Como parte da programação dos 18 anos do curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil do jornalista Rodrigo Gonçalves, formado em dezembro de 2014. Essa bem sucedida trajetória profissional não foi planejada; “Posso afirmar que o jornalismo me escolheu” comenta o jornalista, explicando que não tinha motivos concretos para essa escolha, mas sempre foi muito comunicativo. No ensino médio se destacava por suas redações e era incentivado a seguir em uma área em que pudesse escrever. “Desde pequeno eu já perguntava para os meus pais, como eu entrava na TV? Mas confesso que nunca imaginei em seguir nessa área. Na faculdade pensava em trabalhar com impresso ou online. Mas a vida me levou para o mundo da televisão e nunca mais saí.” conta Rodrigo Gonçalves.
Egresso do curso de jornalismo da UFN, Rodrigo Gonçalves é categórico; “o Curso foi fundamental para minha formação como profissional em todos os sentidos – técnicos, éticos e culturalmente também”, pois conforme explicou, na UFN a uma ênfase na preparação do estudante para o mercado de trabalho. “Então posso dizer com todas as letras, que a formação que recebi dos professores do curso de jornalismo da UFN foi fundamental. para abraçar as oportunidades que surgiram no mercado de trabalho”, complementa Rodrigo.
O jornalista recorda que no Curso de Jornalismo as aulas são complementadas por laboratórios de práticas jornalísticas, como de fotografia, radio, televisão e digital que colaboram na formação dos estudantes. Rodrigo Gonçalves comenta que gostava muito das aulas práticas, pois eram nesses momentos que os estudantes sentem um pouco do gosto da profissão. “Lembro que na época tinham muitas atividades que a gente saía pra rua mesmo. Pela assessoria de imprensa, por exemplo, participei de todo o projeto de assessoria da Feira do Livro de Santa Maria e da Feisma. Ficávamos todo o tempo produzindo, escrevendo e divulgando os eventos à imprensa. Também lembro das aulas práticas de Fotografia pelas ruas do centro. Em jornalismo ambiental, fomos até a Cohab Santa Marta conversar com os moradores.” conta o jornalista sobre as experiências vividas no Curso.
Rodrigo Gonçalves, hoje é repórter da NDTV, afiliada da Record TV em Santa Catarina. O jornalista conta que uma frase durante uma aula do Curso foi essencial para ele, “Sempre falo que jamais imagina trabalhar em televisão. Mas durante as aulas de telejornalismo, a professora Neli Mombelli olhou pra mim e disse: “tu leva jeito!”. Uma simples frase que mudou de vez a minha trajetória na profissão.” Depois, com estágios para ganhar experiência, Rodrigo foi evoluindo na área e chegou a cobrir a tragédia na Boate Kiss, em 2013. “Uma das coberturas mais marcantes da minha vida” relata Rodrigo.
Para viver novos desafios, se mudou em 2017 para Santa Catarina e logo trabalhou como repórter do SCC, afiliada do SBT no estado, onde cuidava de todo litoral norte de Santa Catarina. Trabalhou também como apresentador e repórter da TVBE, afiliada da TV Brasil, um canal aberto. Lá, Rodrigo teve a oportunidade de ir até a Nova Zelândia, em cobertura internacional em 2018. Foi para Auckland, acompanhar o evento Volvo Ocean Race, a volta ao mundo dos barcos a vela, as equipes iriam até Itajaí, único ponto na América Latina, por isso Rodrigo cobriu as etapas dos dois países, Nova Zelândia e Brasil. Já em 2019, o jornalista se mudou para o oeste catarinense, onde está atualmente trabalhando na NDTV em Chapecó. “A vida foi tão generosa comigo em me levar para esse mundo, que não consigo mais sair dele. Tudo graças aquela simples frase dita pela professora: “tu leva jeito!”. E assim eu sigo, sempre aprendendo e evoluindo como pessoa e como profissional.” conta Rodrigo.
O jornalismo tem sofrido bastante nos tempos atuais, apesar de ser essencial para a sociedade. Rodrigo Gonçalves comenta que a comunicação ajuda a salvar vidas, mas vivemos tempos complicados com as fake news e cabe ao profissional da comunicação divulgar para todos a verdade. “A apurar todos os fatos com credibilidade para informar o nosso telespectador e/ou ouvinte/leitor. Mesmo existindo uma onda de ódio contra determinadas emissoras/profissionais, temos um poder que ninguém vai nos tirar: a arte de comunicar.” relata o jornalista. Afirmando que o público merece sempre a verdade, o repórter da NDTV ainda complementa que os jornalistas são os porta-vozes das minorias e é necessário mostrar a realidade, por mais difícil que seja. “Torço para que tudo isso passe logo. E que possamos trabalhar sem medo de um ataque de ódio, sem uma agressão verbal ou comentários ignorantes pelas redes sociais. O mundo precisa respirar, precisa de mais empatia.”
A maior paixão de Rodrigo é a comunicação, seja ela escrita, voz ou imagens, o egresso do Curso de Jornalismo da UFN é fascinado pelo mundo televisivo. “Adoro contar histórias. E a cada entrevista é um novo aprendizado de vida. Gosto de estar na rua buscando novas histórias para reportar. Gosto do frio na barriga na hora do ao vivo. Gosto desse mundo doido e corrido do jornalismo. Não consigo me ver exercendo outra profissão.” finaliza o jornalista.