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tradicionalismo

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O Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros que mais cultua sua memória. Nessa segunda-feira iniciaram as comemorações da Semana Farroupilha, data que marca a cultura e a história gaúcha. Na Rádio Unifra, o

É chegado o 20 de setembro, principal data no ano dos gaúchos rio-grandenses e que marca o fim da Semana Farroupilha com desfiles nas principais cidades do estado. A história da Guerra dos Farrapos já é de conhecimento geral, a indignação dos rio-grandenses, liderados por Bento Gonçalves, contra a política fiscal do Império Brasileiro sobre o charque, a tomada de Porto Alegre e o Tratado de Poncho Verde, que deu fim a mais duradoura guerra civil da história do Brasil. Entretanto, a data não marca apenas a história da República do Piratini (nome dado ao estado do Rio Grande do Sul após este se desanexar do território brasileiro), mas também o orgulho da cultura tradicionalista.

Apesar da rivalidade existente entre o Brasil e as repúblicas do Prata, característica muito mais presente no Rio Grande do Sul, é fato que a cultura castelhana teve forte influência na construção da cultura rio-grandense. Foram os espanhóis, por exemplo, que trouxeram às Américas os cavalos da raça Andaluz que, após anos de adaptação à região, deram origem ao cavalo crioulo.

Imagem: Adobe Stock

Segundo o escritor, jornalista e ex-secretário da cultura de Uruguaiana, Ricardo Peró Job, “o Rio Grande do Sul tem uma forte influência espanhola porque boa parte do território pertencia ao Prata, isso só mudou após a assinatura do Tratado de Madrid no ano de 1750. A fronteira rio-grandense, na maior parte do tempo, se localizava em Rio Pardo, região que foi diversas vezes sitiada pelos espanhóis, que jamais conseguiram tomar a fortaleza portuguesa ali existente.”

Os espanhóis são também responsáveis pela diferença linguística presente no interior do estado, especialmente, nas cidades fronteiriças. Tendo como exemplo Uruguaiana, São Borja e Sant’Ana do Livramento, é muito comum o uso de uma linguagem que mescla o português com o espanhol, o uso de termos como gracias, buenas, choripan e tchê se fazem presentes no dia-a-dia.

Apesar da delimitação legal dos limites europeus nas Américas, na prática as fronteiras eram constantemente violadas, cabendo ao povo rio-grandense impor estas divisas abaixo de sangue e guerra. Apesar da rivalidade presente entre as três regiões gaúchas, existem importantes semelhanças entre os povos, como a coragem e a bravura, a prontidão para a peleia e, acima de tudo, o amor à terra.

Imagem: Adobe Stock

Portanto, apesar de todas as diferenças, a cultura gaúcha, motivo de orgulho nos 365 dias do ano, com direito a menção especial aos sete dias entre 13 e 20 de setembro, é sem dúvida um patrimônio com forte influência castelhana compartilhado com os povos do outro lado das fronteiras e que seguirá vivo enquanto houver pessoas dispostas a ouvir os causos de um gaúcho velho em uma roda de mate.

O CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha, pertencente à 1ª Região Tradicionalista, foi o grande vencedor do ENART – Encontro de Artes e Tradição Gaúcha deste ano, a entidade já levou o titulo em 2004, 2007, 2011, 2012 e 2014 agora garante o 6° troféu em 2018. A final ocorreu em Santa Cruz do Sul neste final de semana. Organizada pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), o Enart, reuniu, nesta edição, mais de 3,5 mil competidores e mais de 15 mil participantes do Rio Grande do Sul e de outros estados.

Na categoria Danças Tradicionais “Força A”, o CPF Piá do Sul, de Santa Maria, da 13° RT, terminou a competição em 20° lugar. O grupo defendia o titulo de campeão do ENART 2017, classificou-se para final deste ano, mas acabou ficando na ultima colocação de domingo. Além do Piá do Sul, também estavam presentes na competição o DT Querência das Dores, que ficou em 15° colocado, o DTG Noel Guarany, que disputava a Força B e conquistou o 7° lugar.

Confira a lista de vencedores

DANÇAS TRADICIONAIS FORÇA A

1º Lugar – CTG RANCHO DA SAUDADE (1ª RT)

2º Lugar – CTG TIARAYÚ (1ª RT)

3º Lugar – CTG ALDEIA DOS ANJOS (1ª RT)

4º Lugar – CTG HERÓIS FARROUPILHAS (25ª RT)

5º Lugar – CTG LALAU MIRANDA (7ª RT)

DANÇAS TRADICIONAIS FORÇA B

1º Lugar – CN BOITATÁ (3ª RT)

2º Lugar – CTG TROPILHA FARRAPA (24ª RT)

3º Lugar – CTG OS GAUDÉRIOS (5ª RT)

4º Lugar – CTG CENTRO FARROUPILHA DE TRADIÇÕES GAÚCHAS (4ª RT)

5º Lugar – CTG LAÇO DA AMIZADE (7ª RT)

CHULA

1º Lugar – JEAN MARQUES DA ROCHA – CTG GILDO DE FREITAS (1ª RT)

2º Lugar – BRUNO SCHENATTO RODRIGUES – GAN LAGOA VERMELHA (8ª RT)

3º Lugar – KELVIN MOISES DA SILVA – CTG GUAPOS DO ITAPUI (30ª RT)

GAITA PIANO

1º Lugar – LUCAS BIAZUS – CTG RONDA CRIOULA (19ª RT)

2º Lugar – PEDRO ERNANI DORNELLES LAGO – CFTG FARROUPILHA (3ª RT)

3º Lugar – YURI DELLA COSTA – CTG SENTINELA DA QUERÊNCIA (19ª RT)

GAITA DE BOTÃO ATÉ OITO BAIXOS

1º Lugar – GABRIEL DE SOUZA AUGUSTIN – 35 CTG (1ª RT)

2º Lugar – EDUARDA GÜNTHNER – CTG LAURO RODRIGUES (15ª RT)

3º Lugar – LUIZ PAULO PIZOLOTTO DOS SANTOS – CTG POMPÍLIO SILVA (20ª RT)

GAITA DE BOTÃO MAIS DE OITO BAIXOS

1º Lugar – EDUARDA GÜNTHNER – CTG LAURO RODRIGUES (15ª RT)

2º Lugar – VICTOR HUGO MUNIZ BARRETO DA SILVEIRA – CTG MARTIM FIERRO (4ª RT)

3º Lugar – GABRIEL DE SOUZA AUGUSTIN – 35 CTG (1ª RT)

GAITA DE BOCA

1º Lugar – RODRIGO FILIPINI – CTG SENTINELA DA QUERÊNCIA – SANTA MARIA  (13ª RT)

2º Lugar – AVENTINO ROSA – GAN ANITA GARIBALDI (24ª RT)

3º Lugar – ALCEU FILIPINI – CTG SENTINELA DA QUERÊNCIA – ERECHIM (19ª RT)

BANDONEON

1º Lugar – LAURI SAGAVE – CTG TROPILHA FARRAPA (24ª RT)

2º Lugar – DIRCEU RUCART PORSCHE – CTG TIARAYÚ – PORTO ALEGRE (1ª RT)

3º Lugar – BRUNO LUTTKE – CTG CEL. THOMAZ LUIZ OSÓRIO – PELOTAS – 26ª RT

VIOLINO OU RABECA

1º Lugar – HELOISA FOCHESATO DE SOUZA – CTG CAMPO DOS BUGRES (25ª RT)

2º Lugar – TIAGO LUIGI GUADAGNIN RADIN – CTG POUSADA DO IMIGRANTE (11ª RT)

3º Lugar – NATÁLIA CIMA – CTG TROPILHA FARRAPA (24ª RT)

VIOLÃO
1º Lugar – GABRIEL DE SOUZA AUGUSTIN – 35 CTG (1ª RT)

2º Lugar – PARLA CRISTIANE DE QUEIROZ MACEDO – CTG RANCHO GRANDE (26ª RT)

3º Lugar – HENRIQUE SOARES BRAGAMONTE – DTG CLUBE JUVENTUDE DE ALEGRETE (4ª RT)

VIOLA
1º Lugar – GABRIEL DE SOUZA AUGUSTIN – 35 CTG – 1ª RT

2º Lugar – MATEUS FERNANDES DE SOUZA – PTG BOCAL DE PRATA – 23ª RT

CONJUNTO INSTRUMENTAL

1º Lugar – DT QUERÊNCIA DAS DORES – 13ª RT

2º Lugar – CTG GETÚLIO VARGAS – 19ª RT

3º Lugar – CTG RANCHO FELIZ – 15 ªRT

CONJUNTO VOCAL

1º Lugar –CTG SENTINELA DA QUERÊNCIA – 19ª RT

2º Lugar – CTG LAÇO DA QUERÊNCIA – 1ª RT

3º Lugar – CTG ESTÂNCIA DO MONTENEGRO – 15ª RT

INTÉRPRETE SOLISTA VOCAL MASCULINO

1º Lugar – JOÃO VITOR MENEZES DE OLIVEIRA – DT QUERÊNCIA DAS DORES – SANTA MARIA – 13ª RT

2º Lugar – IGOR TADIELO CEZAR – DT QUERÊNCIA DAS DORES – SANTA MARIA – 13ª RT

3º Lugar – PABLO MACHADO CARDOSO – DT QUERÊNCIA DAS DORES – SANTA MARIA – 13ª RT

INTÉRPRETE SOLISTA VOCAL FEMININO

1º Lugar – KASSIA MARIA MACEDO COSTA – DTG RANCHO DA AMIZADE (1ª RT)

2º Lugar – PYETRA HERMES PEREIRA – CTG LAÇO DA AMIZADE (1ª RT)

3º Lugar – MARCELLY BUENO DA SILVA WALTEMAN – CTG M´BORORÉ (30ª RT)

TROVA MI MAIOR DE GAVETÃO

1º Lugar – JOÃO VALMOR BARROS DA ROCHA – PTG JOÃO MANOEL ( 3ª RT)

2º Lugar – LUCIANO PEREIRA QUINES – CTG PRESILHA DO PAGO DA VIGIA (18ª RT)

3º Lugar – CELSO DE OLIVEIRA – CTG VELHA CAMBONA (15ª RT)

TROVA DE MARTELO

1º Lugar – PAULO ELIZANDRO DE LIMA CHAVES – CTG LENÇO VERDE – 18ª RT

2º Lugar – LUIZ CARLOS DOS SANTOS ARAÚJO – AT PEDRO RIBEIRO DA LUZ – 7ª RT

3º Lugar – JOÃO BENITO SOARES ARENA – CTG CARRETEIROS DA SAUDADE – GRAVATAÍ – 1ª RT

TROVA ESTILO GILDO DE FREITAS

1º Lugar – PAULO ROGÉRIO DE LIMA CHAVES – CTG TARUMÃ – 18ª RT

2º Lugar – ROGER JOSIEL DA SILVA CHAVES – PTG NOVO GRITO – 18ª RT

3º Lugar – PEDRO ALAOR DA SILVA MERCHEL – CTG HERDEIROS DA TRADIÇÃO – 25ª RT

TROVADOR MAIS POPULAR

JORGE LUIZ PIENIZ – CTG TROPEIROS DO BURICÁ – 20ª RT

DECLAMAÇÃO MASCULINA

1º Lugar – ARIEL VAREIRO PEREIRA – CTG HERDEIROS DA TRADIÇÃO (25ª RT)

2º Lugar – VITOR LOPES RIBEIRO – CTG BRIGADEIRO RAPHAEL PINTO BANDEIRA (6ªRT)

3º Lugar – SEDINEI ANTONIO RICHTTER – CTG FELIPE PORTINHO (7ª RT)

AMADRINHADOR DESTAQUE NA DECLAMAÇÃO MASCULINA

CAIQUE MELLO

DECLAMAÇÃO FEMININA

1º Lugar – JÉSSICA RODRIGUES CRUZ – CTG FARROUPILHA (6ª RT)

2º Lugar – ROSA MARIA MAKOSKI LINN – CTG LALAU MIRANDA (7ª RT)

3º Lugar – ROMILA HOFFMANN DO AMARAL – CTG HERDEIROS DA TRADIÇÃO (25ª RT)

AMADRINHADOR DESTAQUE NA DECLAMAÇÃO FEMININA

ALEXANDRE SOUZA

PAJADA

1º Lugar – JOÃO VALMOR BARROS DA ROCHA – PTG JOÃO MANOEL – 3ª RT

2º Lugar – ROGER JOSIEL DA SILVA CHAVES – PTG NOVO GRITO – 18ª RT

3º Lugar – CELSO DE OLIVEIRA – CTG VELHA CAMBONA – PORTÃO – 15ª RT

CAUSO

1º Lugar – FATIMA DE ROSSO DIAS – CTG TROPEIROS DO BURICÁ – 20ª RT

2º Lugar – CESAR JOSÉ TOMAZZINI LISCANO – CTG ESTÂNCIA DA AZENHA – 1ª RT

3º Lugar – RICARDO GERUNTHO SALABERRY – CTG ALDEIA DOS ANJOS – 1ª RT

DANÇA GAÚCHA DE SALÃO

1º Lugar – GABRIEL CAMPANHOLA BECKER E LAURA PANZER – CTG RANCHO DA SAUDADE – 1ª RT

2º Lugar – MATHEUS DE FREITAS BOMM E RENATA PRESSER – CTG TROPILHA FARRAPA – 24ª RT

3º Lugar – HELDER MOREIRA MACHADO E BRUNA SANGOI DA SILVA – CTG SENTINELA DA QUERÊNCIA – 13ª RT

POESIA

1º Lugar – NAIRO ANDRÉ DE FREITAS COUTINHO – CTG BENTO GONÇALVES – SANTA MARIA – 13ª RT

2º Lugar – SAMUEL ALBUQUERQUE MACIEL – UNIÃO GAÚCHA JOÃO SIMÕES LOPES NETO – PELOTAS – 26ª RT

3º Lugar – JOÃO DE DEUS VIEIRA ALVES – CTG PORTEIRA DA TRADIÇÃO – ELDORADO DO SUL – 1ª RT

CONTO

1º Lugar – CÂNDIDO ADALBERTO DE BASTOS BRASIL – CTG LAÇO DA AMIZADE – GRAVATAÍ – 1ª RT

2º Lugar – FELIPE BAYER DECZUTA – CTG DARCI FAGUNDES – GUAÍBA – 1ª RT

3º Lugar – FERNANDA COSTA DE CAMPOS – CTG CRUZEIRO DO SUL – GUAÍBA – 1ª RT

CONJUNTO MUSICAL DE INVERNADA – FORÇA A

1º Lugar – CTG RANCHO DA SAUDADE – CACHOEIRINHA (1ª RT)

2º Lugar – CTG SENTINELA DA QUERÊNCIA – SANTA MARIA (13ª RT)

3º Lugar – CTG M´BORORÉ – CAMPO BOM (30ª RT)

CONJUNTO MUSICAL DE INVERNADA – FORÇA B

1º Lugar – DTG NOEL GUARANY – SANTA MARIA (13ª RT)

2º Lugar – CTG UNIDOS PELA TRADIÇÃO – VIAMÃO (1ª RT)

3º Lugar – DT INDUSTRIAL – PASSO FUNDO ( 7ª RT)

MELHOR ENTRADA
1º Lugar – CTG RANCHO DA SAUDADE – CACHOEIRINHA ( 1ª RT)

2º Lugar – UNIÃO GAÚCHA JOÃO SIMÕES LOPES NETO – PELOTAS (26ª RT)

3º Lugar – CTG ALDEIA DOS ANJOS – GRAVATAÍ (1ª RT)

MELHOR SAíDA

1º Lugar – CTG BRIGADEIRO RAPHAEL PINTO BANDEIRA – RIO GRANDE (6ª RT)

2º Lugar – CPF PIÁ DO SUL – SANTA MARIA (13ª RT)

3º Lugar – CTG LALAU MIRANDA – PASSO FUNDO (7ª RT)

GRUPO DE DANÇAS MAIS POPULAR

PTG BOCAL DE PRATA – OSÓRIO (23ª RT)

MELHOR ACAMPAMENTO

PIQUETE ACAMPAMENTO FARROUPILHA – SANTA CRUZ DO SUL – 5ª RT

DESTAQUE DO ENART 2018

1º Lugar – CTG TROPILHA FARRAPA (24ª RT)

2º Lugar – DT QUERÊNCIA DAS DORES (13ª RT)

3º Lugar – CTG RANCHO DA SAUDADE (1ª RT)

TROFÉU MARCA GRANDE – 1ª REGIÃO TRADICIONALISTA

Fonte: Eco da Tradição

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a orientação dos professores Sione Gomes e Maurício Dias

Integrantes do grupo Aventuras da Terra. Crédito: Felipe Cardias Brum/LABFEM

Embalando a primeira atração da tarde com hits educativos, o projeto musical Aventuras da Terra Gaúcha se apresentou nesta tarde do dia 4, na Feira do Livro de Santa Maria.

‘’Não gasta água, tchê! Não gasta água, tchê, não gasta porque não pode faltar!’’ Com uma abertura descontraída, por meio de canções de composições próprias, o grupo tem uma interação de receptividade muito positiva pelas crianças, trazendo um universo riquíssimo de informação e tradição para o público infantojuvenil gaúcho.

Uma parceria de Érlon Peres e Maninho Pinheiro que conta ainda, com poemas no musical e interpretação teatral, Larissa Gonzales, a radiante Professora, por meio de sorrisos e olhares, interagem com o público explanando seu conhecimento com a plateia. Canções com ritmos gaúchos como venerão, chote e chamamé mencionam lendas como o Negrinho do Patoreio e Boitatá para fomentar a imaginação regional da cultura do nosso estado, dos símbolos, do chimarrão e do cuidado com a natureza.

Monumento do Gaúcho, inaugurado na última quinta-feira. Foto: João Alves
Monumento do Gaúcho, inaugurado na última quinta-feira. Foto: João Alves

Em 20 de setembro comemora-se o ‘dia-do-gaúcho’, mais  conhecido como o dia da Revolução Farroupilha, uma das revoltas por liberdade no Brasil da época do Império, no século 19. Historicamente, o movimento começou em protesto aos altos impostos cobrados no charque, no sal e em outros produtos da região Sul, e queria a independência em relação ao governo central. A chamada Guerra dos Farrapos durou entre 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845, quando após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra terminou. A então República Rio-Grandense, proclamada, pelos revoltosos e liderada por Bento Gonçalves, foi reintegrada ao Império brasileiro.

Baseada nesses mesmos ideais de tornar a região Sul do país independente do resto, um movimento chamado ‘O Sul é meu País’ têm ganhado atenção nas redes sociais. Sua página no Facebook conta com mais de 78 mil curtidores, e constantemente organiza eventos nas cidades dos seus apoiadores para discutir as questões do movimento e reunir voluntários para o próximo dia 1º de outubro, quando ocorrerá O Plebisul 2016, que quer saber: “Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?” As opções para a resposta na votação serão SIM e NÃO. Apesar de que diante das leis brasileiras esta consulta popular não possui nenhuma validade legal, trata-se uma forma democrática de expressar a opinião do ‘Povo Sulista’, como se intitulam os idealizadores e apoiadores do movimento.
O curtidor da página, Juliano César Schaidhauer, 26, conta que um dos motivos que o levou a seguir o movimento foi a situação atual do país, que acaba afetando diretamente a economia da região Sul. Para o motorista, “ser gaúcho é uma questão de identidade, mas não basta apenas sentir-se gaúcho, não apenas em estado de espírito, é preciso também agir, estudar e cultivar a cultura e assumir e propagar os seus valores”, explica.
Um dos grandes problemas que os idealizadores desses movimentos separatistas precisam enfrentar é comprovar possuir elementos necessários para o projeto vingar, explica o professor de história, Geraldo Santos do Nascimento. “Geralmente eles utilizam de argumentos políticos e econômicos que em nada afetam diretamente os trabalhadores assalariados, nós, a maioria, acabamos por não tomarmos proveito dessa mudança” , afirma o professor e mestre em Ciência Política. Além de ir contra a Constituição de 88, que define o Brasil como uma República Federativa constituída por 26 estados, outra questão a ser levada em consideração pelos apoiadores desse projeto é a necessidade de uma boa bancada de deputados federais e senadores no cenário político. De acordo com o professor Geraldo, enquanto os propósitos reais e mais profundos de um movimento como este continuarem sendo pessoais e para poucos, como poder e nome, eles não possuem chance. “Se parar para pensar, não se vêem negros, pobres ou assalariados falando sobre esse movimento. E exatamente porque não representam essa grande parte da população. Não me representam” avalia.

A cultura gaúcha

Assim como quando se pensa em Brasil, vêm o futebol, o samba e as praias. Comumente, quando se pensa no Rio Grande do Sul, se pensa em churrasco, chimarrão, música gaúcha e tradição. Fato é que toda cultura carrega consigo aspectos bons e ruins, ou seja, se ganhamos pontos positivos em relação à hospitalidade, também podemos perdê-los pelo excesso de atitude. Da mesma forma como o amor às tradições pode contar positivamente, mas em outras situações nem tanto. O que acontece é que a sensação de pertencimento claramente presente entre os gaúchos é muito forte: durante as épocas festivas é muito comum ver por aí um monte de gente pilchada, carregando a bolsa do chimarrão pra todo canto, vestindo e cantando as cores da tradição, e isso é uma característica linda e admirável dessa cultura.

Para Raphael Ferrão,  o trabalho como veterinário lhe proporciona a experiência mais pura de vivenciar a cultura gaúcha todo dia, “o fato de ver o cavalo de forma mais completa, não apenas como animal de serviço, têm muito do que é ser gaúcho pra mim, e estar com um amigo de longa data na maioria das consultas” relata.

Já para Marcos Aires Araújo, sócio do CTG Victório Mário, de Arroio do Só, membro do grupo de cavalgadas Santo Expedito, e do grupo de cavalgadas da 13ª região tradicionalista, Tropeiros do Coração do Rio Grande, que procura manter as tradições o mais fiéis possível de suas origens, ele acredita que a mudança do Sul do país para uma República Independente, por mais distante de se realizar, seria bem sucedida, se bem administrada. Marcos foi a Triunfo este ano, na geração da Chama Crioula, e participou de uma caminhada de 17 dias, “320 kilômetros a pata de cavalo, como se diz”, ressalta, para chegar com a chama até Santa Maria. Ele conta que os CTG’s estão se adaptando às novas modas para não se perderem com o tempo, pois os costumes mudaram bastante de uns tempos para cá, seja na forma como os jovens tratam os mais velhos, e até mesmo os valores morais e éticos da cultura gaúcha, “o povo achava bonito tratar as pessoas com respeito e dignidade, coisa rara de se ver hoje em dia, hoje em dia”, critica o tradicionalista, em relação aos jovens de hoje em dia e sua dificuldade para seguir as regras da tradição.

Ir e vir
Existe um ditado que diz que ‘não há lugar melhor do que o lar’, e segundo a gaúcha Aline Nakashima, 33, que passou os últimos 12 anos em Ageo, uma cidade que fica localizada na província de Saitama, no Japão, a afirmativa é verdadeira. Ela conta que uma das coisas que mais sentiu falta no tempo em que esteve fora foi o calor humano daqui, pois apesar de serem acolhedores, os japoneses ainda precisam aprender com os brasileiros. Aline conta também que durante o tempo que esteve lá precisou comprar a comida brasileira, como arroz, feijão e erva-mate pela internet, “não me adaptei à comida japonesa, não tem muito à ver com o que servem aqui, lá é tudo cru mesmo”, revela. Assim que voltou ao Rio Grande do Sul, Aline conta que apesar da hospitalidade brasileira, sentiu diferenças nas formas de tratamento do pessoal daqui, “lá todos são atendidos da mesma maneira, todos são bem vindos. Aqui, primeiro somos analisados dos pés à cabeça para então sermos atendidos”, relata. O sistema educacional também deixou a desejar, pois o filho de Aline, alfabetizado lá, sofre muito para conseguir se adaptar aqui, mesmo estudando em escola particular, “falta preparo para esse tipo de situação, e de certa forma, mais preocupação com o fato do aluno ter aprendido a matéria realmente” desabafa.

Desabafo de um viajante

“Há cerca de seis anos, quando surgiu a oportunidade de ingressar no ensino superior mudei para o Rio Grande do sul. Mudei por acreditar que seria minha melhor opção. Todas as histórias que ouvia eram de um lugar inteiramente desenvolvido, com o povo educado e uma cultura à moda europeia. Não demorou para eu desmistificar esses ideias. Mas pudera, eu caí de paraquedas na região da fronteira, mas precisamente na divisa com a Argentina. E o que eu aprendi nesses seis anos foi muito além das teorias da comunicação ensinadas no curso. Lembro ainda das primeiras vezes em que fui ao mercado e observei as pessoas chamarem de ‘cacetinho’ para os pães franceses, ou ainda, utilizarem o ‘pila’ para se referir ao real. As expressões peculiares são o que mais chamam a atenção: barateza, indiada, guria, guri, ‘me caiu os butiá do bolso’, entre outras centenas mais. Mas se tem algo que representa a cultura gaúcha é o próprio gaúcho. Ou melhor, a paixão do gaúcho por sua cultura! No início essa relação de amor exacerbado me irritava, mas depois fui aprendendo a respeitar e admirar. Haviam vezes em que uma pessoa em aleatório começa a cantar o hino Riograndense e todas as demais, mesmo sendo desconhecidos que cruzavam o local, cantavam juntos. Foi no Rio Grande do Sul que conheci o regionalismo. Que às vezes pode ser algo perigoso, quando se pensa em ser melhor que os demais, mas que na maioria das circunstância é algo muito bonito de ser celebrado. É bater no peito e ter orgulho das suas origens! Essa é palavra que melhor define o povo gaúcho: orgulho. Orgulho do Gre x nal, orgulho do Bra x PEl, orgulho da Serra, orgulho da sua revolução, orgulho do povo gurreiro que cruzou os oceanos, orgulho do Pôr do sol encantador da fronteira, orgulho do ensino. E dentro desse orgulho eu percebi uma unidade muito grande formada.” Will Lee, fotógrafo, nortista, paraense, belenense.

O XIII JuvEnart, concurso de danças tradicionais gaúchas, na categoria juvenil, começa nesta sexta-feira (7), a partir das 18h, e vai até próximo domingo (9), no Centro de Eventos da UFSM.

O concurso conta com 58 entidades de todo estado, que concorrem ao título de campeão do JuvEnart. Entre os participantes estão quatro representantes da 13° Região Tradicionalista, sendo três de Santa Maria (CTG Sentinela da Querência, CPF Piá do Sul e DTCE Alma Gaúcha) e um de São Pedro do Sul (Rincão de São Pedro).

Os grupos são avaliados em cinco categorias: harmonia, interpretação, correção, musical e indumentaria. Dos 58 grupos participantes, 15 se classificam para a grande final, que será realizada no domingo.

Santa Maria terá três dias de música gaúcha de qualidade. Começa nessa sexta-feira, 29 de novembro, o XXI Tertúlia Musical Nativista. O festival é promovido pela Prefeitura de Santa Maria e conta com o apoio do CPF Piá do Sul, Associação Tradicionalista Estância do Minuano e 13ª Região Tradicionalista. As apresentações iniciam às 21h, na Gare da Viação Férrea.

O festival busca incentivar o surgimento de novos talentos poético-musicais e valorizar os já consagrados, além de reafirmar a importância da preservação e divulgação da identidade cultural gaúcha, através da música. Pretende também projetar Santa Maria como importante pólo cultural, educacional, turístico e econômico do estado do Rio Grande do Sul.

A distribuição dos ingressos iniciou na última quinta-feira, 28. Eles podem ser retirados mediante a troca por um quilo de alimento não perecível. Os locais de distribuição são a Casa de Cultura, localizada na Praça Saldanha Marinho, ou a sede da Secretaria de Cultura, situada na Gare da Viação Férrea. Confira mais informações abaixo.

 

Programação

De 737 músicas inscritas no festival, a Comissão Julgadora selecionou 20 canções de diferentes ritmos (milonga, canção, chamamé, toada canção, chamarra, polca, milonga arrabalera, tango e chaia-retumbo). Além de Santa Maria, concorrem autores de Porto Alegre, Bagé, Guaporé, Júlio de Castilhos, Santana do Livramento, São Lourenço do Sul, Alegrete e Uruguaiana.

As 20 composições selecionadas serão divididas em duas eliminatórias, nos dias 29 e 30 de novembro. Após a eliminatória do segundo dia, serão divulgadas as 14 músicas que, em apresentação final na noite de domingo, 1º de dezembro, concorrerão à premiação oferecida pelo festival e estarão no CD e DVD da XXI Tertúlia Musical de Santa Maria. O prêmio para o 1º lugar, o Troféu Minuano, é de R$ 6 mil.

As composições classificadas para a final receberão, a título de direitos autorais e direito de arena, a importância de R$ 500. As músicas serão gravadas em Santa Maria, ao vivo ou em estúdio, durante o festival.

O público santa-mariense também será prestigiado com shows de artistas consagrados. Nessa sexta, 29, haverá o lançamento do CD “Coração do Rio Grande – Uma Canção para Santa Maria”, de Osvaldo Medeiros e a apresentação do Grupo Terra Santa. No sábado, 30, o show será de Érlon Péricles e Grupo. No domingo, o Grupo Raízes apresenta uma Retrospectiva dos 20 anos da Tertúlia Musical Nativista.

 

Comissão Julgadora

• Adair de Freitas
• Carlos Omar Villela Gomes
• Francisco Alves
• Júlio Pereira
• Nenito Sarturi
• Tuny Brum
• Humberto Gabi Zanatta

 

Ingressos:

Casa de Cultura: dia 29, das 9h às 12h e das 14h às 17h

Secretaria de Cultura: dias 29 e 30, a partir das 9h, e domingo (1º), a partir das 14h.

 

Concurso de dança é realizado no pátio da escola. Foto: Pedro Corrêa.

A importância dos jovens na cultura gaúcha é tanta que existe até um dia especial que representa isso: dia 5 de setembro. Segundo os especialistas em cultura gaúcha, nesse mesmo dia, em 1947, oito jovens saíram pilchados, em seus cavalos, pelas ruas de Porto Alegre. Eles traziam os restos mortais do herói farroupilha David Canabarro de Sant’Ana do Livramento para a capital e Paixão Cortes os recebeu e fez a guarda de honra destes gaúchos  para homenagem. Eles saíram ao longo da Avenida Farrapos até a praça da Alfândega. Naquele momento, Paixão Cortes saiu à procura de voluntários que, como ele, quisessem reviver a cultura do povo gaúcho que se encontrava visivelmente esquecida perante outras manifestações culturais.

Desde a revalorização desses elementos, através da invenção dos centros de tradições gaúchas, a semana farroupilha é uma semana especial para quem nasce em qualquer cidade do Rio Grande do Sul. Costumes, hábitos e valores são ensinados e transmitidos para as gerações seguintes. No Colégio Estadual São Sepé, por exemplo, há 2 anos é realizado um churrasco no pátio da escola com todas as turmas, nos dias próximos a 20 de setembro. Brincadeiras típicas, como “laçar a vaca parada”, declamação de versos, “soletrando” e concurso de danças os alunos, fazem parte da programação que permitem que os alunos fiquem envolvidos e vivenciem tradições típicas da figura do gaúcho rural.

Escolas propõem atividades que visam o incentivo às tradições gaúchas. Foto: Pedro Corrêa.

Os jovens, em sua maioria, são assíduos em todos os bailes da semana farroupilha, e, para eles, essa semana é esperada por todo o ano letivo. É o que conta a aluna Isadora Seixas,17 anos, do 3º ano ensino médio. “A semana farroupilha, para mim, é uma época onde aflora de uma maneira inexplicável o amor pelas tradições. Espero o ano todo por essa semana e vou a todos os bailes. O amor pelo meu estado fica lá escondidinho, mas nunca esquecido e quando chega essa época ele solta aos quatro ventos”, diz Isadora.
Os professores da escola se envolvem ao elaborar as brincadeiras, assar churrasco com os alunos, e ao passar um pouco do amor à cultura gaúcha para os seus pupilos. A aluna Oleana Ribas, vestibulanda, afirma que aprendeu a gostar das tradições porque o colégio a fez se interessar por isso. “Eu tinha certo pré-conceito com CTG e semana farroupilha, mas depois que eu vi e entendi o que é mesmo, comecei a gostar e até frequentar. A cultura gaúcha, mais precisamente a nossa história farroupilha é linda, e deve ser mantida e preservada de geração em geração”, declara. Oleana encerrou afirmando que pretende incentivar os filhos no cultivo das tradições gaúchas.

A semana farroupilha sempre será uma semana em que sul-rio-grandenses ficam mais gaúchos do que nunca porque um sentimento nacionalista fala mais alto nessa época do ano. Para o Gustavo Peixoto, 17 anos, trata-se de uma época mais importante que a semana da pátria. “Minha pátria é o meu estado Rio Grande do Sul, sou bairrista, e semana da pátria pra mim passa batido, agora a semana farroupilha é outros quinhentos. Cultuo as tradições como manda o figurino e danço até clarear o dia nos bailes e como bóia campeira a semana toda”, afirma. 

Os jovens tradicionalistas, hoje, fazem a cara dos CTG’s. São a certeza de que os valores e hábitos  não serão esquecidos e que serão sempre cultivados, a cada geração. “O tradicionalismo pra mim representa  uma forma de seguir os passos dos nossos que antepassados (avôs, pais, bisas) nos deixaram como herança cultural; representa o orgulho e respeito pelas origens”, alegou Marcela Santos, 17 anos. A cultura gaúcha cultuada na nova geração, no cotidiano, nas escolas ou nos centros tradicionalistas, são uma evidência de que há aspectos e elementos desta identidade cultural que se perpetuaram, pois permanecem, mesmo com algumas alterações. Como determina a música do grupo “Os Fagundes”: “Eu sei que não vou morrer, porque de mim vai ficar, o mundo que eu construí. O meu Rio Grande, o meu lar, campeando as próprias origens, qualquer guri vai achar.

Por Pedro Corrêa

 


O tradicionalismo gaúcho é o tema do primeiro de uma série de debates que o programa Ponto e Vírgula realiza a partir desta semana. As discussões sobre o que significa ser gaúcho, que se intensificam na Semana Farroupilha, reúne historiadores e tradicionalistas no programa que a Rádio Unifra leva ao ar de segundas a quintas-feiras, às 11 da noite. A produção e apresentação é dos acadêmicos de Radiojornalismo do Centro Universitário Franciscano.

 Nas próximas semanas, outros temas relevantes das discussões tanto na mídia local como regional, nacional ou internacional estão na pauta do programa: espionagem, corte de árvores para extração de areia, perturbação do sossego público, legalização da maconha nos países da América Latina e o comportamento de artistas em shows e na tv.

A Rádio Unifra pode ser sintonizada na web: http://www.radiounifra.org/

O Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros que mais cultua sua memória. Nessa segunda-feira iniciaram as comemorações da Semana Farroupilha, data que marca a cultura e a história gaúcha. Na Rádio Unifra, o programa Ponto e Vírgula desta semana tematiza a cultura gaúcha, conhecida como tradicionalismo. O programa traz entrevistas com especialistas no assunto e também foi às ruas saber a opinião das pessoas sobre o assunto.

O Ponto e Vírgula vai ao ar nas noites de terça, quarta e quinta-feira, sempre às 23h, com produção dos alunos da disciplina de Radiojornalismo II do curso de Jornalismo.  A cada semana, pauta um assunto diferente.

Nas últimas semanas, as edições do Ponto e Vírgula já abordaram como as mudanças climáticas afetam Santa Maria e região; o custo de vida em Santa Maria; e as greves em todo o país. Na próxima semana o programa vai falar sobre a campanha eleitoral.

A Rádio Unifra pode ser sintonizada na internet, em http://www.radiounifra.org/