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Tecnologia a favor da comunicação

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Divulgação
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O projeto Narrativas em Movimentos da TV OVO apresenta o terceiro colóquio em 2016. O debate ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 24/08 às 19h, na Cesma (Auditório João Miguel de Souza – Rua Professor Braga, nº 55).

O colóquio terá a presença de Alexandre Barbalho (professor de políticas públicas da Universidade Estadual do Ceará, doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas e autor de diversos livros sobre o assunto – seu último trabalho, intitulado “Política Cultural e Desentendimento”, traz uma crítica à política cultural contemporânea com base no pensamento do filósofo Jacques Rancière), Prof. Dr. Cássio dos Santos Tomaim (coordenador da Pós-Graduação em Comunicação da UFSM) e Marcos Borba (integrante da TV OVO e pesquisador do tema).

O colóquio é uma realização da TV OVO com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria e apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da UFSM, do curso de Jornalismo da Unifra e do Observatório Missioneiro de Atividades Criativas e Culturais (Omicult). As primeiras edições ocorreram em abril e em maio abordando, respectivamente, o cenário audiovisual gaúcho e o jornalismo na era da internet.

Os interessados devem inscrever-se por meio deste formulário. A entrada é gratuita e a lotação máxima do auditório da Cesma é de 200 pessoas. Após o colóquio, os certificados de participação serão enviados por e-mail para os participantes que confirmarem presença.

Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Encontro de Pesquisa em Comunicação, o ENPECOM. O congresso é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Paraná e será realizado em Curitiba, entre os dias 28 de setembro e 01 de outubro de 2016. O prazo para submissão de trabalhos segue até dia 05 de agosto e aqueles que se inscreverem com antecedência, seja como ouvintes ou autores, terão a taxa de inscrição reduzida.

A escolha do tema desta edição, “Crítica de Mídia”, se dá em razão do momento político vivido pelo país, marcado por uma profunda crise política que tem os meios de comunicação como protagonistas. Embora a centralidade dos debates seja a Crítica de Mídia, a organização aceita artigos sobre outros enfoques, desde que tenham a Comunicação como objeto de estudo. Os autores podem escolher entre cinco diferentes Grupos de Trabalho para inscreverem seus textos: GT Comunicação e Política, GT Comunicação e Sociedade, GT Comunicação e Consumo, GT Comunicação e Cultura e GT de Comunicação e Educação. A ementa de cada GT pode ser consultada no site e no edital do evento. Cada autor pode enviar apenas um artigo individual. A participação em outros trabalhos fica restrita à condição de coautoria. Os interessados na programação também podem ofertar oficinas do universo da Comunicação.

A inscrição com preço reduzido custa R$ 20,00 para ouvintes, R$ 50,00 para autores-estudantes e R$ 70,00 para autores-pesquisadores e deve ser feita online, até dia 26 de agosto, pelo endereço http://eventos.ufpr.br/enpecom/enpecom2016. Após essa data, os valores serão alterados.

Sobre o Enpecom

O Enpecom incentiva o desenvolvimento de pesquisas futuras e já se consolida como um dos mais importantes eventos da área no estado do Paraná. Na última edição, realizada em 2015, cerca de 80 trabalhos foram apresentados, em cinco GT’s diferentes. Os objetivos do encontro são fortalecer e ampliar o debate e produção intelectual em comunicação nas interfaces com a educação, cultura e política; possibilitar acesso às pesquisas em andamento na área da Comunicação Social, incentivando o desenvolvimento de pesquisas futuras e dando visibilidade ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPR e criar um espaço permanente de reflexão para a comunidade acadêmica da UFPR e de outras IES do Paraná e demais estados.

De olho do calendário

Submissão de trabalhos e oferta de oficinas: até 05 de agosto.

Divulgação de trabalhos aprovados: 22 de agosto.

Inscrições com taxa reduzida: até 26 de agosto.

Inscrições: até 20 de setembro.

Inscrições nas oficinas (via e-mail): até 25 de setembro.

Data do evento: 28 de setembro a 01 de outubro.

Mais informações:

http://www.enpecom.ufpr.br/

https://www.facebook.com/enpecom

Fonte: Enpecom

futurismo
Painel discutiu o futurismo e a tecnologia. Fotos: Julia Trombini

Há quarenta anos, nossos avós sequer sonhavam em ter uma máquina de lavar roupas, quiçá um dispositivo móvel que se tornaria uma caixa imensurável (ou quase) de informações que pudéssemos levar para qualquer lugar, que além de tudo isso nos transformasse em seres híbridos e, por vezes, dependentes.

Foi a partir da nanotecnologia que Solange Binotto Fagan, doutora, pró-reitora de pós-graduação e professora da Unifra instigou a segunda discussão da manhã junto a Orlando Fonseca Jr., Christian Ludtke, e Luciano Braga. Mediado por Alice Pavanello, o bate-papo enveredou em uma breve história das revoluções e mudanças tecnológicas pelas quais a humanidade já passou e ainda passará, trazendo aos acadêmicos presentes questionamentos sobre a implementação da tecnologia em nossas vidas.

“Todas as tecnologias que chegam, atraem coisas boas e ruins”, diz Ludtke sobre a interferência que a humanidade ainda há de presenciar com o avanço da nanotecnologia. Cabe ao usuário saber como fazer uso de algo tão poderoso, assim como lidar com as mudanças que trará às nossas vidas.

Por Bibiana Campos

(Foto: Pedro Gabriel Gonçalves/ Lab. Fotografia e Memória)
(Foto: Pedro Gabriel Gonçalves/ Lab. Fotografia e Memória)

Ações que causem impacto. Essa foi a proposta da oficina “Hack The City”, realizada na tarde de quinta-feira, 16, no último dia do 13° Fórum de Comunicação. Ministrada por Luciano Braga, o workshop propôs a criação de ações que solucionem problemas da cidade de Santa Maria.

“Um publicitário, artista urbano, ativista, cartunista, roteirista, palestrante, editor de vídeos e meio que professor”. É assim que Luciano se conceitua. O integrante do Estúdio Criativo de Comunicação Shoot The Shit, de Porto Alegre, conversou com os participantes da oficina sobre a ideia da empresa. “Para mim, tu tens que gerar valor para as pessoas com o que tu faz”, comenta. A Shoot The Shit, que nasceu em 2010 como um projeto paralelo, hoje trabalha com a comunicação para impacto social. “Nossos projetos não vendem produtos, mas sim geram impacto”, afirma.

Uma das ações realizadas pela Shoot The Shit foi em um tapume de obra vermelho, que estava intacto, sem pichações. O projeto se constituia de um estêncil onde dizia: “Porto Alegre precisa de mais” com uma lacuna a ser completada e caixas com giz de quadro negro para os pedestres escreverem o que estava faltando na cidade. No dia seguinte, os gizes tinham acabado e o espaço, também. “Tu pensas que, se der espaço às pessoas para que se manifestem, elas vão estragar a proposta. Felizmente, não foi o que aconteceu”, relata Braga. As carências da capital são inúmeras, de pessoas a heliportos.  Sim, heliportos. O dono de uma empresa de aluguel de helicópteros fez uso do espaço para tentar melhorar seu negócio.

Em outro projeto foi colocado um aparelho de ginástica próximo às paradas de ônibus, fazendo as pessoas repensarem em como gastam seu tempo livre. Dentre tantas ideias legais para conscientização, os gastos são inevitáveis, e o Shoot The Shit se mantém com doações contínuas por meio da plataforma de financiamento coletivo Recorrente. Os chamados “patronos” recebem, como recompensa, uma caixa com material para ações de impacto social.

Assim, com a ideia do engajamento social, os participantes do workshop desenvolveram ideias de projetos para solucionar problemas de Santa Maria. Através da apresentação de um cartaz, os alunos falaram sobre ações que melhorassem a segurança nas faculdades, a segurança após a saída de baladas, a cooperação entre motoristas e pedestres e até mesmo sobre felicidade.

Ao final, Luciano comentou sobre as ações propostas e ressaltou sobre a importância de um constante exercício criativo para a co-criação de ideias para um mundo melhor. “Criatividade é uma prática, ninguém é criativo do nada”, completa.

A próxima atividade do Fórum ocorre às 18h30min, com o bate-papo “Esporte Sul”, com Diogo Viedo e Bruno Tech. Luciano Braga encerra a noite com a palestra “Comunicação para impacto social”, a partir das 20h.

Por Victória Debortoli e Bibiana Campos

Na última quarta – feira, 26 de agosto, a mesa temática “Modalidades” trouxe ao Centro Universitário Franciscano um discurso baseado na experiência de professores de áreas distintas. O XV Seminário Internacional de Letras  compôs a mesa com a Prof.ª Drª. Angela Paiva Dionísio, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPe); Prof.ª Drª. Elsbeth Leia Spode Becker, do Centro Universitário Franciscano, Prof. Ms. Adriano da Silva Falcão, também do Centro Universitário Franciscano, com mediação da Profª. Drª. Valeria Iensen Bortoluzzi, da Unifra.

Profa. Angela Paiva Dionísio.Foto: Roger Haeffner. Lab. Fotogradia e Memória
Professora Angela Paiva Dionísio (Foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

Os três professores da noite de quarta vieram de áreas e pesquisas diferentes, porém, propõem a mesma reflexão quando apresentam as multimodalidades aliadas à tecnologia como forma para a construção de um texto. As fotos, os vídeos, os mapas, assim como outras ilustrações e maneiras de inserir esses elementos simbólicos na composição textual.

A professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Angela Paiva Dionísio, articulou reflexões sobre as possibilidades que as ferramentas tecnológicas permitem desenvolver no trabalho do profissional de letras. Segundo ela, não existe na UFPE uma disciplina que impulsione a criação de enunciados de exercícios.Por exemplo, ela incorporou então à sua fala a experiência na produção de verbetes enciclopédicos e enunciados de, utilizando desses recursos.Os verbetes são os fragmentos descritivos normalmente encontrados em enciclopédia e dicionários. Eles têm o caráter informativo e agora, gozam de mapas, fotografias e ilustrações os acompanhando em sua interpretação.

Os mapas também foram os principais exemplos da professora Elsbeth Becker, da área da geografia. Para ela os mapas fazem parte da linguagem visual, e os mapas não apenas comunicam um dado, já que eles são fruto de pesquisas consistentes. Eles a registram, a trata e somente depois a comunicam.

Prof. Adriano Falcão. Foto: arquivo
Prof. Adriano Falcão. Foto: arquivo

Adriano Falcão, professor do curso de arquitetura do Centro Universitário Franciscano dimensionou o poder da linguagem visual, já que algumas sociedades e civilizações se comunicavam através de desenhos e figuras. A reflexão que surgiu a partir disso foi: será que sua comunicação era mesmo efetiva? Segundo ele é assim que a multiplicidade de linguagens consolidam-se juntas, na procura do comunicação efetiva.

O conceito de multimodalidade baseia-se na Teoria da Semiótica. A multimodalidade discursiva tem sido amplamente estudada e investigada nos últimos anos. Trata-se da utilização de diversos elementos e ferramentas distintas na hora da construção textual. A compreensão textual é estimulada através de todas essas modalidades, oral, visual e textual.

Por Julia Machado. Matéria produzida na disciplina de Jornalismo Especializado II.

cropped-logo_laproaA Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (Mipa) é organizada pelo Laboratório de Produção Audiovisual (Laproa) do curso de Jornalismo, com apoio da Especialização em Cinema do Centro Universitário Franciscano. Esse é o segundo ano em que a Mostra será realizada.

 

A professora Neli Mombelli, uma das realizadoras do projeto, conta que a ideia surgiu em 2013, a partir da proposta de exibição de um curta produzido por uma egressa da instituição. Conversando com o professor coordenador da Especialização em Cinema, Maicon Kroth, surgiu a proposta de realizar uma mostra que procurasse exibir vários projetos audiovisuais da instituição, ao invés de produções isoladas.

Devido a ideia de última hora, na 1ª edição foram feitos convites aos acadêmicos para que exibissem suas produções. Esse ano, no entanto, a mostra traz um período prévio de inscrições com formulário e um edital simplificado, até o dia 23 de outubro.

Segundo a professora, a ideia é abrir espaço para que as pessoas mostrem suas realizações e também criar a expectativa e o hábito de inscrição para o evento. A mostra consiste na exibição do material audiovisual selecionado, com comentários de seus realizadores. Assim, é estimulada a troca de ideias, o debate e a oportunidade dos acadêmicos relatarem experiências e impressões sobre os processos de produção, indo além do produto final.

A acadêmica de Jornalismo Bruna Guehm Pereira, 19 anos, lamentou não ter participado da Mostra no ano passado, mas diz ter visto no projeto um espaço de discussão descontraído e a oportunidade de uma nova área dentro do Jornalismo. Neli destacou que o audiovisual, ainda pouco explorado nos cursos de Jornalismo, fomenta o desenvolvimento da criatividade dos profissionais. “É uma maneira de fugir da rotina tradicional da profissão, desenvolvendo novas habilidades”, comenta.

[dropshadowbox align=”center” effect=”lifted-both” width=”450px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]O que? Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (Mipa)
Quando? 04 de novembro (terça-feira)
Onde? Salão Acústico do Conjunto III, no prédio 14
Entrada franca.[/dropshadowbox]

Mais detalhes sobre o calendário de programação e inscrições podem ser conferidos nesse post da Agência.

Por Ana Luiza Vedovato, para a disciplina de Jornalismo Online

Cada um tem um modo de ver e sentir a comunicação, mas todos tem o mesmo objetivo, comunicar, seja jornalista ou publicitário. Comunicar é transmitir uma mensagem escrita, falada, ou gestual. Tudo é comunicação, até o silêncio é comunicação, por isso cada um interpreta de um jeito os gritos da comunicação dentro de si.

O 12º segundo fórum de comunicação do Centro Universitário Franciscano decidiu provocar os acadêmicos, professores e profissionais da área, com o tema: “Que comunicação grita em você?”.  Pergunta pertinente que motivou todos a refletirem.

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Tiago Nunes, estudante de jornalismo.

Para o acadêmico e radialista, Tiago Nunes do 4º semestre de jornalismo, comunicação nele grita seriedade e comprometimento. “O mundo é comunicação, e o papel do jornalista sempre exigiu seriedade e comprometimento, mas em tempos de redes sociais, em que as informações são inúmeras, a responsabilidade aumenta ainda mais para selecionar um conteúdo verdadeiro e claro para as pessoas.” , afirma o acadêmico.

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Luciana Carvalho.

A comunicação grita muitas coisas. Para a professora e doutoranda Luciana Carvalho, soa como “Justiça social, igualdade de direitos e principalmente, dar voz a quem não tem voz”.

Gostar do que faz é essencial para se construir um bom profissional em qualquer área, e na comunicação não é diferente. Andréia Both, 6º semestre de Publicidade e propaganda, e apresentadora do programa “Ou Não”, paixão e juventude são os elementos que mais “gritam” para ela.

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Iuri Patias, estudante de jornalismo.

Cada um tem um grito diferente de comunicação dentro de si. Para o Iuri Patias, acadêmico de jornalismo, comunicação nele indica, “Mostrar para o mundo inteiro o que há de melhor nele. Mostrar para as pessoas que existe algo além daquilo que é observado.”

Karoline Antoniazzi, estudante de Publicidade e Propaganda.
Karoline Antoniazzi, estudante de Publicidade e Propaganda.

Comunicação mexe com a emoção e para Karoline Antoniazzi, estudante de Publicidade e Propaganda,  a comunicação grita: “Emoção, o poder de chocar as pessoas com o teu trabalho.”

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Morgana Hamester

Para a professora do curso de Jornalismo Morgana Hamester, comunicação para ela é entender os processos políticos sociais da sociedade e provocar os jovens para que eles entendam que a política faz parte da realidade social. “Grita para o processo e as práticas de politização, para que os jovens aprendam a ressignificar suas autonomias, suas emancipações, e entendam que a política faz parte de nossa realidade social, cotidiana, e diz respeito a todo nosso modo de ser e de fazer.”, afirma a professora.

Cada um tem um modo de enxergar a comunicação, uma maneira única, mas todos tem o mesmo desejo, comunicar-se, afinal comunicar-se é a necessidade do ser humano desde sempre, prova disso é que cada vez o homem cria novas tecnologias, redes sociais e aplicativos para aumentar a velocidade da comunicação, diminuir a solidão e matar a saudade.

Quem não visitou a Mostra dos Trabalhos Acadêmicos de Comunicação, ainda tem a oportunidade. Foram escolhidas as melhores produções acadêmicas dos alunos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, do segundo semestre de 2013 e primeiro semestre de 2014, para compor a exposição. A mostra estará disponível até o dia 10 de setembro, no primeiro andar do prédio 13, Conjunto III, do Centro Universitário Franciscano.

Para mais informações sobre a mostra, clique aqui.

Confira a galeria de fotos:

Fotografias: Pedro Pellegrini – Laboratório de Fotografia e Memória.

Sergio Truen e alunos na oficina de marketing político.
Sergio Trein e os alunos na oficina de marketing político. Foto Helena Moura. Laboratório Fotografia e Memória.

O período da campanha eleitoral que estamos vivendo foi ideal para refletir sobre construção da imagem pública e marketing político, proposta da oficina ministrada pelo professor Sergio Trein, coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Unisinos, dentro da programaçã do Fórum de Comunicação 2014, da Unifra, na tarde desta terça-feira, 26 de agosto.

O momento foi  fundamental para diferenciar o Marketing Político do Marketing Eleitoral, visto que o Marketing Político contempla a construção e planejamento de imagem de políticos a longo prazo, diferente da publicidade eleitoral, que se planeja e executa em pouco tempo, normalmente em períodos antes das eleições. “A importância do Marketing Político é baseada em uma melhor construção da imagem do candidato e do partido para projetar a campanha eleitoral”, argumenta o especialista.

Os estudantes criaram um perfil fictício de um candidato a prefeito e, num exercício prático puderam refletir e experimentar sobre estratégias em torno de um político, sendo que muitos poderão por em prática o debate e o planejamento daqui a dois anos, quando estarão no mercado de trabalho.

O professor incentivou os alunos a seguirem na área de marketing político. Segundo Trein, esse mercado não está saturado e há, inclusive, dificuldade em achar profissionais qualificados. Trein citou a importância do publicitário e do jornalista na campanha eleitoral. “Para quem exerce o poder, nenhuma questão desperta mais interesse que obter o apoio da opinião pública”, afirma.

Quando questionado pelos acadêmicos sobre como começar, o palestrante foi direto e afirmou que o profissional deve primeiro descobrir as suas aptidões. De acordo com Trein, é necessário que o profissional saiba qual mídia domina mais, como por exemplo, o rádio, TV, impresso, online, e aconselhou os alunos a mostrarem os portfólios nas agências, e acrescentou frisando para os alunos não perderem o foco e continuarem lutando para se inserir no mercado.

Na finalização da oficina, os grupos apresentaram suas defesas de perfis de candidatos a prefeito criados durante a tarde. 

 

Rodrigo Costabeber captou a atenção dos alunos de Publicidade e Propaganda ao apresentar o processo de criação de diversas marcas conceituadas do país e América Latina. Foto: Pedro Pellegrini - Laboratório de Fotografia e Memória.
Rodrigo Costabeber na segunda palestra da manhã de abertura do Fórum de Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini – Laboratório de Fotografia e Memória.

A décima segunda edição do Fórum de Comunicação teve início nesta terça, dia 26. A manhã fria não assustou os acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda que lotaram o Salão de Atos do prédio 13, Conjunto III do Centro Universitário Franciscano, para assistir a palestra “Design como Ferramenta Estratégica de Comunicação”. Rodrigo Costabeber, formado em Desenho Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e sócio e diretor de criação na empresa de design CBA B+G, foi o dirigente da conversa e chamou a atenção do público ao apresentar o processo de criação de diversas marcas conceituadas do país e  da América Latina,  como Nescafé e Nestlé, clientes da empresa na qual trabalha.

Segundo Rodrigo, o design tem o poder de criar marcas que modificam a vida das pessoas, e é o responsável pela diferenciação e relevância dos projetos. “Tem que tocar o coração das pessoas”, destacou, ao revelar sua principal crença na profissão.

Para conseguir um resultado que cumpra o objetivo de tocar as pessoas, o processo de criação é intenso. “É necessário explorar a necessidade do cliente e dar vida à marca”. comenta. Nesse processo, a simplicidade é um dos principais aspectos ao criar uma marca de sucesso.

O 12˚ Fórum de Comunicação continua na noite de terça-feira, com Cineclube e palestra sobre “A Mídia e o Golpe de 64″ A programação completa você confere aqui.