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A 36ª edição do Jornal ABRA vai circular amanhã

O jornal ABRA, produzido pelos alunos do 2° semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra), começa a ser distribuído amanhã, 04. Os pontos de distribuição serão os conjuntos da Unifra e outros lugares

Vem aí mais um curta-metragem: “Laços”

Alunos do curso de Jornalismo da UNIFRA estão desenvolvendo dois curtas-metragens. O curta da vez é “Laços”, uma trama com engajamento social que fala de preconceitos e drama psicológico. O trabalho é feito na disciplina de

Segunda turma de Oficina de Mídias avalia disciplina

O novo currículo do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano está em seu segundo semestre de implantação. Uma das novidades é a cadeira de Oficina de Mídias, que tem a finalidade de mostrar aos estudantes

Alunos de Jornalismo Digital cobrem Jornada Científica

A Jornada Científica de Jornalismo é a atividade em que alunos graduandos apresentam suas propostas de TFG ao público e ao corpo docente do curso. Além disso, na segunda noite da jornada, também foi uma oportunidade dos alunos

Jornada atrai alunos de todos os semestres de Jornalismo

A Jornada Científica de Jornalismo, que aconteceu nos dias 25 e 26, atraiu acadêmicos de todos os semestre para as apresentações dos trabalhos de TFG. Entre o público estava o aluno Maurício Galarça do 4º semestre

Jornada contribui para a construção do conhecimento

Terminou nesta quarta-feira (26) a Jornada Científica de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. A atividade ocorreu, nos dias 25 e 26, no Salão Acústico do Prédio 14, e contou com a presença de professores e acadêmicos do curso de

Trezzi diz que investigativo é a saída para o jornalismo

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Como surgiu o Colóquio 100/20

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A Parada LGBT de Santa Maria é um dos eventos cobertos pelos alunos produtores da 36ª edição do jornal Abra. Foto: arquivo ACS

O jornal ABRA, produzido pelos alunos do 2° semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra), começa a ser distribuído amanhã, 04. Os pontos de distribuição serão os conjuntos da Unifra e outros lugares do bairro N. S. do Rosário, como pontos de comércio e sinaleiras, além do centro da cidade. Quem entregará os jornais à população serão os próprios alunos, participando de todas as etapas do processo de produção jornalística.

A 36ª edição produzida durante o mês de novembro aborda três grandes eventos que ocorreram em Santa Maria, a Feisma, a Parada LGBT de Santa Maria e a Romaria da Medianeira. Além disso, traz diversas matérias sobre equipes e projetos esportivos de diferentes modalidades que atuam na cidade e uma matéria sobre a Árvore de Natal da praça Saldanha Marinho.

As redações, reportagens e fotografias que foram feitas por 26 alunos tiveram orientação dos professores Laura Fabrício, Maurício Dias e Rosana Zucolo, das cadeiras, respectivamente, de Fotografia de Imprensa, Jornalismo Digital e Jornalismo I.

Algumas matérias desta edição do ABRA já estão disponíveis na Agência CentralSul.

O Colóquio Produção Audiovisual em Série acontecerá nesta sexta-feira, 17, no Salão de Atos do Conjunto I da Unifra, Prédio I (4° andar). A pré-inscrição deve ser feita por este link até hoje, 16, para a emissão de certificado aos participantes.

O evento terá como ministrantes Ana Luiza Azevedo, diretora, roteirista, produtora executiva e integrante da Casa de Cinema de Porto Alegre, e Leonardo Garcia, roteirista, produtor, sócio da Coelho Voador e um dos idealizadores do Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre (Frapa).

Segundo a organização do colóquio, “ao evidenciarmos o importante papel da Lei da TV Paga, que cria demanda de conteúdos audiovisuais independentes brasileiros, além do avanço de plataformas de streaming, notamos a importância de discutirmos a produção audiovisual voltada para séries tanto para internet quanto para televisão.”

A realização do colóquio tem parceria com o curso de Jornalismo da Unifra, Laboratório de Pordução Audiovisual (Laproa) do curso e com o Fórum Arte Cinema e Audiovisual da UFSM.

Leo Garcia também ministrará o workshop de Criação de webséries nos dias 17 e 18 de novembro na sede da Tv Ovo. Os dois eventos fazem parte do projeto Narrativas em Movimento.

Cena de Laços. Fotos: Julie Brum, Labfem

Alunos do curso de Jornalismo da UNIFRA estão desenvolvendo dois curtas-metragens. O curta da vez é “Laços”, uma trama com engajamento social que fala de preconceitos e drama psicológico. O trabalho é feito na disciplina de Cinema II, sob a orientação da professora Kitta Tonetto, quando a turma de 6° semestre é dividida em duas equipes para serem elaborados os projetos.

A aluna Victoria Debortoli, roteirista, conta um pouco sobre a história da bailarina Bia, “ela é muito cobrada pela mãe por ser acima do peso dito como padrão, Bia sofre muito por isso. Mas, um dia antes do espetáculo, ela tem um sonho… O final o pessoal precisa assistir para saber.” “Toda a pressão psicológica, tanto de alguém de fora quanto de ti mesmo, causa efeitos e tu ser diferente não te impede de fazer aquilo”, disse Victoria.

O processo de preparação começou ainda na disciplina de Cinema I. Em Cinema II foi composta uma banca, por professores e profissionais, onde foram escolhidos os dois roteiros. A partir daí, foram divididas as equipes e os alunos buscaram atores, figurinos e patrocínios.

Tisa Lacerda.

A diretora é a aluna Tisa Lacerda. “Para termos subsídios para fazermos o curta, assistimos muitos filmes como referências desde a cadeira de Cinema I, discutíamos as ações e planos para que tivéssemos subsídios para gravar o curta”, disse Tisa.

São dois dias intensos de gravação e muitos ajustes. Os alunos contam com o apoio técnico do cinegrafista Alexsandro Pedrollo e, para as edições, alguns profissionais da UNIFRA, o resto fica por conta do grupo.

Bia, a personagem principal, é interpretada pela atriz Nizer Fontoura, santa-mariense formada em artes cênicas. Ela conta que se sente honrada por ter sido convidada a fazer parte deste trabalho. “Está muito organizado, maravilhoso… Estou muito feliz com este projeto por tratarem de uma temática que luta contra o preconceito. Me acrescenta muito como atriz e pessoa”, diz Nizer.

“É um trabalho bem onírico e sensível, estamos nos dedicando ao máximo e espero que toquemos os corações das pessoas, desta forma, o curta é uma ferramenta de poder. Desde pequenos sempre sofremos com esses padrões impostos pela sociedade, é cruel e nos sufoca. Cada pessoa tem sua beleza, devemos ter empatia, nos colocarmos no lugar das pessoas, além de buscarmos direitos iguais e quebra de discriminação, é pelo o que luto desde pequena, porque eu sofria com isso. O público, através desta maneira diferente de mostrar a realidade que são as produção cinematográficas, pode se identificar no lugar de Bia. Essa personagem é muito linda e emponderada, estou muito feliz por fazê-la”, declara Nizer.

“E sobre o balé, é uma dança bem exigente e rigorosa, duas meninas do grupo, que são bailarinas, me orientaram e ensinaram alguns passos, elas me deram todo o apoio. Tive muita vontade de ser bailarina quando era criança, mas, como meu biotipo sempre foi acima do peso, nunca tive a oportunidade. Palavras não conseguem expressar o quão bom e importante esse papel é para mim por causa da minha vida”, fala Nizer.

A estréia do curta-metragem está prevista para o dia 23 de novembro. Para quem quiser saber mais e conferir cada passo desse processo de criação, será criada uma página no Facebook especialmente para o curta.

O novo currículo do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano está em seu segundo semestre de implantação. Uma das novidades é a cadeira de Oficina de Mídias, que tem a finalidade de mostrar aos estudantes do primeiro semestre um panorama sobre as práticas em comunicação e os laboratórios do curso. Confira os depoimentos da segunda turma sobre esta cadeira:

anaAna Luiza Deicke: A disciplina de Oficina de Mídias é incrível. Nela tive uma base sobre fotografia, audiovisual, rádio e digital. Me identifiquei muito com o audiovisual, adorei falar para a câmera, a tv sempre foi minha paixão. Para sermos bons jornalistas, precisamos escrever certo, tirar uma boa fotografia e falar adequadamente. E foi o que a disciplina nos mostrou de uma forma dinâmica e muito interessante.

13901446_843672119067207_2564262720915816945_nBruna Godoy Bianchin: É importante no primeiro semestre termos noção do que está por vir nos próximos anos. Assim já vemos se realmente nos identificamos com o curso e qual área nos agrada mais, mesmo que mudemos no futuro. A disciplina de Oficina de Mídias nos proporciona isso. Quatro aulas de fotografia são poucas para conseguirmos tirar fotos realmente boas, mas com certeza vamos melhorar durante a faculdade. Para a profissão de jornalista é importante ter uma boa noção de todas essas as mídias. Tenho ideia de seguir carreira no audiovisual e me identifiquei muito com a cadeira. Adorei fazer a crônica e assistir os trabalhos dos meus colegas, pois trouxeram temas muito tocantes. Também gostei das aulas de Rádio, pois gosto de trabalhar com a voz. A disciplina de Digital foi muito legal e divertida, e, na última aula, eu entendi a real importância dos gifs, memes e tags para publicações online. No geral, apesar do curto período de aulas, aprendi muito com as quatro disciplinas, elas com certeza me deram uma boa base para seguir daqui para frente.

jeanJean PaimParticipar dessa disciplina me possibilitou ter uma nova visão em determinadas áreas que eu não tinha antes. Destaco principalmente Introdução à Fotografia, pois é uma área que não conhecia profundamente e tive a oportunidade de explorar novas maneiras de se ver e produzir uma imagem. Também destaco Introdução ao Rádio, pois é uma área que me interessa bastante e pretendo seguir na área jornalística. A produção de vídeos com Introdução ao Audiovisual e criação de memes e gifs com Introdução ao Digital também me possibilitaram explorar novos métodos de interação que estão cada vez mais em alta para atingir o público.Por ser uma disciplina nova, senti-me muito feliz de fazer parte dela, pois acredito que será de grande ajuda e uma base forte para os próximos semestres.

joaoJosé Victor Zuccolo: A cadeira de Oficina de Mídias fez com que a gente pudesse ter um pouco de noção sobre o que faremos após o curso, mas também durante o próprio. Desde a oficina de fotografia até a de digital, foi importante para nos termos consciência de como agir desde em frente às câmeras até atrás de computadores. Não se pode dizer somente um ponto alto de toda cadeira, pois nela conseguimos extrair todo nosso potencial e criatividade. Do meu ponto de vista, gostei bastante da parte audiovisual, pois era algo que já me chamava atenção e pude ver que é algo que poderei seguir. Me chamou atenção a parte de mídias digitais, pois era algo que me interessava, mas não tinha grande conhecimento.

julianaJuliana Brittes: Na disciplina de Oficina de Mídias, eu tive o privilégio de conhecer outras áreas vinculadas com o curso de comunicação (fotografia, audiovisual, rádio e mídias sociais) e ter um contato inicial do que vai me proporcionar em oito semestres. Um dos maiores motivos que optei a cursar Jornalismo é por ter como hobbie a fotografia, e felizmente tive a oportunidade no 1º semestre para ser voluntária do Laboratório de Fotografia e Memória, coordenado pela professora Laura Fabrício. Acho importante a cadeira, pois tem como o principal objetivo de mostrar para o aluno do que ele vai se aprofundar durante a graduação e mostrar a importância de conhecer um pouco de cada área.

letíciaLetícia Vieira: Oficina de Mídias é dividida em quatro etapas Fotografia, Audiovisual, Rádio e Digital. A disciplina é muito interessante, com aulas descontraídas e professores parcerias. Em todas elas, eu aprendi um pouco mais sobre a área de atuação de cada uma. As aulas sempre bem dinâmicas práticas e objetivas. Particularmente eu me apaixonei pela introdução ao audiovisual. Foi uma experiência maravilhosa a Rádio Web Unifra, com o professor Gilson Piber. Fotografia eu sempre gostei muito e, com a professora Laura, as aulas foram todas maravilhosas. Todas as disciplinas foram show. Nunca pensei em aprender a fazer memes e gifs. O professor Mauricio ensinou muito sobre a produção de conteúdo na internet, onde o mundo digital é fantástico. Valeu muito. Foi um aprendizado único e maravilhoso.

lLilian Streb: A disciplina Oficina de Mídias é bastante introdutória em relação a quatro campos da comunicação: fotografia, audiovisual, rádio e digital. Em quatro aulas de cada módulo foi possível que eu tivesse um grande conhecimento do que cada uma dessas áreas envolve, tanto na teoria quanto na prática. Em fotografia, foi possível ir além do conteúdo, como ter um olhar diferente sobre as coisas, ou melhor, sobre o que irá ser fotografado. Em audiovisual, a experiência foi acima do esperado. Som, câmera e texto em um só momento. A combinação da postura frente às câmeras, com a notícia e a voz. Sobre o rádio, suspeita para falar, em quatro aulas percebi minha paixão por este campo aumentar quatro vezes mais. O rádio é um meio de comunicação que dá voz à sociedade. Apaixonante é seu segundo nome. No módulo digital, temos a tecnologia e sua modernidade. Neste caso foi possível aprender sobre memes, gifs, código QR e muitas outras possibilidades de entretenimento que a internet proporciona, as quais, muitas vezes, eu consumia mas não sabia como produzir. Apesar de rápidas, as disciplinas abrangeram o conteúdo de forma proveitosa e intensa. Uma das melhores que já cursei. Um dos pontos em destaque durante o semestre foi a elaboração de um vídeo em audiovisual, contando uma história com imagens, através de uma crônica, e também, a gravação de noticias em rádio. No aprendizado que obtive em digital, a facilidade para produzir conteúdo foi algo que me surpreendeu bastante. Por fim, não posso deixar de mencionar o apoio e dedicação que recebi da professora Laura em fotografia. Os teus ensinamentos, tua avaliação e tuas palavras me chamaram a atenção e me fizeram ter mais vontade de continuar.

lucasLucas Brum: Oficina de Mídias foi essencial demais para mim, pois me mostrou um pouco sobre cada setor do jornalismo e consegui analisar uma por uma. Algo mais que necessário para um jornalista é saber trabalhar em todas as áreas e não só na sua especialidade, e é isso que a Oficina de Mídias nos proporciona. Todos os quatro módulos foram incríveis, com aulas descontraídas e dinâmicas, professores que deixam as aulas interessantes, sempre auxiliados de ótimas ferramentas e equipamentos. Com toda a certeza, foi ótimo participar dessa experiência e aprender um pouco sobre cada parte do jornalismo.

lucianoLuciano Colleto: A Oficina de Mídias me deu uma maior noção das propostas de interatividade do jornalismo.Na cadeira de fotografia por exemplo, aprendi várias coisas que não tinha noção de como era, enquadramento, ISO, entre outras coisas. Já a cadeira de audiovisual foi a parte que mais me chamou a atenção, pelo fato de eu gostar dessa área, é nela que eu quero seguir futuramente. Rádio e mídias digitas são as outras duas matérias da cadeira, e com elas aprendi também diversas coisas. Em mídias digitas cito a interatividade com as pessoas, produção de gifs, memes, algo que me atrai muito pelo fato de ser atual e descontraído.

luizLuiz Paulo Favarin: A Oficina de Mídias foi algo que me mostrou mais do jornalismo do que eu esperava, abrindo minha mente para outras áreas que eram desconhecidas para mim. Ela funciona de um modo que faz com que o aluno tenha escolhido a direção certa na carreira, mostrando um pouco de cada disciplina como: fotografia, televisão, rádio e mídias digitais. Agora, com essa cadeira quase concluída, tenho em mente que escolherei fotografia e mídias digitais como foco para minha carreira. Já estando a par das matérias me aprofundei mais e aprendi coisas que não sabia fazer, como gifs e memes. Na parte das fotografias, me aprimorei muito em relação com que já sabia, tendo um olhar mais crítico e analítico nas fotos tiradas por mim.

mateus1Mateus Kunzler: As aulas de Oficina de Mídias, particularmente, foram algumas das aulas preferidas que tive nesse primeiro semestre de aula na Unifra, pois cada disciplina aplicada fez eu conhecer um pouco mais das habilidades necessárias para ser jornalista. Além disso, me senti desafiado em vários momentos como, por exemplo, nas aulas de audiovisual, quando tive que criar um vídeo e abordar um tema específico tudo por conta própria. Isto fez eu descobrir algo que me agradou muito, a produção de conteúdo visual. As aulas de rádio me conectaram a um conhecimento desconhecido, pois nunca fui muito ligado em rádios. As gravações de áudios nas aulas de rádio foram muito interessantes. As aulas de fotografias foram bem legais, pois pude aprofundar um conhecimento que há muito tempo tive interesse: a fotografia. As aulas de introdução ao digital foram diferentes pois tive uma nova noção de o que realmente é conteúdo de multimídia, principalmente da parte de memes e gifs.

mariana1Mariana Tabarelli: A cadeira de Oficina de Mídias foi um passo essencial no primeiro semestre. Apesar dos dias serem corridos e alguns trabalhos durante o dia, chegar na faculdade e perceber que escolheu o curso certo tornou tudo revigorante. Na primeira disciplina de fotografia, o desafio foi descobrir que fotografar vai além da câmera de um celular, e de um bom aplicativo editorial, necessita de técnica, visão ampla, e criativa, e exige de quem manipula uma câmera, a paixão pelo que está realizando com ela. Na disciplina de audiovisual, o desafio foi sair do comodismo, produzir um vídeo de qualidade sobre um tema atual com um tempo limitado. Isso nos moveu, nos uniu em dias fora das aulas, despertou em nós o desejo de caprichar no que ia ser produzido. Em poucas semanas iniciamos uma nova rotina, estávamos aprendendo sobre rádio, como seria a produção dos textos radiofônicos, e como seria a leitura oral deles. Na disciplina de digital foi um tanto mais dinâmica, pois comecei a usar o que aprendia não somente no ambiente da faculdade, mas no meu dia a dia, no uso da internet. Nesse período. que abrangia tantas disciplinas em uma oficina, descobri que os desafios nos preparam e nos dão experiência.

valeriaValéria Auzani: Oficina de Mídias é uma matéria em nosso Centro Universitário Franciscano que me apresentou, como um todo, os principais meios de comunicação usados no Jornalismo: Fotografia, Audiovisual, Rádio e Digital. Com essa cadeira, nós acadêmicos, tivemos a possibilidade de fazer um breve estudo introdutório do que teremos em disciplinas futuras do curso. Os professores que nos dão essas aulas sempre tiveram o intuito de nos integrar nesses meios, com um ensino contendo temáticas criativas, e, além do mais, sempre envolvendo os equipamentos e laboratórios necessários, que a UNIFRA proporciona ao Jornalismo da melhor forma.  É uma preparação momentânea para o que há de vir. Entretanto, foi o necessário para que tenhamos uma visão do que mais nos reconheceremos como jornalistas.  Certamente, as introduções e práticas que tivemos em Oficina de Mídias nos influenciam a aprofundar os estudos nessas modalidades que teremos durante o curso, focando cada um de nós alunos, no que mais nos identificamos.

 vVinícius Rodrigues Foi bastante interessante conhecer o funcionamento das principais vertentes do jornalismo que irei trabalhar futuramente. Outro fato que me chamou atenção foi no início da graduação não ficar apenas na teoria, mas também ir para as ruas de Santa Maria tirar fotos, gravar pequenos textos para rádio, filmar pequenas chamadas para televisão e aprender novas ferramentas de postagens para as redes sociais.  O fato de ter poucas aulas para cada mídia pode parecer ruim, porém já cria uma grande expectativa e vontade para começar os outros semestres para ter a disciplina por completo e, assim, aprender e desenvolver cada vez mais nas mídias.  Claro que é muito cedo para já escolher qual área do jornalismo irei focar, mas essas “pinceladas” já mostram qual função do jornalismo tenho mais afinidade, além de tirar alguns medos como a mídia de rádio, que antes de começar, achava que seria a mais difícil. Outra parte significante foi conhecer os trabalhos de mídias sociais dos nossos colegas de outros semestres devido ao fato de que conhecer os acertos e os erros dos outros também contribuem para a minha formação. Antecipar alguns conceitos, mesmo com poucos detalhes, que aprenderia apenas depois de muitos semestres, tais como, na área da fotografia e de televisão, fizeram com que eu quisesse ainda mais continuar o curso.

Jornada Científica de Jornalismo é a atividade em que alunos graduandos apresentam suas propostas de TFG ao público e ao corpo docente do curso. Além disso, na segunda noite da jornada, também foi uma oportunidade dos alunos da cadeira de Jornalismo Digital I, ministrada pelo professor Mauricio Dias, trabalharem com cobertura jornalística, muitos pela primeira vez. Na primeira noite, o Laboratório de Jornalismo Multimídia (Multijor) também postou sobre a atividade no Facebook e no Instagram.

Instagram do Multijor mostrou bastidores da cobertura, como o trabalho de Raíssa Eduarda para o Facebook
Instagram do Multijor mostrou bastidores da cobertura, como o trabalho de Raíssa Eduarda para o Facebook

As explanações dos sete trabalhos da segunda noite começaram por volta das 18h50. Entre os presentes, 34 estudantes envolvidos com apuração de informações, entrevistas, fotografias e cobertura via mídias sociais. Na visão do acadêmico Leonardo Machado, 19 anos, responsável pela cobertura pelo Twitter, ao lado de João Martins, a experiência foi muito válida. “Foi muito legal, pois nunca tinha utilizado o Twitter. Foi uma experiência nova e desafiadora fazer a cobertura em tempo real”, contou o jovem.

A atividade, que seguiu até 20h30, contou com estudantes em busca de informações, a partir do acompanhamento do evento e de entrevistas com os graduandos e com os professores, registros fotográficos e postagens para mídias sociais. Além dos alunos de Jornalismo Digital I, a Agência CentralSul, coordenada pela professora Rosana Zucolo, e o Laboratório de Fotografia e Memória (LABFEM), coordenado pela professora Laura Fabrício, atuaram de forma integrada.

Entre os estudantes que acompanharam a cobertura, Felipe Monteiro, 23 anos, avaliou positivamente. “O trabalho deles foi impressionante. A cobertura ocorreu por todas as formas de mídia, Facebook, Twitter e Instagram. Foi realmente algo divertido ver amigos e colegas investidos em algo real”, comentou.

Germano Rorato Neto e Lucas Ciroline foram os responsáveis pelas postagens no Instagram do Multijor
Germano Rorato Neto e Lucas Ciroline foram os responsáveis pelas postagens no Instagram do Multijor na segunda noite de jornada

Também foi visto como uma experiência empolgante pelos acadêmicos Lucas Cirolini, 21, e Raíssa Eduarda, 20, que atuaram, respectivamente, nas coberturas pelo Instagram e pelo Facebook. Lucas avaliou que a cobertura foi “algo muito legal, diferente e muito interessante para nossa cadeira. Afinal precisávamos tirar fotos, usar hashtags e buscar ideias para algo novo”. Enquanto Raíssa salientou que “no começo fiquei assustada e achei que não ia dar certo. Mas depois peguei o jeito e ocorreu tudo bem”. Assim evidenciam os anseios e objetivos das futuras mentes do jornalismo brasileiro que no dia, fizeram a atividade, com sucesso.

Texto: Lorenzo Seixas e Luís Ricardo Kaufmann para a disciplina Jornalismo Digital I

Nos dias 25 e 26, a XVI Jornada Científica foi promovida pelo curso de Jornalismo. A Jornada ocorreu no Salão Acústico do prédio 14, no conjunto III do Centro Universitário Franciscano. 

Em relação às pesquisas, Glaíse Palma, responsável pela coordenação do Laboratório de Pesquisa em Comunicação (Lapec), destaca que o contexto midiático atual está refletido nos trabalhos desenvolvidos. “Na turma deste semestre, aparece muito o audiovisual, os games e a Netflix, por exemplo. Vivemos a cultura do audiovisual e isso se reflete nas pesquisas”, observa. Dos 15 trabalhos dos acadêmicos matriculados em Trabalho Final de Graduação I, nove abordam o audiovisual de alguma forma. 

Segundo a professora Glaíse, “a Jornada ocorre todo semestre, e participam apresentando trabalhos todos os acadêmicos do sétimo semestre que estejam cursando o TFG I. Para cada trabalho apresentado há um avaliador correspondente, um professor que lê o trabalho e busca contribuir com a construção da investigação”, explica. A professora declara que a importância da Jornada se demonstra no intercâmbio de ideias e no compartilhamento das investigações em andamento. “Por meio da Jornada é possível aos alunos saberem as áreas de pesquisa dos professores, os temas que estão sendo pesquisados, as bibliografias que podem ser consultadas para estudar determinado tema”, comenta. O resultado é uma troca de ideias e a construção de conhecimento coletivo, conforme afirma Glaíse.

Texto: Tiago Teixeira para a disciplina de Jornalismo Digital I

A Jornada Científica de Jornalismo, que aconteceu nos dias 25 e 26, atraiu acadêmicos de todos os semestre para as apresentações dos trabalhos de TFG. Entre o público estava o aluno Maurício Galarça do 4º semestre que afirma que “a Jornada contribui positivamente para que os alunos conheçam assuntos novos, como o trabalho do Iuri sobre News Games, que, provavelmente, serão tendências para o nosso futuro.”

O acadêmico Luciano Coletto, do 1º semestre, considera a jornada importante no que diz respeito a integração entre o pessoal do primeiro e últimos semestres, pois assim podem ter uma “base” de como será a apresentação do TFG, assim como ajuda com as idéias do que falar e qual assunto escolher. Já Luiza Rorato, acadêmica do 3º semestre, acredita que o evento faz com que os alunos de outros semestres se sintam mais próximos do Trabalho Final de Graduação, em que se pode ver como é fazer e apresentar o TFG I. “A  experiência é muito boa porque a gente tem uma visão dos trabalhos que estão apresentando e tem uma base de como começar o nosso, dos primeiros passos”, comenta. 

Ariel Portes, aluno do 2º semestre, diz que é importante para quem está no início da faculdade já direcionar o tema,focar no veículo que irá analisar, procurar um professor com que se identifique e até enfrentar o nervosismo quando chegar a sua vez. “Eu, no segundo semestre, já começo a ter noções de ideias para quando vier a minha vez de apresentar. Acho muito válido e sempre que posso venho assistir, porque isso sempre contribui, independente do semestre que esteja, nos faz refletir e ter mais ou menos uma ideia do que esquematizar para o futuro”, diz.

Texto: Bibiana Iop e Mariana Olhaberriet para a disciplina de Jornalismo Digital I

Terminou nesta quarta-feira (26) a Jornada Científica de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. A atividade ocorreu, nos dias 25 e 26, no Salão Acústico do Prédio 14, e contou com a presença de professores e acadêmicos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. O público prestigiou às apresentações dos Trabalhos Finais de Graduação I (TFG I) dos alunos o sétimo semestre, auxiliados por seus orientadores, e avaliados por professores do curso. Nas duas noites de Jornada foram apresentados de 15 trabalhos, que abordaram diferentes áreas do Jornalismo e da Comunicação, como jornalismo digital, mídias sociais, telejornalismo, radiojornalismo, ética jornalística, assessoria de imprensa e audiovisual.

De acordo com a coordenadora do Curso de Jornalismo, professora Sione Gomes, o principal objetivo da Jornada é compartilhar os trabalhos, o que está sendo estudado pelos alunos. Para os acadêmicos é a possibilidade de clarear as suas propostas, e principalmente, ter a oportunidade de ouvir contribuições a partir de um olhar externo. Segundo Sione, a expectativa a respeito do evento era de que os alunos realmente trouxessem bom andamento nos seus trabalhos e que o público presente aproveitasse esse momento para ter mais aprofundamento na pesquisa.

Conforme a professora Glaíse Palma, do Laboratório de Pesquisa em Jornalismo, a finalidade da Jornada é contribuir para formar um ambiente acadêmico propício à pesquisa. Ela ressaltou que o TFG é para muitos o primeiro contato com envolvimento em uma pesquisa. É importante apresentar e ouvir críticas construtivas. A professora também afirmou que é fundamental a participação dos alunos de outros semestres, pois é uma preparação para já ir conhecendo a bibliografia, as linhas de pesquisa dos professores. Um momento para todos crescerem, desde os alunos do primeiro semestre que já vão tendo contato, até os dos últimos semestres que analisam a apresentação dos colegas.

Texto: Gabriele Braga, Luísa Peixoto e Milena Camillo para a disciplina de Jornalismo Digital I

 

“Um dos jornalistas mais ameaçados de morte”, definiu o mediador Marcelo Canellas ao chamar Humberto Trezzi, repórter especial do Jornal Zero Hora, para subir ao palco do Theatro Treze de Maio. A noite fria de quinta-feira (12) não acanhou os participantes que lotaram o Colóquio 100/20 – Jornalismo na era da Internet,que também assistiram as colocações dos jornalistas Mauri König e Andréa Dip. O colóquio comemorativo dos 20 anos da TV Ovo também foi promovido pelo  Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano e pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM.

Canellas aproveitou o grande público de estudantes e professores de Comunicação Social para iniciar o debate com duas questões amplamente discutidas atualmente: “A notícia curta está tomando conta? A notícia longa ainda tem espaço?”

Trezzi, que foi o primeiro a sacar o microfone, iniciou sua fala defendendo as grandes reportagens, porém enfatizando que é necessário torná-la interessante para o público receptor. Ele afirmou também que em momentos de crise, como o que passamos agora, quem paga a publicação não é a publicidade, mas o leitor. “Quem está com os dias contados fisicamente é o jornal impresso”, afirmou o jornalista, explicando esta afirmativa falando sobre o alto custo de impressão e logística para entregar um jornal na casa dos assinantes. Por este motivo, Trezzi é um defensor de que o impresso aposte também no áudio e no vídeo online como complemento da reportagem.

Em meio às inúmeras colocações e perguntas do público presente no evento, uma não poderia faltar: “Qual a matéria mais marcante da carreira?” Com 32 anos de profissão, o jornalista de Zero Hora afirmou que a cobertura da Boate Kiss em Santa Maria foi uma das mais comoventes, porém a cobertura da Guerra Civil de Angola, além dos conflitos no Timor Leste e Haiti lhe chamaram a atenção por perceber que participava de fatos históricos. Humberto Trezzi, que tem a veia investigativa latente, lembra também de outras duas reportagens: Pilantropia e Depenados. A primeira, realizando um levantamento de pessoas que solicitavam dinheiro nas ruas para instituições filantrópicas, seguida pela investigação de desmanches de veículos apreendidos pelo Detran. “Acredito que não há melhor época para se fazer jornalismo investigativo”, afirma.

Após quase três horas de debates, perguntas e respostas, o jornalista Marcelo Canellas encerrou o evento destacando a importância da participação de todos na implantação do Sobrado Centro Cultural da TV OVO em Santa Maria.

Claro que não perdemos a oportunidade de conversar com Humberto Trezzi nos bastidores. O jornalista, um dos mais premiados do Rio Grande do Sul, nos recebeu com muito carinho e atenção. Questionamos ele como estava percebendo o espaço do jornalismo investigativo num tempo em que as editorias estão sendo cada vez mais diminuídas nas redações. “O chamado jornalismo investigativo não custa barato. O interessante é tentar convencer os donos das empresas de que a única saída possível para a sobrevivência do jornalismo é investigar”, respondeu.

Sobre as ameaças sofridas pelas investigações, Trezzi respondeu: “Faz parte do investigar correr riscos às vezes. Até acho que no Rio Grande do Sul não se corre tanto risco assim, porque não tem tanto histórico de assassinato. Do Rio de Janeiro para cima, o “bicho pega”. Quanto menor a cidade, pior de fazer jornalismo por estar próximo do alvo que está investigando”.

 Uma das defesas durante o evento foi sobre a aposentadoria da parte física do jornal impresso. Sobre isso, ele afirmou: “Eu dedico um temo só na plataforma digital, porque o físico está condenado. A saída é a internet. Tomara que isso não traga desemprego na nossa profissão.”

A última questão, que não poderia faltar, foi uma dica para os estudantes de jornalismo: “Curiosidade infinita. Não se atemorizar com o primeiro “corridão”. Persistir e convencer os chefes.”

Por mais colóquios, por mais 20 anos de TV OVO, por mais jornalismo.

Por Keila Marques e Lucas Amorim para a disciplina de Jornalismo Digital I

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Marcelo Canellas foi o idealizador do colóquio (Foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

A TV OVO, o Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano e o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM promoveram o Colóquio 100/20, na última quinta-feira (12), no Theatro Treze de Maio.

Para Neli Mombeli, professora de Jornalismo e uma das organizadoras, o colóquio serve para pensar como se dá a prática do jornalismo diante das transformações tecnológicas. “Essa proposta surgiu a partir do Marcelo Canellas, porque estávamos organizando as atividades do aniversário da TV Ovo. Ele veio com esta ideia já que o jornalismo é uma intersecção, algo que une a TV Ovo e o Marcelo para além do audiovisual”, comenta.
O Colóquio 100/20 recebeu este nome em virtude dos 100 anos do Sobrado que é a atual sede da TV OVO. O patrimônio histórico foi comprado pelo jornalista Marcelo Canellas e 20, pelo vigésimo aniversário da TV.
O evento teve diferentes parcerias.“Conseguimos parceiros como o curso de Jornalismo da Unifra, o curso de Pós-Graduação da UFSM e também da Secretaria da Cultura nos sedento uma data ao Theatro. Todas essas pessoas fizeram parte da organização do Colóquio”, relata Neli.
O colóquio discutiu o jornalismo na era digital e teve a mediação do idealizador, o repórter Marcelo Canellas, por meio de bate-papo com o jornalista Moisés Mendes, ex-colunista da Zero Hora, e o professor Francisco Karam, da UFSC, que discutiram: “Novas plataformas, debate público e agendamento na era da internet”. Na parte da noite, Mauri König, da Folha de S. Paulo, Humberto Trezzi, de Zero Hora, e Andrea Dip, da Agência Pública, debateram o tema: “Novas plataformas, investigação e grande reportagem na era da internet”.
Segundo Neli, a proposta era convidar jornalistas admirados pelos membros da TV OVO e que fazem um trabalho importante.“Inicialmente a ideia era fazer a escolha de especialistas apreciado por nós, com exemplos que tangem ao jornalismo e que também fossem, como o Marcelo falou, da geração dele.Pegar uma geração mais da idade dele para poder falar de todas essas transformações, desde a abertura democrática. Tudo que vem acontecendo, tudo que vem mudando e como eles veem hoje, como estão no mercado trabalhando com tanta mudança acontecendo”, complementa.
Para assistir ao debate era necessário retirar senhas na bilheteria do Theatro Treze de Maio para o público em geral e aos acadêmicos na coordenação da faculdade. Houve também transmissão online, pelo site da TV OVO, com sessões à tarde, na Sala 601, à noite, no Salão Acústico, do Prédio 14, do Conjunto III do Centro Universitário Franciscano. Voluntário do Multijor e alunos de Jornalismo e Mídias Sociais fizeram cobertura em tempo real para Facebook do Multijor e do Curso de Jornalismo, para o Twitter do Multijor e para o Instagram do Multijor.
 Por Luana Oliveira e Francisco Montserat para a disciplina de Jornalismo Digital I