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Tecnologia em Design de Moda gradua sua primeira turma

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Teciteca: uma biblioteca de exposição e aprendizagem

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Francesco assina a revista Tupi, que é semestral. Foto: Rodrigo Savian/ Laboratório de Fotografia e Memória.
Francesco assina a revista Tupi, que é semestral. Foto: Rodrigo Savian/ Laboratório de Fotografia e Memória.

Faculdade, cursos, moda, live painting, design, arte, decoração, são temas abordados pelo maior evento de criatividade da América Latina, o Pixel Show – Conferência de Criatividade. Francesco Ferrrari, publicitário egresso do Centro Universitário Franciscano, foi no 12ª edição do evento, em São Paulo. Multidisciplinar, dinâmico, Pixel Show é composto por palestras, workshops e oficinas. Iniciativas e projetos de criatividade de ilustradores, jornalistas, publicitários, musicista, que criam ou usam artifícios e plataformas criativos, vêm até São Paulo para falar sobre o tema. Francesco foi motivado pelo seu gosto por ilustrações, mas não sabia quem seriam os palestrantes. Ele já assina a revista que promove o evento, Zupi, desde o ano passado, quando foi também no Pixel.

“Vi o Vj Spetto, responsáveis pelas projeções do Mappin da abertura das olimpíadas, o Roger Ranch, ilustrador americano que trabalhou para a BBC. Gosto muito dos trabalhos do Ranch, pois ele trabalha com retas e seu estilo é parecido com o ‘Onde está Wally’, uma ilustração mais publicitária. Também vi temas mais artísticos, do coletivo DOMA, do designer, grafiteiro e publicitário argentino, Julian Manzelli, conhecido como Chu, que fazem intervenções de arte de rua embasadas em fatos políticos, como guerras, queda das Torres Gêmeas”, afirma.

O dono do coletivo faz uma arte mais divertida e leve, no DOMA, ele e mais sete artistas fazem algo mais engajado politicamente. Por exemplo, eles fizeram uma intervenção em Berlim, na Alemanha, com um tanque de guerra almofadado, pois é um país totalmente bélico. A instalação propunha repensar sobre a utilização de equipamentos bélicos, os artistas andaram pela cidade com a almofada gigante de tanque, criticando o endeusamento do país pela questão dos armamentos, era como se eles dissessem ”olha, isso não funciona, não muda nada”, conta Francesco. Eles têm um site, onde você pode visitar e conhecer mais dessa arte.

O próximo Pixel Show será em outubro do ano que vem. Foto: reprodução/Facebook.
O próximo Pixel Show será em outubro do ano que vem. Foto: reprodução/Facebook.

Entre os brasileiros, estava o Spetto, os quadrinistas Gabriel Bá e  Fábio Moon, e muitos outros. As palestras eram ministradas pelos ilustradores e publicitários, e os workshops ocorriam paralelamente. Francesco conta que a apresentação do holandês, sobre jogos e educação, ele abordou a questão de utilizar jogos criativos para serem usados na educação de forma dinâmico, em plataformas online e offline. Jogos que podem ser usados tanto para atividade lúdicas, para graduação, crianças com problemas motores, trabalhos acadêmicos. E é algo interessante para quem trabalha com ensino, segundo o publicitário. Na página do evento é possível ver um pouco do que foi feito no PS. O publicitário foi com mais dois colegas do Centro Universitário Franciscano.
O Show ocorre todos os anos, em São Paulo, capital. As inscrições podem ser feitas pelo site, e assinantes da revista Zupi têm desconto.

 

Foto: Juliano Dutra

O curso de Tecnologia em Design de Moda do Centro Universitário Franciscano foi criado em 2014 e na noite da última sexta-feira (26), no Hall do Prédio 15 do Conjunto III, apresentou o resultado de dois anos e meio de curso para 400 pessoas. O desfile, chamado LAB512, reuniu familiares dos formandos, convidados e homenageou o estilista Rui Spohr, um dos mais conceituados estilistas gaúchos, e contou, também, com a presença da modelo internacional Martha Streck, natural de Júlio de Castilhos.

“O nome escolhido foi uma homenagem à sala 512, onde se localiza o Laboratório de Modelagem e Costura”, explica o formando Alisson Lucero Fernandez, de 28 anos. Foram meses de produção para chegar ao resultado final, tanto no que diz respeito às coleções quanto à produção do desfile em si. Com quase 30 voluntários, foram apresentadas diversas coleções produzidas pelos alunos, que iam de grafismos indígenas a coleção infantil sem gênero, passando pelo cyberpunk e acessórios inspirados na Basílica da Medianeira. Concomitante ao desfile foi apresentada uma mostra multimídia com trabalhos da disciplina de Produção em Moda.

O coração batia forte. Todos estavam esperando um grande acontecimento e os objetivos foram alcançados. Coordenado pelas professoras Morgana Machado e pela também coordenadora do curso Maria da Graça Lisboa, o LAB 512 foi mais do que um desfile conceitual com peças de vestuário e acessórios: todos os participantes deixaram uma marca única por fazerem a formatura da primeira turma de um curso em forma de desfile.

Márcia Campos durante a aula inaugural do curso de Tecnologia em Design de Moda. Foto: Juliano Dutra . Lab. Fotografia e Memória.
Márcia Campos durante a aula inaugural do curso de Tecnologia em Design de Moda. Foto: Juliano Dutra. Lab. Fotografia e Memória.

Na noite de ontem, terça-feira 15, às 19 horas, aconteceu no salão acústico do Centro Universitário Franciscano, conjunto III, a Palestra “Estilo e Moda, Comportamento e Tendências”, ministrada por Márcia Campos, especialista em moda e Relações Públicas da PUC/RS, com mestrado em Comunicação na UFRJ

O evento foi direcionado para os alunos do curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, e também se fizeram presentes professores do curso. Márcia trouxe como reflexão, entender a moda e o estilo.

Conforme Márcia, “quando olhamos para alguém cinquenta por cento do que visualizamos em uma pessoa é a sua aparência e a sua voz. Tudo interfere na nossa imagem, nosso corpo pode mudar, nossa mente e comportamento, até mesmo a forma como nos portamos e enviamos mensagens para os outros”. Ela explicou que é preciso fortalecer a imagem que se projeta ao mundo, onde a roupa e aparência fala muito sobre as pessoas: “ Nosso guarda-roupa é um “fofoqueiro”, goste ou não, ele diz muito sobre você”.

Há uma necessidade de querer o que está na moda, o que é novo o que é diferente”. Com a tecnologia, as informações chegam muito rápido ao público, as marcas lançam seus produtos, e as tendências impulsionam com seus estilos, cores e padronagens. Vive-se em um mundo virtual, onde emotions atribuem e acrescentam valores aos posts, e não há como fugir deste universo de ícones.

Márcia relata que também é preciso ter seu próprio estilo, ao invés de só copiar. Com base na linguagem do corpo ela diz ainda, que todos são influenciados pelo não verbal dos pensamentos, gestos, expressões de domínio, orgulho, e que a postura molda o comportamento através da mente.

O heavy metal promete invadir a estação mais fria do ano. Foto: divlgação
O heavy metal promete invadir a estação mais fria do ano. Foto: divlgação

O metalizado que foi tendência nos anos 60 e marcou a época da discoteca nos anos 80, está de volta em 2016. As peças para o outono e inverno surgem em diferentes cores como azul, verde, rosa, vermelho, bronze, dourado e prata, todas com um toque metálico em suas modelagens.

Efeitos de lavagens em calças, jaquetas de couro, blusas, vestidos, sapatos e até mesmo bolsas, serão visíveis nas vitrines por aí. E, detalhe, as peças podem e devem ser usadas diariamente. Não existe mais aquele velho clichê de que cores vibrantes são somente para festas.

Os esmaltes e as maquiagens também ganham destaque. Os tons cintilantes voltam com tudo e apostar em sombras luminosas e metálicas é a dica para quem gosta de uma make bem chamativa.

Dica: ao usar o metalizado durante o dia, vale lembrar que as peças devem ser sempre combinadas com tons opacos. Deve-se evitar usar o metalizado dos “pés à cabeça” para não fazer feio por aí.

Por Micheli Barros,

Jornalista e graduanda em Tecnologia de Design de Moda/Unifra

O feitio de roupas sob medida, uma arte que vem se aperfeiçoando há séculos, tem conquistado um público cada vez mais exigente. Quando constituída para o mercado interno, na Europa, tornous-e uma profissão masculina: os alfaiates. No século XVII, um grupo de costureiras fez pressão junto ao rei Luís XVI para que fossem liberadas para entrar no mercado. Foi então que aconteceu a separação entre alfaiates e costureiras, segundo a professora de História Nikelen Witter. “Alfaiates fariam roupas para os homens e as costureiras farão as roupas das mulheres”.A profissão foi consagrada por Rose Bertin, no século seguinte, pela costureira que se tornou a criadora do estilo da Rainha Maria Antonieta.

Croqui e vestido pronto. Foto Croqui: Natalie Aires e foto vestido: Rickison Lied para Paulo Brasil.
O antes e o depois: croqui e então o vestido pronto.
Foto Croqui: Natalie Aires. Foto vestido: Rickison Lied para Paulo Brasil.

Além de tornar real algo que foi pensado, a costura sob medida traz o requinte de detalhes a dedicação e a paciência, tornando a peça uma obra de arte. Paulo Brasil, que atua há 30 anos com moda, iniciou criando estilo para fábricas. Hoje trabalha para uma loja de tecidos na cidade onde cria peças para clientes e, em paralelo, tem se dedicado ao ateliê particular onde atende uma clientela que só vem aumentando.

A produção é feita da cabeça aos pés. Paulo cria desde vestidos à sapatos sob medida, o trabalho é feito toda a mão sem formas prontas.

 

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A costureira Maria Cleoniza na finalização de uma peça, no seu ateliê na Dr. Bozzano. Foto: Natalie Aires

Segundo o estilista, a profissão vem crescendo porque as pessoas querem se sentir cada vez mais especiais com a sua roupa. “A moda se torna mais interessante para pessoa quando tu faz a tua roupa do teu jeito, isso que está acontecendo na moda: as pessoas não querem mais essa coisa que elas veem na internet, elas querem mudar e serem únicas e a moda te proporciona isso.Criar um estilo teu e trabalhar em cima daquilo”, comenta.

Croqui de Danieli Genari, inspirado na coleção Colcci.
Croqui de Danieli Genari, inspirado na coleção Colcci.

Para se trabalhar com confecção, além de saber costurar tem que ter criatividade. Foi justamente esse mundo criativo e cheio de mudanças que a cativou Danieli Genari Rodrigues, formada em Técnico em Design de Moda pela Universidade de Passo Fundo. “Cada corpo tem uma diferença e as roupas em série muitas vezes não comportam. Ter exclusividade e liberdade para compor uma peça do seu jeito,torna o processo mais interessante.

Para Izabel Favarin Conceição, que se considerada perfeccionista, “o valor dos vestidos prontos são muito caros, a variedade é pouco e repetitiva e ao optar por um ateliê, o modelo sai exatamente como esperado”, enfatiza.

Cada profissional tem uma maneira de trabalhar, e o que faz a diferença entre um profissional e outro é atenção ao cliente, a vontade de ajudar a criar algo único e também o tipo de técnicas empregadas.  “Trabalhar com rendas exige uma dedicação muito grande, costuras que fiquem invisíveis, efeitos na renda, ampliação de ramos, tudo isso requer paciência e longo tempo de dedicação para que se possa valorizar a peça,  explica a costureira Maria Cleoniza que há 16 anos dedica-se ao trabalho com rendas e tecidos nobres.

Natalie Aires, para a disciplina de Jornalismo Online.

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Unifra recebe exposição “Santa Maria no Salto: o Orgulho em Ser Daqui”. Foto: Pedro Pellegrini pelo Lab. Fotografia e Memória.

Nas próximas semanas os alunos que cruzarem pelos corredores da Unifra podem conferir a Exposição “Santa Maria no Salto: o Orgulho em Ser Daqui”. Os sapatos gigantes de fibras de vidro são resultado do projeto em comemoração ao aniversário de 90 anos da Eny Calçados.

Cada sapato foi estilizado por artistas plásticos locais para representar instituições da cidade, cada uma das 11 instituições que apadrinharam a iniciativa tem o seu sapato. Ao lado de cada sapato exposto há um material explicativo, para que as pessoas possam saber quem é o padrinho, qual artista ou designer compôs a obra e em que ele se inspirou.
O Curso de Design da Unifra customizou uma das peças. O projeto escolhido foi dos alunos Carolina Batista, Lucas Corrêa e Luiza Iop. A obra faz referência à experiência de vida de Francisco de Assis, considerado pela Revista Times o homem do segundo milênio.

De acordo com a estudante de Arquitetura Camila Figueiró, trazer os sapatos para serem expostos na instituição é uma forma de aproximar os estudantes da arte que é desenvolvida por artistas locais. “Quando cheguei hoje pela manhã tive uma excelente surpresa, até foto tirei para postar, é uma ação que merece atenção”, acrescentou Camila.
No Conjunto I da Unifra, Andradas 1614, estão expostos cinco sapatos, e no Conjunto III, Silva Jardim 1175, estão expostos mais seis peças.

 

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Sapatos foram estilizados por artistas plásticos locais para representar instituições da cidade. Foto: Pedro Pellegrini pelo Lab. Fotografia e Memória.
Foto por Pedro Pellegrini
Sapatos Gigantes- Os Ipês de Maria. Foto: Pedro Pellegrini pelo Lab. Fotografia e Memória.

Por Thaís Hoerlle e Manoela Azambuja para a disciplina de Jornalismo Online

desing de modaComeçam hoje as inscrições (vão até o dia 30) para o primeiro Momento Acadêmico do Design de Moda que acontecerá no sábado, dia 1º novembro.

A Coordenadora Geral, Maria da Graça Portela Lisbôa garante que “o encontro será de aprendizado, reflexões sobre a moda e interações com os alunos e palestrantes”. Moda e identidade, moda e gênero e recorte da moda atual na Itália serão alguns dos temas abordados no encontro. Para finalizar, haverá uma “mesa redonda” com profissionais do mercado santa-mariense, com a mediação da professora Daniela Hinerasky.

O evento será realizado no Salão Acústico, campus III do Centro Universitário Franciscano. As inscrições custam R$ 10. Mais informações no link.

Acompanhe a programação:

Manhã
9h – Abertura e palestra: “Moda, Memória, Identidade” – com Renata Fratton/SENAC
Coordenação: Profª. Maria da Graça Portela Lisbôa – Centro Universitário Franciscano

10h30min às 10h45min – Intervalo

10h45min – Palestra: “Não se nasce com um gênero, nos vestimos para ter um”, com a profª. Dra. Nikelen Witter – Centro Universitário Franciscano
Coordenação: Profª. Daniela Aline Hinerasky – Centro Universitário Franciscano

12h – INTERVALO PARA ALMOÇO – Almoço por adesão a R$ 6,00 na Cantina da UNIFRA – Prédio16

Tarde
14h – Palestra: “Recortes da Moda” – Prof.ª Drª. Daniela Aline Hinerasky – Centro Universitário Franciscano
Coordenação: Profª. Elza Hirata – Centro Universitário Franciscano

15h15min às 15h45min – Intervalo

15h45min – Mesa-redonda: “Moda e Mercado”
Integrantes:
Profª. Renata Fratton – Professora SENAC/RS
Paula Pfeifer – Escritora e Blogueira – Santa Maria/RS
Raul Dotto – Proprietário e Diretor Criativo da Cabra-Montez
Celso Lago – Proprietário da Práxis Active Sports – Santa Maria/RS
Fátima Pozzebon – Proprietária da Rocka – Santa Maria/RS

Coordenação: Profa. Daniela Hinerasky – Centro Universitário Franciscano

17h – Encerramento – Profª. Maria da Graça Portela Lisbôa – Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda

Mostruário de tecidos de diferentes estampas e texturas na Teciteca.
Mostruário de tecidos de diferentes estampas e texturas na Teciteca. (Foto: Leonardo Bedin Jordão)

Um dos cursos novos do Centro Universitário Franciscano, o de Tecnologia em Design de Moda, ganhou em agosto deste ano, um espaço para a exposição de trabalhos dos alunos além de um grande arquivo de tecidos de diversas texturas e estampas no prédio 16 na Unifra II. Chamado de Teciteca ou Modateca, uma junção das palavras tecido e moda mais biblioteca, o espaço pretende explorar essa exata função: ser um mostruário de tecidos, looks e, também, de criações dos graduandos.

O curso se insere em um contexto de crescimento da indústria de artigos de vestuário e acessórios em Santa Maria (são 208 empresas, conforme dados oficiais da Secretaria da Fazenda) e tem o objetivo formar profissionais criativos e responsáveis para atender a essa demanda, segundo informações disponíveis no site do curso. A acadêmica Ana Carla Alves, do segundo semestre falou sobre os projetos expostos na Teciteca nesse mês de outubro. Eles contemplam inspirações em diversas obras, peças ou objetos.

Trabalho do primeiro semestre inspirado em Frida Kahlo
Trabalho do primeiro semestre inspirado em Frida Kahlo (Foto: Leonardo Bedin Jordão)

Um dos trabalhos desmembrava alguma temática em diversos pedaços menores, os resultados mostram qual foi o incentivo dos alunos, em teoria minimalista. Outro trabalho teve como desafio a criação de uma roupa de acordo com uma temática específica.

A aluna Laís Saccol, do segundo semestre, diz que o processo criativo de seu trabalho foi um Kaftan baseado nas obras de Klimt, foi criado em base de materiais sustentáveis. Para ela, “a Teciteca é um ótimo local de pesquisa, extremamente necessário para o desenvolvimento do curso, além de ter dar uma base de conhecimento na moda para os alunos é uma forma de mostrar o que já sabemos fazer para a instituição” conta Laís.

 

Resultado e inspirações do trabalho sobre pérolas, feitos pelo 2 semestre.
Resultado e inspirações do trabalho sobre pérolas. (Fotos: Leonardo Bedin Jordão)

A Teciteca é uma das ferramentas que o graduando tem ao seu dispor para aprender e expor suas criações. O curso de moda tem como objetivo preparar o aluno para esse universo, ajudando-o a desenvolver uma visão de mercado e habilidades de design.

Alunos em processo criativo.
Alunos do curso de Design de moda em processo criativo. (Foto: reprodução)

Por Leonardo Bedin Jordão para a disciplina de Jornalismo Online

 

 

 

Renovar o guarda-roupa comprando peças usadas, é possível? Com certeza! Há um bom tempo fashionistas de plantão adotam essa forma alternativa de consumir. Além de ser considerado um consumo consciente, as roupas adquiridas em brechós saem muito mais em conta do que aquelas compradas em lojas tradicionais. Em alguns locais existem blusas e calças etiquetadas com preços a partir de R$ 1,OO!

O requisito básico para encontrar peças bacanas e de qualidade é ter tempo. É preciso remexer nas araras e baús e garimpar, já que em alguns brechós a quantidade de peças é enorme.

O sucesso dos brechós está atrelado a algumas especificidades, uma delas é oferecer aos clientes estilos que remetem ao passado, mas também é possível encontrar roupas de coleções recentes. Existem ainda estabelecimentos que revendem objetos, depende da proposta da loja.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”250px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Origem – O que conhecemos hoje por brechó surgiu no século XIX no Rio de Janeiro. Um mascate que atendia pelo nome de Belchior ficou conhecido por vender objetos e roupas de segunda mão. Com o passar do tempo as pessoas começaram a denominar essa prática através da expressão “brechó”.[/dropshadowbox] 

Nas ruas do centro de Santa Maria o número de brechós é expressivo. Nossa equipe de reportagem contabilizou seis lojas. Em uma delas, havia uma variedade de opções disponíveis, desde o mais básico como blusinhas sem estampas até refinados casacos de pele, bem como bolsas e sapatos de salto-alto.

Confira nas fotos abaixo exemplos de bons looks encontrados nos brechós locais.

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Calça estampada e anckle boot, combinação casual com muito estilo.
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Sugestão: Camisa com transparência e estampa floral: tendências em alta neste ano.

Lojas de segunda mão caíram nas graças das santa-marienses, cuja procura evidenciamos durante a visita aos brechós. Um dos motivos, segundo uma consumidora assídua, é o fluxo de mercadorias, assim como o preço acessível.


Por Carina Carvalho e Luiz Vencato Jr.

Matéria realizada para a disciplina de Jornalismo de Moda

No Rio de Janeiro do século XIX, um homem de nome Belchior criou a primeira loja de venda de roupas e objetos de segunda mão que por isso ficaram conhecidas como lojas de belchior. Com o uso e a pronúncia de forma errada, ao longo do tempo, transformou-se em “brechó”, também conhecido como bazar de caridade. Neles, são vendidos produtos usados, como roupas, calçados, bijuterias, livros et.

A volta da febre dos brechós pega carona na tendência internacional de resgatar atributos e objetos de diferentes décadas a cada estação, a moda vintage. O vintage valoriza a qualidade e originalidade das melhores peças  de um período, o que se pode observar também nos Antiquários. Uma das estrelas americanas  mais conhecidas, Julia Roberts, entrou na onda vintage ao usar um vestido vintage Valentino em recente entrega do Oscar.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Mas não só as estrelas de Hollywood podem usar looks peças que já fizeram sucesso em outra época. Se você gosta usar e ousar com um estilo diferenciado e exclusivo, característico da moda dos brechó, você pode dar uma mexida no guarda-roupa da vovó e encontrar o look ideal.

Em Santa Maria hádiversas opções de brechós e aproveitamos para visitar alguns deles, onde a gente encontra peças para montar looks masculinos ou femininos casuais, de festa e streetwear. Tem para todos os gostos, tamanhos e bolsos. O Garagem_Mix, por exemplo, conta com um baú de peças disponíveis por apenas R$ 1. Famílias com menos condições podem se beneficiar.

Aproveita as sugestões de looks em torno de 50 reais que montamos para vocês. Quem pesquisa, fica na beca.

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Blazer R$ 20, calça social R$ 10 e blusão R$ 18. Foto: Laura Gross

 

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Look casual chic. Vestido R$ 1, lenço R$ 4 e sapato R$ 20. Foto: Laura Gross
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Blazer R$ 35, calça social R$ 20 e sapato R$ 25. Foto: Laura Gross

Por Laura Gross e Taís Hoerlle

Matéria realizada para a disciplina de Jornalismo de Moda