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Humberto Gessinger: entre a literatura e a música

O eterno líder e ídolo da banda de rock que surgiu na década de 80 no Rio Grande do Sul, Engenheiros do Hawaii,  vive entre as margens da música e da escrita. Em sua participação no espaço Livro Livre da 40ª Feira do Livro de Santa Maria, na terça-feira 30, Humberto Gessinger  falou sobre a relação da música e da literatura em sua vida.

Humberto Gessing no Livro livre. Foto: Aurea Fonseca

 A palavra escrita surgiu em sua vida antes mesmo da música. Gessinger confessa que não houve a transição de uma para a outra, já que as duas sempre estiveram presentes em seu cotidiano. Durante o bate-papo mediado pelo jornalista e músico Guilherme Zanini, o baixista comentou sobre o seu lado escritor e músico: “Desde o colégio eu sempre gostei muito de ler e escrever, mas a minha música acabou aparecendo para as pessoas antes dos meus escritos”. Após isto, confessou que ao ser convidado para escrever uma autobiografia ficou indeciso, mas logo concluiu que todos têm experiências relevantes na vida e aceitou o desafio, lançando assim o livro Pra Ser Sincero – 123 Variações Sobre um Mesmo Tema, no ano de 2009.

 Além disso, o guitarrista falou sobre a importância da literatura e sobre o seu blog, intitulado BloGessinger. Reuniu os textos ali publicados e lançou em 2012 o livro Nas Entrelinhas do Horizonte. “Na folha podemos expressar todas as emoções e pensamentos que o ser humano pode ter”, salientou sobre o exercício que a literatura proporciona de construir no imaginário o que foi lido.

Na segunda parte do Livro Livre, Gessinger comentou sobre o seu lado musical que teve início em 1985 quando começou a tocar baixo. Para ele, o processo artístico se desenvolveu naturalmente com os anos. Atualmente, o artista prepara o primeiro disco solo que será lançado em breve. O CD tem participações especiais de artistas gaúchos como Luis Carlos Borges, Bebeto Alves, Frank Solari e Rafael Bisogno (de Santa Maria), trazendo a marca regional nas músicas.

Público lotou a Praça para assistir Gessinger. Foto: Laura Gross.

Humberto Gessinger fez questão de ressaltar em várias ocasiões do encontro a relação que possui  com as duas artes. “A minha música transborda para o meu texto e o meu texto transborda para a minha música. A palavra é muito importante para a minha música e o ritmo é muito importante para o meu texto”, finalizou o líder dos Engenheiros do Hawaii.

Entre as centenas de fãs que marcaram presença no centro da Praça Saldanha Marinho para acompanhar o bate-papo com o artista, a estudante da escola Cilon Rosa, Andressa Pedrozo, falou sobre a sua admiração pelo músico: “Acompanho ele sempre que posso e acho incrível a facilidade dele transmitir sentimentos em canções”.

Após responder as questões do mediador Guilherme Zanini e do público presente, Humberto atendeu os fãs em uma longa sessão de autógrafos.

Por Renata Medina

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Humberto Gessing no Livro livre. Foto: Aurea Fonseca

 A palavra escrita surgiu em sua vida antes mesmo da música. Gessinger confessa que não houve a transição de uma para a outra, já que as duas sempre estiveram presentes em seu cotidiano. Durante o bate-papo mediado pelo jornalista e músico Guilherme Zanini, o baixista comentou sobre o seu lado escritor e músico: “Desde o colégio eu sempre gostei muito de ler e escrever, mas a minha música acabou aparecendo para as pessoas antes dos meus escritos”. Após isto, confessou que ao ser convidado para escrever uma autobiografia ficou indeciso, mas logo concluiu que todos têm experiências relevantes na vida e aceitou o desafio, lançando assim o livro Pra Ser Sincero – 123 Variações Sobre um Mesmo Tema, no ano de 2009.

 Além disso, o guitarrista falou sobre a importância da literatura e sobre o seu blog, intitulado BloGessinger. Reuniu os textos ali publicados e lançou em 2012 o livro Nas Entrelinhas do Horizonte. “Na folha podemos expressar todas as emoções e pensamentos que o ser humano pode ter”, salientou sobre o exercício que a literatura proporciona de construir no imaginário o que foi lido.

Na segunda parte do Livro Livre, Gessinger comentou sobre o seu lado musical que teve início em 1985 quando começou a tocar baixo. Para ele, o processo artístico se desenvolveu naturalmente com os anos. Atualmente, o artista prepara o primeiro disco solo que será lançado em breve. O CD tem participações especiais de artistas gaúchos como Luis Carlos Borges, Bebeto Alves, Frank Solari e Rafael Bisogno (de Santa Maria), trazendo a marca regional nas músicas.

Público lotou a Praça para assistir Gessinger. Foto: Laura Gross.

Humberto Gessinger fez questão de ressaltar em várias ocasiões do encontro a relação que possui  com as duas artes. “A minha música transborda para o meu texto e o meu texto transborda para a minha música. A palavra é muito importante para a minha música e o ritmo é muito importante para o meu texto”, finalizou o líder dos Engenheiros do Hawaii.

Entre as centenas de fãs que marcaram presença no centro da Praça Saldanha Marinho para acompanhar o bate-papo com o artista, a estudante da escola Cilon Rosa, Andressa Pedrozo, falou sobre a sua admiração pelo músico: “Acompanho ele sempre que posso e acho incrível a facilidade dele transmitir sentimentos em canções”.

Após responder as questões do mediador Guilherme Zanini e do público presente, Humberto atendeu os fãs em uma longa sessão de autógrafos.

Por Renata Medina