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Ações solidárias ganham força no frio do inverno

Com a chegada do inverno muitas ações solidárias ocorrem com o objetivo de ajudar aqueles que não tem condições de se manterem protegidos do frio. Famílias e pessoas em situação de rua são o foco dos

Famílias, não expulsem seus filhos LGBTs de casa

O título desse texto poderia ser outro, direcionado apenas aos pais, mas sabemos que existem diferentes formações familiares. Por família, entende-se todo e qualquer grupo que conviva entre si sob um mesmo teto. Para além disso,

Ainda há esperança na humanidade

Solidariedade. Uma palavra simples, porém com muito sentido e importância para alguns. Principalmente quando se quer ajudar alguém, um desconhecido que se tornou conhecido. Izaque da Silva, 1 ano e 3 meses veio de Itaqui junto

Instituto Olavo Bilac promove ação “Uma gota, mil vidas”

O Instituto Estadual Educacional Olavo Bilac promove ação em prol da conscientização e  do acolhimento para doação de sangue, plaqueta e medula óssea. O evento Uma Gota, Mil Vidas aconteceu na manhã deste sábado, 17, na 

O que fazer no final de semana?

Confira a dica de eventos que ocorrerão na cidade durante o final de semana! Sábado, 26 Theatro Treze de Maio  20h: Palafita CE: Propondo o desafios de equilíbrio e os limites da sustentação do corpo sobre

Foi arrecadado no Presidente Vargas 1,5 mil para a Aisha

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Bairro Nova Santa Marta recebe doações de agasalhos

Com a chegada do frio intenso, aumenta a necessidade das famílias mais carentes em receberem ajuda para driblar as adversidades do inverno. Diante desta realidade, a Prefeitura de Santa Maria realizou, na última segunda-feira (19), a

Aapecan realiza Brechó Solidário

 A Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) de Santa Maria realiza na próxima quinta, sexta e sábado, dias 11, 12 e 13 de maio, o tradicional Brechó Solidário. A atividade acontece na sede da

“Doar sangue é um ato de amor”

O Dia Nacional do Doador de Sangue serve para homenagear quem atua como doador voluntário. No Brasil, a data é celebrada no dia 25 de novembro. Segundo o site do Hemocentro Regional de Santa Maria, se cada cidadão saudável

Estenda a mão, abra o guarda-chuva e o seu coração

No dia 5 de novembro, os acadêmicos do curso de Jornalismo da Unifra deram início a uma ação de mobilização dentro da disciplina de Comunicação Comunitária I. O objetivo era arrecadar  doações de roupas infantis, material de higiene e limpeza,

Com a chegada do inverno muitas ações solidárias ocorrem com o objetivo de ajudar aqueles que não tem condições de se manterem protegidos do frio. Famílias e pessoas em situação de rua são o foco dos projetos.

A Campanha do Agasalho de Santa Maria é realizada anualmente, através da Secretaria de Desenvolvimento Social. As arrecadações são feitas em 40 pontos de coleta na cidade e a equipe de desenvolvimento social também faz a coleta, triagem e organização das roupas  no Centro Desportivo Municipal. Para quem tem interesse em receber as doações, um cadastro deve ser preenchido e, depois, é permitido ficar durante 10 minutos no pavilhão, onde estão armazenadas as doações. Cada pessoa tem direito a  escolher até sete peças de inverno e dois pares de calçado. Só é permitida a entrada de uma pessoa por família e a mesma só poderá voltar ao Pavilhão B novamente após 15 dias. Os agasalhos podem ser retirados no Pavilhão B do Centro Desportivo Municipal (CDM) nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h ao meio-dia.

Para aqueles que desejam doar, são solicitados artigos de inverno, como agasalhos, cobertores e sapatos fechados . em bom estado de conservação. O Executivo Municipal pede também que as peças estejam limpas e empacotadas em sacos plásticos fechados.

Retirada de roupas no Pavilhão B do CDM. Foto: João Alves (Mtb: 17.922)

As arrecadações ocorrem até o dia 31 de julho, nos seguintes pontos de coleta: CDM, Prefeitura, Rede Vivo, Monet Plaza Shopping, Câmara de Dirigentes Lojistas,  Associação dos Professores da Universidade Federal de Santa Maria (Apusm), Avacon Administradora de Condomínios, Imobiliária Cancian, Universidade Franciscana (UFN), Restaurante Entrevero, Vida Card, Royal Plaza Shopping, Associação Motociclística Gaudérios do Asfalto, Banco de Alimentos, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Oral Sim, Lumenk, Sulclean, Grupo Voalle,– Safira Modas, Faculdade Metodista de Santa Maria (Fames), Faculdade Palotina (Fapas), Faculdade de Direito de Santa Maria (Fadisma), Clube Recreativo Dores, Totem, Lojas Safira, Lilica e Tigor, Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), Shopping Praça Nova, Redemaq, Centro Óptico, Elegância Center Shop, Faculdade de Ciências Jurídicas de Santa Maria (Unism), Mekal Química, Panvel Farmácias, Davant Odontologia e Implantes, Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (SICOOB), Cross Life Dores, Casa Lar Ambientes.

Cidades da região também promovem campanhas no período de frio extremo para ajudar a população. Em Caçapava do Sul, a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Assistência Social tentam amenizar a situação de vulnerabilidade das pessoas. Conforme a secretária da Assistentência Social Andressa Lisboa,  “o nosso município não tinha albergue até o ano passado, quando inauguramos em 2021 conseguimos solucionar muitos problemas dos moradores de rua”. A Secretária explica que trata-se apenas de tentar solucionar, tentar amenizar porque esse problema é uma coisa do mundo não somente de Caçapava. O funcionamento do albergue ocorre no período da noite. No local os usuários passam a noite, tomam o café da manhã e saem durante a manhã. Alguns moradores tem permissão para ficar em turno integral, como é o caso de uma senhora que já é bem mais idosa e não aceita ir para outra casa, tem que ser o albergue.

Albergue Municial de Caçapava do Sul Ney Antônio Goulart Tavares. Imagem: Divulgação/Prefeitura de Caçapava

Em Caçapava também ocorre a Campanha do Agasalho. Segundo Andressa “tivemos mais doações antes do começo da campanha, porque o frio iniciou e o pessoal já começou a doar. Agora estamos com muitos pontos de coleta, mas com dificuldades em receber roupas masculinas e de criança”.

Colaboração: Vitória Oliveira

O título desse texto poderia ser outro, direcionado apenas aos pais, mas sabemos que existem diferentes formações familiares. Por família, entende-se todo e qualquer grupo que conviva entre si sob um mesmo teto. Para além disso, a família é uma instituição que educa, orienta e influencia o comportamento social de cada indivíduo. Esse texto não aborda estruturas familiares, mas a importância do apoio familiar na vida de um LGBT+ e os reflexos de quando esses filhos são expulsos de casa.

O processo de descoberta de um LGBT+ é muito individual, mas um ponto em comum, é que desde pequenos a sociedade nos diz que pertencer a alguma dessas “letras” é errado. Se perceber LGBT+ é o primeiro passo para infinitas lutas que travamos dentro de nós. Um dos primeiros embates é o momento de “revelar” a sexualidade e/ou identidade de gênero à família. O medo da não aceitação aparece, cobranças são feitas e tudo parece desmoronar. Enquanto a vida nos ensina a sobreviver, a sociedade não faz o mesmo.

Medo. Essa é uma palavra muito presente na vida de um LGBT+. A rejeição familiar é uma das problemáticas que mais geram transtornos psicológicos nessas pessoas. Prova disso é o alto índice de suicídio na população LGBT+. Um estudo realizado na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, com jovens entre 13 e 17 anos, concluiu que adolescentes lésbicas, gays e bissexuais são cinco vezes mais propensos a tentar suicídio do que heterossexuais. No Brasil, em 2018, o Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 100 suicídios de LGBT+. Os números foram coletados através de uma pesquisa feita pelo GGB, ainda assim, faltam dados oficiais para entendermos melhor a profundidade do problema.

Além de transtornos psicológicos, expulsar um filho LGBT+ de casa, muitas vezes, os coloca no mundo das drogas, na prostituição, na rua, provocando uma fragilidade gigante frente a uma sociedade que aponta o dedo a todo instante. Mas destaco os problemas emocionais, por ter sofrido isso durante a adolescência. O receio da rejeição familiar me fez, muitas vezes, rezar para que eu não fosse gay. Entre meus 12 e 15 anos, repetia essa conversa todas as noites antes de dormir. “Não quero que meu pais tenham vergonha de mim”. Meu maior medo era ser expulso de casa e não ter para onde ir; que as pessoas que eu mais amo deixassem de me amar.

Meus pais não me expulsaram de casa. Meu receio foi em vão até os 18 anos, quando eles souberam da minha sexualidade. Conto essa experiência, para conseguir expor um pouco do que é o medo da rejeição familiar enfrentado por um LGBT+. Minha história se torna pequena comparada a inúmeros casos de rejeição familiar que realmente acontecem. Mas ela poderia ter um final diferente, infeliz, devido aos problemas emocionais que me acompanharam no período da adolescência.

Esse medo não é só meu, mas também de outros LGBT+: receio da reação dos pais ao saberem que a filha é lésbica; incerteza sobre o que os avós pensarão sobre a bissexualidade de sua neta; medo que o pai nunca mais fale com o filho ao descobrir que ele é gay. Enquanto famílias rejeitam e expulsam seus filhos, outras criam uma rede de apoio. Há 10 anos, a ONG Mães Pela Diversidade, conscientiza pais e mães sobre a importância do apoio da família para com seus filhos. Presente em 23 estados brasileiros e formada por mães e pais de LGBT+, o grupo alerta sobre a LGBTfobia: “Meu filho não será estatística”.

A família é o nosso primeiro vínculo afetivo. Algumas pessoas dizem que é nosso “porto seguro”, mas o que fazer quando esse porto não está aberto para nós? Para onde vamos correr depois de uma tempestade provocada pela sociedade? A família não pode intimidar. Além de educar, ela tem o dever de acolher e dar amor. A sociedade já é muito cruel com a gente. Não precisamos de mais um mar tempestuoso que nos expulsa para fora dele.

Famílias, não expulsem seus filhos LGBT+ de casa. Ame-nos e nos respeite do jeito que somos. Não crie expectativas e nem projete um futuro para seus filhos. Tenham orgulho. Nós só queremos o seu amor.

 

Deivid Pazatto é jornalista egresso da UFN. Foi repórter da Agência Central Sul e monitor do Laboratório de Produção Audiovisual (Laproa) durante a graduação. É militante do movimento LGBTQ+, aborda questões pertinentes sobre essa temática em seus textos.

Solidariedade. Uma palavra simples, porém com muito sentido e importância para alguns. Principalmente quando se quer ajudar alguém, um desconhecido que se tornou conhecido. Izaque da Silva, 1 ano e 3 meses veio de Itaqui junto de seus pais, seus avós e seu irmão. Com 5 meses,começou a quimioterapia , há 7 meses vieram com um propósito: a cura. Roger da Silva o Pai, 25 anos chefe da família largou emprego sólido, para recomeçar  do zero, e por que não começar vida nova?

Débora Andrade entrega doações para família do bairro Cerrito (Foto: Matheus Jardim)

“Santa Maria é completamente diferente de Itaqui. Tudo mais caro, mais longe e mais difícil”, desabafa Lucia Costa, 23 anos, mãe de Zaque, apelidado carinhosamente por amigos. Lucia, com semblante tenso relata: “A gente veio para Santa Maria para o tratamento dele, mas ta difícil”. Esse é apenas mais um relata de uma mãe preocupada com a situação da saúde do seu filho.

Tatiéli Dallaporta, 32 anos, enfermeira do HUSM, relatou: “Era um dia comum, várias pessoas que passam por mim, mas uma mãe chamou atenção”. E não é que essa pessoa é o Zaque. “Ainda mais incrível, ele morava no mesmo condomínio que eu, pois vi na ficha de cadastro”, comenta Tatiéli.

Porém, ao descobrir a residência da família a surpresa. Todos desempregados, sem nada de alimento em casa, com a água cortada por falta de pagamento e três meses de aluguel atrasado Mas a esperança surgiu. O dono da casa perdoou os alugueis atrasados, Tatiéli e seu esposo pagaram a água, fizeram uma ação no condomínio para arrecadar alimentos e fraldas.

“Nunca vi minha casa com tanto alimento e fralda para o Carlinhos. Essas pessoas que nos ajudaram foi Deus que colocou nas nossas vidas”, comenta Lucia com os olhos lacrimejados. Para muitos é algo supérfluo as cestas básicas doadas, mas para a família de Izaque um gás, para que ele e seus parentes não desistam da luta contra leucemia.

Matheus Andrade

Palco do evento enfeitado com balões vermelhos e brancos, com dupla musical em cima do palco. Frente do palco uma faixa "uma gota, mil vidas".
Palco ‘Uma gota, mil vidas’ recebeu atrações musicais. Foto: Giovanna Bastianello/Especial

O Instituto Estadual Educacional Olavo Bilac promove ação em prol da conscientização e  do acolhimento para doação de sangue, plaqueta e medula óssea. O evento Uma Gota, Mil Vidas aconteceu na manhã deste sábado, 17, na  instituição. A atividade é realizada pelos professores da área de Ciências da Natureza com seus alunos e comunidade escolar.

Conforme a organização, o nome se deu em virtude de votação com alunos, com o significado que o nome remete que você é uma gota no planeta, mas mesmo assim você pode contribuir ao doar, pois a doação de uma pessoa pode ajudar até quatro pessoas.

O projeto teve início por meio de Patricia Fernandes, professora do Bilac que realiza projetos de ação a doação de sangue desde seus 16 anos. A escola deu apoio ao projeto ao perceber a necessidade que o Hemocentro Regional de Santa Maria necessita, e assim, resolveu mobilizar a população.

Mesa de acolhimento do evento enfeitada de balões vermelhos e brancos, com 9 alunos sentados que auxiliavam a chegada dos visitantes.
Grupo de alunos responsáveis pelo acolhimento do público. Foto: Giovanna Bastianello/Especial

Uma Gota, Mil Vidas é direcionado para a doação de sangue. No entanto, o motorhome do hemocentro estava em uma outra missão. Então a organização conseguiu, para aqueles que desejavam doar, uma van para fazer o caminho até o local.  No espaço havia equipe da saúde para realizar todo o procedimento para saber se o interessado poderia ou não fazer a doação.

A professora responsável pela ação, Patricia, explica sua experiência com a causa, desde a adolescência ao transmitir o sentimento de poder fazer o bem. A bióloga promove o mesmo projeto há 4 anos em outra instituição escolar com o mesmo intuito e ressalta o quanto causas assim ajudam no aumento dos números de doações nos centros de coleta. “Ontem fui até o Hemocentro Regional e não possuía nada no banco de dados”, diz.

Segundo Patricia, “nós possuímos vários parceiros que nos ajudam tanto na doação quanto na divulgação”. Ela ainda lembra que, para doar sangue, há uma série de recomendações, como estar saudável, pesar pelo menos 50 kg, ter mais de 16 anos. 

O intuito do projeto é conseguir o número máximo de doadores. Desse modo pode-se contar com a parceria de diversas empresas que se fizeram presentes na ação e ajudaram na divulgação ou no procedimento para as doações. A participação dos alunos foi de total importância, cada turma formou uma equipe, que receberam “missões” na organização do evento.

A atividade teve a participação de várias parcerias como, Faculdade de Ciências da Saúde (SOBRESP), Faculdade Palotina (FAPAS), Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA), Secretaria da Saúde, espaço Embeleze, ervateira Elacy, floricultura Dedo Verde. Também houve  música ao vivo, apresentações artísticas e brinquedos infláveis.

O evento atraiu público variável. Alunos, familiares, visitantes e comunidade foram prestigiar a ação. O professor João Santos, do Técnico de Enfermagem da FISMA,  relata o fluxo de pessoas encaminhando-se até a tenda da universidade, de maneira espontânea, para verificar pressão e outros procedimentos básicos realizados ali mesmo, ainda ressalta o grande interesse partido pelo público jovem, o que por ele não é muito comum.

Segundo a organização, o projeto deve se estender mais vezes no Instituto Olavo Bilac.

Para realizar doação precisa

  • Estar em boas condições de saúde
  • Ter entre 16 e 69 anos. Pessoas acima de 60 anos só podem doar se já tiverem doado sangue alguma vez antes dessa idade
  • Pesar no mínimo 50kg
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas)
  • Estar alimentado, por isso evite alimentos gordurosos e aguarde até 2 horas para doar
  • Apresentar documento original com foto, que permita o reconhecimento do candidato, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

Impedimentos

  • Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas
  • Gravidez: espere 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses)
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação
  • Tatuagem/maquiagem definitiva nos últimos 12 meses
  • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses
  • Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc): aguardar 6 meses
  • Extração dentária (verificar uso de medicação) ou tratamento de canal (verificar medicação): por 7 dias
  • Cirurgia odontológica com anestesia geral: por 4 semanas
  • Acupuntura: se realizada com material descartável: 24 horas, se realizada com laser ou sementes: apto, se realizada com material sem condições de avaliação: aguardar 12 meses
  • Vacina contra gripe: por 48 horas
  • Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões
  • Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura.

Procedimento para doação

É feito cadastro do candidato à doação com a apresentação de documento oficial com foto. Após é feita a pré-triagem, que consiste na verificação dos sinais vitais (pressão arterial, temperatura e batimentos cardíacos), verificação do peso e teste de anemia.

A seguir a triagem clínica, composta por entrevista individual e sigilosa para avaliar os antecedentes e o estado atual de saúde do candidato à doação para determinar se a coleta poderá trazer riscos para ele ou para o receptor.

A coleta de sangue, de aproximadamente 450ml de sangue e amostras para a realização dos testes laboratoriais.

Após a doação de sangue o doador receberá um lanche. É recomendável que o doador permaneça no mínimo 15 minutos no hemocentro e beba bastante líquido durante o dia.

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a orientação dos professores Sione Gomes e Maurício Dias

Confira a dica de eventos que ocorrerão na cidade durante o final de semana!

Sábado, 26

Theatro Treze de Maio

 20h: Palafita CE: Propondo o desafios de equilíbrio e os limites da sustentação do corpo sobre eixos aparentemente instáveis, o grupo Fuzuê recria o conceito de palafitas, provocando uma análise subjetiva de proteção e habitação em uma mistura de teatro e arte circense. A apresentação faz parte do projeto Palco Giratório e é realizada pelo Sesc.

Classificação: 12 anos. Ingressos para o público geral: R$ 25. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do teatro, ou pelo telefone: (55) 3028-0909.

Onde: Praça Saldanha Marinho, Bom Fim.

Sábado, 26 – Domingo, 27

Foto: arquivo ACS

Boteco do Rosário

23h-05h: Push Pop: Relembrando os hits da década de oitenta, em uma mistura de ritmos como o Indie pop e Dance, o evento será comandado por Tolves e Micka Valga, contando também com as performances de Loreta Cornish, Aurora Wachowski, Eros Ariel e Donna LeBlanc. O valor das entradas, até as 23h30min, para universitários é de R$ 5 e para o público em geral, R$ 10.

Onde: Rua Rosário, nº 400, Bairro Nossa Sra. do Rosário.

Cinema Arcoplex – Royal Plaza Shopping

Filmes em cartaz: A Torre Negra, Bingo – O Rei das Manhãs, Annabelle 2 – A criação do Mal, Planeta dos Macacos: a guerra e Meu Malvado Favorito 3. Todos os filmes permanecem em exibição até a quarta-feira, 30. Mais informações no site: http://www.royalplaza.com.br/cinema/.

Onde:  Shopping Royal Plaza, Avenida Nossa Senhora das Dores, nº 305.

Feijoada Solidária – Lar de Miriam e Mãe Celita 

12h30min: Auxiliando crianças de zero a 18 anos, o Lar de Miriam organizará a Feijoada Solidária em prol de reverter rendas para melhorias na infraestrutura da instituição.

Os ingressos estão à venda na sede do lar (Av. Maurício Sirotsky Sobrinho, 51, Bairro Patronato) ou pelo telefone (55) 98406-9959 e 99990-2251. Valores: R$ 65 – adultos e R$ 30 – crianças de 10 a 15 anos.

Onde:  Salão Nobre do Avenida Tênis Clube – Av. 2 de Novembro, 1.290, Bairro Patronato.

Sábado, 19, por volta das 14h30, um jogo especial acontecia no estádio Presidente Vargas. As equipes sub-15 e sub- 17 do Inter/SM e Marítimo de Portugal proporcionaram aos torcedores dois jogos de futebol muito equilibrados. No entanto, mais importante que a competição dentro do gramado, foi o resultado fora dele. O jogo tinha um motivo especial,  – ajudar a Aisha Saldanha Marinho, de 1 ano e 8 meses que sofre de Atrofia Muscular ( MEI)  tipo 1, e precisa de um tratamento cujo valor chega a $3 milhões de reais.

Antes do jogo, um minuto de silêncio. Representantes da torcida da Fanáticos e as comissões técnicas do Inter/SM e do Marítimo se reuniram ao redor do circulo central do gramado, em respeito ao falecimento de Lucas Lima, ex -presidente da torcida do clube.

Foto: Assessoria de imprensa do Inter/SM

Dentro das quatro linhas, os jovens disputaram duas partidas com duração de 35 min cada tempo. A primeira terminou empatada em 1 x 1; já na segunda, o time Português levou a melhor e venceu por 2 x 0.

Lucas Fossati ao final da partida demonstrou-se surpreso com o desempenho do seu time. Na visão do comandante, a equipe conseguiu manter um estilo de jogo interessante ao tocar a bola e não sair no balão para o alto. Além disso, ele também elogiou a postura do Marítimo no decorrer das duas partidas.

Daniel Neves, coordenador técnico do Marítimo destacou as qualidades de sua equipe, e, principalmente, o entrosamento do seu time. Também salientou a importância do Inter/SM estar iniciando os trabalhos das categorias de base, e valorizou o desempenho da equipe diante do time colorado.

Com a a atenção redobrada para além do campo o pai de Aisha, Mateus Leonardo, se mostrou contente com a boa presença do público. “É muito importante a presença de todos”, afirmou.

No total as duas equipes arrecadaram R$1500 reais de lucro.

Primeiro jogo placar de 1 x 1

Gols:   Estevan (I) e Ângelo (M)

 Segundo jogo 2 x 0

Gols: Matheus e Lucas (M).

 

 

Campanha do Agasalho contemplou famílias das vilas Alto da Boa Vista, 7 de Dezembro, Loteamento Marista e Ocupação da Caixa D’Água. Foto: Deise Fachin.

Com a chegada do frio intenso, aumenta a necessidade das famílias mais carentes em receberem ajuda para driblar as adversidades do inverno. Diante desta realidade, a Prefeitura de Santa Maria realizou, na última segunda-feira (19), a entrega de agasalhos para uma das comunidades com maior índice de vulnerabilidade social no município: o bairro Nova Santa Marta.

Cerca de 65 famílias das vilas Alto da Boa Vista, 7 de Dezembro, Loteamento Marista e da Ocupação da Caixa D’Água receberam, da Campanha do Agasalho, 4.920 peças de roupas e 250 pares de calçados, arrecadados de doações feitas pela comunidade.

Foi realizado um cadastro com as famílias com maior necessidade na comunidade, para que pudessem receber as doações. Ainda há necessidade de doações de roupas infantis, masculinas e cobertores para atender a demanda de pedidos.

As doações podem ser feitas nos pontos de coleta espalhados pelo Município. Além disso, a equipe da Campanha do Agasalho realiza o recolhimento de doações. Os interessados podem entrar em contato com o Gabinete do Vice-Prefeito pelos telefones (55) 3921-7084 e (55) 3921-7149 também para informações sobre os pontos de coleta. As maiores necessidades são de doações de roupas para crianças de 0 a 12 anos, de peças adultas masculinas e, também, de cobertores.

CADASTRO

A Prefeitura realiza um cadastramento para as famílias que desejam receber as doações. Os interessados podem se dirigir ao andar térreo da Prefeitura Municipal (Rua Venâncio Aires, 2277), ou entrar em contato pelos telefones acima citados.

 

Fonte: Prefeitura Municipal de Santa Maria

 A Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) de Santa Maria realiza na próxima quinta, sexta e sábado, dias 11, 12 e 13 de maio, o tradicional Brechó Solidário. A atividade acontece na sede da entidade (Avenida Borges de Medeiros, 1897), na quinta e sexta-feira, das 9h ao meio-dia e das 13h às 16h. E no sábado somente pela manhã, das 8h30 às 11h. Na ocasião haverá roupas, calçados e acessórios com valores a partir de R$ 2,00.

A Aapecan Santa Maria abrange 138 municípios da região e atua no apoio e assistência gratuita a pessoas com câncer e em situação de vulnerabilidade social. Oferece, por meio da Casa de Apoio, alimentação e hospedagem gratuita a pacientes que realizam tratamento oncológico na cidade e não podem arcar com as despesas de estadia ou realizar o trajeto todos os dias.

Também proporciona aos usuários auxílio em medicamentos, suplementos e dietas alimentares, leite integral e cestas. Atualmente, são mais de 500 usuários ativos cadastrados na unidade de Santa Maria.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55) 3025-9400.

O Dia Nacional do Doador de Sangue serve para homenagear quem atua como doador voluntário. No Brasil, a data é celebrada no dia 25 de novembro. Segundo o site do Hemocentro Regional de Santa Maria, se cada cidadão saudável doar sangue pelo menos duas vezes por ano não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques. O sangue não tem substituto e, por isso, a doação voluntária é fundamental. Os intervalos para doação são de 60 dias para homens e de 90 dias para mulheres.

A artesã e doceira Zete Martins é doadora de sangue e plaquetas.  Ela doou sangue pela primeira vez quando sua mãe precisou. Atualmente, Zete doa a cada três meses. “Depois que você doa a primeira vez, vê lá no hospital o quanto isso ajuda a salvar ou mesmo amenizar a dor de pessoas que precisam de tão pouco, o pouco que a gente pode doar e que não vai fazer falta alguma.  Faz mais bem pra quem doa. Pelo menos sinto assim. É o mínimo que podemos fazer”, acrescentou. Ela conta que nunca doou para alguém específico. “Eles sempre perguntam, mas deixo sempre a critério deles”, contou Zete.

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Dia Nacional do Doador de Sangue. Foto: divulgação Hemocentro.

Fabiana Pereira, professora de Comunicação Social na Unisc e diretora na empresa CP&S Comunicações Ltda., é doadora de sangue há mais de 15 anos. Ela parou de doar durante a gravidez, mas depois do período de amamentação voltou a doar. Fabiana começou doando para a mãe de um amigo que estava em tratamento contra o câncer. Ela também lembra que talvez um dia poderá precisar. “Me sinto bem podendo doar. A partir daí já pude ajudar amigos e pessoas desconhecidas”, diz.

“Para quem pensa em doar e ainda não se propôs, aconselho que lembre que muitas vidas dependem desse ato que não custa nada. Para quem precisa de sangue, aconselho que tenha fé nas pessoas e que quando puder retribua da mesma forma, sem interessar a quem está ajudando. Fazer por acreditar que pode contribuir com alguém de alguma forma”, completou Fabiana.

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Zete Martins em uma de suas doações de sangue. (Foto: Arquivo Pessoal/Zete Martins)

No Brasil, existem alguns requisitos para que uma pessoa possa doar sangue. Para realizar esta atividade, é necessário ser maior de 18 anos, ter peso superior à 50kg, não estar grávida, não ter feito tatuagens recentemente, entre outros requisitos.

Em 2011, Orestes Golanovski foi reconhecido como sendo o maior doador de sangue do Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele doou sangue até completar 65 anos, que é a idade máxima para que alguém faça a doação.

“Para quem pensa em doar, aconselho que não pense muito. A doença não espera e um dia a mais faz muita diferença. Doar sangue é um ato de amor. Ninguém está livre de um dia precisar da boa vontade de um desconhecido também”, finalizou Zete.

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Donativos separados para serem entregues. (Foto: Viviane Campos / Laboratório de Fotografia e Memória)

No dia 5 de novembro, os acadêmicos do curso de Jornalismo da Unifra deram início a uma ação de mobilização dentro da disciplina de Comunicação Comunitária I. O objetivo era arrecadar  doações de roupas infantis, material de higiene e limpeza, fraldas (infantis e geriátricas) e brinquedos para o Lar das Vovozinhas e a Escola Francisco Spinelli. Surgiu então, o projeto Guarda-Chuva da Gente, idealizado pela turma que se propôs mobilizar a comunidade acadêmica da Unifra em prol dessas instituições que vinham solicitando ajuda. A primeira por atender idosos e a segunda situada na Nova Santa Marta, local dos mais atingidos pelas chuvas, pela elevado número de crianças.

A arrecadação encerrou no último dia 16. Contabilizados os donativos arrecadados, a turma agora organiza a entrega dos donativos.

A estudante Carolina Busatto, 19 anos, contou para a Agência Central Sul como foi a experiência.

ACS: Qual a avaliação da turma sobre o projeto?

Carolina Busatto: O projeto foi bastante interessante para a gente, porque dentro da cadeira de Comunicação Comunitária podemos mexer com comunidade, solidariedade e cidadania. E conseguimos colocar em prática o que aprendemos na teoria. Foi uma experiência muio boa, porque assim como tu ajudas, um dia tu vai precisar de ajuda.

ACS: Como foi a participação em geral? E para quais grupos de pessoas vocês pediram?

Carolina: A gente focou aqui na Unifra. Passamos nas salas avisando, colocamos cartazes nos banheiros,  nos conjuntos e pedimos para os alunos, professores e funcionários do Centro Universitário Franciscano que trouxessem produtos para doar. Também fomos em supermercados, farmácias e lugares que pudessem doar alguma coisa. Além disso, fizemos um evento no Facebook para convidar amigos nossos que não são daqui.

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Carolina conta como foi participar da campanha. (Foto: Viviane Campos / Laboratório de Fotografia e Memória)

ACS: Quais foram as dificuldades e facilidades no projeto?

Carolina: A dificuldade foi porque todo mundo trabalha de dia e de noite estuda. Então, ficou difícil para nós irmos aos lugares e divulgar mais a ação. Um ponto positivo foi que todo mundo se uniu e quis ajudar de alguma forma. Fizemos release para os jornais e várias empresas, dividimos as funções, nos separamos e conseguimos arrecadar os donativos.

ACS: Pretendem continuar com a ação? Ou fazer algo parecido?

Carolina: A disciplina está terminando, mas acho que o grupo vai continuar fortalecido e claro que podem surgir ações novas. E também semestre que vem essa cadeira terá novos alunos e, eu acho que vão querer fazer isso. Sentir o gosto de ajudar o próximo.

ACS: Quem idealizou a campanha?

Carolina: Bom, depois das chuvas fortes, nós chegamos na aula e surgiu a ideia. A professora Rosana Zucolo ajudou e todos nós idealizamos.