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Andressa Marin

Andressa Marin

Arquiteta inclusiva é a área que respeita a diversidade humana e gera acessibilidade para todos. No Brasil, esse novo conceito começou a ser discutido por volta dos anos 80, sendo que há 20 anos já se tratava sobre o assunto nos Estados Unidos, por exemplo. Aqui no país, o principal objetivo é conscientizar profissionais da área da construção sobre a acessibilidade, definindo projetos e ambientes que possam ser usados por todos, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiências. Tal direcionamento não deixa de ser uma prática de inclusão social, uma vez que inclui produtos e materiais acessíveis para todas as pessoas, independentemente de suas características pessoais, idade ou habilidades. Nesse modelo de arquitetura, qualquer ambiente ou produto pode ser manipulado, usado ou alcançado por qualquer pessoa, seja qual for o seu tamanho, sua postura ou mobilidade. A arquitetura inclusiva toma como princípios básicos os mesmos do Desenho Industrial: utilização equitativa, flexibilidade de utilização, utilização simples e intuitiva, informação perceptível, tolerância ao erro, esforço físico mínimo, além da dimensão e espaço de abordagem e de utilização.

Desde junho de 2004 é validada pela Norma Brasileira 9050,  que aborda o tema de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. O assunto também é tratado como disciplina obrigatória na grade curricular dos cursos universitários de arquitetura e urbanismo, afim de formar profissionais capazes de atender às novas exigências, além de expandir a pesquisa na área e abrir espaço à discussão do tema.

Banheiros adaptados ajudam na rotina de uma pessoa com deficiência física. Fonte: Arquivo Elen Bertagnolli, arquiteta.

Segundo a arquiteta e urbanista Elen Bertagnolli, formada há 13 anos, o interesse pela área inclusiva na arquitetura tem aumentado nos últimos anos de modo crescente. “Vejo muito mais esse interesse nas empresas privadas, onde estão cada vez mais criando produtos adaptados e universais do que na pesquisa e na utilização. Ainda é uma área pouca explanada e esclarecida perante os profissionais e órgãos públicos”, explica. Ela ainda completa dizendo que percebe uma lentidão quanto à informação, especialmente comparada a países desenvolvidos, onde as normas e leis são mais fiscalizadas.

Bertagnolli conta que logo quando se formou, em 2005, se deparou com o primeiro projeto de adaptação residencial para uma pessoa com necessidades especiais e, desde então, vem se especializando na área. “Já tenho no currículo a elaboração de duas reformas hospitalares, um setor que ainda possui muitas construções sem espaços adaptados para todos os tipos de pessoas, idade ou habilidade, apesar de ser o local que mais necessita desse cuidado”, finaliza.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]O livro “Desenho Universal” da jornalista Silvana Cambiaghi, traz informações de que há no Brasil cerca de 27 milhões de deficientes e 19 milhões de idosos. Estima-se que dentro de dez anos, a população com mais de 60 anos chegará a 30 milhões, criando assim novos requisitos para a cidade e seus espaços.[/dropshadowbox]

Para Cláudia Ravazi, funcionária pública, 47 anos,  que faz uso da cadeira de rodas, a adaptação de lugares públicos quanto à acessibilidade não é suficiente. Segundo ela, existem adaptações padrão, como banheiro, mas não há, por exemplo, meio fio na inclinação correta, parques com brinquedos adaptados ou mesmo acesso a determinados prédios públicos onde são feitos eventos abertos em que as pessoas possam se posicionar em locais apropriados para ter uma visão melhor, como praças. “O próprio espaço de apresentação na praça: a pessoa fica ali em cima, mas as pessoas ficam em pé e isso impede um pouco a visibilidade”. Ela completa dizendo que percebe uma mudança aos poucos, mas que ainda há prédios muito antigos que dificultam a acessibilidade: “Eu sinto que as pessoas estão tendo a disposição de mudar. Algumas a gente sabe que é por força de lei. Em outros casos, eu noto que as pessoas tentam ou colocar uma plataforma ou mudam o seu ambiente para adaptar, mas ainda é pouco. Ainda percebi bastante coisa a ser feita”, relata.

Rampas de acesso são fundamentais ao deslocamento de cadeirantes. Foto: divulgação

Para fazer a adaptação de sua casa, ela fez uso rampas de acesso e barras de apoio no banheiro, principalmente no box. Além disso, o banheiro é um pouco maior, para que ela possa ter um pouco mais de liberdade com a cadeira. A funcionária pública explica que isso é bem pouco perto de algumas necessidades de outras pessoas. “Eu tive a facilidade de ter um pai que era construtor. Então houve uma facilidade em função da família ser envolvida com isso. O que é diferente de uma pessoa que se torna deficiente e que não tem, mas necessita do amparo de um profissional. Às vezes, acaba sendo muito oneroso. No meu caso a gente foi fazendo de acordo com aquilo que eu sentia necessidade” conta.

Símbolo internacional de acesso. A figura deve estar sempre voltada para o lado direito e nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este símbolo. Fonte: ABNT NBR 9050, 31/05/2004.

Quanto à prática do debate e a exploração do assunto, Ravazi diz que tem lido bastante e sido muito sensível aos princípios do desenho universal. Ela cita um exemplo acerca do banheiro adaptado, onde há a placa do símbolo internacional de acesso: “Às vezes, eu vou utilizar o banheiro e ele está ocupado. Então a pessoa sai, um pouco assustada, e diz: “usei o teu banheiro”. Não, o meu banheiro é o de casa. Esse banheiro é apenas adaptado. É o espaço que pode ser utilizado tanto pelo cadeirante como pela pessoa com andador. A pessoa obesa ou a pessoa baixa. Todos os grupos podem utilizar o mesmo espaço sem que aquele seja um espaço exclusivo” , afirma.

Reportagem produzida para a disciplina de Jornalismo Científico

 

As obras literárias estão aí para serem apreciadas. São diferentes nichos, autores e edições. Algumas fazem tanto sucesso, que, com o passar o tempo, tornam-se clássicas. Dom Casmurro, escrito por Machado de Assis, por exemplo, é de 1899. O criador de Capitu e seus olhos de ressaca fez tanto sucesso, que a obra se tornou um dos grandes ícones da literatura brasileira. Além dele, Orgulho e Preconceito (1813), O Morro dos Ventos Uivantes (1847) e Lolita (1955) são alguns dos muitos exemplos que existem pelo mundo literário. Autores como Shakespeare, Allan Poe, Clarice Lispector e George Orwell também são grandes nomes da literatura clássica.

As crianças são instigadas a ler livros desde que começam a se alfabetizar e, no ensino médio, a literatura entra na vida dos jovens não apenas por meio das obras, mas de conceitos, como o dos movimentos literários – de origem barroca, moderna e parnasiana – que também são cobrados. Na lista de leituras obrigatórias para vestibulares ou Enem, a literatura clássica está sempre presente. Alguns gostam mais e vão a fundo nas leituras, outros apreciam menos e buscam outras alternativas, como resumos.

A professora de literatura, Ione Acosta, usa vídeos, filmes e documentários como forma de cativar a atenção do aluno. Segundo ela, cada um tem o dever de observar e procurar formas para despertar o gosto pela literatura. Ione, que já leciona há 15 anos, afirma que gostaria de ter mais tempo em sala de aula para de poder realizar projetos com alunos do ensino médio, mas há um conteúdo obrigatório a ser cumprido. Para a professora, “a literatura é o melhor remédio para combater a hipocrisia e derrubar barreiras. Ela supera nossas dores, aviva sentimentos e faz nos sentirmos humanos e conhecedores.”
Ione também conta que, na sua percepção, Machado de Assis e Eça de Queiróz são autores que costumam chamar mais a atenção dos alunos. Ela acredita que isso acontece pela análise da sociedade que esses escritores trazem, como contexto histórico entre presente e passado, alma humana, preconceitos, posição da igreja e relacionamentos.

Os clássicos estão sempre presentes nas bibliotecas. (Foto: Ana Carolina Dias/Laboratório de Fotografia e Memória – LABFEM)

Livros clássicos inspiram outros autores, inserem pessoas no mundo literário, dão ideias a adaptações de cinema. Ler um livro clássico, pode ser tanto um dever como um direito, conforme o ponto de vista. Essas obras, na maioria das vezes, são livros pesados, ou seja, difíceis. Talvez por sua linguagem ser antiga e até mesmo escrita em regras ortográficas não atualizadas, dependendo da edição. O que é preciso para os jovens terem mais interesse a literatura clássica? Hoje em dia, as obras são “atualizadas” e, com isso, edições bilíngues, de capa dura, e-books e até mesmo livros ilustrativos são lançados.

Para Matheus Loroña, 20 anos, estudante de Produção Editorial na UFSM, os livros sempre teceram o plano de fundo da sua vida, mas a literatura clássica apareceu para ele no ensino médio, junto às listas de leitura para vestibular. Em uma visita à biblioteca, um livro o chamou a atenção: O Lobo da Estepe (1927), de Herman Hesse. Segundo ele, foi uma leitura bastante pesada, mas que o fez refletir e o marcou profundamente: “Ali, percebi o poder de um clássico”, afirma. A partir desse momento, Loroña passou a dar preferência para as grandes obras, como Crime e castigo (1866), de Dostoiéviski, Ana Karenina (1877), de Tolstói, e Cem Anos de Solidão (1967), de Gabriel García Márquez. Além dessas grandes obras, ele costuma apreciar atualmente as poesias de Fernando Pessoa. Na opinião do estudante, os jovens não costumam ler os livros clássicos porque tendem a aderir às modas determinadas por editoras e livrarias. Na percepção de Loroña, essas mesmas só visam ao lucro e não têm o cuidado necessário com o conteúdo que oferecem. Mesmo assim, ele considera que há uma aproximação gradual entre os jovens e a literatura, inclusive clássica. Por fim, o estudante afirma que, se pudesse, mudaria o processo de aproximação dos livros com os alunos de ensino médio. A ideia de o aluno trazer um livro de sua preferência para discutir em sala de aula, é um exemplo citado pelo estudante.

Foto ilustrativa. (Foto: Ana Carolina Dias/Laboratório de Fotografia e Memória – LABFEM)

Atualmente, existem muitos jovens apreciadores da literatura e que falam sobre isso na Internet. Basta uma busca no google, para que vários blogs literários e canais no youtube apareçam. São jovens adultos que fazem resenhas de livros, possuem estantes colossais e são apaixonados pelas letras. Geralmente buscam a literatura contemporânea e acabam motivando-se a ler os clássicos exatamente pelo trabalho que fazem.

Eduarda Henker, 24 anos, estudante de publicidade e propaganda, fala que suas maiores referências em literatura clássica são Jane Austen, Machado de Assis, José de Alencar e Joaquim Manoel Macedo. Todas elas, segundo a estudante, foram lidas no ensino médio e que, desde então, não retorna à leitura de clássicos. Eduarda pretende voltar a eles, mas como a leitura é densa e demorada, necessita de dedicação. Ela possui um blog chamado “queria estar lendo”. Por justamente ter livros como tema, ela precisa ler as obras rapidamente para poder contar aos seus leitores como foi a sua experiência. Na opinião da estudante, há best-sellers da literatura contemporânea que despertam o interesse pela leitura em geral, o que posteriormente leva à leitura dos clássicos. Para Eduarda, uma das razões para que os jovens não leiam é o fato de, na escola, o primeiro contato com os livros já ser com literatura densa: “Não é que Machado de Assis não é necessário, mas outros livros podem ser apresentados antes” – afirma.

 

Esta publicação é resultado de trabalho desenvolvido na disciplina Jornalismo Especializado I, do Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano, durante o primeiro semestre de 2017.

Esse ano, oito salas são destinadas aos vestibulandos com atendimentos especiais: sete salas individuais adaptadas conforme a necessidade de cada candidato e mais uma sala para os vestibulandos com déficit de atenção. Nesta sala, nove candidatos realizam prova.

Segundo o presidente da Comissão Permanente de Vestibular (COPERVES), Adilção Beust, as salas tentam atender todas as demandas, dentro dos critérios estabelecidos no manual do candidato. “O candidato deveria fazer a solicitação, mandar a documentação constando atestado e laudo médico. Nós submetemos a nossa comissão de atendimentos especiais da instituição e, a partir do momento da aprovação, encaminhamos esses candidatos às salas”, explica o presidente.

Felipe Brum fez vestibular para Publicidade e Propaganda. Foto: Bruna Oliveira
Felipe Brum fez vestibular para Publicidade e Propaganda. Foto: Bruna Oliveira

Felipe Brum, 25 anos, candidato a uma vaga para o curso de Publicidade e Propaganda, esperava que sua sala fosse num andar térreo. Ele  faz uso de muletas e teve que ir até o 5º andar. Apesar do elevador, o estudante ficou inseguro. “Não existe uma acessibilidade muito boa. Do tipo em que tu saiba que vai ir, e não cair”, afirma.

 

Professora Sione Gomes, coordenadora do curso de Jornalismo na UNIFRA. (Foto: Bibiana Iop / Laboratório de Fotografia e Memória)
Professora Sione Gomes, coordenadora do curso de Jornalismo na UNIFRA. (Foto: Bibiana Iop / Laboratório de Fotografia e Memória)

Os laboratórios de jornalismo estão presentes em todos os vestibulares no Centro Universitário Franciscano – Unifra. Os estudantes, dentro da Instituição, têm a oportunidade de praticar os estudos de sala de aula e vivenciar a rotina de uma cobertura jornalística em tempo real, como as que serão enfrentadas no mercado de trabalho.

Segundo a professora e coordenadora do curso de jornalismo, Sione Gomes, a movimentação do vestibular traz uma sensação de acolhimento que a Instituição deseja passar aos vestibulandos, em parceria com o envolvimento dos cursinhos pré-vestibular e o curso de Jornalismo: “Para o curso, é uma oportunidade muito especial de exercitar o que é a nossa profissão, que é de fato acompanhar um evento que está acontecendo. Entrevistar, fotografar, buscar as impressões, contar as histórias. É, sem dúvida, um momento muito especial”, afirma a coordenadora.

Equipes do curso de Jornalismo na cobertura do Vestibular de Verão 2017. Foto Bibiana Iop
Equipes do curso de Jornalismo na cobertura do Vestibular de Verão 2017. Foto Bibiana Iop

No total, cinco laboratórios estão presentes esse ano: a Agência Central Sul, coordenada pela professora Rosana Zucolo, conta também com a professora Carla Torres nessa edição d vestibular; o Laboratório de Fotografia e Memória, coordenado pela professora Laura Fabrício, o  Laboratório de Jornalismo Multimídia, Multijor, a cargo do professor Maurício Dias; a Rádioweb Unifra comandada pelos professores Gilson Piber e Maicon Kroth e o  Laboratório de Produção Audiovisual (Laproa), sob responsabilidade das professoras Neli Mombelli e Glaíse Palma. Em cada um deles, uma equipe de estudantes de diferentes semestres do curso  trabalha de modo integrado.

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Vivian Dalla Mea,  18 anos, vetsibular de medicina. (Foto: Bruna Oliveira / Laboratório de Fotografia e Memória
Vivian Dalla Mea, 18 anos, vetsibular de medicina. (Foto: Bruna Oliveira / Laboratório de Fotografia e Memória

Vestibulandos vêm de diferentes partes do país para prestar a prova de vestibular, em busca de uma vaga em curso superior. Após um ano inteiro de preparo, nos últimos momentos antes da prova o segredo é manter a calma. A vestibulanda Vivian Dalla Mea, 18 anos, de Cruz Alta, quer cursar medicina e diz que é necessário pensar que vai dar certo:  “A gente não sabe muito o que vai acontecer agora, então tem que manter a calma, fazer o que sabe deixar o que não sabe para o final”

Juliana Rezende, 16 anos, vestibular para medicina. (Foto: Bruna Oliveira / Laboratório de Fotografia e Memória
Juliana Rezende, 16 anos, vestibular para medicina. (Foto: Bruna Oliveira / Laboratório de Fotografia e Memória

Já Juliana Rezende, tem 16 anos e veio de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para também buscar o sonho de cursar medicina. Segundo a vestibulanda, ela se identifica com o curso e teve uma rotina puxada de cursinho preparatório. A estudante também achou melhor a mudança de horário da prova. “Já passou o sono da manhã, dá para almoçar tranquila em casa e, depois, vir para cá” , afirma.

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Rap é o compromisso: 4 anos da Batalha dos Bombeiros | documentário | 18’55”

Aconteceu na noite de ontem, quinta-feira,24, a quarta edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais – MIPA.

No conjunto III do Centro Universitário Franciscano, a partir das 20hs, os curtas-metragens Perspectiva e Karma, produzidos pelos alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda foram lançados.

O salão contava com público de toda a intuição e de fora dela também. Estre estes, toda a equipe de produção dos vídeos, famílias, amigos e pessoas afim de assistir as produções e prestigiar o evento. Além disso, sete outras produções audiovisuais foram exibidas, onde assuntos como cultura, racismo, consciência negra e adoção foram abordados.

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Filhos do coração | documentário | 9’12”

Os curtas-metragens, lançados na mostra, tiveram sua ideia inicial na disciplina de Cinema I e foram desenvolvidos ao longo de Cinema II. Segundo a professora Neli Mombeli, a proposta da Mostra é apresentar ao público o trabalho feito em aula pelos alunos: “Não adianta produzir e deixar na gaveta. Tem que fazer circular” declara a professora na abertura do evento.

Mostra do curso de Design de Moda. Foto: Bruna Santos de Oliveira, Laboratório de Fotografia e Memória
Mostra do curso de Design de Moda. Foto: Bruna Santos de Oliveira, Laboratório de Fotografia e Memória

A Mostra do processo de criação em Design de Moda está aberta desde o dia 3 de novembro e se estende até dia 23, na sala de exposições Angelita Stefani, no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano.Com curadoria da professora Simone M da Rosa, a ideia central é mostrar como é o processo de criação das peças desenvolvidas pelos acadêmicos.

A professora do curso de design de moda diz que a ideia da exposição surgiu durante as defesas dos TFGs II. “A gente tem uma banca que faz a seleção dos desenhos. Eles fazem os primeiros croquis e a gente seleciona. Ali, entre os professores, comentamos o quanto seria importante fazer uma exposição para mostrar os desenhos e as pessoas entenderem o processo”, afirma ela.

Após rabiscos, pesquisas, modificações no projeto e representações gráficas, a peça é criada. É um caminho criativo que se constrói. “A ideia não nasce de um estalo de dedos. É um processo lento ” afirma Simone.

Segundo a professora, os desenhos selecionados também passaram por um processo de escolhas para ir à exposição. Foram selecionados aqueles desenhos que mostrassem melhor o processo e cujo produto final estava adequado ao desenho.

A visitação da Mostra acontece de segunda a sexta-feira, as 9h às 12h e das 14h às 20h, na sala de exposições Angelita Stefani, no prédio 14 da Unifra,  à rua Silva Jardim – 1175. É aberta ao público.