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Saiba o que é e como se proteger da Deepfake

A novela exibida no horário nobre da Rede Globo, Travessia, está dando destaque a pautas pouco conhecidas pelo público, entre elas a deepfake. Termo da língua inglesa que significa deep (profundo) e fake (falso). A tecnologia

Tecnologia: o acesso e o uso de dados é uma decisão de risco

Um diálogo produtivo caracterizou a segunda palestra da manhã de hoje, quarta-feira, 28,  no 15º Fórum da Comunicação que acontece na Universidade Franciscana (UFN). O convidado José Bortolla Neto, fundador da Branded Brain, uma consultoria e laboratório

V Mostra de Tecnologia da UFN ocorre neste mês

No dia 27 de novembro irá acontecer a V Mostra de Tecnologia da Universidade Franciscana (UFN). A atividade objetiva promover o estreitamento das relações das empresas com a comunidade acadêmica, propiciando um ambiente de ganho tecnológico e

Uma manhã de muitos projetos na comunicação oral no MEHL

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SEPE tem Conferência de abertura

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Ilustração digital é tema de debate na UFN

A 8ª Game Jam Santa Maria ocorre de sexta-feira, 09, a domingo, 11, de novembro, no Conjunto I da Universidade Franciscana. O objetivo do evento é estimular o mercado de produção de jogos na cidade e região

A novela exibida no horário nobre da Rede Globo, Travessia, está dando destaque a pautas pouco conhecidas pelo público, entre elas a deepfake. Termo da língua inglesa que significa deep (profundo) e fake (falso). A tecnologia usa uma forma de machine learning que é um ramo da inteligência artificial (IA) e da ciência da computação que usa dados e algoritmos para imitar a maneira como os humanos aprendem. 

Na novela o personagem faz vídeos chamadas usando o recurso tecnológico com a vítima. Imagem: Divulgação/TV Globo

Chamada de tecnologia de aprendizado profundo (deep learning technology), ela compreende a aparência do seu rosto e, em seguida, usa essa informação para transpor um rosto deepfake para o seu, tornando-se uma máscara manipulável. No enredo, Karina (Danielle Olímpia) é uma jovem que tem as redes sociais como seu meio preferido de comunicação. Porém, é neste mesmo ambiente que ela é enganada por um pedófilo que finge ser uma modelo e influencer na Internet. O personagem utiliza um aplicativo similar ao DeepFaceLive para mudar sua aparência, modificando em tempo real áudio e vídeo, para se aproximar de Karina e conseguir fotos íntimas em um chat via webcam.

O uso da deepfake já pode ser observado fora da televisão como no caso que ganhou destaque em 2020 onde houve vazamento de ‘nudes’ falsos de mais de 100 mil mulheres. Em relatório, a empresa Sensity explicou que alguns dos alvos “pareciam menores de idade” e a tecnologia usada era do tipo deepfake bot. Na mídia internacional há vídeos falsos de personalidades públicas que tiveram seus rostos estampados nesse novo tipo de montagem, como os ex-presidentes americanos Barack Obama e Donald Trump. No Brasil, vídeos de políticos como o atual presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro também circulam nas redes.

Segundo o site Tehctudo há maneiras de identificar se aquela gravação ou vídeo chamada é real ou falsa. Uma delas é prestar atenção aos detalhes do rosto da pessoa para tentar identificar inconsistências na textura da pele (na bochecha ou nariz) ou nos olhos. Isso porque é possível que haja falhas tanto nas piscadas quanto nos movimentos da boca durante a fala. Outro aspecto a se prestar atenção é a movimentação de quem  está do outro lado da tela, pois, se o usuário se movimentar muito rápido ou sair do enquadramento é possível que a tecnologia falhe. 

Caso você saiba de algum caso de deepfake, para denunciar basta ligar para o disque 100 ou online, por meio deste endereço. Qualquer abuso infantil, sexual e qualquer outra violação aos Direitos Humanos pode ser denunciado 24h por dia nestes meios.

José Bortolla refletiu sobre a tecnologia e a liberdade. A mediação foi da professora Pauline Fraga.

Um diálogo produtivo caracterizou a segunda palestra da manhã de hoje, quarta-feira, 28,  no 15º Fórum da Comunicação que acontece na Universidade Franciscana (UFN).

O convidado José Bortolla Neto, fundador da Branded Brain, uma consultoria e laboratório analítico que apoia empresas a transformarem dados em processos decisórios mais eficientes por meio de metodologia proprietária que combina design, tecnologia e educação, trouxe reflexões pertinentes acerca do lugar da tecnologia e da produção de dados na atualidade.

Bortolla  problematizou  o pensamento ocidental e o desenvolvimento científico que elevou a racionalidade a um patamar paradoxal durante os últimos três séculos. Ao mesmo tempo em que ela culmina numa mesma esperança – a de que a tecnologia salvará o homem dele mesmo, tornando o mundo melhor -, chega-se à terceira década do século XXI com um mundo em crise.

Segundo ele, se os últimos 25 anos ampliaram o acesso aos dados das pessoas, nos últimos três isto se acelerou. “Se produz muitos dados sobre tudo e sobre todos. Vivemos numa época de paradoxos. Se, por um lado, há cada vez mais dados disponíveis para consumo, por outro as pessoas que deveriam consumir, interpretar, analisar e tomar decisões a partir deles não possuem as habilidades e conhecimentos necessários para fazê-lo. A essência da técnica e da tecnologia é humana. O que importa é o uso que se faz dela e daí a decisão sobre o risco que esse uso representa” , afirma Bortolla.

O debate que se seguiu abordou a questão do acesso aos dados,  da sua precificação, da segurança e da privacidade das pessoas, da liberdade e sua ressignificação conceitual, do uso de dados pelo Estado, do processo de exclusão que pode ser implementado a partir deles, da necessidade de uma legislação que regulamente o uso  dessas informações.

José Borbolla atua na área de Dados desde 2014 no Cappra Institute for Data Science com pesquisa, inovação, soluções analíticas aplicadas a problemas de negócio e transformação cultura, e acumula mais de dez anos de experiência em Educação, desenvolvendo e coordenando programas na Perestroika, Springpoint, Sputnik, Digital House Brasil, Casa do Saber e Tera. Há 5 anos realiza pesquisas sobre os efeitos dos avanços tecnológicos na sociedade e sobre como as novas tecnologias de dados impactam nosso processo decisório.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Chamada ilustrativa da V Mostra de Tecnologia da UFN. Foto: UFN

No dia 27 de novembro irá acontecer a V Mostra de Tecnologia da Universidade Franciscana (UFN). A atividade objetiva promover o estreitamento das relações das empresas com a comunidade acadêmica, propiciando um ambiente de ganho tecnológico e de conhecimento como meio de inovação, tendo em vista aumentar a produtividade e o cunho prático, assim como a contribuição às empresas presentes.

O período de envio de projetos para a feira, encerra dia 24 e é somente realizado pelo e-mail itec@ufn.edu.br, já para participantes que queiram comparecer a feira e ao talk tem até o dia 25 para se inscreverem, sendo que possuem apenas 60 vagas.  As inscrições são gratuitas e o evento gera 4 horas de feira e 2 horas de talk, além do comprovante de certificação da Mostra.O evento terá atividades no conjunto III da UFN e no Prédio 8, situado na Rua Rio Branco.

Confira a programação:

Manhã
9h – Abertura da V Mostra de Tecnologia
9h às 11h – Feira dos Projetos
Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III – UFN (Rua Silva Jardim, 1175)

Tarde
14h às 16h – Talk: Tecnologias e suas aplicações no cotidiano
Componentes: Profª. Drª. Solange Binotto Fagan – Nanotecnologia; Prof. Dr. Mirkos Ortiz Martins – Inteligência Artificial; Marco Jacobsen – Blockchain
Local: Coworking da UFN (Sala 300, Prédio 8 – Av. Rio Branco, 639)

Noite
19h às 21h – Feira dos Projetos
Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III – UFN (Rua Silva Jardim, 1175)

Para mais informações sobre a V Mostra de Tecnologia entre em contato com o ambiente de inovação da UFN, pelo fone (55) 3220-1200, ramal: 9229 ou pelo e-mail, itec@ufn.edu.br

 

 

 

 

A utilização dos aparelhos móveis está cada vez mais presente no nosso dia a dia e no uso das redes sociais que ele se evidencia.Foto: Allysson Marafiga

Com a rápida evolução das tecnologias em torno da comunicação nos últimos tempos a vida de todos com acesso esses avanços se transformou. Em diferentes aspectos da esfera da  sociedade a tecnologia mudou a forma de se relacionar e se comunicar com os outros. É perceptível que o uso do aparelho celular está cada vez mais presente em qualquer momento da rotina de qualquer pessoa. Seja para trabalho ou lazer, ele se tornou uma importante ferramenta no dia a dia. Mas até onde o seu uso é considerado saudável?

Segundo o relatório do Estado de Serviços Móveis, elaborado pela consultoria especializada em dados sobre aplicativos para dispositivos móveis divulgado no início deste ano, o Brasil está em 5º lugar entre o países que mais passam tempo em frente a tela. O brasileiros passam mais de três horas do seu dia com o smartphones. A acadêmica de direito Ana Flavia Cortina, de 20 anos, o celular tem a capacidade de cada vez mais adquirir possibilidades. Com a acessibilidade e o benefício da comunicação, ela ressalta que buscar informações para fazer pesquisas é um dos principais benefícios do celular. 

Mesmo com esses benefícios, o seu uso pode acarretar alguns problemas. Em meio a  milhares de possibilidades, se perde tempo e momentos importantes. A acadêmica de arquitetura Júlia de Carvalho, de 24 anos, revela que a alienação que o celular proporciona é visível, prejudicando conversas e interações com os amigos. “Muitas vezes se conversa pelo celular, mesmo estando do lado da pessoa”, exclama ela. 

Dentre esses malefícios o sono acaba sendo afetado. O descanso é tão importante para o desenvolvimento e bem-estar de qualquer pessoa, seja, criança quanto adulto. Para a acadêmica de Design de Moda Raissa Nicolai, de 22 anos, o uso desnecessário do aparelho durante a noite é diário. Ela relata que o uso noturno afeta o desempenho escolar e prejudica o seu sono pelo fato de passar horas e horas nas redes sociais. 

A doutora em filosofia Leticia Spinelli acredita que o uso do aparelho de forma contínua e pouca disciplinada pode ser vista como uma ansiedade de comunicação. No cenário brasileiro, de acordo com pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma em cada três pessoas manifestam esse transtorno. Não só em relação ao tempo de uso, mas o problema está no apego ao aparelho assim essa dependência é bem provável de causar ao usuário estresse e infelicidade. Quem a usa, não só controla a vida de outras pessoas, mas também quer tornar visível tudo a respeito de sua vida.

Ocorreu na manhã desta quinta-feira, 22, das 8h às 12h, o primeiro dia de apresentações orais dos trabalhos no XVII Seminário Internacional de Letras, II Seminário Internacional de Ensino em Humanidade e Linguagens e XIX Jornada Nacional da Educação, que tem como foco o Ensino, Humanidades e Discursos. O evento ocorre de 21 a 23 de agosto e é promovido pelo Mestrado em Ensino de Humanidade e a Universidade Franciscana (UFN).

Durante a primeira manhã foram apresentados cerca de 70 trabalhos, divididos em sete salas. Entre variadas temáticas e abordagens, os participantes tiveram a oportunidade de apresentar seus projetos, contando um pouco das iniciativas, desenvolvimentos e os resultados gerados após o final de seus processos.

Os trabalhos, em sua maioria, possuem ligações com a área de humanas e linguagens, sendo projetos de extensão ligando as Universidades à escolas de ensino fundamental e médio. Dentre os trabalhos, a acadêmica de Letras da Universidade Federal da Fronteira, do campus de Cerro Largo, Camila Knebel Ferrer, em conjunto com o professor Demétrio Alves Paz,  apresentou um projeto de extensão com as escolas do município em que são produzidos debates e discursos referentes as questões étnicas e raciais, onde tratam sobre como promover a inclusão desses assuntos com os alunos. Além da preparação a respeito de como tratar o caso, já que a maioria dos materiais usados em sala de aula nas escolas são produzidos por brancos e europeus.  Um dos objetivos do projeto é buscar os livros, escritos por negros e indígenas, que deveriam ser trabalhos em aula, por lei, e não estão nas estantes das escolas.

Camila Ferrer em apresentação de seu projeto. Foto: Mariana Olhaberriet / LABFEM

Outro trabalho que trata sobre as escolas foi “O educador infantil e as narrativas de sua prática pedagógica”, produzido por Jociléia Scherer, Juliana Flores Escobar e Ail Conceição Meireles Ortiz, de Santa Maria. A equipe fez pesquisas de campo sobre as infâncias de professoras de variadas escolas do município. Com base nisso foram realizados estudos relacionados a infância das professoras e de seus alunos, percebendo o quanto as tecnologias tomam espaço que era ocupado para correr, brincar e se divertir.

Jociléia Scherer em apresentação de trabalho sobre a infância. Foto: Mariana Olhaberriet / LABFEM

A manhã de comunicações apresentou diversos outros trabalhos relacionados a educação e tecnologia, e continuará na manhã de sexta-feira, 23, das 8h às 12h, com mais trabalhos.

 

Conferência de abertura do Sepe. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Na manhã desta terça-feira, 20, ocorreu a 1º Conferência marcando a abertura do XXIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). A conferência teve início às 9h30 na sala de conferências no prédio 16 do conjunto III da Universidade Franciscana (UFN). O conferencista foi o Professor Dr. Odir Antônio Dellagostin que apresentou o tema “Panorama da ciência e tecnologia no Rio Grande do Sul e no Brasil”.

Dellagostin é diretor presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), coordenador da área de biotecnologia da Capes e professor  na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O professor começou sua palestra com a questão “quem são os nossos cientistas?”.

Durante a manhã foram apresentados os financiamentos de pesquisa, bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e orçamentos da Capes para bolsas de estudo. Dellagostin ainda apresentou dados para retratar a situação do Rio Grande do Sul e do Brasil no ramo da pesquisa e do desenvolvimento.  Segundo o professor é impressionante o aumento de doutores atuando na pesquisa, porém que necessitam de recursos. O Rio Grande do sul possui a 4º colocação entre os estados com mais profissionais que tem doutorado e permanece no caminho da pesquisa, com uma alta densidade na força de trabalho.

No RS o destaque no crescimento e na qualidade dos cursos à nível internacional qualificam a Pós-Graduação  como uma das melhores do país.  Já no Brasil o senso de indicadores de iniciativa cientifica coloca o país em 14º  produtor científico, tendo em vista a publicação de mais de 80.000 artigos em 2018. “Poderíamos estar melhor colocados, mas é visível a trajetória de sucesso que estamos trilhando como o crescimento contínuo e acelerado na produção científica”, comentou Dellagostin. São Paulo possui 40% da produção científica do Brasil e o RS abraça 50% da produção científica na região sul. Somente a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) produz 45% de pesquisa no RS.

Conferencista apresentando novo projeto. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

“Somos um estado produtor de conhecimento” encerra Dallagostin. Em relação ao desenvolvimento tecnológico a contribuição do RS na produção científica e de patente possui um crescimento  lento. O Brasil  cresce com a produção de artigos, mas tem ritmo menos acelerado com as patentes.

Dallagostin encerrou a manhã falando sobre as ações e projetos da FAPERGS, bolsas de pós-graduação, mestrado e doutorado e apresentando o novo projeto ‘Doutor Empresário’ que visa ajudar com bolsa aqueles que têm interesse em investir em pesquisa. Esse projeto procura promover uma formação em empreendedorismo pois, como afirmou o palestrante: “O futuro se faz com a pesquisa e a pesquisa se faz com recursos”.

 

Divulgação da 3º Mostra de Ciência e Matemática. Imagem: UFN

A 3º Mostra de Ciências e Matemática de Santa Maria está com as inscrições abertas até 5 de setembro para expositores e visitantes, podendo ser realizadas no site da UFN.  Nesta edição o tema que será abordado é “Cultura Digital e Educação: avanços e desafios da ciência e tecnologia”. A mostra tem data marcada para o dia 24 de outubro, no hall do prédio 15, situado no conjunto III da Universidade Franciscana.

A mostra faz parte do Espaço Ciência e possui como objetivo a contribuição com a alfabetização científica dos jovens da educação básica, com intuito de despertar vocações cientificas e tecnológicas, assim estimulando estudantes para que sigam uma carreira cientifico-tecnológico.

A participação é efetuada como expositor ou visitante e em ambas os casos deve ser realizada a inscrição, que é gratuita e deve ser feita pelo site. Para os expositores, podem ser formados grupos de até 3 alunos, desde que estejam regularmente matriculados na rede de ensino pública ou privada do município e estejam acompanhados por um professor orientador. A modalidade de expositor é dividida em 4 categorias, sendo elas: 1ª categoria: Ensino Fundamental – séries iniciais (1º ao 5º ano); 2ª categoria: Ensino fundamental – séries finais (6º ao 9º ano); 3ª categoria: 1ª e 2ª série do Ensino Médio; 4ª categoria: 1ª e 2ª série da Educação profissional técnica de nível médio.

A ação tem como objetivo assentar o espaço científico permanente na UFN, denominado Espaço Ciência, proporcionando um espaço direcionado para realização de mostras científicas de alunos e professores do ensino fundamental, médio e educação profissional técnica de nível médio de Santa Maria, para assim promover uma maior divulgação da ciência e da tecnologia para a sociedade. Com a oferta de oficinas interdisciplinares de formação continuada para professores da educação básica, o movimento procura promover a participação dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIMAT) como orientadores de atividades de pesquisas relacionadas ao tema das edições do Espaço Ciência.

14/10/2019 – Quinta-feira

12h30 às 13h30 – Credenciamento

13h30 às 14h – Abertura

14h às 18h30 – Mostra de trabalhos
18h30 às 19h – Premiação e encerramento

Local: Universidade Franciscana, Conjunto III (Rua Silva Jardim, 1175), Hall do Prédio 15

Desde 2007, quando Steve Jobs lançou os primeiros Iphones em Cupertino nos Estados Unidos, a popularidade desses pequenos dispositivos alcançou índices nunca antes previstos. O fato é que, independente da marca, tamanho, modelo ou geração, os smartphones, como são chamados, atingiram a soma de 220 milhões de exemplares apenas no Brasil, segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse índice já é maior do que o número de brasileiros e provoca inúmeras mudanças no comportamento e nas relações humanas.

Tecnologia oferta possibilidades de mobilidade na palma da mão. Foto: Denzel Valiente

Uma dessas modificações é o surgimento de aplicativos de mobilidade nas cidades. Entre eles estão o Uber, o 99Pop e os santa-marienses Garupa e Urmob.city. A universitária Patrícia Turchetti, 25 anos, usuária desses aplicativos, comenta que os utiliza, ao menos, duas vezes por dia. Para a acadêmica de Medicina da Universidade Franciscana (UFN), entre as vantagens desses suportes estão a comodidade, praticidade e o respeito dos motoristas.

A estudante do ensino médio do Colégio Marista, Mariana Vidal, 15 anos, relata que faz uso tanto do Garupa quanto do Uber para se locomover no trajeto entre casa e escola. Mariana conta que opta pelos apps por causa da agilidade dos motoristas e pela segurança. Para Kelvin Marques, 20 anos, estudante de Enfermagem na UFN, o Garupa e o 99Pop são os meios de locomoção mais usados seja para ir a faculdade ou até mesmo para voltar do mercado. Mas, para além dos que optam pelo uso de apps de carros particulares, os usuários das linhas de ônibus também contam com uma alternativa que facilita a sua locomoção.

Em 2018, a I3 Tecnologia lançou o aplicativo Urmob.city. Desenvolvido em Santa Maria, o Urmob auxilia no transporte público e na mobilidade urbana, como conta a gerente de mídias sociais Gabriela Werner, de 20 anos: “surgiu com essa ideia de rastrear os ônibus e com uma demanda da ATU (Associação dos Transportadores Urbanos de Passageiros de Santa Maria) que, pra ter o aumento da passagem tinha que oferecer como contrapartida um aplicativo ou algo que ajudasse os usuários.”

Responsável pelo marketing do app, Gabriela descreve que a principal funcionalidade do aplicativo é  rastrear as linhas dos ônibus, mostrando em tempo real a movimentação deles e todas as rotas que eles fazem. Além disso, Gabriela revela que começarão a serem disponibilizadas novas rotas semanalmente dentro do app, que, até janeiro contava apenas com a linha até a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Outro dado importante é a aderência rápida do público ao Urmob.city, que já conta com cerca 10 mil usuários em 6 meses de funcionamento.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do aplicativo Garupa e até o final desta edição não obtivemos retorno.

Foto: Divulgação/Prefeitura

O Rio Grande do Sul foi o Estado sorteado em primeiro lugar na Região Sul, à frente de Santa Catarina e Paraná,  na chamada pública do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) que vai apoiar projetos de incorporação de tecnologias digitais nas escolas. Todos os estados puderam participar, em conjunto com um ou dois de seus municípios (faixa I – cidades que têm entre 20 e 59 escolas; e faixa II – entre 60 e 150 escolas). Nele foram definidas duas cidades do Estado, Santa Maria e Cachoeira do Sul que serão contempladas com equipamentos tecnológicos para o uso pedagógico, como notebooks, kit Robótica Educacional para o Ensino Fundamental, materiais didáticos para salas criativas e também a formação de professores.

Serão contempladas 23 escolas no município de Santa Maria: EMEF Antônio Gonçalves Do Amaral, EMEF Rejane Gervine, EMEF Irmão Quintino, EMEF Lívia Menna Barreto, EMEF Aracy Barreto Sacchis, EMEF Castro Alves, EMEF Euclides Da Cunha, EMEF Perpétuo Socorro, EMEF Pinheiro Machado, EMEF Altina Teixeira, EMEF Zenir Aita, EMEF Alfredo Winderlich, EMEF São João Batista, EMEF Vicente Farencena, EMEF Júlio Do Canto, EMEF Nossa Senhora Da Conceição, EMEF Ione Parcianell, EMEF Padre Gabriel Bolzan, EMEF Maria De Lourdes Castro, EMEF Hylda Vasconcellos, EMEF Diácono João Luiz Pozzobon, EMEF Adelmo Simas Genro, EMEF Chácara Das Flores.

Para lançar o projeto Educação Gaúcha Conectada nas 23 escolas da cidade, a prefeitura de Santa Maria promoverá o evento onde irá assinar um Termo de Cooperação que possibilita que o Governo Gaúcho tenha acesso aos equipamentos para que posteriormente seja repassado ao município.   O evento será no Salão de Atos do Colégio Marista Santa Maria, nesta sexta-feira (29), às 14h30min.

Fonte: Maurício Araujo, Superintendência de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Maria

 

8ª Game Jam Santa Maria ocorre de sexta-feira, 09, a domingo, 11, de novembro, no Conjunto I da Universidade Franciscana. O objetivo do evento é estimular o mercado de produção de jogos na cidade e região através da troca de experiências entre alunos, professores e demais participantes da área.

A tarde de sexta-feira iniciou com a palestra sobre ilustração digital, ministrada pelo ilustrador freelancer, Rafael Sarmento. Segundo Sarmento,  “o importante como ilustrador é fazer o que gosta, sem tentar agradar todas as empresas. No Brasil, eu vejo que existe muitos ilustradores que trabalham com vários estilos de desenho. Já no exterior, eles possuem mais identidade em seu trabalho.”

Rafael comenta que já trabalhou no desenvolvimento de um projeto para a Riot Games, empresa que criou o jogo League of Legends, um dos jogos mais conhecidos da atualidade. Em seu trabalho na Riot, o ilustrador explica que  foi o responsável por ajudar a construir o universo Cyberpunk, que é um subgênero alternativo de ficção científica centrado no confronto homem x máquina, em um ambiente sociocultural, corrompido pela alta tecnologia e o corporativismo.

“Quando busco inspiração, vou assistir algum filme ou observo algumas fotografias que façam minha mente viajar. Mas, para o ilustrador que gosta de visualizar o trabalho de outros, indico que ele vá atrás das coisas que levam este autor a inspirar-se”, conclui o ilustrador.