no seu líder português, a expedição fora capaz de desbravar importantes regiões marítimas no sul do continente. Foram os membros da nau Santiago, por exemplo, os primeiros a fazerem registros sobre navegações nas águas do Rio Uruguai.

Com o naufrágio de uma embarcação, seguido da deserção de outra, o sonho de Magalhães, de ser reconhecido como o homem que refutou o modelo da Terra plana, se mostrava cada vez mais distante da realidade. Os três navios restantes se aventuraram no labiríntico Estreito de Magalhães, na região da Patagônia, onde permaneceram por 1 mês procurando uma saída para o Oceano Pacífico. Ainda na região da Patagônia, os tripulantes encontraram resquícios de um “povo gigante com pés enormes”. Explica Duarte que “os navegantes não chegaram a ver os gigantes, eles registraram as pegadas daquilo que eles consideraram gigantes, mas na verdade, nada mais era do que pegadas provindas do uso de raquetes de neve por parte dos patagões”.

Os piores momentos

No dia 28 de novembro de 1520, os navegantes chegam ao Oceano Pacífico, nomeado por Magalhães, local onde viriam a encontrar a maior dificuldade de sua viagem. Os cálculos realizados antes de partirem da Espanha, se provaram errados em relação ao tamanho do oceano. Nos mais de três meses que se seguiram, a tripulação se encontrou à deriva e teve que conviver com a morte constante provinda da fome, sede e fadiga. Segundo registros, os tripulantes precisaram recorrer ao consumo de couro dos mastros e farelos de biscoitos misturados com serradura das madeiras, poeira, minhocas e urina de rato. Os navegantes enfrentaram também diversas mortes causadas pela doença escorbuto, proveniente da falta de vitamina C e que, segundo Duarte, “só viria a ser combatida pelos ingleses na transição entre o século XVII e XVIII, ao obrigarem o constante consumo de laranjas por parte de seus marinheiros”.

No dia 6 de março de 1521, após mais de 100 dias sem ser capaz de atracar em lugar algum, a tripulação consegue fazer uma breve parada nas Ilhas Marianas antes de seguir sua viagem às Filipinas, novo destino estabelecido por Magalhães após este perceber que havia subestimado o tamanho do Oceano Pacífico e que não havia a menor possibilidade de a Ilha das Especiarias ser território sob influência castelhana.

A chegada dos tripulantes nas ilhas das Filipinas se mostra muito bem recebida pelo povo. Quando levados a ilha de Cebu, principal centro comercial da região, o rajá Humabon, assim como sua família e centenas de nativos, pediram para serem batizados após os europeus apresentarem a fé cristã a eles. Magalhães acreditava que a propagação da Igreja Católica poderia compensar o seu fracasso com o comércio das Molucas. Entretanto, o líder da ilha de Mactán, Lapu-Lapu, se recusava a prestar vassalagem ao rei da ilha de Cebu, que já havia sido batizado e se tornado um súdito de Carlos I. Magalhães então reúne cerca de 50 homens sob o seu comando e invade a ilha de Mactán, onde é derrotado pelos 1.500 guerreiros de Lapu-Lapu e morre em combate no dia 27 de abril de 1521.

Coube então ao espanhol Juan Sebastian Elcano comandar os homens restantes em uma parada ilegal nas Ilhas das Especiarias, no território português, antes de retornar à Espanha. Depois de terminada a batalha em Mactán, os tripulantes optaram por queimar uma das três embarcações restantes devido à falta de homens. Na saída das Ilhas Molucas, a nau Trinidad optou por retornar pelo Oceano Pacífico, mas acabou sendo capturada e queimada por uma armada portuguesa. A nau Victoria, por sua vez, retornou a Espanha contornando a África, sofrendo novamente de fome, sede e fadiga e chegando à Europa com apenas 18 tripulantes, mas com especiarias o suficiente para cobrir todo o custo da expedição e provando que a Terra não era plana.

Conclui Duarte: “A expedição ao redor do mundo, realizada pelo português Fernão de Magalhães, foi um evento histórico que representou profundas e irreversíveis mudanças no cenário do comércio mundial. Atualmente, segundo a Organização Mundial do Comércio(OMC), cerca de 9 bilhões de toneladas de mercadorias são transportadas por ano de um continente à outro pelo oceanos. Além de provar que o mundo inteiro estava ligado, que os mares não eram obstáculos intransponíveis e sim a maior rede de comércios que o mundo tinha até então, Magalhães, sem saber, entregou a própria vida para realizar uma nova Pangeia (conglomerado de terra, que abrangia todos os continentes, existente na era Paleozoica), ao buscar aproximar os continentes, suas sociedades e suas culturas. Por isso, se a conquista de Ceuta em 1415, foi a faísca que acendeu o pavio da globalização, a circum-navegação de Magalhães foi a explosão”

Antonio Pigafetta, um escritor que fazia parte dos 18 sobreviventes, assim como Francisco Albo, contramestre da nau Victoria durante a chegada à Espanha, mantiveram relatos sobre a expedição, que se tornaram a maior fonte de informação sobre os eventos. As escrituras de Pigafetta, no ano de 1925, foram transformadas no livro “A primeira viagem ao redor do mundo”. No ano de 2022, a expedição foi retratada na série “Sem Limites”, disponível no serviço de streaming Amazon Prime Vídeo. Com 6 episódios, a produção aborda diversos detalhes da viagem e, com algumas exceções, se mantém fiel a veracidade dos fatos.

Comitiva de professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidad de Alicante, da Espanha, visitaram na tarde desta terça-feira (31), o Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter.  As instituições  estão promovendo um intercâmbio entre pesquisadores para dividir experiências cooperativistas. A criação de uma cooperativa de consumidores, é resultado da primeira reunião realizada pelo grupo.

Professores da UFSM, Universidad de Alicante e direção do Projeto Esperança/Cooesperança. Foto Maiquel Rosauro

A professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSM, Sibele Vasconcelos de Oliveira, explica que a parceria entre as universidades possibilita pesquisas e assistência a grupos de Economia Solidária.

“A curto prazo a ideia é de que possamos planejar atividades de pesquisa e estudos em conjunto. A médio e longo prazos, pretendemos criar oportunidade para que os espanhóis estejam aqui conosco aprendendo e compartilhando suas trajetórias e para que possamos estar lá e conhecer as diferentes realidades”, explica Sibele.

Os pesquisadores visitaram os pavilhões do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em que nas manhãs de sábado recebe o Feirão Colonial e em julho será a sede da 28ª Feira Internacional do Cooperativismo , Feicoop.

Pela primeira vez em Santa Maria o professor Daniel Gómez López, ficou surpreendido com a infraestrutura do local e com o comprometimento da direção do Projeto. “Acho que hoje em dia é muito importante o consumidor saber o que ele está comprando, porque ele está comprando e de que maneira está comprando. Acho que uma cooperativa de consumidor é um aspecto muito transcendental como forma de educar o consumidor e, inclusive, ter uma relação muito mais direta com o produtor que de alguma maneira também está sendo organizado através de uma cooperativa”, diz López.

O coordenador do Projeto Esperança/Cooesperança, José Carlos Peranconi, relata  que é uma honra a presença dos pesquisadores, e que é gratificante receber professores do Brasil e do exterior para conhecer as iniciativas de Economia Solidária. “Estamos sempre abertos na importância de construir e cada vez crescer mais, poder ensinar e aprender”, conclui o coordenador.

Os pesquisadores da Universidad de Alicante seguirão até amanhã, quinta-feira, em Santa Maria, onde conhecerão outras iniciativas sociais.

Colaboração: Luiza Silveira

Depois de duas semanas aqui, a vida começa a se organizar. Os guris já estão na escola e jogando futebol, preocupações a menos. Tanto nas escolas como no time de futebol foram muito bem recebidos. As aulas já se encaminham para o final de curso, pois o calendário escolar é de setembro a junho. O sistema educativo espanhol é constituído de educação infantil (do zero aos seis anos), não obrigatória. Os ciclos obrigatórios compreendem educação primária (dos seis aos 12 anos); educação secundária (dos 12 aos 16 anos) e o bacharelato (16 aos 18 anos), que é a última etapa antes da faculdade. São oferecidas as opções de ciência e tecnologia, humanas e ciências sociais e artes. Na última semana, o assunto predominante foi as eleições andaluzas, realizadas no domingo, 22, com a vitória do Partido Socialista Operário Espanhol para a presidência da Junta Andaluza, que também obteve o maior número de deputados. No entanto, os partidos que mais cresceram nessas eleições foram Podemos e Ciudadanos.

já tem bastante movimentação de turistas para a semana santa, principalmente no centro histórico.
É forte a movimentação de turistas para a semana santa, principalmente no centro histórico de Córdoba. Igreja  Conventual de San Pedro de Alcantára.

Outro assunto que preocupa grande parte dos espanhóis é a intervenção no Banco de Madrid. O problema foi a intervenção do Principado de Andorra no Banco Privado de Andorra, proprietário do Banco de Madrid, sob a acusação de lavagem de dinheiro, aí incluído o dinheiro da máfia chinesa e russa. Por enquanto, os clientes do Banco de Madrid podem sacar dois mil e quinhentos euros semanais, para desespero de muitos que têm a economia de uma vida na poupança daquele banco.
A crise econômica, a austeridade da política de governo, o confisco de moradias por parte dos bancos e a falta de emprego motivaram milhares de pessoas a se concentrar em Madrid no sábado, 21. Sob o tema Pão, Trabalho, Teto e Dignidade, as Marchas da Dignidade reúnem pessoas de todas as províncias que saem de suas localidades e marcham até a capital do país.
O terrorismo é o fantasma a rondar os espanhóis. O último ato foi em um atentado no Museu Bardo, na Tunísia, onde morreram dois espanhóis e outros ficaram feridos. Além disso, nas últimas semanas foram detidos em Madri vários suspeitos de pertencer ao grupo Estado Islâmico.

Cartazes anunciam a Semana Santa na cidade espanhola de Córdoba. Fotos: Carla Rossa
Cartazes anunciam a Semana Santa na cidade espanhola de Córdoba. Fotos: Carla Rossa

A primavera veio trazendo chuvisco em Córdoba, chuvas fortes em Andalucía e mantendo o friozinho. Na região mais ensolarada da Espanha não pudemos acompanhar o eclipse por conta da falta do sol. A próxima semana será cheia de novidades. Vamos poder acompanhar pela primeira vez a Semana Santa. Talvez o período mais importante para os espanhóis. É a semana em que grande parte da população viaja, já que de 27 de março a 5 de abril as aulas estão suspensas e, muitos, também não trabalham nesse período. Expectativa para as procissões das diversas irmandades e confrarias da cidade que começam no domingo de Páscoa e se estendem por toda a semana.

Por Carla Rossa, jornalista e colaboradora da ACS na Espanha.

Jardins de Córdoba, na Espanha.
Jardins de Córdoba, na Espanha. Fotos: Carla Rossa

Depois de oito anos, estamos de volta a Córdoba, na Espanha. Muita coisa mudou. A primeira impressão na chegada a Madri foi  a de que a crise econômica espanhola ainda não acabou. Pela primeira vez fomos abordados por mendigos. Foram três em menos de uma hora, enquanto comíamos em um restaurante na estação de trem.

Greve dos lixeiros em Córdoba, Espanha. Fotos: Carla Rossa
Greve dos lixeiros em Córdoba, Espanha.

Na chegada a Córdoba mais uma surpresa – a sujeira predominava na estação de trem por conta da greve de trabalhadores de limpeza, sem perspectiva de solução a curto prazo.
Córdoba também cresceu muito. O número de construções é impressionante, com novas moradias e novos centros comerciais. Mesmo assim, o desemprego atinge quase 40% da população, segundo dados oficiais.No entanto, conforme um taxista, já são mais de 50% os parados. Tudo culpa dos chineses e indianos, segundo ele.

Córdoba é (ou era) uma produtora de joias, ouro e prata, e isso está acabando com a chegada dos produtos chineses e indianos. Aliás, as lojas e mercadinhos chineses aumentaram muito por aqui. Vendem de tudo – pão, roupa, bijouterias, material de limpeza, ferragem -, o que precisar se encontra em uma de ‘las tiendas chino’. E elas abrem de domingo a domingo.

 

Manifestações nas ruas da cidade espanhola.
Manifestações nas ruas da cidade espanhola.

Eleições e corrupção – Nessa primeira semana, os assuntos que mais ouvimos foram eleição e corrupção. O calendário eleitoral espanhol não apresenta datas específicas para as eleições, que acontecem separadas: nacionais, regionais e municipais. As autonómicas e as municipais se realizam em 24 de maio. Mas nem todas as comunidades autônomas celebram as eleições em maio. Aqui na Andaluzia será em 22 em março.
Nas eleições municipais podem votar todos os residentes na Espanha, maior de idade, dos países da União Europeia e dos países com acordos onde se reconhece esse direito. É o caso de países como  Bolívia, Chile, Cabo Verde, Colômbia, Coreia, Equador, Noruega, Peru, Trinidad e Tobago, entre outros. 

A eleição para presidente do país, para os 350 deputados do Congresso e 208 senadores não tem data certa. Depende da boa vontade do partido que está no poder. A lei diz que deve acontecer a partir de 20 de novembro, dia em que acaba a legislatura do presidente. Mas também pode ser em 20 de dezembro ou 17 de janeiro, datas permitidas pela Constituição.
Além das eleições, o que mais chama a atenção é a quantidade de denúncias e casos de corrupção. E não só na política. No início da semana, um ex-presidente e dois ex-diretores do Clube Atlético Osasuna foram presos acusados de desvio de dinheiro e combinação nos resultados de jogos do clube.
Na política, o repertório é vasto. As denúncias atingem quase todos os partidos, mas, especialmente, o partido do governo, o PP. O ex-tesoureiro do partido e outras 39 pessoas, entre elas uma ex-ministra, dirigentes do partido e senadores, estão sendo julgadas, entre outros crimes, por prevaricação, malversação do dinheiro público, lavagem de dinheiro e tráfico de influências. Também está sendo investigado um comissário de polícia por ter uma fortuna que chega aos 16 milhões de euros.

Brasil – As notícias que aparecem sobre o Brasil são algumas notas em telejornais e jornais sobre as denúncias de corrupção na Petrobras. O destaque maior está por conta do jornal El País que apresenta matérias de seu enviado especial e de agências de notícias em sua página na internet. As manifestações do dia 13 e do dia 15 foram mostradas na televisão. Diziam que milhares de pessoas foram às ruas em manifestações contra e à favor da presidenta. Alguns telejornais e jornais afirmavam que a crítica era  sobre a política econômica e a corrupção.
Triste foi ver as imagens de faixas, escritas em inglês, pedindo a volta da ditadura. É difícil explicar aos amigos daqui que isso não é coisa de brasileiro. E que no nosso país não se fala inglês. Se estivesse em coma e acordasse no domingo, diria que era época de carnaval ou de copa do mundo.É duro ver pessoas vestidas com camisetas da CBF, a entidade conhecida pela maior corrupção, e não só no mundo do futebol. 
A rede de televisão Antena 3 apresenta diversos documentários sobre países. Um deles, transmitido no dia 3 deste mês, foi sobre o Rio de Janeiro, a violência nas favelas, espanhóis que estão trabalhando ilegais no Brasil, a lei de reciprocidade, o que passou na Copa, tudo contado através da visão dos espanhóis que vivem ali. 

Venezuela – O que mais interessa aos canais de televisão, no momento, é a situação da Venezuela. As sanções impostas pelos Estados Unidos são noticiadas diariamente. Além disso, todos os dias, estão sendo entrevistados opositores do governo Maduro. A esposa do prefeito de Caracas, preso por suspeita de conspirar contra o governo nacional, esteve mais de dez vezes conversando com jornalistas da Rede de Televisão Espanhola (RTVE) sobre a situação dos presos políticos naquele país. Em nenhum momento, apareceu o outro lado.


Caracóis

Caracóis, uma iguaria pouco comum no Brasil.
Caracóis.

E, para finalizar, por enquanto, estamos no início da feira dos ‘caracoles’. São mais de 40 pontos de venda, entre tendas e restaurantes, onde são servidos caracóis nos mais diversos tipos de molhos. O ponto alto será a festa gastronômica, a ‘Caracola”, que acontecerá no dia 17 de maio. Provei e gostei. É uma carne suave. O que não é muito agradável é o molho, cheio de curry.