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Meio Ambiente

O sexto episódio do Provoc[A]rte fala de Arte Botânica

O tema desta temporada do Provoc[A]rte busca inspiração em atividades e práticas que, por vezes, chamamos de arte, mas não necessariamente carregam o status da classificação de Arte, por isso o nome Que Arte é Essa?.

No lugar da boate será construído um memorial às vítimas da tragédia. Imagem: Beto Albert/Diário

Na última quarta-feira, 10 de julho, foi dado início a obra do Memorial da Kiss, na Rua dos Andradas. Após uma década onde aconteceu o incêndio, as ruínas darão lugar a um espaço cultural e educativo. A cerimônia teve início às 9h e contou com homenagens e relato de pessoas envolvidas no processo de obtenção do memorial e busca por justiça no decorrer dos anos. O projeto vencedor do memorial é do arquiteto paulista Felipe Zene Motta, que propôs a construção de um jardim central e de um único pavimento que seja de fácil construção e manutenção.

Como ato simbólico, o letreiro “Boate Kiss” foi retirado e a porta aberta. Familiares, sobreviventes e integrantes da comunidade participaram do ato marcado por emoção. Em um abraço coletivo foram soltos 242 balões em homenagem às vítimas. O Memorial da Kiss contará com um acervo com objetos retirados do espaço, que foram pré-selecionados para fazerem parte das peças que ficarão em exposição. A obra deve levar 8 meses para ficar concluída. “Essa retirada simbólica representa muito para nós. O Memorial será a plataforma para contarmos as histórias ao longo desses onze anos. Queremos inserir escolas aqui dentro e contar para as próximas gerações o que aconteceu. Além disso nossa história tem um passado de impunidade e ao contar isso exercemos forças em todas as vias”, comenta  Gabriel Rovadoschi, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

Com a abertura da porta principal da boate, a imprensa e o público presente puderam entrar no prédio. “A sensação é horrível. É possível ver que o prédio não tem qualquer ventilação. Com a construção do Memorial, acho que teremos um pouco mais de tranquilidade ao olhar para esse lugar. Nossa luta é para que nem um pai, uma mãe ou família passe por isso novamente”, comentou Mara Amaral Dalforno, mãe de Melissa Amaral Dalforno, uma das vítimas da tragédia.

O prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom defendeu que a construção do Memorial servirá como um lugar de reflexão sobre o que aconteceu para que novas tragédias como essa não se repitam. “Queremos com esse memorial dar um recado para o mundo. Depois que ocorreu a tragédia da Kiss, houve outras bem similares em outros países. Esse memorial é um recado, para que não se repita. Vamos desfazer sim a ruína, e construir a memória”, salientou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB).

Santa Maria, localizada no coração do Rio Grande do Sul, é conhecida por ser uma cidade universitária, em receber e abrigar muitos jovens com seus sonhos e desejos de conquistas. Após aquele fatídico dia, 27 de janeiro de 2013, passou a ser lembrada também como palco da maior fatalidade já vista. Tragédia que ceifou a vida de 242 vítimas, ferindo mais de 600 pessoas. O acidente foi considerado a segunda maior tragédia do Brasil em números de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pelo fato ocorrido do Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói, RJ, que vitimou 503 pessoas.

O caso da Boate Kiss gerou grande comoção nacional e internacional, resultando em mudanças na legislação de segurança em locais de entretenimento no Brasil. A criação do memorial foi impulsionada pelos esforços das famílias das vítimas e da comunidade local, com o objetivo de manter viva a memória daqueles que para sempre serão lembrados.

Edição deste ano terá como foco ajudar a retomada de geração de renda dos gaúchos. Imagem: Divulgação/Feicoop

A 30ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), inicia na próxima sexta-feira, dia 12 de julho. O evento terá a abertura oficial às 16h, e segue até domingo, 14, com encerramento às 18h. Desde o início desta semana equipes trabalham na montagem da estrutura da Feira, que espera um público de 150 mil pessoas.  As bancas dos expositores funcionarão das 7h às 19h durante os três dias de evento. Entre os empreendimentos estão bancas de artesanato, agroindústria, floricultura, horticultura, panificados e doces.

Na edição deste ano, foram aproximadamente 500 inscritos, entre expositores e promotores de atividades culturais. A Feicoop terá como foco ajudar na retomada de geração de renda dos gaúchos, após a tragédia climática que arruinou o estado. A Feira receberá pessoas e grupos de lugares que foram fortemente atingidos pelas chuvas, como distritos de Santa Maria, municípios da Quarta Colônia, Serra Gaúcha e Região Metropolitana. “Já que muitos foram afetados diretamente pelas enchentes e outros ficaram dois meses sem poder comercializar seus produtos, fizemos uma busca ativa por essas pessoas para que elas participassem”, comenta José Carlos Peranconi, coordenador do projeto.

Desde 1994, a Feicoop movimenta a economia local e valoriza a agricultura familiar por meio da comercialização de produtos, oficinas e seminários formativos, que atraem pessoas de diferentes lugares do Brasil e até de outros países. A Feicoop é promovida pelo projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, e tem o apoio da prefeitura, do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Para dúvidas e mais informações sobre o evento, o contato com a organização da Feicoop pode ser via o e-mail feicoopsantamaria@gmail.com, pelo Facebook ou os perfis de Instagram @ofeiraocolonial e @redeesperancacooesperanca, e também pelo telefone: (55) 99974 4567.

Confira a programação:

Sexta-feira, 12 de julho de 2024

– 7h – Alvorada Festiva

– 7h às 19h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

– 13h: Seminário – Reconstruindo as cidades, Promovendo o desenvolvimento Sustentável. Local: Sala Paul Singer

– 14h: Seminário – O impacto das mudanças climáticas na segurança alimentar no Rio Grande do Sul. Local: Palco da FEICOOP. Coordenação

– 14h: Seminário – Ética Planetária e Desigualdade: reflexões sobre meritocracia e justiça social. Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira 

– 14h às 15h: Oficina – Lojas Virtuais: uma opção para a comercialização da economia solidária? Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira 

– 15h: Oficina – Educação Financeira para mulheres empreendedoras. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 15h30 MÍSTICA DE ABERTURA

– 16h ABERTURA OFICIAL DA 30ª FEICOOP. Local: Palco da Feira – Parque da Medianeira

Observação: Neste horário não haverá Seminários, oficinas e atividades formativas. Todos são convidados para participar da abertura oficial.

Sábado,13 de julho de 2024

– 7h – Alvorada Festiva

– 7 às 19 h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

– 07 às 19h: Exposições: Mostra Cultura Viva 20 anos – Ponto de Cultura e Mostra 30 anos FEICOOP – Projeto Esperança/Cooesperança, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e Instituto Federal Farroupilha.

– 08h30 às 12h: Seminário – Escola Estadual de Fé e Política “Encantar a Politica”. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Auditório 

– 09h: Oficina – Só risos: Orientação de Higiene Bucal. Local: Lonão IFFAR e UFSM.

– 9hs às 12h: Seminário – Bancos Comunitários como ferramentas para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Local: Sala Paul Singer

– 9h30: Audiência Pública – O Projeto de Lei 104/2023 e a Política Pública de Bioinsumos, Agricultura Regenerativa e Sustentável. Local: Lonão Solidariedade – Parque da Medianeira.

– 9h30 às 12h: Seminário – IV Conferência Nacional e a Reconstrução das Políticas Públicas de Economia Popular Solidária. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 09h30m às 12h: Seminário – Economia Solidária: Experiência de Empoderamento Econômico a partir da prática Antirracista. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira

– 10h: Reunião – Encontro de Servidores da Rede Federal e das Universidades Federais que atuam no campo da Economia Solidária. Local: Lonão IFFAR e UFSM.

– 10h30: Seminário – Troca de experiências entre grupos participantes de CSAs. Princípios da CSA e da agroecologia, consumo consciente e aproximação do campo com a cidade. Local:  Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 4.

– 13h30: Oficina – Abayomi: Resgatando a memória e celebrando a cultura afro-brasileira. Local: Mostra IFFAR e UFSM

– 13h30: Seminário – Boas práticas em educação Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Auditório.

– 14h: Reunião – Frente de Economia Solidária da Teia dos Povos. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão B, sala 5.

– 14h: Reunião – Uma Mulher Fazendo História: Irmã Lourdes Dill e a Economia Solidária em Santa Maria. Local: Mostra IFFAR e UFSM

– 14h: Oficina – Encontro entre Saúde Mental e Economia Solidária na FEICOOP: Experiências no Corre. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão C, Sala 9.

– 14h: Seminário – A segurança alimentar e nutricional sustentável no contexto de crise climática e catástrofes. Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira

– 14h: Seminário – Economia Solidária no Rio Grande do Sul: Contribuições das Universidades e Institutos Federais. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 14h às 15hs: Oficina – Chegou Maricá! Desenvolvimento com afeto e solidariedade! Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão B, Sala 5.

– 14h às 16hs: Roda de Conversa – Cultura Viva. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Sala 14, Multiuso.

– 14h às 16hs: Oficina – Como organizar e manter um grupo de Consumo Responsável: Uma estratégia diante das emergências climáticas. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 2.

– 14h às 16h30m: Seminário – Sistema Nacional de Finanças Solidárias – SNFS. Local: Sala Paul Singer

– 14h30m às 17h: Oficina – Encontro de Saberes e a Importância do Reconhecimento dos Mestres de Saberes. Local: Escola Estadual Irmão José Otão, Salão de Atos.

Domingo,14 de julho de 2024

– 7 hs – Alvorada Festiva

– 7h30 às 18 h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

​07 às 19h: Exposições: Mostra Cultura Viva 20 anos – Ponto de Cultura e Mostra 30 anos FEICOOP – Projeto Esperança/Cooesperança, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e Instituto Federal Farroupilha.

– 09hs às 12h: Palestra – Políticas Públicas para Agricultura Urbana e Periurbana e de Promoção de Alimentação Adequada e Saudável (Cozinhas Comunitárias e Cozinhas Solidárias). Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira.

– 10h: Roda de Conversa – Relato de Experiências: Hortas Comunitárias, Hortas Escolares e Hortas Prisionais. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 09h às 11h: Oficina – Ancestralidade e o Caminho do Coração. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira

– 09h às 11h: Oficina – Debater e Refletir sobre os 20 anos da Cultura Viva. Local: Escola Estadual Irmão José Otão

-09h às 11h: Oficina – Agrofloresta Agroecológica. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 14h: Seminário – Solidariedade Real e Radical para Enfrentar as Injustiças Climáticas. Aliança Preta, Indígena e Popular na Luta por Terra e Território. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 18h – Encerramento Oficial dos Eventos Internacionais do Cooperativismo,  Agricultura Familiar e Economia Solidária de 2024

– Leitura da Carta da 30ª FEICOOP

– Lançamentos dos Eventos Internacionais da FEICOOP de 2025.

O programa Caravana de Direitos na Reconstrução dá atendimento às pessoas que foram atingidas pelas enchentes. Imagem: Myke Sena/DPU

Iniciou na segunda-feira, dia 1° de julho, as atividades do programa Caravana de Direitos na Reconstrução do Rio Grande do Sul. O objetivo do projeto é dar atendimento às pessoas que de alguma maneira foram atingidas pelas cheias. A iniciativa visa fortalecer a assistência jurídica gratuita e inclui orientações sobre direitos, assistência jurídica e extrajurídica.

A Defensoria também está disponível para auxiliar no acesso a benefícios como auxílio reconstrução, saque – calamidade do FGTS, Seguro Habitacional pela Caixa Econômica Federal (CEF), bolsa família e auxílio gás. Os interessados devem apresentar documentos de identificação, como RG, CNH, carteira de trabalho ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência e qualquer documentação adequado a cada caso.

Outros sete municípios do estado também recebem o serviço promovido pela Defensoria Pública da União nesta semana: Porto Alegre, Pelotas, Eldorado do Sul, Rio Grande, São José do Norte, Tupanciretã e Restinga Sêca. O serviço vai se estender ao longo do mês e deve alcançar cento e onze municípios gaúchos. Para os moradores das cidades não alcançadas pelas missões presenciais, o atendimento está disponível pelo aplicativo DPU Cidadão e pelo WhatsApp (61) 98352-0067.

Abaixo seguem os dias, horários e locais de atendimentos em cada cidade.

– Santa Maria (atende também os municípios de Tupanciretã e Restinga Sêca):

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: CDM – Centro Desportivo Municipal
Endereço: Rua Appel, 798, bairro Nossa Senhora de Fátima

Porto Alegre:

Datas e horários: 1º a 3 de julho, das 9h às 17h
Local: Clube Comercial Sarandi
Endereço: Av. Salvador Leão, 277 – Sarandi, Porto Alegre – RS, 91130-700
Telefone: (51) 3364-2611

Datas e horários: 4 e 5 de julho, das 9h às 17h
Local: Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador Antônio Giúdice
Endereço: Rua Dr. Caio Brandão de Mello, 1 – Humaitá, Porto Alegre – RS, 90250-110
Telefone: (51) 3289-5949

– Eldorado do Sul:

Dias e horários: 1º a 5 de julho, das 9h às 17h
Local: Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Eldorado do Sul
Endereço: Rua América, 300

– Pelotas:

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: Shopping de Pelotas
Endereço: Av. Ferreira Viana, 1526 – Areal, Pelotas – RS, 96085-000

– Rio Grande (atende também o município de São José do Norte/RS):

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: Ginásio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)
Endereço: R. Almirante Barroso – Parque Res. Salgado Filho, Rio Grande – RS, 96201-550

A iniciativa conta com a colaboração de diversos parceiros, incluindo a Advocacia-Geral da União (AGU) e Procuradoria Federal, Justiça Federal, Caixa Econômica Federal (CEF), Defensoria Pública do Estado (DPE), Instituto-Geral de Perícias (IGP), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Tribunal de Justiça, Registradores Civis, Organização Internacional para as Migrações (OIM), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Receita Federal, Ministério Público Federal e Procuradoria Regional da República da 4ª Região (MPF/PRR4), Força Aérea Brasileira (FAB), Exército e Marinha.

A Mostra é voltada para a comunidade acadêmica, estudantes de escolas, secretarias municipais, pessoas e territórios envolvidos com a extensão universitária. Imagem: UFN/Divulgação

Na próxima quarta-feira, dia 26 de junho, a Universidade Franciscana (UFN) promove a 2ª Mostra da Extensão, evento com objetivo de compartilhar a produção extensionista dos cursos de graduação da UFN com a comunidade de Santa Maria – RS.

O tema deste ano é “Reimaginar nossos territórios juntos”. A programação contará com exposições, palestra, painéis e ateliês. A 2ª Mostra da Extensão é voltada para a comunidade acadêmica, estudantes de escolas, secretarias municipais, pessoas e territórios envolvidos com extensão universitária.

A programação terá inicio com a palestra de abertura às 9h30, no Salão de Atos do prédio 13, Conjunto III. O palestrante Adriano José Hertzog Vieira vai abordar a temática “Territórios do Currículo”. Adriano possui doutorado em Educação pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestrado em Educação pela Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos). É autor de três livros e conferencista. Dentre os assuntos abordados estão: pensamento complexo e transdisciplinaridade, formação docente, aprendizagem, extensão universitária, currículo, pedagogias inovadoras, desenvolvimento humano, psicanálise e educação.

Às 11h, o professor de Arquitetura e Urbanismo da UFN Adriano Falcão apresentará o georeferrenciamento da extensão da UFN, no Salão de Atos do prédio 13 do Conjunto III.

Nos turnos da tarde e da noite, a programação segue com a mostra de produções extensionistas, com exposição das práticas de extensão em dois momentos: das 14h às 17h e das 19h às 21h, ambos no hall do prédio 15 do Conjunto III. Serão vinte estandes com trabalhos desenvolvidos por diversos cursos da instituição em diferentes territórios de Santa Maria. 

O evento ainda conta com nove ateliês acadêmico-comunitários, distribuídos nos turnos da tarde e da noite. Os ateliês possuem vagas limitadas. A programação do evento será encerrada às 19h, com o painel “A cidade e os desafios climáticos”.

As inscrições são gratuitas e ainda se encontram abertas até o dia do evento (26 de junho). Os interessados poderão realizar suas inscrições na página da Mostra. No momento da inscrição, o participante poderá se inscrever somente na Mostra ou, ainda, optar por se inscrever em um ou dois ateliês (conforme disponibilidade de vagas/horário). Somente receberá o certificado on-line o participante inscrito no site do evento.

Siga abaixo a programação geral do evento:

Programação

  • 9h – Abertura
  • 9h30min – Palestra de abertura “Territórios do currículo”, com Adriano José Hertzog Vieira e mediação do professor Márcio Tascheto da Silva, no Salão de Atos, prédio 13, Conjunto III
  • 11h – Apresentação do georeferrenciamento da extensão da UFN, com Adriano Falcão e mediação do professor Márcio Tascheto da Silva, no Salão de Atos, prédio 13, Conjunto III
  • 19h às 21h – Painel “A cidade e os desafios climáticos”

 Mostra de produções extensionistas

  • Horário – 14h às 17h e 19h às 21h 
  • Local – Hall do prédio 15, Conjunto III

Exposição das práticas

  • Atenção Integral à Saúde como Estratégia para Integração. Ensino-Serviço-Comunidade
  • Gestão, Controladoria e Tecnologia de Empreendimentos
  • Direito Constitucional Aplicado, Gestão De Pessoas e Processos
  • Integração Universidade, Escola e Comunidade
  • Integra Engenharias
  • Inovação e desenvolvimento de tecnologias para inclusão, saúde e informação + Criatividade e Tecnologia: robótica, imersão virtual e fabricação digital
  • Identidade e Inovação Social
  • Promoção e Assistência à Saúde das Pessoas, Família e Comunidades
  • Radiações: aplicações e implicações
  • Comunicação Comunitária
  • Apoio Multiprofissional de atendimento ao desenvolvimento atípico (AMADA)
  • Assistência Multidisciplinar Integrada aos cuidadores e pessoas com Doença de Alzheimer (AMICA)
  • Cientista Aprendiz – Vivenciando a Física Médica
  • SOMOS MULHERES (Grupo Teatral TODOS AO PALCO)
  • [com]VIDA – Identidade e educação urbana em Santa Maria – RS
  • Jovem Empreendedor: educação financeira e desenvolvimento sustentável
  • PROGRAMA VIDA PELA ÁGUA/FUNDAÇÃO MO’Ã + 1ª Exposição de Presépios da Arquidiocese de Santa Maria + Acervo da Basílica Nossa Senhora Medianeira: organização e pesquisa
  • Mapeando Memórias: nos caminhos do Distrito Criativo
  • Distrito Criativo Centro/Gare: identidade e recursos culturais
  • Espaços para a dinâmica do mapeamento dos territórios (georreferenciamento físico)

Ateliês acadêmico-comunitários

  • Ateliê 1 – Desinibição corporal e criação de esquetes
  • Ateliê 2 – Abordagens educativas práticas no contexto do cuidado
  • Ateliê 3 – Escape room Radioativo
  • Ateliê 4 – Visita técnica ao Sítio das Vertentes (saída de campo)
  • Ateliê 5 – Estimulando memórias
  • Ateliê 6 – Projeto APAE além das cores
  • Ateliê 7 – Visita técnica-pedagógica e imersão no movimento por uma educação para as relações étnico-raciais
  • Ateliê 8 – Produção de repelentes caseiros
  • Ateliê 9 – A sustentabilidade é a solução

Na manhã desta quinta-feira, dia 20 de junho, o professor Márcio Souza Bernardes proferiu uma palestra na Universidade Franciscana sobre as contribuições da educação, pesquisa e cidadania para medidas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). A palestra faz parte da programação do XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da UFN, que é realizado durante todo o dia 20 de junho no Conjunto III da Instituição.

Para o professor Márcio Souza Bernardes, é preciso buscar pesquisas nas mais diversas áreas das instituições de ensino para auxiliar o poder público na mitigação das mudanças climáticas. Imagem: Michelli Silveira/Labfem.

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) é uma política pública brasileira estabelecida pela Lei nº 12.187, sancionada em 29 de dezembro de 2009. Seu principal objetivo é promover a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação aos seus efeitos, visando a compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção do sistema climático. Para isso, visa implementar ações que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em relação às projeções futuras. A PNMC estabeleceu metas de redução das emissões de GEE, que foram aprimoradas ao longo dos anos.

Márcio afirmou que a ciência já havia alertado a sociedade há mais de uma década sobre as mudanças climáticas intensas que estamos enfrentando atualmente: “chegamos em um momento sem volta sobre o aumento do aquecimento global. Em meados de 2008 e 2009, a ciência já havia batido o martelo a respeito da questão aquecimento global”. Sobre a forma de enfrentamento, o professor propõe que “nós devemos pensar (o problema da mudança climática) a partir das instituições de ensino, buscar pesquisas nas mais diversas áreas para auxiliar o poder público, para reivindicar perante o poder público soluções para resolver estes problemas”.

Para Márcio, a Política Nacional sobre Mudança do Clima é um marco importante na estratégia brasileira para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. A sua eficácia depende da colaboração entre diferentes setores da sociedade, bem como do cumprimento dos compromissos assumidos tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Às 8h da manhã de hoje teve início no hall do prédio 15 do conjunto III o XIV Salão de Iniciação Científica da UFN. Imagem: Tiago Miranda.

Nesta quinta, dia 20 de junho, é realizado o XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da Universidade Franciscana. Entre as atividades do evento, está a apresentação de pôsteres com resultados de pesquisas dos acadêmicos bolsistas da Instituição, no hall do prédio 15 do Conjunto III. A Agência Central Sul de Notícias esteve presente na abertura do evento e conversou com alguns dos acadêmicos participantes.

Para Tailine Correia da Silva, participar do Salão de Iniciação Científica é “bom para o currículo acadêmico, (porque) aprendemos e é uma troca de experiência. Meu trabalho é com produtos naturais, voltado às pessoas com doenças de Alzheimer e Parkinson que desenvolvem uma neuroinflamação no sistema nervoso central (SNC).

A neuroinflamação é uma inflamação no sistema nervoso central (SNC) que pode ocorrer em várias condições, como nas doenças neurodegenerativas. Imagem: Tiago Miranda.

Já Arthur Bier comentou que a sua participação no evento “é muito bom para o currículo, para o aprendizado dos alunos junto aos professores e orientadores que nos disponibilizam novas tecnologias e novos estilos de projetar”.

Arthur, apresenta seu projeto arquitetônico para fabricação de residências, com corte a laser. Imagem: Tiago Miranda.

A programação do XIV Salão de Iniciação Científica conta com atividades nos três turnos desta quinta. Ela está disponível na página do SIC.

Secretaria da Saúde alerta para contágio de leptospirose devido as cheias das últimas chuvas. Imagem: João Vilnei/Arquivo/ PMSM

As enchentes que o Rio Grande do Sul enfrentou nos últimos 30 dias deixou mais de 170 mortos e colocou o estado sob alerta em razão do possível aumento de casos de leptospirose. Na última quarta-feira, 29 de maio, a Secretaria da Saúde confirmou o sexto e o sétimo óbitos causado por leptospirose no Rio Grande do Sul. Os registros são de dois homens, de 56 e 59 anos, residentes em Porto Alegre e Canoas. Os casos estão relacionados com as cheias que atingem várias cidades gaúchas. Na noite de sexta-feira, dia 31, foi confirmada a oitava morte no estado por leptospirose, conforme Secretaria da Saúde. O registro refere-se a um homem de 31 anos, morador de São Leopoldo. O governo investiga outros doze casos de óbitos para certificar se eles de fato foram em decorrência da doença. Ao todo, 148 pessoas foram diagnosticadas com a doença no estado, de acordo com a Secretaria de Saúde.

Outros casos e óbitos já haviam sido registrados antes do período de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul. De acordo com dados do Ministério da Saúde, até 19 de abril de 2024, ocorreram 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos com 25 óbitos.

A contaminação com a bactéria Leptospira é transmitida através da pele, especialmente se estiver com lesões abertas. Com as enchentes, a urina de roedores e animais contaminados pode se misturar com a água, ocasionando a contaminação de seres humanos. A infecção provoca febre alta e tem, de acordo com o Ministério da Saúde, um risco de letalidade de 40% nos casos mais graves. Mesmo que seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial. Nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada. Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco. O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas.

Nos locais que tenham sido invadidos por água de chuva, recomenda-se fazer a desinfecção do ambiente com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água. Outras medidas de prevenção são: manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados e manter a cozinha limpa sem restos de alimentos.

Aumento de casos de contágio por leptospirose no Rio Grande do Sul, após enchente. Imagem: Arquivo/ Secretaria da Saúde

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, em vídeo divulgado nas redes sociais, orienta a população de como agir em casos de contato com água das cheias. Ela também comenta sobre a gravidade da doença e o que fazer nos primeiros sintomas.

O índice de desperdício de alimentos aponta que o custo da perda para a economia global é estimado em US$ 1 trilhão e gera de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, conforme a ONU. Enquanto 780 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, de acordo com o Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024, domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022. Parte desse desperdício acontece no manuseio, transporte e nas centrais de abastecimento.

Este não é um problema apenas dos países ricos, com maior poder aquisitivo. A perda de alimentos ocorre com mais intensidade nos países quentes, como o Brasil, onde há problemas na conservação dos alimentos por falta de refrigeração adequada. Segundo relatório da ONU, não é por falta de comida que tanta gente passa fome no mundo. A produção de alimentos seria suficiente para abastecer toda a humanidade.

Foi pensando sobre esse assunto que a lei 14.016 foi criada, em 23 de junho de 2020. A lei dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes de alimentos para o consumo humano. Ela autoriza os estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos a doar os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo humano. Os beneficiários da doação autorizada são pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional.

Perda de alimentos ocorre com mais intensidade em países quentes. Imagem: Vitória Oliveira/LabFem

Luana Tereza Rodrigues, gerente da cantina da UFN, conta que a sobra de alimentos que fica nos pratos e no bufê são descartados no recipiente próprio para lixos orgânicos. No entanto, tem sido constatada uma queda nas sobras, gerando um índice positivo contra o desperdício. Já o excedente de alimentos produzidos na cozinha, que ainda não foram para o bufê e estão em boas condições de conservação, são divididos entre os funcionários, que levam para suas casas.

Leonice Paes, proprietária do mercado Popular, localizado na região oeste de Santa Maria, fala que todo o alimento do setor do hortifruti, antes que possam estragar, são doados. As frutas e legumes, substituídos nas gôndolas, são devidamente separados em um recipiente adequado e, após vistoriados, são distribuídos para as pessoas. Desta forma, não há grandes perdas de alimentos.

Uma da maneiras de evitar o desperdício é aproveitar o máximo os alimentos, incluindo talos e cascas. Acesse o link e confira receitas saudáveis para o aproveitamento total dos alimentos.

Aumento nos casos de leishmaniose preocupa veterinários. Imagem de bublikhaus no Freepik

Perda de apetite, emagrecimento, quedas de pelos e feridas na pele, esses são alguns dos sinais que os cães contaminados por leishmaniose podem apresentar. O momento é de preocupação com o aumento da doença na cidade, inclusive porque a leishmaniose também pode ser transmitida para humanos. No ano passado, uma pessoa de Santa Maria foi diagnosticada com a doença, e precisou ser tratada no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).

O aumento da doença foi percebido, inicialmente, por integrantes de organizações que atuam em defesa da causa animal em Santa Maria. Segundo Andrea Vieira Brasil, da Ong Somos Pet-Santa Maria/RS “a cada dez cães atendidos seis testam positivo para leishmaniose”. Segundo ela, um dos cuidados que deve-se ter é com o acúmulo de lixo e a água parada, pois esses ambientes atraem insetos.

Como a doença é transmitida

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave e sem cura (nos animais), transmitida pela picada do inseto chamado flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito palha, pequeno e de hábito crepuscular e noturno. O inseto contaminado pode transmitir tanto para o animal como para o ser humano. A transmissão não acontece de maneira direta entre pessoas e animais. A época do ano mais propícia para o aparecimento da doença é no verão, porque a alta temperatura favorece a proliferação do mosquito.

Em seres humanos, os principais sintomas são febre por mais de sete dias e aumento do tamanho do baço e do fígado. Palidez e emagrecimento também podem ser sinais da doença. O tratamento ocorre com injeções de glucantime no músculo ou na área infectada.

Para prevenir a leishmaniose, recomenda-se tanto ações de proteção individual quanto de manejo do ambiente. Importante fazer a limpeza de pátios, uso de repelentes, venenos para mosquitos e coleira repelente nos pets.

A partir da confirmação da doença, a equipe de vigilância da prefeitura realiza a coleta de sangue em todos os cães presentes em um raio de 150 metros a partir do local provável de infecção para controle. Em Santa Maria, o setor responsável pelo monitoramento é a Superintendência de Vigilância em Saúde, que fica na Rua Ângelo Uglione, 1.534, no centro. O telefone é o (55) 3174-1581

Tentamos contato com a Prefeitura de Santa Maria-RS e até o fechamento desta matéria não tivemos respostas.

Beatriz e Milena conversam sobre Arte Botânica. Imagem: Arquivo LabSeis

O tema desta temporada do Provoc[A]rte busca inspiração em atividades e práticas que, por vezes, chamamos de arte, mas não necessariamente carregam o status da classificação de Arte, por isso o nome Que Arte é Essa?. No sexto episódio, chamado de Arte Botânica, você confere uma conversa com Milena de Melo Hettwer, que é graduanda em Biologia, atua no Jardim Botânico da UFSM e é gestora de site agroecológico. Ela fala das potencialidades do semear, desde sementes à concepções de mundo, e aduba o jardim da agroecologia.

O Provoc[A]rte vai ao ar nesta terça-feira, 16 de maio, às 19h, com reprise às 22h, na UFN TV, pelo canal 15 da NET, no sábado, às 19h, e no domingo, às 19h30min. E também pode ser visto na TV Câmara, canal aberto 18.2, na sexta-feira, às 21h, e sábado, a partir das 19h. Acompanhe a temporada Que Arte é Essa? na íntegra! Ao todo, serão 8 episódios.

Milena acredita na agroecologia como forma de transformar a relação com a natureza. Imagem: Arquivo LabSeis

O programa é produzido pelo Lab Seis, laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN) e disponibilizado no canal do YouTube da UFNT TV e do Lab Seis. A equipe é formada por Beatriz Ardenghi e Petrius Dias no roteiro e apresentação, João Pedro Ribas na direção de arte e na divulgação nas redes sociais, Raphael Sidrim na edição, Alexsandro Pedrollo na gravação, Jonathan de Souza na finalização, e coordenação e direção da professora Neli Mombelli.

Texto: Neli Mombelli