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Daniel Pinto

“Eu me tornei artista, em um primeiro momento, porque queria apresentar um corpo desprovido de gêneros.”

As conquistas recentes como o reconhecimento do Estado perante uniões homoafetivas  mostram que há  uma maior flexibilidade para debater questões de gênero e identidade, que por muito tempo foram mantidos como tabu na sociedade. Mas entender identidade de gênero  abrange  explorar não somente a expressão do corpo como também o comportamento. Dessa forma, é possível desconstruir a  intolerância que é  fruto de um preconceito embasado em teorias que já não servem mais para explicar o comportamento humano, e dar prosseguimento no raciocínio que entende  o gênero como performativo, ou seja, ninguém pertence a um gênero desde sempre. Seguindo essa corrente de quebrar a dicotomia sexo e gênero, Élle de Bernardini, 22 anos,  artista visual, performer e butoka explica detalhadamente como a produção de signos , a linguagem corporal  e o comportamento são vitais para desconstrução do conceito de dualidade sexual.

ACS – No trabalho, como se utiliza da linguagem corporal para contrapor o estereótipo de dualidade sexual (masculino e feminino)?

Elle- Eu sou uma artista visual com formação em dança, em Ballet Clássico e em Butoh, uma dança oriental japonesa. Para compreender a relação pessoal e profissional que tenho com o corpo é preciso voltar na minha infância. Desde criança eu já tinha traços andróginos, minha aparência sempre foi mais feminina do que masculina, o que acarretou no fato d’eu ter sido sempre confundido como sendo de outro sexo que não o meu de fato.

No Ballet Clássico, existe um treinamento especifico para cada gênero, homem e mulher, e devido a minha aparência e estrutura física ser mais feminina do que masculina, e por uma opção também minha, as professoras me treinaram como sendo uma bailarina e, inclusive, dancei na sapatilhas de ponta, o que não é permitido para homens, devido a estética própria da dança. Então minha relação com o corpo já parte desses fatores, das características físicas da infância, e do processo de treinamento do ballet feminino, o que contribuiu em muito para o desenvolvimento da minha musculatura feminina, em decorrência do treino ser especifico para mulheres, minha musculatura se desenvolveu como se fosse do corpo de uma mulher.

ACS – O que foi que a motivou virar artista visual  ?

Elle- Eu me tornei artista, em um primeiro momento, porque queria apresentar um corpo desprovido de gêneros, um corpo onde não se pudesse identificar o feminino e o masculino, um corpo andrógino literalmente, mas porque eu era assim. E acabei conhecendo o Butoh, esta dança japonesa, cujo pensamento do corpo é justamente o que eu tinha, o corpo como desprovido de gênero, um corpo como exemplo universal de corpo humano. Todo meu trabalho apresenta um corpo sem gênero, tanto que não nomeio personagens, não represento pessoas da vida real, sempre apresento a idéia do corpo humano, como algo transcendental e dotado de extremo potencial, a serviço dos sentidos e da arte. Meu trabalho é sui generis.Desde a minha infância, pelos fatores que citei acima, eu acabei construindo uma imagem de mim ao longo do tempo já diferente e sem gêneros. Como se isso fosse natural, e em mim é, de modo que minha arte é sobre outra coisa. Mas as aulas que eu ministro de dança Butoh seguem um pensamento não dualista, os alunos, independente do sexo, são levados a experimentarem o corpo deles como sendo algo uno, possuídos do feminino e do masculino, em igual medida de expressão. Neste sentido me aproximo mais do problema da dualidade de gêneros no meu trabalho.

ACS – O comportamento humano está diretamente associado a uma predeterminação do sexo?

Elle – Sou relutante em acreditar que, por essência o corpo humano esteja associado a uma dualidade de gêneros, mas parece que desde os primórdios da humanidade sempre houve o feminino e o masculino, e seus direitos e deveres específicos. Não há relevância para o desenvolvimento da sociedade, do humano, o fato de uns serem femininos e outros masculinos, penso que antes disso somos todos humanos, e o que importa na somatória final é o que somos por essência, o que une a todos, e não o que separa e fragmenta. O comportamento humano é em grande parte determinado pela cultura, e sim a nossa cultura ainda tende a reforçar o dualismo feminino e masculino desde a infância

ACS – Onde você pensa que está mais evidente a heteronormatividade na sociedade de hoje?

Elle – Penso que a forma como a sociedade foi criada, e como o sistema funciona é o que mais reforça a heteronormatividade. Todos os lugares públicos possuem dois banheiros, feminino e masculino, sempre é preciso se escolher com cautela qual dos dois usar (risos). Você tem que preencher fichas cadastrais e informar seu sexo, como se esta informação fosse de fato relevante para determinar alguma coisa a respeito do caráter de alguém. Sem contar o sistema militar, porque o alistamento de homens é obrigatório e o de mulheres opcionais? Porque homem é mais forte que mulher? Uma bailarina de alto rendimento pode ter um corpo muito mais forte do que um militar de carreira, e um corpo muito mais inteligente inclusive, por exemplo, então a força não pode ser critério. Defendo a idéia que não existe nada que você possa fazer para ser “aceito” se você não mudar suas ações. Se você quer ser aceito, se você quer ter os mesmos direitos do que o outro comece a agir como tal. O problema só vai ser resolvido, quando as próximas gerações já nascerem sem se preocupar com ele, já nascerem “livres” de gêneros, quando a mãe e o pai não exigirem que ela comunique a família em algum momento que ela é gay, como se o avesso disso, ser hetero, também necessitasse de comunicação.

“Porque homem é mais forte que mulher? Uma bailarina de alto rendimento pode ter um corpo muito mais forte do que um militar de carreira, e um corpo muito mais inteligente inclusive,”

ACS -Alguma vez interpretou algum personagem que desconstruísse esse conceito heteronormativo?

Elle: Já interpretei inúmeros personagens femininos, tanto no Ballet quando no teatro. Mas nunca um personagem cujo conflito fosse este, o de gêneros. Nunca fui convidada, também não aceitaria, porque acho sinceramente que a arte, tanto a dança como o teatro, e todas as outras formas de arte, não tem mais que se preocupar com isso, já se foi tanto falado disso na história da arte. Atrapalha e muito a dualidade de gêneros. Estou preocupada como artista e pessoa, não em fazer as pessoas pensarem sobre isso, porque isso não deve mais ocupar a nossa vida, todos são livres para gostarem de quem quiserem, para se envolverem sexualmente com quem quiserem. O fato d’eu gostar de homem e ser biológicamente um homem, não altera em nada o curso das estrelas, o nascer do sol, a bolsa de valores, os sonhos da minha amiga, não muda nada, só diz respeito a mim. Espero que no final desta entrevista, quem leu, possa dar um basta nisso, pare de levantar cartaz querendo ser aceito por sua sexualidade, porque não é assim que se consegue alguma coisa na vida, gostar de homem e mulher não torna ninguém em alguém.

 

 

Reitora Iraní Rupolo fala sobre edição de Inverno do Vestibular do Centro Universitário Franciscano
Reitora Iraní Rupolo fala sobre edição de Inverno do Vestibular Centro Universitário Franciscano

Como tradicionalmente ocorre todos os semestres, a reitora Iraní Rupolo concedeu entrevista à imprensa e cumprimentou os vestibulandos e a comunidade santa-mariense que participam da edição do Vestibular de Inverno do Centro Universitário Franciscano.

O vestibular, que ocorre duas vezes ao ano no Centro Universitário Franciscano, ainda é consolidado como forma de ingresso na instituição. “Precisamos ver que o vestibular tradicionalmente foi no Brasil o processo para entrada na universidade. Justifica-se ou justificava-se o vestibular porque havia uma demanda reprimida de alunos formados no ensino médio e uma disputa  para ingresso na universidade”, lembra a reitora. Na última década se ampliou o ingresso no ensino superior com as facilidades das novas formas de acesso à educação.

Historicamente, no Centro Universitário Franciscano, o vestibular sofreu mudanças na duração do processo seletivo. Inicialmente eram quatro dias de provas,  posteriormente mudou para dois dias e, por fim, adotou-se o formato atual de um dia.  “A opção por novas formas de ingresso, dada a evolução da educação, é algo viável, aceitável e plenamente praticável no nosso país”. A prova do SISU, desenvolvida pelo Ministério da Educação, é uma das formas mais confiáveis e reconhecidas no âmbito nacional, reforça a reitora. O Centro Universitário Franciscano permanecerá com o vestibular como forma de ingresso na instituição para o próximo ano. A prova ocorrerá no dia 2 de dezembro,e serão ofertadas vagas para o curso de Medicina.

Desde sua origem, o Centro Universitário Franciscano possui uma atenção especial na relação permanente com a sociedade santa-mariense. “Flui de forma natural, não somente com a cidade, mas com a região” afirma a reitora Irani Rupolo. Tanto a região noroeste como a sudeste do estado estão inseridas nessa área de alcance, e isso se justifica na medida em que Santa Maria é uma cidade que possui uma boa qualidade de vida, argumenta a reitora. Para ela , a diversidade cultural dos estudantes de diferentes regiões é importante não somente para constituição do Centro Universitário Franciscano quanto universidade, mas  principalmente para formação pessoal dos alunos.

A maturação na pesquisa e produção do conhecimento, sobretudo na qualidade do ensino é a estratégia fundamental para a consolidação do Centro Universitário Franciscano como futura universidade. “Nós estamos começando mais um mestrado e um doutorado em agosto, além de mais três cursos de graduação”, afirma a reitora. Com a evolução na extensão, tecnologias e ambientes criativos, a relação do ensino, da pesquisa e de sua aplicabilidade resulta na interação com a comunidade em locais de trabalho e emprego. A reitora também pontua o planejamento de extensão do Centro Universitário Franciscano para os próximos anos, visando o desenvolvimento institucional até 2020,  que inclui a criação de novos cursos de graduação e pós-graduação.

Na noite desta terça-feira , a reitora Irani Rupolo recebe o título de Empreendedora do Ano da Câmara de Comércio e Indústria de Santa Maria.

 

Os alunos da disciplina  História do Amor, do curso de História do Centro Universitário Franciscano convidam para uma roda de conversa sobre amor e livros, nesta quinta feira, dia 11, às 19 horas  na livraria Athena. O evento intitulado “Vamos falar sobre amor” é uma iniciativa da professora Nikelen Witer que ministra a cadeira optativa pela primeira vez.  

Dentre as obras escolhidas para serem debatidas estão:  Amor Líquido; Antropologia do Amor; A Carne; O Leitor; O crime do Padre Amaro; História do Amor no Brasil; Um Amor Conquistado – O mito do amor materno; Comer, Rezar e Amar; O Homoerotismo feminino; O Casamento na Idade Média

As obras  foram escolhidas de acordo com o interesse pessoal de cada estudante, sem levar em conta se era novidade ou se  já haviam lido alguma vez. A ideia principal é analisar o conteúdo da obra depois de ter participado dos encontros em sala de aula que aconteciam todas as quartas-feiras. Em cada aula era discutido um texto que analisava, através de uma perspectiva histórica, a relação da sociedade com o amor e o que o envolve, o sexo, o corpo, costumes, dentre outros fatores. Como embasamento, foi estudada a mitologia grega e romana, passando por textos que retratam o amor em todas as épocas e, por fim, a disciplina foi encerrada com textos que versam sobre o amor na sociedade contemporânea.

O aluno Ivan Leão, que  escolheu a obra Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, conta que as leituras que havia feito da obra escolhida sempre mostravam um lado caótico da sociedade que sofria com as misérias e degradações de uma epidemia de cegueira. “Após as aulas vi que poderia reler o livro com outros olhos, ressaltando o amor que vincula um grupo de sobreviventes, pessoas que sobreviveram em meio ao caos devido ao amor dos mais variados tipos”, explica Leão.

 

Logo de divulgação
Logo de divulgação

 

 

Vamos falar de amor e livros :

Quando : Quinta-feira , 12/06

Onde: Athena Livraria , Rua Floriano Peixoto , 1112, CEP 97015-372

Quanto : Gratuito

 

 

 

 

 

Porteiros fiscalizam entrada do shopping. Foto: Helena Moura
Porteiros fiscalizam entrada do shopping.
Foto: Helena Moura

A política adotada há uma semana pelo Shopping Royal Plaza Shopping em Santa Maria, divide opiniões e tem sido polêmica tanto nas  ruas quanto nas redes sociais. Desde a última sexta-feira (09) , adolescentes da faixa etária entre 12 e 17 anos, só podem frequentar o shopping apresentando a  identidade e na presença dos pais.  Para garantir a fiscalização  da nova  política adotada, dois seguranças ficam a postos nas entrada do shopping para supervisionar a circulação de qualquer adolescente.

Taís Machado , 31 anos, gerente de Marketing do Shopping Royal Plaza, afirma que a medida  não proíbe a entrada dos jovens, mas sim exige a presença de pais responsáveis  para que haja  um controle maior da ação dos adolescentes.  De forma provisória , a iniciativa visa conscientizar os pais da responsabilidade perante os atos dos seus filhos. Segundo ela, a medida se tornou necessária no momento em que  adolescentes afirmavam em redes sociais que iriam assaltar e depredar o shopping durante o Rolezinho marcado para o dia 10 de maio. Na ocasião, foi solicitado o auxílio da Brigada Militar para garantir a integridade das lojas e principalmente dos clientes.

Adolescentes só poderão frequentar o shopping mediante a presença dos pais.  Foto: Helena Moura
Adolescentes só poderão frequentar o shopping mediante a presença dos pais. Foto: Helena Moura

Já  a doutora em Direito e professora do Centro Universitário Franciscano  Marília Denardin Budó , discorda a medida adotada. Segundo ela,  é  necessário observar que tal política não foi adotada para cercear a liberdade de ir e vir de quaisquer adolescentes, mas sim daqueles provenientes das periferias santa-marienses. “Está claro que se trata da adoção de uma medida elitista, fundada na insegurança que o convívio com a pluralidade de classe e raça gera nas classes média e alta da sociedade”, afirma a Marília.

A professora ainda enfatiza que  garantir o espaço comercial do shopping center  apenas para  algumas pessoas, reforça a ideia de que os espaços privados de consumo não se caracterizam pela democracia, como seria, por exemplo, a praça, o espaço público. Para ela, a inciativa foi  desmedida e ilegal, contudo, não surpreende, pois reflete uma cultura do medo direcionada aos jovens no Brasil, algo que não é novo.  “Trata-se de um reflexo dessa percepção social, que, a despeito de a legislação ter se modificado para garantir a inserção dos adolescentes na esfera jurídico-constitucional, insiste em se manter” pontua.

Mesmo que provisória, a nova política adotada pelo shopping promete render assunto. De certa forma ,os adolescente são uma classe consumidora em potencial, e por mais que o o local seja privado, a iniciativa de cercear a livre circulação dos adolescentes no shopping parece ir contra ao direito democrático de ir e vir.

A estudante de 14 anos, Emily Andrielli, afirma sentir falta do espaço para encontrar os amigos e considera errado que a maioria  sofra as consequências por causa de uma minoria. Num contra-ponto, a medida é vista por parte  clientela adulta como  uma forma de responsabilizar os envolvidos na pertubação da ordem no shopping, como afirma a vendedora Alessandra Schutz , 30 anos.  Resta saber se haverá um acordo que não somente satisfaça a necessidade de ambas as partes, mas que faça justiça  e democratize os espaços recreativos da cidade.

Mesmo em horários de movimento, ausência dos adolescentes  é percebida com facilidade . Foto: Moura
Mesmo em horários de movimento, ausência dos adolescentes é percebida com facilidade . Foto: Moura

Estão abertas as inscrições para a palestra “O Cenário econômico Brasileiro em um ano de Copa e Eleições” , com o Professor Dr Igor Morais, eleito economista do ano de 2013 , no estado.  A palestra está marcada para quarta-feira ,14 , às 19h no Salão Acústico do Prédio 14 do Centro Universitário Franciscano.    A realização da palestra é uma parceria entre os cursos de Ciência Econômicas e Ciências Contábeis juntamente com a Incubadora Técnológica.

As inscrições deverão ser realizadas  nas secretárias dos cursos de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis, por telefone, ou pelo email economia@unifra.br.

As vagas serão preferenciais para os alunos dos dois cursos , porém, acadêmicos  e professores das demais áreas também poderão  participar. A capacidade do salão é de 120 pessoas .

 

 

 

 Palestra ” O Cenário econômico Brasileiro em um ano de Copa e Eleições”

Palestrante: Dr. Igor Morais

Quando: Quarta-feira, 14, às 19 horas

 

Onde: Salão Acústico , Prédio 14, Centro Universitário Franciscano

 

 

 Aberta as inscrições para concurso literário e de fotografia que ocorre na cidade.

Aberta as inscrições para concurso literário e de fotografia que ocorre na cidade.

Uma boa oportunidade para quem quer mostrar seu talento e criatividade na escrita  e fotografia . Foram abertas as inscrições para o  XXXVII Concurso Literário Felippe D’Oliveira e para o XXXVI  e Concurso Fotográfico Cidade de Santa Maria.  As inscrições estão abertas até o dia 13 de junho para  escritores e fotógrafos de todo o Brasil.  Além do reconhecimento das obras vencedoras, a premiação  para os primeiros lugares chegam a R$ 3 mil . Os concursos são uma promoção da Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Município da Cultura, coordenados pela Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide e pelo Museu de Arte de Santa Maria (Masm).

O Concurso Literário Felippe D’Oliveira homenageia o jornalista e poeta santa-mariense que lhe confere o nome, e tem como objetivo  prestigiar e fomentar as produções literárias no País. As modalidades do concurso estão dividas em Conto, Poesia e Crônica sendo que os inscritos podem concorrer simultaneamente nas três. A avaliação das obras será realizada por uma Comissão Julgadora composta de três membros para cada modalidade, indicados pela Secretaria de Município e Cultura.

A participação não se limita a residentes do país,  quem mora no exterior também pode participar.  Com o intuito de  motivar uma produção dinâmica , os participantes classificados em primeiro lugar ficaram impossibilitados de concorrer na mesma modalidade pelo período de três anos, a contar da data da premiação.

As inscrições devem ser realizadas  até o dia 13 de junho na Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastilde, localizada na Avenida Presidente Vargas,  n º 1300 .

Quem tem preferência pela linguagem visual, pode participar XXXVI Concurso Fotográfico Cidade de Santa Maria. Além da divisão de modalidades , o concurso segmenta-se  em duas categorias , fotografo amador e profissional. As modalidades de fotografia são dividas em preto e branco, temática e cor. As inscrições também vão até o dia 13 de julho e o cadastro deve ser realizado  no Museu de Arte de Santa Maria que está aberto das 8h às 12h e das 14h às 17h. 

A divulgação dos resultados ocorrerá no dia 25 de julho e a solenidade de premiação está marcada para o dia 28 de agosto, na Câmera Municipal de Vereadores.  Para mais informações  sobre o regulamento, acesse o link do edital.

 

enyA obra “Entreolhares: Reflexões fotográficas inéditas” será lançada nessa terça-feira as 19 horas na Eny localizada no Royal Plaza Shopping. O livro é um registro fotográfico  que acompanha as histórias do cotidiano Santa Mariense desde 1924, ano de fundação da empresa Eny Calçados.  A ideia é fazer uma viagem no tempo contrastando  o  desenvolvimento da cidade  e o surgimento da empresa a partir das imagens fotografadas.

As fotos  contemporâneas  foram registradas pela fotógrafa e professora do Centro Universitário Franciscano Laura Fabrício . Já o  material utilizado na pesquisa  foi organizado e revisado pela arquivista  da Eny Calçados, Luiza Haesbaert, e pela equipe de Comunicação e Marketing, coordenada pela gente Fabrise Müller.

A elaboração do trabalho durou mais de um ano,  apoiando-se nas  informações e materiais do diretor financeiro da Eny, Guido Cechella Isaia Maria, que também foi responsável por alguns dos  registros fotográficos no decorrer histórico da cidade, e por entrevistar os personagens do cotidiano.

 

Lançamento do livro Entreolhares: Reflexões fotográficas inéditas

Data: terça-feira, 06 de maio, Horário: às 19 horas

Local: Lojas Eny, Royal Plaza Shopping

Endereço: Av. Nossa Senhora das Dores, 305 – Nossa Senhora das Dores, Santa Maria/RS

 

 

Para quem procura edições raras, a Feira do Livro 2014 é um baú aberto. As bancas dos sebos “Café” e “Fulô” contam com livros de até um século de existência, ou pra quem procura algo mais recente, raridades contemporâneas.

A banca 8 do “Sebo Café” contém no seu acervo de raridades, a obra infantil completa de Monteiro Lobato, edição centenária de 1982 pelo preço de R$ 250,00. Outra obra que se destaca é uma Bíblia, edição de 1840, escrita em italiano e com artes de Gustavo Doré. São dois volumes com cerca de 7 quilos cada e capa de couro. A obra está avaliada em R$ 4.500,00

As raridades também podem ser encontradas na banca 31 do sebo “Fulô”. O livro Ocultismo Prático, Sciencia da Respiração, 3ª edição de 1936 de Yogi Rama Prasad está avaliado em R$ 150,00. Quem se interessa pela cultura brasileira, o livro Bruzundangas de Lima Barreto , 3ª edição de 1952, está avaliado em R$ 100,00.

Entre as obras raras, destaque é uma Bíblia, edição de 1840, escrita em italiano. Foto: Camile Silva
Entre as obras raras, destaque é uma Bíblia, edição de 1840, escrita em italiano. Foto: Camile Silva
Selo da Feira do Livro de Santa Maria. Foto: Reprodução.
Selo da Feira do Livro de Santa Maria. Foto: Reprodução.

 

Alunos debatem a participação do corpo docente Foto: Camile Silva

Alunos do Centro Universitário Franciscano e da UFSM reuniram-se no pátio do Campus II, no dia 29 para debater a participação dos alunos nas reivindicações nas suas respectivas universidades.
O movimento estudantil de Santa Maria procura construir espaços de debates nas universidades e espaços públicos da cidade. A ideia é viabilizar rodas de conversas entre os cursos, aproximando as áreas de conhecimento e trazendo pautas que abranjam unitariamente os alunos. Dentre as propostas, as mais destacadas foram  o incentivo a  projetos de pesquisa e extensão, e a otimização dos espaços de estudo.
O estudante de direito do Centro Universitário Franciscano Bruno Cassol, afirma que a proposta de debate é justamente para validar o conceito de universidade entre os cursos, ou seja, a interação entre diferentes áreas do conhecimento formando um corpo docente atuante. “É de fundamental importância a integração dos estudantes como classe para  mostrar a representatividade que temos enquanto universitários, tanto de federais quantos particulares”, afirma Bruno Cassol.
A roda de conversa teve início às 17h: 30 e teve duração de duas horas. Os participantes também debateram a organização de novas rodas debates e
formas de integrar mais alunos aos debate.

Foto : Julia Machado
Banca da Feira do Livro conta com livros infantis em Braile. Foto : Julia Machado

A banca  22, das Edições Paulinas, disponibiliza livros infantis em braile para que as crianças deficiente visuais também possam ter acesso à leitura.  A Irmã Jurema Andreolla destaca a importância de inserir toda e qualquer criança na literatura.  “A preocupação em dar condições de leitura às crianças deficientes visuais ainda é pouca perante o que se faz”, lamenta.

À disposição, livros como O menino que via com as mãos.  É a história sobre um garoto que vê o mundo pela perspectiva do tato, mostrando que existem outras formas de compreender o mundo.  Outros exemplares como Benquerer e bem amar Sarita menina também estão disponíveis em braile na banca.