Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

arquitetura e urbanismo

Estudantes visitam laboratórios de Arquitetura e Urbanismo na UFN

Durante a 8ª mostra das profissões da Universidade Franciscana, um dos momentos mais esperados pelos estudantes de diversas escolas é a visita aos laboratórios dos cursos. O curso de Arquitetura e Urbanismo trouxe aos estudantes uma

Projeto ComVIDA em exposição na Sala Angelita Stefani

Nessa quarta-feira,12, a sala de exposições Angelita Stefani abriu a portas para a exposição “ComVIDA”, um projeto de extensão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana. A sala de exposições fica no prédio 14 do

Arquiteto sugere preservar o patrimônio Art Déco de Santa Maria

Na Avenida Rio Branco, em Santa Maria, escondido entre os prédios comerciais de arquitetura modernista estão os patrimônios históricos (alguns na lista de tombamento provisório) que tornam a cidade destaque entre as que possuem o maior acervo

Exposição comemora 15 anos do curso de Arquitetura da Unifra

  Na tarde de ontem, 12 de março, a coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo, junto aos alunos do DARQ (Diretório Acadêmico Arquitetura e Urbanismo), lançou uma exposição comemorativa dos 15 anos do curso na sala

Promovido pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN), ocorreu nesta quinta e sexta-feira, dias 1º e 2 de setembro, o XV Fórum de Arquitetura e Urbanismo. Com o tema “SENSOS: perceber e criar”, estudantes e professores do curso da UFN e de outras instituições de ensino superior foram convidados a participar do evento, que foi realizado no conjunto III da instituição.

O fórum contou com palestras, oficinas e exposição.

O fórum proporciona a troca de experiências entre acadêmicos, arquitetos e urbanistas, fomenta a reflexão crítica a respeito dos processos criativos e produção contemporânea em arquitetura, urbanismo e paisagismo, além de aproximar a comunidade acadêmica de produção arquitetônica contemporânea de qualidade e mostrar aos acadêmicos a realidade da profissão, levando-os a ampliar possibilidades de atuação no mercado de trabalho. O evento recebeu 148 inscrições e alguns convidados. 

A professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana e Coordenadora do XV Fórum, Marina de Alcântara, ressalta a proposta do evento: “O fórum acontece desde 2013 na instituição. Os temas vão mudando à medida que as demandas complementares de formação dos alunos também mudam no cenário profissional. Este ano o tema do evento é “SENSOS – perceber e criar”. A nossa ideia é destacar o processo criativo do fazer projetos de Arquitetura e Urbanismo, entendendo que temos que estimular nossa capacidade de perceber e reconhecer o espaço, para assim poder criar espaços melhores para nós e para o público que atendemos”. 

O primeiro dia de “SENSOS”, quinta-feira, contou com uma cerimônia de abertura, palestras e mesa-redonda. A palestra da manhã trouxe a temática “O Conceito de Projeto”, com o Arquitetura Nacional, um escritório de Porto Alegre que partiu do legado da boa arquitetura brasileira para criar projetos atemporais e vanguardistas. A palestra realizada no turno da tarde teve como tema “O processo de criar”, com o SuperLimão Studio, um escritório de Arquitetura, de São Paulo, composto de um time criativo e multidisciplinar que desenvolve projetos de arquitetura e design. 

A temática da mesa-redonda foi “Produções e processos do Off Arquitetura”, tendo como integrantes egressos do curso. O primeiro dia de evento foi finalizado com a abertura da exposição “Percepções olhares sobre Santa Maria”, na sala de exposições Angelita Stefani, no prédio 14 da UFN. A mostra do curso de Arquitetura e Urbanismo apresenta fragmentos de concepções, ações e soluções criativas de alunos do curso. O acervo instiga interações com os observadores através de elementos visuais, auditivos e táteis que mostram resultados pensados para a apropriação de Santa Maria. 

Produção durante a oficina de arte: da concepção à superfície

A programação da sexta-feira contou com 4 oficinas diferentes. A oficina de Caminhografia, Fotografia de Arquitetura, Arte: da concepção à superfície e Collage: o recorte e a cola no Distrito Criativo. Os participantes puderam escolher qual oficina participar na hora da inscrição no fórum. 

De branco a estudante Giulia Piquini na oficina de Collage.

Giulia Piquini, de 20 anos, aluna do 6º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFN revela a experiência que a oficina Collage: o recorte e a cola no Distrito Criativo agrega. “De primeira vista a gente imagina que a colagem é uma coisa muito simples, mas a ideia da oficina é mostrar que a colagem vai muito além, tem toda uma configuração. Nossa cabeça funciona de um jeito muito mais plural do que imaginamos, as imagens são um meio de comunicação muito importante. Nas colagens colocamos camadas sobre camadas, imagens que nem imaginamos que fazem sentido e na hora da explicação começa a formar sentido. No final, aquilo pode se tornar muito maior e aprendemos a dar a devida importância”, conta a estudante. 

Imagens: Laboratório de Fotografia e Memória

Visita aos laboratórios do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFN

Durante a 8ª mostra das profissões da Universidade Franciscana, um dos momentos mais esperados pelos estudantes de diversas escolas é a visita aos laboratórios dos cursos. O curso de Arquitetura e Urbanismo trouxe aos estudantes uma experiência diferente em cada laboratório, apontando por etapas o que o acadêmico vive e as experiências que ele irá ter dentro da graduação.

Maria Eduarda Dias, estudante do colégio Olavo Bilac enfatiza que a visita aos laboratórios foi “incrível”. Para ela,  ver na prática cada desenho, maquete e salas de aula, adoçou ainda mais o gosto pela profissão. Ecomplementa: “Fazendo arquitetura eu sei que, de alguma forma, eu iria inovar na profissão”.

Laboratórios do curso de Arquitetura e Urbanismo. Fotos:Patrício Dias

Para Leticia Souza Fernandes, estudante do colégio Maria Rocha, a visita pelos laboratórios  trouxe a impressão de que o curso de Arquitetura é apaixonante, e destaca que ” a dedicação e o sorriso no rosto dos professores era notável”. A estudante pretende desenvolver um local que traga emoções e sentimentos para as pessoas, e sabe que irá encontrar isso dentro da academia.

O curso de Arquitetura e Urbanismo possui laboratórios de desenho, maquetaria, espaço conforto e laboratórios gráficos.

Por Kauan Costa, acadêmico de Jornalismo da UFN

A escolha de um curso carrega muitos sonhos. Foto: Beatriz Bessow LABFEM

A escolha da profissão é um dos momentos mais difíceis e importantes na vida de uma pessoa, é necessário que o vestibulando reflita sobre suas aptidões, gostos e expectativas antes de finalmente tomar uma decisão. Em dia de vestibular, os estudantes chegam entusiasmados e, muitas vezes, totalmente apaixonados pela opção de curso que escolheram.

Vestibulanda do curso de Medicina, o mais concorrido da instituição, Clara de Freitas Trindade, natural de Santa Maria, afirma que desde criança sente a necessidade de cuidar e ajudar as pessoas. Ela conta ainda que a ideia de se sentir responsável pelo bem estar de outras pessoas a fez se apaixonar pela profissão.

Juliane de Andrades, natural de Santa Maria, tenta pela segunda vez ingressar no curso de Odontologia da Universidade Franciscana. Ela explica que seu interesse pela profissão vem da noção de que ela proporciona uma das coisas mais importantes do ser humano que é o sorriso. Juliane garante saber o quanto o curso pode ser desafiador e que isso a motiva ainda mais.

Sofia presta seu primeiro vestibular. Foto: Patrício Freitas LABFEM

Sofia Alana Lee Pippi nasceu nos Estados Unidos. De família paterna brasileira, ela hoje reside em Santa Maria e escolheu a Universidade Franciscana para prestar seu primeiro vestibular. Filha de arquiteto, Sofia pretende seguir os passos do pai e afirma se identificar muito com a Arquitetura por gostar de desenho e matemática e, principalmente, por sempre ter acompanhado os projetos desenvolvidos pelo pai. Neste processo seletivo, ela escolheu o curso de Psicologia, já que as vagas para o curso de Arquitetura e Urbanismo são ofertadas somente no vestibular de verão.

Prestando seu primeiro vestibular, a santa-mariense Luana Faria Magalhães conta ter escolhido o curso de Biomedicina por sonhar em ajudar a descobrir novos medicamentos e auxiliar na cura de muitas doenças. Ela explica também que sua identificação pela Biologia foi determinante para essa decisão.

Vinda de São Pedro do Sul, Amanda Fernandes presta seu primeiro vestibular para Direito. Ela confessa ter tido muitas dúvidas de qual profissão escolher, mas que, durante um trabalho vocacional no final do ensino médio, percebeu a importância de saber e exercer seus direitos civis. A existência de matérias como Sociologia e História na grande curricular do curso de Direito também contribuíram para sua escolha.

 

Um dos ambientes da exposição para os visitantes acompanharem as fotografias. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Nessa quarta-feira,12, a sala de exposições Angelita Stefani abriu a portas para a exposição “ComVIDA”, um projeto de extensão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana. A sala de exposições fica no prédio 14 do conjunto III da UFN, e estará com a exposição até o dia 21 de Junho, durante as manhãs e tardes. No local estão expostas as ações que foram realizadas pelos alunos e professores, durante este primeiro ano de projeto.

Trabalhos desenvolvidos sobre o Bairro Nossa Senhora do Rosário. 

O projeto de extensão ComVIDA é uma iniciativa do curso de Arquitetura e Urbanismo, e conta com o apoio do curso de Design. O  projeto teve início em agosto do ano passado com a temática das cidades, vivenciando o ambiente urbano e ocupou o bairro Nossa Senhora do Rosário como objeto de trabalho.  Em um ano de trabalho foram desenvolvidos estudos sobre o bairro e realizadas atividades como a intervenção da Praça Hermenegildo Gabbi em dezembro. Neste ano de 2019 foi criado um concurso fotográfico, o #RosárioNovosOlhares, que  circulou pelo instagram e mobilizou a comunidade que tinha como objetivo divulgar fotos do bairro.

Painel com as fotografias escolhidas. 

A exposição traz a trajetória das atividades realizadas e a divulgação das 10 fotos que participaram do concurso e foram escolhidas através de um juri, além de fotografias que documentam a trajetória do projeto.

O projeto ComVIDA recebe o apoio de alunos de todos os semestres, que se voluntariaram e escolheram participar dessa ação junto aos seus professores. A coordenação éda professora do curso de Arquitetura e Urbanismo, Juliana Guma, com o apoio de Marina de Alcântara, também professora do curso.

 

Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Na Avenida Rio Branco, em Santa Maria, escondido entre os prédios comerciais de arquitetura modernista estão os patrimônios históricos (alguns na lista de tombamento provisório) que tornam a cidade destaque entre as que possuem o maior acervo contínuo de Art Déco das Américas. Chega a ser equiparada, nas devidas proporções, a Miami Beach, nos Estados Unidos, por exemplo.

Este estilo arquitetônico com influência no cubismo e apreço pela simplicidade das formas surgiu na Europa dos anos 1920, mas foi no continente  norte-americano que houve maior desenvolvimento, irradiado em toda a América Latina devido ao movimento do rural para o urbano e o desenvolvimento das cidades, segundo a arquiteta Márcia Kümmel. “Há toda uma estética ligada com a industrialização, a era da máquina. Não interessava mais o excesso de ornamentos. Era uma ruptura com isso”, comenta ela, ao referir-se ao movimento anterior, o ecletismo.

Na manhã desta sexta-feira, 29, ocorreu uma visita guiada para a observação dos prédios Art Déco da Avenida Rio Branco, organizada em função da visita do professor Paulo Edi Rivero Martins na cidade, que veio para uma aula inaugural da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), cujo tema abordou “Patrimônio cultural, arquitetônico, histórico e gestão pública”.

No município de Santa Maria 135 prédios foram protegidos provisoriamente, em 2018,  devido a mudanças no Plano Diretor. Essa lista é resultado da pressão de um grupo de pessoas que formaram um coletivo em defesa do patrimônio histórico cultural de santa Maria, que junto com o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic) reivindicou na Câmara dos Vereadores alterações nas regras de planejamento, construção e organização urbana da cidade.

Paulo Rivero, que é doutor em  Arquitetura  pela Universitat Politecnica de Catalunya, na Espanha, atentou para a importância da preservação daquilo que foi construído por cada geração. Ele explica que para haver o progresso, não é necessário a destruição de patrimônios históricos. De acordo com o professor, todos os estilos que foram sendo construídos ao longo do tempo têm sua importância e precisam ser preservados para manter a memória da cidade em cada momento histórico.

Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Os alunos puderam visitar, neste sábado (1º), na Mostra das Profissões, os cursos da instituição. Entre eles os de Arquitetura e Urbanismo, Design, Design de Moda, Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Os visitantes puderam conhecer os cursos e os laboratórios, e conversar com universitários e professores.

Alunos conhecendo as instalações do curso de Jornalismo. Crédito: Juliana Gonçalves/LABFEM

No Jornalismo, os alunos tiveram acesso à estrutura que o curso proporciona, de acordo com seus laboratórios, como o Multijor – Laboratório de Jornalismo Multimídia, LAPROA – Laboratório de Produção Audiovisual, LINC – Laboratório Integrado de Comunicação, LAPEC – Laboratório de Pesquisa em Comunicação, Agência Central Sul – Agência experimental de notícias, Radio Web UFN e LABFEM – Laboratório de Foto e Memória. A visita foi guiada pela professora Neli Mombelli em um estúdio real montado para a Mostra das Profissões. Instigados, os estudantes tiraram suas dúvidas de como as matérias são feitas nos laboratórios, estrutura das câmeras usadas, produção audiovisual e currículo do curso.

 

Visitantes no Curso de Publicidade e Propaganda. Crédito: Juliana Gonçalves/LABFEM

No curso de Publicidade e Propaganda, foi apresentado um vídeo com as produções do curso, os prêmios recebidos ao longo dos 15 anos de existência, englobando todos os laboratórios como a GEMA – Agência Experimental de Publicidade e Propaganda UFN.

 

Maquetes do curso de Arquitetura e Urbanismo. Crédito: Juliana Gonçalves/LABFEM

No curso de Arquitetura e Urbanismo, foram apresentados os programas em 2D e 3D de produção de plantas, mostra de projetos em mão livre, como maquetes e dos equipamentos usados para confeccionar os trabalhos como escalímetro, régua, compasso profissional, tipos de grafites e lapiseiras e como as plotagens nas impressões são feitas.

Oficina de maquiagem no curso de Design de Moda. Crédito: Juliana Gonçalves/LABFEM

No curso de Design de Moda, os visitantes conheceram moldes de costura, modelagem e o processo de confecção de peças, como as destinadas aos desfiles. Os estudantes e professores de Moda fizeram tendências em maquiagem nas interessadas. Outras atrações foram as modelos vivas com peças feitas por elas mesmas.

 

 

 

 

Confira a produção dos alunos do curso de Design de Moda

 

15 anos do curso de Arquitetura da Unifra. Fotos: Aline Gonçalves/LABFEM

  Na tarde de ontem, 12 de março, a coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo, junto aos alunos do DARQ (Diretório Acadêmico Arquitetura e Urbanismo), lançou uma exposição comemorativa dos 15 anos do curso na sala Angelita Stefani, no hall do prédio 14, no conjunto III da Unifra. A exposição reúne a memória do curso através do percurso dos estudantes e ficará disponível para a comunidade santa-mariense e acadêmicos do Centro Universitário Franciscano até o dia 23 de março.

   Natália Rosso, 21 anos, estudante do 5° semestre de Arquitetura, relata que a diferença é significativa, pois veio para o curso muito inexperiente e sente que a partir do segundo ano de graduação tudo mudou. A experiência é ” fantástica, pois na arquitetura são muitas áreas de conhecimento. Eu espero que muitas pessoas que não façam Arquitetura venham ver a exposição, pois a sociedade tem aquele pensamento que no curso é só fazer casinha’’, relata Natália.

O coordenador do curso Francisco  Queruz, que está no terceiro ano de coordenação e faz parte do corpo docente do curso desde 2005, afirma que a diferença é muito pautada pela mudança, inclusive pelas gerações de alunos que vem vindo. Segundo ele, o aluno de 2004, 2005 era mais manual, analógico,enquanto que  o de hoje é mais digital, ou seja, “a evolução é constante, pois temos que acompanhar as mudanças da sociedade”.

Exposição reúne trabalhos dos acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Lívia Brum, 20 anos, estudante do 9° semestre do curso e membro do DARQ (Diretório Acadêmico Arquitetura e Urbanismo), conta que foi bem interessante montar a exposição a partir da coleta dos trabalhos e projetos. ” Ao mesmo tempo que foi trabalhoso, tinha também a inspiração, pois eram os nossos trabalhos, os trabalhos dos nossos colegas e a gente queria mostrar isso. A ideia de mostrar os trabalhos na linha do tempo surgiu quando os alunos resolveram não mais descartar as experiências das aulas. ‘’Nos matamos fazendo uma maquete que dá o maior trabalho, por meses às vezes. Daí apresentamos e não raro o trabalho vai para o lixo, pois não temos espaço para guardar tudo. Então, junto à coordenação, resolvemos fazer a mostra, selecionando os melhores trabalhos’’, diz Lívia.

Aberta ao público, a exposição na sala Angelita Stefani  tem visitação de  segunda à sexta das 9:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00.

Os professores, Daniel Pereyron e Monique Pafiadache (foto: Juliana Brites/ Laboratório de Fotografia e Memória)
Os professores do curso de Arquitetura da Unifra, Daniel Pereyron e Monique Pafiadache. Foto: Juliana Brites/ Laboratório de Fotografia e Memória

O curso de Arquitetura e Urbanismo foi criado em 2003 e, segundo a professora Monique Pafiadache, é  marcado pela inovação. Entre elas,  está a utilização do Revit, um software em que os professores trabalham para os alunos desenvolverem projetos arquitetônicos, substituto do antigo AutoCad. Com ele, os acadêmicos podem construir o prédio em 3D. “É um dos programas mais atuais que se tem, para criar projetos de arquitetura”, afirma o professor Daniel Pereyron. Ele é aliado à impressora 3D, que também fornece produção de objetos modelados em três dimensões, facilitando os projetos de pesquisa.

Os docentes do curso pretendem também criar um laboratório de fabricação digital, onde os alunos podem criar produtos digitais e desenhos paramétricos. É um plano que está em andamento para a captação de recursos.

Para aproximar a graduação com a cidade e a comunidade santamariense, em todos os ateliês de projetos arquitetônicos, de paisagismo ou de urbanismo são abordados temas referentes à cidade e melhorias nos bairros. “Estamos sempre pensando sempre em Santa Maria. Trabalhamos com as zonas da cidade que merecem atenção e trabalhamos com os alunos para aproximá-los dos problemas urbanos. Além das pesquisas de extensão”, conta Pereyron. O projeto de pesquisa em extensão, no ambiente de práticas profissionais, faz com que os acadêmicos solucionem problemas de Santa Maria, e é também onde eles recebem as solicitações e demandas da cidade e trabalham em cima delas.

Outro projeto em preparação é a revitalização da fachada do Hospital Casa de Saúde. “Estamos pensando com os alunos e docentes, para revitalizar a fachada com pinturas. Faremos uma campanha para arrecadação de fundos para a compra de materiais. Conversamos sobre as cores da fachada e a comunidade irá votar e escolher”, diz a professora Monique. Em parceria com o Sinduscom, será visto um valor máximo para a obra. Houve esta solicitação para ajustar o acesso e sinalização das entradas, organizar os fluxos da parte externa do hospital.