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Adieu Paris, See you soon Los Angeles: Jogos Paralímpicos 2024 deixam boas lembranças

O domingo, 8 de setembro de 2024, marcou o encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris, que foram um espetáculo de superação e conquistas. O Brasil teve um desempenho histórico, conquistando sua melhor colocação em uma edição dos Jogos Paralímpicos ficando no top 5 do quadro de medalhas. Com 89 pódios, sendo 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o país superou a campanha anterior de Tóquio, onde havia terminado em sétimo lugar, com 72 medalhas.

Os atletas brasileiros se reuniram para foto na vila paralímpica. Crédito:  Alessandra Cabral/CPB

O destaque do Brasil nas piscinas foi Gabriel Araújo o “Gabrielzinho”, que conquistou três medalhas de ouro. Gabrielzinho tem focomelia, uma condição congênita que impede a formação completa de braços e pernas. Com seu desempenho espetacular, foi eleito pela principal rede televisiva da França como o grande nome dos jogos. Se tornou uma verdadeira celebridade em Paris, sendo carinhosamente apelidado de “dauphin” (golfinho). Além das conquistas na natação, o Brasil brilhou no atletismo, com 10 medalhas de ouro, e o judô surpreendeu ao conquistar quatro ouros nos últimos dias de competição. O atletismo fechou com 36 medalhas e a natação com 26 pódios, marcando as melhores campanhas do Brasil nessas modalidades. No judô, o país consolidou sua liderança com uma performance impressionante, destacando-se como uma das modalidades mais competitivas

Durante a cerimônia de encerramento dos Jogos, Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris 2024, fez questão de destacar a importância de Gabrielzinho e sua mensagem de inclusão: “Quando Léon Marchand fez toda a França gritar em uníssono cada vez que ele levantava a cabeça da água no nado peito, isso inspirou milhares de crianças a entrarem em um clube de natação. Quando o nadador brasileiro Gabrielzinho conquistou suas três medalhas de ouro, mudou, definitivamente, a forma como pensamos sobre a diferença e enviou uma mensagem poderosa a todas as pessoas com deficiência: o esporte também é para você. A cada aparição, a revolução paralímpica ganhou mais espaço. Este encontro entre atletas e torcedores ficará conosco para sempre, pois as emoções que vivenciamos nos uniram.”

Gabrielzinho, conquista o ouro nos 100m costas. Créditos: Alexandre Schneider/CPB

O fim dos jogos paralímpicos trouxe uma despedida marcante: o anúncio de aposentadoria de Phelipe Rodrigues, um dos maiores nomes da natação paralímpica. Aos 34 anos, Phelipe encerra sua carreira com nove medalhas conquistadas nas Paralimpíadas, deixando um legado gigante para a natação brasileira.

Um novo esporte, a escalada, será incluído nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028, aumentando o número de modalidades para 23 e mostrando o contínuo crescimento e diversificação do evento.

Adieu Paris! À medida que celebramos o incrível sucesso de 2024, estamos cheios de expectativa para o que vem a seguir. See you soon, Los Angeles! Mal podemos esperar para ver novas histórias e grandes conquistas na próxima edição dos Jogos!

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Os atletas brasileiros se reuniram para foto na vila paralímpica. Crédito:  Alessandra Cabral/CPB

O destaque do Brasil nas piscinas foi Gabriel Araújo o “Gabrielzinho”, que conquistou três medalhas de ouro. Gabrielzinho tem focomelia, uma condição congênita que impede a formação completa de braços e pernas. Com seu desempenho espetacular, foi eleito pela principal rede televisiva da França como o grande nome dos jogos. Se tornou uma verdadeira celebridade em Paris, sendo carinhosamente apelidado de “dauphin” (golfinho). Além das conquistas na natação, o Brasil brilhou no atletismo, com 10 medalhas de ouro, e o judô surpreendeu ao conquistar quatro ouros nos últimos dias de competição. O atletismo fechou com 36 medalhas e a natação com 26 pódios, marcando as melhores campanhas do Brasil nessas modalidades. No judô, o país consolidou sua liderança com uma performance impressionante, destacando-se como uma das modalidades mais competitivas

Durante a cerimônia de encerramento dos Jogos, Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris 2024, fez questão de destacar a importância de Gabrielzinho e sua mensagem de inclusão: “Quando Léon Marchand fez toda a França gritar em uníssono cada vez que ele levantava a cabeça da água no nado peito, isso inspirou milhares de crianças a entrarem em um clube de natação. Quando o nadador brasileiro Gabrielzinho conquistou suas três medalhas de ouro, mudou, definitivamente, a forma como pensamos sobre a diferença e enviou uma mensagem poderosa a todas as pessoas com deficiência: o esporte também é para você. A cada aparição, a revolução paralímpica ganhou mais espaço. Este encontro entre atletas e torcedores ficará conosco para sempre, pois as emoções que vivenciamos nos uniram.”

Gabrielzinho, conquista o ouro nos 100m costas. Créditos: Alexandre Schneider/CPB

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Um novo esporte, a escalada, será incluído nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028, aumentando o número de modalidades para 23 e mostrando o contínuo crescimento e diversificação do evento.

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