5ª edição do festival de música Acid Rock acontece em janeiro
Festival que surgiu de uma “conversa fora”, já está na sua 5ª edição e espera receber mais de 500 pessoas. Nascido em uma conversa de mesa de bar, o festival Acid Rock está na sua 5ª
Festival que surgiu de uma “conversa fora”, já está na sua 5ª edição e espera receber mais de 500 pessoas. Nascido em uma conversa de mesa de bar, o festival Acid Rock está na sua 5ª
Todos os universitários precisam de opções para se alimentar, não somente dentro da instituição, mas também nos arredores. No Centro Universitário Franciscano, as duas opções mais escolhidas e frequentadas pelos estudantes são a cantina da Universidade
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
Festival que surgiu de uma “conversa fora”, já está na sua 5ª edição e espera receber mais de 500 pessoas.
Nascido em uma conversa de mesa de bar, o festival Acid Rock está na sua 5ª edição, que acontece nos dias 10 e 11 de janeiro no Sítio da Cascata na cidade de Entre-Ijuís, região Noroeste do RS. O festival de música independente ao ar livre surgiu com a falta de opções de lugares em Santo Ângelo, onde se tocasse o bom e velho rock.
O pontapé inicial foi dado pelos amigos Thales Silva, Mariá Marques e Renan Mattos que, seguindo o modelo de outros festivais que já aconteciam no cenário musical, tornaram real a primeira edição do Acid Rock. “A estrutura era pouca, seguimos a ideia do “faça você mesmo” e improvisamos o palco com as caixas de cerveja e alguns tapumes, e duas estruturas de gazebo pra fazer a cobertura do bar”, conta Renan.
Apesar de a primeira edição do festival ter sido organizada em pouco tempo, foram recebidos em torno de 100 pessoas. A primeira edição levantou muitas expectativas. A ideia de trazer bandas autorais de diferentes cidades do Rio Grande do Sul chamou atenção do público jovem de Santo Ângelo. “A nossa banda iria se apresentar pela primeira vez em um festival com músicas autorais. Acabou superando as expectativas, as pessoas entraram em uma sintonia com o ambiente, uma “vibe” muito boa,” contou João Filipe Bengochêa, na época, vocalista e tecladista da banda Vila Chica, que hoje, não existe mais.
Na segunda edição, que ocorreu em 14 e 15 de janeiro de 2012, a estrutura se manteve a mesma, no entanto, o público duplicou. De acordo com Renan, faltou lugar “plano” no sítio pra acampar. A partir dessa edição o “Acid” ganhou mais uma característica: priorizar as bandas e músicos autorais gaúchos. O destaque foi o músico Luciano Alves, de Porto Alegre, que recém estava lançando e divulgando seu CD.
O charme do festival está no tamanho
A peculiaridade do Acid Rock está na convivência que proporciona ao público do festival: montar barraca, dividir comida e bebida, tomar banho, interagir e ajudar. Por ser um festival ainda com público pequeno, é possível conhecer os integrantes das bandas, trocar vivências, e participar de oficinas.
A estudante de Design de Produto, Natália Lavarda, participou da 4ª edição do Acid Rock e comenta: “Sempre fui a festivais grandes, como o Lollapalooza e o Planeta Terra, foi muito diferente essa experiência! É muito mais descontraído e tranquilo, não têm toda aquela grandiosidade desses festivais, o que é o charme do Acid”.
Outro diferencial do Acid Rock é o formato independente. A curadoria das bandas é feita por convite e a única parceria do festival é com a empresa de sonorização. O dinheiro gasto na pré-produção vem dos produtores do festival e dos ingressos vendidos antecipadamente. A venda dos ingressos é apenas para a realização de novas edições do festival.
Em razão disso, o Acid Rock cresceu e se fortaleceu dentro do cenário musical independente do estado. De acordo com João Filipe, que acompanha desde a primeira edição o desenvolvimento do Acid, a amizade e cooperatividade de todos os envolvidos na produção é o que leva o festival ao sucesso.
O público cresceu e o Acid Rock também
A base da divulgação e principal canal de comunicação com o público do Acid sãos as redes sociais. A partir delas foi possível alcançar um número maior de jovens e, diferente das duas primeiras edições, o público do Acid Rock ultrapassou as fronteiras do estado e recebe jovens de Santa Catarina, Paraná e Argentina. O público cresceu a cada edição, e para a próxima, é esperado em torno de 500 pessoas.
Com a grande procura por essa reunião de bandas autorais foi necessário, também, mudar o local, que antes acontecia em um sítio a 15km de Santo Ângelo. O sítio da Cascata é a nova casa do Acid, que comporta um espaço maior para os acampamentos. “Nessa edição temos um novo local de realização, que é maior que os anteriores e vai poder abrigar o pessoal com mais conforto e também conta com o rio e uma cascata, o que é importante pra fugir do calor de janeiro”, descreve Renan. No meio de camping, música, teatro e oficinas, o contato com a natureza é mais uma das experiências mais magníficas do festival, concorda Natália.
Outras medidas para reduzir os danos ao meio ambiente foram tomadas. A criação do copo do festival, que está incluso no valor do ingresso, foi necessária para que não fossem usados objetos descartáveis e abandonados pelo local. O festival é uma ótima opção para as férias, para quem se interessou, os ingressos já começaram a ser vendidos. Para acessar a programação do Festival Acid Rock e outras informações acesse:
https://www.facebook.com/events/722810747774785/?pnref=story
http://acidrockfestival.blogspot.com.br/
Por Gabriela Vargas
Todos os universitários precisam de opções para se alimentar, não somente dentro da instituição, mas também nos arredores. No Centro Universitário Franciscano, as duas opções mais escolhidas e frequentadas pelos estudantes são a cantina da Universidade e o “tio do churrasquinho”, um vendedor de espetinhos em frente ao Conjunto III da Universidade, na rua Silva Jardim, 1175.
As duas propostas bem diferentes, dividem os estudantes. Ricardo Oliveira, de 20 anos, é estudante de administração da Unifra e é um assíduo cliente do churrasquinho, que segundo ele é mais barato e mais saboroso: “Como churrasquinho aqui todos os dias, muito por causa do preço. R$ 2,00 para um churrasquinho é bastante acessível, além de que alimenta mais do que algum lanche do bar, além de na minha opinião, ser mais saboroso”.
Outros aspectos que levam à escolha pelo churrasquinho em detrimento de algum lanche da cantina, segundo o estudante, são o ambiente e o fato de a fila ser menor: “Geralmente no intervalo, os alunos acabam saindo pra rua para espaerecer, ao invés de ficar dentro da universidade, e acabam optando pelo churrasquinho, por ficar ali naquele ambiente, sem contar que a fila na cantina é muito grande, e o pessoal não tem paciência para esperar”, conta o estudante.
Por outro lado, a cantina tem lanches de preços diversos, a partir de R$ 2,00, e apresenta uma maior variedade de alimentos para os estudantes.
“Frequento mais a cantina porque tem uma maior variedade de alimentos, você nao precisa comer a mesma coisa todos os dias. O preço é maior, mas os produtos são de muita qualidade, além de possuir um local mais aconchegante, com mesas para sentar e conversar melhor com seus colegas”- opina o estudante de Publicidade, Eduardo, de 22 anos.
Segundo a gerente da cantina, Roselaine Ferreira, de 61 anos, outro atrativo para a cantina, é o fato de oferecer comida por kilo ao meio dia e à noite. “Os estudantes que ficam além da manhã na Unifra, necessitam realmente de um almoço, que dê mais sustentação ao invés de lanches, e acabam optando pela comida por quilo daqui, por já estarem dentro da universidade”, enfatiza Roselaine.
A funcionária também admite a reclamação dos preços da cantina, muitas vezes mais elevados, devido aos impostos, mas busca alternativas para suprir esse fator, com pratos-feitos, por exemplo, a R$ 6,00: “O preço acaba sendo maior aqui devido aos impostos, e isso acaba afastando alguns estudantes, que não querem pagar R$20,00 o quilo, por isso também estamos analisando a possibilidade de ofertar pratos feitos ao invez de comida por quilo”.
Por Gabriel Batista Pfeifer, para a disciplina de Jornalismo Online