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Santa Maria, RS, Brazil

Para falar de vida

"Repensar a vida é repensar os rumos." André Trigueiro (Foto: Ticiana Leal/Laboratório de Fotografia e Memória)
“Repensar a vida é repensar os rumos.” André Trigueiro (Foto: Ticiana Leal/Laboratório de Fotografia e Memória)

Ambjor-02

 

De quem é a responsabilidade em cuidar da vida? “Cada um deve cuidar da sua”, diriam os mais apressados em responder a questão. Porém, cuidar da vida tem um significado amplo, que foge aos limites da individualidade.

Segundo o dicionário informal, vida é o estado de atividade incessante comum aos seres organizados. É o período que decorre entre o nascimento e a morte. Porém, para se preservar a vida individual, se faz necessário equilíbrio e organização com todas as outras espécies, ou seja, com o ecossistema.

Para falar sobre a responsabilidade de cada um com o ecossistema e com a preservação da vida, o Centro Universitário Franciscano recebeu o jornalista André Trigueiro, na sexta, 8 de maio. Na conferência do SEPE Olhares Sustentáveis em Favor da Vida, a comunidade acadêmica foi confrontada à conscientização ambiental. Questionar a origem dos alimentos, rejeitar sacos plásticos e o uso de isopor, altamente nocivos à natureza, denunciar autoridades que não se preparam para catástrofes ambientais e, principalmente, dizer não ao hiperconsumismo, foram os pontos ressaltados pelo palestrante.

O jornalista se interessou pelo tema quando cobriu a ECO 92 e desde então, assumiu o que diz ser a sua parte na luta pelas causas ambientais. “Estava no começo da carreira e quando ouvi o relatório final da reunião, o qual descrevia as características do modelo de desenvolvimento no Brasil como ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto, percebi que poderia fazer alguma coisa”, conta.

Colapso dos ecossistemas, escassez da água doce limpa, desertificação do solo, produção monumental de lixo, agravamento do efeito estufa, acidificação dos oceanos, são algumas das consequências do hiperconsumismo, bem representada hoje, segundo Trigueiro, pelo closet, cômodo indispensável nas construções modernas.

A saída é corrigir os rumos

Segundo dados do Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Mundial, o maior vilão do meio ambiente é o excesso de consumo. “Precisamos cuidar e distribuir os recursos naturais renováveis e fundamentais à vida. Ter não é sinônimo de felicidade. Precisamos corrigir os rumos”, incita Trigueiro.

Desta forma, não basta amarrar a sacolinha e jogar no contâiner ou ter um bom discurso ambiental. A sociedade precisa repensar o conceito de legado, do que vamos deixar para as futuras gerações. Se não mudarmos os rumos, seremos ecocidas, expressão adotada pelo palestrante para se referir aos destruidores da vida.

A passada de André Trigueiro em Santa Maria também foi para lançar, na Feira do Livro, a obra Viver é a melhor opção que tem como objetivo ajudar a prevenir o suicídio no Brasil e no mundo. Sobre este  tema, Trigueiro falou na Cesma e no Livro Livre, no sábado, 9 de maio.

selo sustentabilidade

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"Repensar a vida é repensar os rumos." André Trigueiro (Foto: Ticiana Leal/Laboratório de Fotografia e Memória)
“Repensar a vida é repensar os rumos.” André Trigueiro (Foto: Ticiana Leal/Laboratório de Fotografia e Memória)

Ambjor-02

 

De quem é a responsabilidade em cuidar da vida? “Cada um deve cuidar da sua”, diriam os mais apressados em responder a questão. Porém, cuidar da vida tem um significado amplo, que foge aos limites da individualidade.

Segundo o dicionário informal, vida é o estado de atividade incessante comum aos seres organizados. É o período que decorre entre o nascimento e a morte. Porém, para se preservar a vida individual, se faz necessário equilíbrio e organização com todas as outras espécies, ou seja, com o ecossistema.

Para falar sobre a responsabilidade de cada um com o ecossistema e com a preservação da vida, o Centro Universitário Franciscano recebeu o jornalista André Trigueiro, na sexta, 8 de maio. Na conferência do SEPE Olhares Sustentáveis em Favor da Vida, a comunidade acadêmica foi confrontada à conscientização ambiental. Questionar a origem dos alimentos, rejeitar sacos plásticos e o uso de isopor, altamente nocivos à natureza, denunciar autoridades que não se preparam para catástrofes ambientais e, principalmente, dizer não ao hiperconsumismo, foram os pontos ressaltados pelo palestrante.

O jornalista se interessou pelo tema quando cobriu a ECO 92 e desde então, assumiu o que diz ser a sua parte na luta pelas causas ambientais. “Estava no começo da carreira e quando ouvi o relatório final da reunião, o qual descrevia as características do modelo de desenvolvimento no Brasil como ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto, percebi que poderia fazer alguma coisa”, conta.

Colapso dos ecossistemas, escassez da água doce limpa, desertificação do solo, produção monumental de lixo, agravamento do efeito estufa, acidificação dos oceanos, são algumas das consequências do hiperconsumismo, bem representada hoje, segundo Trigueiro, pelo closet, cômodo indispensável nas construções modernas.

A saída é corrigir os rumos

Segundo dados do Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Mundial, o maior vilão do meio ambiente é o excesso de consumo. “Precisamos cuidar e distribuir os recursos naturais renováveis e fundamentais à vida. Ter não é sinônimo de felicidade. Precisamos corrigir os rumos”, incita Trigueiro.

Desta forma, não basta amarrar a sacolinha e jogar no contâiner ou ter um bom discurso ambiental. A sociedade precisa repensar o conceito de legado, do que vamos deixar para as futuras gerações. Se não mudarmos os rumos, seremos ecocidas, expressão adotada pelo palestrante para se referir aos destruidores da vida.

A passada de André Trigueiro em Santa Maria também foi para lançar, na Feira do Livro, a obra Viver é a melhor opção que tem como objetivo ajudar a prevenir o suicídio no Brasil e no mundo. Sobre este  tema, Trigueiro falou na Cesma e no Livro Livre, no sábado, 9 de maio.

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