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Pais incentivam os filhos na hora do vestibular

O Processo Seletivo de Inverno 2019 da Universidade Franciscana conta com muitos vestibulandos que vêm de outras cidades. Força, dedicação e muito estudo, foram essas características que Luciane Rolim viu crescer em suas filhas, Ketlin Tironi

UFN inaugura espaço para amamentação no Prédio 16

Na noite de ontem, quinta-feira 11, foi inaugurado o Espaço de Amamentação no Prédio 16 do Conjunto III da Universidade Franciscana. A idealizadora da ideia foi a professora Franceliane Jobim Benedetti, que contou com a colaboração

Um dia para reconhecer a atuação do conselheiro tutelar

Nesta quarta-feira (18), comemora-se o Dia Nacional do Conselheiro Tutelar. Esta função pública foi instituída pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990. O conselheiro tutelar é uma pessoa eleita em uma comunidade ou

Projeto de Lei que define ‘família’ divide opiniões

Na semana anterior, foi aprovado, pela Comissão Especial do Estatuto da Família,o texto principal do Projeto de lei 6583/13, de autoria do relator deputado Diego Garcia (PHS-PR), que define a família como a união entre homem e

Dia para lembrar da sogra

No dia 28 de abril é comemorado o O Dia da sogra. Considerada segunda mãe por uns e não tão amada por outros, ela faz parte da vida dos casados. Muitas vezes, à mesa, a sogra

O Processo Seletivo de Inverno 2019 da Universidade Franciscana conta com muitos vestibulandos que vêm de outras cidades. Força, dedicação e muito estudo, foram essas características que Luciane Rolim viu crescer em suas filhas, Ketlin Tironi e Natália Tironi. Segundo Luciane, a sua filha mais velha, Natália, teve uma caminhada bem curta: no ano de cursinho ela se dedicou e estudou muito e passou em Medicina. Hoje, Ketlin está fazendo a prova objetiva do vestibular da UFN para treinar. “É um momento de dedicação e empenho deles, e nós, os pais, também ficamos envolvidos como eles em todo o processo”, afirma ela.

Luciane veio acompanhar a filha. Foto: Lucas Linck LabFEM

João Berton, natural da cidade de Ciriaco, explica que a sua filha, Gabriele Berton, está neste momento fazendo a prova do vestibular para concorrer a uma vaga para o curso de Medicina. “Desde pequena ela tinha a intenção de fazer o curso. Já faz um ano e meio que estamos lutando no vestibular de Passo Fundo e agora estamos fazendo em Santa Maria.

Já Adilson Berret, de Cruz Alta, veio acompanhar seu filho, Ruan Michel Berret, que está cursando o terceiro ano do Ensino Médio e quer ter a experiência de fazer a prova.

O espaço conta com duas poltronas e quatro pufes. Foto: Thayane Rodrigues/LABFEM

Na noite de ontem, quinta-feira 11, foi inaugurado o Espaço de Amamentação no Prédio 16 do Conjunto III da Universidade Franciscana. A idealizadora da ideia foi a professora Franceliane Jobim Benedetti, que contou com a colaboração das professoras Patrícia Pasquali Dotto, Bianca Zimmermann dos Santos, Cristina Saling Kruel, Regina Gema Santini Costenaro, e Claudia Maria Gabert Diaz, do mestrado profissional em Saúde Materna e Infantil.
Patrícia contou que o espaço foi criado a partir das demandas e necessidades verificadas, uma vez que muitas mães, professoras, acadêmicas e funcionárias estão no período de amamentação e precisam de um espaço mais reservado para amamentar na instituição. “O espaço serve para elas amamentarem com tranquilidade. Há um berço para o bebê descansar, e a mãe que deixou o filho em casa pode coletar o leite e armazenar na geladeira etiquetado e identificado para levar depois”, complementa.
“A maioria dos professores e alunos da UFN são mulheres em idade reprodutiva”, informa Franceliane Jobim, professora da nutrição.

A ação é uma recomendação do Ministério da Saúde, para que as instituições e universidades comecem a promover espaços internos para o aleitamento materno. Patrícia também diz que a instituição recebeu muitas ligações para ver o novo espaço. “A gente ficou impressionada com a repercussão que teve pela cidade. Esperamos que inspire outros lugares a fazerem o mesmo”.
Cristina Saling Kruel, mãe e professora da psicologia, afirma que o Espaço de Amamentação é muito importante por tudo que ele simboliza e porque também provoca outras instituições do município a repensarem suas práticas de cuidado a seus colaboradores. “É um espaço simbólico de que as mulheres são bem vindas também em condição de maternidade, dando uma melhor recepção para seus bebês e suas famílias”, afirma Cristina.

Nesta quarta-feira (18), comemora-se o Dia Nacional do Conselheiro Tutelar. Esta função pública foi instituída pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990.

O conselheiro tutelar é uma pessoa eleita em uma comunidade ou município para ser guardião dos direitos de adolescentes e crianças. Seu dever é encaminhar, acompanhar e orientar situações de conflito envolvendo os menores. Ele trabalha diretamente com as pessoas que buscam o conselho tutelar e também vistoria situações familiares em casos de denúncias.

“Se suspeita de algo, deve denunciar. Existe Disque 100 para que a pessoa ligue e faça a denúncia. A pessoa também pode vir aqui e pedir sigilo” diz Nara Deprá, conselheira do Conselho Tutelar Centro. Há, em média, quatro ou cinco notificações de fatos por dia.

Em Santa Maria, há o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), que está localizado na Rua Francisco Mariano da Rocha, 133, Centro. O telefone é 3222-7971. Além deste, existem mais três conselhos espalhados pela cidade. Seguem os contatos abaixo:

Conselho Tutelar Centro

Rua Cel. Niederauer, 1538, Centro.

Fone: 3222-3737 ou 99736674

E-mail: conselhotutelarcentroctc@hotmail.com

Horário de Funcionamento: 9h às 17h

Conselho Tutelar Leste

Rua Valentim Farias de Lima, 260, Camobi.

Fone: 3217-7790 ou 96032022

E-mail: ctosantamaria@hotmail.com

Horário de Funcionamento: 9h às 17h

Conselho Tutelar Oeste

Rua Benjamin de Ávilla Prado, s/n, COHAB Santa Marta

Fone: 3212-5410 ou 99729638

E-mail: conselhooeste@hotmail.com

Horário de Funcionamento: 9h às 17h.

Por Andressa Marin para a disciplina de Jornalismo Online

Foto: Lula Marques / Fotos Públicas
Sessão tumultuada por manifestantes contrários à definição de família como sendo formada a partir da união entre um homem e uma mulher (Foto: Lula Marques / Fotos Públicas)

Na semana anterior, foi aprovado, pela Comissão Especial do Estatuto da Família,o texto principal do Projeto de lei 6583/13, de autoria do relator deputado Diego Garcia (PHS-PR), que define a família como a união entre homem e mulher. O projeto foi aprovado com 17 votos a favor e cinco contrários.

A discussão em torno do projeto, criado pelo deputado Anderson Ferreira (PR-PE), na Câmara dos Deputados, durou quase cinco horas. Em meio a protestos, muitos alegam que a lei, se aprovada, poderá prejudicar muitas famílias. De acordo com o Artigo 2º do projeto de lei, “define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher; por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.

A visão defendida por quem protestava durante a sessão é também sustentada pela advogada e mestre em docência Venesa Teixeira. “Penso que a lei, se aprovada, irá ser objeto de ação de inconstitucionalidade ainda durante o processo legislativo. É muito importante que se saiba que a Constituição Federal (CF), que é a nossa Carta Maior – conjunto de leis mais importantes do país – contém princípios fundamentais que devem ser seguidos, dentre eles a não discriminação de qualquer natureza, a igualdade de direitos, e, em especial, e um dos mais importantes, a dignidade da pessoa humana”, comenta a advogada.

Já a estudante de Direito da Faculdade Metodista de Santa Maria (Fames) e líder do Ministério da Família da igreja Templo das Nações de Santa Maria, Jenifer Candaten, é a favor do conceito de família aprovado na votação. “Desde o princípio, tenho o entendimento que a família só pode ser gerada através da união de um homem e uma mulher, pois, segundo meus princípios, ao quais são bíblicos, Deus fez o homem para unir-se à mulher e assim se multiplicarem”, afirma Jenifer. Para a estudante, a lei não exclui outros tipos de família, que não são mencionados no projeto e sim valoriza a criação da família a partir do homem e da mulher. “A lei não discrimina nenhum outro tipo de família a ser criada, apenas acentua a verdade dos fatos desde o princípio. E não falo só do ponto cristã que tenho. A sociedade em si sempre teve este critério: que família é criada através de um homem e mulher”, complementa.

“Acredito que esta lei só está sendo repercutida nas redes sociais porque o mundo anda querendo alterar a ordem das coisas”

Para a evangélica Jenifer Candaten, o projeto de lei dividiu opiniões na internet pela mudança cultural da sociedade. “A união de um homem com outro homem não gera família. Isso é uma escolha sexual. Não critico nem apedrejo ninguém que resolveu viver assim, pois vivemos em um Estado democrático”, argumenta a líder do Ministério da Família da igreja Templo das Nações.

Contudo, de acordo com a advogada Venesa Teixeira, o projeto de lei em andamento fere a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que assegura questões sobre o casamento gay e adoção de filhos. “Antes dessa comissão especial da Câmara Federal ter “pré-aprovado” esse projeto, porque afinal o STF só decide com base na CF, por lógica, se já está decidido que gays podem constituir famílias, por definição de amor, afeto, homoafetividade. Como é que se criará uma lei federal definindo o que já está definido? É como se eles (os deputados) estivessem atrasados em definir um conceito que na prática o Supremo já definiu”, completa Venesa.

Em relação à criação de filhos, Jenifer defende que a falta de estrutura na família leva a problemas emocionais nos filhos. “No caso em que crianças são criadas sem a presença de um pai ou de uma mãe, sempre acarreta algum problema emocional. Conheço pessoas que tiveram apenas a ausência de um dos pais e já acarretou um grande estrago emocional. Também se você conversar com algumas pessoas homossexuais, uma das razões de escolha por optar em se relacionar com o mesmo sexo é o fato da carência afetiva de um dos pais. Estudos psicológicos comprovam isso”, afirma. Para ela, a importância de defender esse conceito de família é, principalmente, lutar pelas crianças que são as que mais sofrem dentro de um núcleo familiar, que, no ponto de vista dela, é desestabilizado.

Segundo Venesa, se a lei entrar em vigor, afetará diversos fatores das famílias que não se encaixam no conceito definido. “Além da clara motivação preconceituosa sobre os homossexuais e também parentes que fazem o papel de pais, no nosso país existe uma série de regulamentos, portarias que seguem um texto específico que regulamentam a organização de cada autarquia, instituição pública, etc. Por exemplo, herança, plano de saúde, direitos sobre pensões junto ao INSS, programas sociais em geral, alguns tipos de financiamentos, programas educacionais envolvendo a família, tudo se poderia favorecer a discriminação na hora de conceder um benefício”, finaliza.

O projeto de lei poderá ser votado no plenário da Câmara, se os deputados que votaram contra entrarem com recurso, antes de seguir para votação no Senado.

André veber fala que apesar das brincadeiras, ama a sogra. Foto: Viviane Campos.- Laboratório de Fotografia e Memória.
André Veber, estudante de Psicologia, fala que apesar das brincadeiras, ama a sogra (Foto: Viviane Campos/ Laboratório de Fotografia e Memória)

No dia 28 de abril é comemorado o O Dia da sogra. Considerada segunda mãe por uns e não tão amada por outros, ela faz parte da vida dos casados. Muitas vezes, à mesa, a sogra é o assunto principal, seja para falar da relação boa ou conturbada, para lembrar de histórias que aconteceram ou para fazer piadas.

Muitos livros, músicas e peças humorísticas já foram criadas para elas, sendo até mesmo uma forma de homenageá-las.Um exemplo é “Como enlouquecer a sua sogra”, de Andrey do Amaral. A obra oferece dicas de como melhorar a convivência com ela, tornando o dia-a-dia mais divertido.

Para alguns acadêmicos do Centro Universitário Franciscano, a “sogra” é uma pessoa fundamental, que, muitas vezes, bajula, cuida como se fosse uma mãe. Para outros, a relação não é tão fácil assim.

Bruna Souza, 27 anos, acadêmica do 3º semestre de Odontologia, conta que a sogra representa uma segunda mãe, uma pessoa que se preocupa com ela. Kelli Tielking,18 anos, também do 3º semestre de Odontologia, acredita que sogra é um anjo.” A minha me aceitou como uma filha. Apesar da distância, eu a amo ela”, conta Kelli, que namora um menino do Rio de Janeiro. Já André Veber, do curso do 4º semestre de psicologia, comenta que, apesar de se ter toda essa brincadeira em volta do mito da sogra, “ela é uma pessoa que está ativa na vida da gente”, lembra da sobre Andreia.

Em contrapartida, as sogras ficam felizes ao receberem homenagens e ligações nesse dia. Mas, para algumas, é como um dia qualquer. ” É o dia que em as noras e genros puxam o saco da sogra”, diz Adriana Saicoski, 42 anos, consultora e digitadora. E Rosi Machado, 52 anos, escrevente de cartório, fala que há 7 anos o seu genro a liga nesse dia para felicitá-la. “Eu adoro meu genro”, conta.