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15º Fórum da Comunicação

Fazendo cinema de casa

No último dia do Fórum da Comunicação realizado pela Universidade Franciscana, os alunos e professores contaram com a participação de Luiz Alberto Cassol, diretor cinematográfico e Cineclubista, que falou sobre a experiência de gravar de forma remota

Comunicação Socioambiental encerra o 15º Fórum de Comunicação

A comunicação socioambiental vai além do jornalismo. Ela pensa o posicionamento das organizações, buscando um equilíbrio entre a agenda ambiental e a social. Na quinta-feira, 29 de outubro, o último dia do 15º Fórum de Comunicação

Consumo ético é um privilégio. É um luxo!

Pensar sobre as Lições da Pandemia: o que sua marca pode aprender sobre propósito, foi o tema da palestra da publicitária Dani Lazzarotto, desta quinta- feira, no 15º Fórum de Comunicação. Sua fala abordou os três

A comunicação e o futebol: bate-papo com Carlo Carrion

O 15° Fórum de Comunicação realizado pela Universidade Franciscana (UFN) teve a participação de Carlo Carrion na tarde de quarta-feira, que falou sobre sua carreira no meio esportivo para os alunos e professores dos cursos de Jornalismo

 A falta que você me faz

A palestra de encerramento deste segundo dia do 15º Fórum da Comunicação da Universidade Franciscana, quarta-feira, 28,  trouxe a reflexão sobre a importância do contato entre as pessoas enquanto questão emergente nestes tempos de pandemia.  A falta que você

A metamorfose da comunicação

O começo da noite de quarta-feira foi um momento para discutir as transformações do digital, pelo olhar da jornalista Rosangela Florczak. A doutora em comunicação social trouxe uma reflexão sobre, em suas palavras, a ‘metamorfose’ que

Tecnologia: o acesso e o uso de dados é uma decisão de risco

Um diálogo produtivo caracterizou a segunda palestra da manhã de hoje, quarta-feira, 28,  no 15º Fórum da Comunicação que acontece na Universidade Franciscana (UFN). O convidado José Bortolla Neto, fundador da Branded Brain, uma consultoria e laboratório

Podcast é discutido ao fim do primeiro dia de Fórum

Com o tema “Áudio: de renegado à estrela da festa”, a jornalista Alexandra Zanela participou do Fórum da Comunicação da UFN na noite de terça-feira, encerrando o primeiro dia da programação, que vai até quinta-feira, dia

No último dia do Fórum da Comunicação realizado pela Universidade Franciscana, os alunos e professores contaram com a participação de Luiz Alberto Cassol, diretor cinematográfico e Cineclubista, que falou sobre a experiência de gravar de forma remota e os desafios dessa nova proposta.

Cassol falou sobre a produção de seu trabalho, totalmente produzido de forma remota.

Cassol explicou como foi sua experiência ao gravar a obra “Deborah! O Ato da Casa” documentário baseado na vida da atriz e diretora Deborah Finocchiario, com participação da própria. Ele diz que a ideia era gravar um longa de uma forma totalmente isolada para ser lançado ainda na pandemia. Com poucos recursos e um número limitado de pessoas, Cassol assumiu o desafio de se tornar multifuncional, assumindo várias postos dentro do documentário, como direção, roteiro e produção. Ele explica que, como diretor, um dos principais aspectos a considerar em suas obras é a leitura nas expressões faciais de cada entrevistado e que, por vias remotas, isso é muito difícil identificar. No entanto, ele reconhece que sente mais liberdade para fazer perguntas do que de maneira convencional. O longa de Cassol foi selecionado para o 48º Festival de Cinema em Gramado.
Ao final da transmissão, Cassol abriu espaço para perguntas dos alunos e professores e também contou um pouco de sua história de vida e as etapas para chegar ao posto que ocupa hoje. Ele explicou que observa uma queda no ramo tradicional de cinema no Brasil, devido aos cortes no ramo artístico pelo Governo Federal. Todavia, ele afirma que esses acontecimentos servirão para fazer crescer e dar notoriedade ao cinema independente. Ele concluiu que esses acontecimentos são uma forma de “enxergar a arte no caos”.

Matéria de autoria de Rubens Francisco Miola Filho, produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo.

Gisele Neuls, palestrante sobre comunicação socioambiental do 15º Fórum de Comunicação da UFN

A comunicação socioambiental vai além do jornalismo. Ela pensa o posicionamento das organizações, buscando um equilíbrio entre a agenda ambiental e a social. Na quinta-feira, 29 de outubro, o último dia do 15º Fórum de Comunicação da UFN teve a participação da jornalista Gisele Neuls, que falou sobre o trabalho que faz a ponte entre as empresas e seus públicos em termos ambientais. A proprietária da Matiz Caboclo Comunicação destacou os três pilares dessa relação: entender a atual crise traduzida na emergência climática, conhecer as audiências e aliar-se a quem está na linha de frente. Entre essas pessoas que recebem e conhecem mais diretamente os impactos dos danos ambientais, estão os povos indígenas.

Conforme a jornalista, fazer comunicação socioambiental em um mundo em crise implica levar em consideração os nove limites do Planeta, fatores que resultam de uma pesquisa do Centro de Estudos de Resiliência da Universidade de Estocolmo.

A viabilidade da vida humana na Terra se dá pelo equilíbrio entre os nove limites do Planeta.

Entre o seus clientes, a jornalista cita uma empresa de pecuária sustentável na Amazônia. Ativista e independente das redações tradicionais, ela afirma que só desenvolve trabalhos junto a empresas cujas atividades sejam efetivamente sustentáveis.

Jornalista e mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS com quase 20 anos de experiência em comunicação socioambiental, Gisele já foi coordenadora de comunicação da ONG Instituto Centro de Vida, repórter de economia verde e sustentabilidade da revista Página 22, chefe da redação online do Canal Rural e coordenadora de comunicação da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Pensar sobre as Lições da Pandemia: o que sua marca pode aprender sobre propósito, foi o tema da palestra da publicitária Dani Lazzarotto, desta quinta- feira, no 15º Fórum de Comunicação. Sua fala abordou os três aprendizados mais importantes de um estudo global realizado com grandes especialistas internacionais em consumo sobre o impacto da pandemia na gestão de marcas e negócios. Ficou claro nessa pesquisa que 1) as pessoas estão cada vez menos indiferentes com a postura social das empresas; 2) que o propósito de cada empresa precisará ser frequentemente provado por atitudes práticas e não apenas discursiva ou através de campanhas publicitárias e 3) que marcas fortes precisarão somar valores claros com vantagens concretas.

Estas três premissas foram apresentadas em um documento que pretende orientar as empresas no quesito gestão de marcas a partir das transformações determinadas pela crise sanitária da Covid19, pois identificou-se alterações de comportamento e consumo, no questionamento do próprio sistema capitalista. Conforme Dani, uma pesquisa internacional revelou que 56% dos entrevistados acreditam que o sistema capitalista e suas práticas traz mais problemas sociais que benefícios. Nesse sentido, esse contexto direciona práticas de consumo para um capitalismo consciente, pois 2\3 dos consumidores perceberam que têm algum tipo de influência no consumo das marcas através de suas opiniões e relatos.

Outra mudança detectada pela pesquisa foi no sentido de um novo direcionamento das pautas sociais. Nessa ambiência, ficou claro que as causas sociais, antes pulverizadas para diferentes focos, agora as empresas sinalizam para um olhar na mesma direção com intuito de fortalecer o essencial, como as relações de trabalho, o acesso a saúde, a desigualdade social e racial e o respeito as diversidades. Isso porque, disse Dani Lazzarotto, quanto maior o impacto de uma causa social em um indivíduo, maior é o reflexo no consumo consciente a favor da causa e da marca. Para tanto, já existem sites que podem ser pesquisados e mostram a postura de empresas e suas plataformas sociais.

Como resultado dessas transformações, a publicitária foi clara e objetiva. Segundo ela, marcas que conhecem sua essência conseguem agir de forma rápida e alinhada ao desejo dos consumidores e da sociedade em geral. Por isso, enfatizou que o branding é a estratégia mais importante de 2020, pois ele se tornou um modelo de gestão.

Concluindo sua fala, ressaltou que marcas fortes sempre se somam a valores sociais claros, pois nesse atual contexto, o consumo ético é um privilégio e um luxo.

A palestrante é formada em publicidade e propaganda e pós-graduada em branding. Tem mais de 10 anos de experiência como estrategista de marcas e comunicação. É referência no RS tendo seu trabalho reconhecido com diversos prêmios, inclusive o de melhor profissional de planejamento pela ARP em 2017. Foi presidente do Grupo de Planejamento do RS por três anos e é professora de cursos livres e pós graduação. Há cerca de 2 anos tornou-se empreendedora e fundou a Cordão (www.cordao.cc), consultoria de clareza estratégica que vem desenvolvendo projetos para clientes como: Agibank, Boticário, FreeSurf, PUCRS, Share, Tramontina entre outros.

Arthur Pansiera em participação online no 15º Fórum da Comunicação

A apresentação de um case do setor imobiliário gaúcho com resultados muito positivos, apesar dos desafios provocados pelo contexto pandêmico que se enfrenta, foi o tema da palestra do publicitário Arthur Pansiera, nesta quinta-feira, dia 29 de outubro, no 15º Fórum de Comunicação. O publicitário fez um relato de ações e protocolos técnicos de como no mercado de imóveis, a Foxter Imobiliária conseguiu aumentar suas vendas em 60% no período, graças a uma série de estratégias de marketing.

Publicitário graduado pela Universidade Franciscana (UFN) e MBA em Marketing Estratégico pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos Pansi(UNISINOS) Arthur Pansiera , desde 2017 é gestor de marketing da Foxter Imobiliária, responsável pela elaboração e supervisão das estratégias de marketing online, offline e de comunicação interna.

Na sua fala, Arthur deixa evidenciado que foi realizada uma longa caminhada planejada em etapas até atingir os resultados almejados. A partir do questionamento: Como realizar visitas em imóveis, visitar apartamentos e assinar contratos em tempos de distanciamento social, foi possível identificar um diagnóstico e planejar ações.

Conforme explicou, o primeiro passo foi uma campanha publicitária formativa e informativa para os três segmentos envolvidos no negócio imobiliário, respeitando os diferentes objetivos de cada uma das partes: para corretores imobiliários parceiros da empresa com objetivo de entenderem as novas práticas dos negócios, para os clientes proprietários de imóveis e para os compradores de imóveis, na divulgação das oportunidades.

A partir deste cenário, a empresa começou a trabalhar com esses fluxos de informações com estratégias de marketing direcionadas nas redes sociais e com métricas de investimentos.

O importante, finalizou o publicitário, foi identificar os dados, os acessos e os impactos das estratégias de marketing, pois nada se faz sem (re)conhecer o território de trabalho, utilizando-se de programas tecnológicos para diferentes consumidores e nichos de mercados.

O 15° Fórum de Comunicação realizado pela Universidade Franciscana (UFN) teve a participação de Carlo Carrion na tarde de quarta-feira, que falou sobre sua carreira no meio esportivo para os alunos e professores dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, contando também com alguns convidados.

O ex-assessor de imprensa do Botafogo e Fluminense, times grandes e tradicionais do futebol brasileiro, contou sobre sua trajetória profissional nesses clubes, comentando sobre algumas experiências durante esse tempo. Comentou também sobre a estrutura atual dos clubes em relação à imprensa, os perfis dos clubes e como eles usam a comunicação como aliada.

Carlo ressaltou o caso com o ex-jogador Clarence Seedorf, que atuava no Milan da Itália e foi contratado pelo Botafogo, assim como sua participação que foi fundamental na contratação do atleta holandês. Respondeu algumas perguntas sobre assessoria de imprensa dos clubes, relatando os casos pessoais, já que passou um bom tempo trabalhando na área e comentou também sobre a polêmica Robinho.

Finalizou contando sobre como está sua vida agora, morando na Bélgica e o que faz para tentar manter o futebol, que é a sua paixão, em sua vida.

Quem é Carlo Carrion: Com ampla vivência no ambiente esportivo, em especial no futebol profissional,  Carrion foi Head de Comunicação e Assessor da Presidência no Fluminense FC e Botafogo FR, dois dos mais tradicionais clubes do Brasil, sempre atuando junto ao Conselho Diretor e participando de tomadas de decisão em projetos estratégicos. Atuação destacada no gerenciamento de crises e operações de imprensa. Head da Assessoria de Imprensa do Futebol Profissional do Botafogo FR e expertise na área por conta das mais de 700 partidas nacionais e internacionais acompanhando a equipe e como membro de delegação, além de coordenar aproximadamente 300 coletivas de imprensa por ano. Relacionamento institucional com entidades, agremiações e patrocinadores, além de autoridades, dirigentes, treinadores e atletas. Conhecimento amplo na administração pública, com atuação por dois anos na assessoria em projetos estratégicos de membros do primeiro escalão da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Matéria de autoria de Lucas Acosta Saraiva, produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo.

Felipe Schroeder de Oliveira encerrou a noite do segundo dia do 15º Fórum de Comunicação.

A palestra de encerramento deste segundo dia do 15º Fórum da Comunicação da Universidade Franciscana, quarta-feira, 28,  trouxe a reflexão sobre a importância do contato entre as pessoas enquanto questão emergente nestes tempos de pandemia.  A falta que você me faz: a importância do contato em nossas vidas foi o título escolhido pelo convidado da noite, Felipe Schroeder de Oliveira, psicólogo e professor da UFN.

Felipe abordou a relevância e a necessidade da comunicação em tempos de distanciamento social, quando a escassez do contato presencial faz com que se vivencie a experiência da perda, hoje intensificada

Segundo ele,  a angústia vivenciada em decorrência do isolamento social, da ausência do contato com o Outro , interferem na motivação e na perspectiva de futuro. Entre os sintomas que traduzem esse processo estão os problemas de saúde mental, o aumento do consumo de substâncias lícitas e ilícitas, e a procura dos consultórios de profissionais.  Para ele, reconhecer os sentimentos que permeiam esse momento, tais como tristeza, angústia, frustração, depressão é o primeiro passo para atenuar os seus efeitos na vida de cada um.

Otimista, Felipe  acredita que embora o futuro seja uma incógnita, a pandemia pode tornar as pessoas mais cuidadosas umas com as outras. Ele defende que o cultivo dessa sensibilidade inclusiva é a esperança de que se tenha um mundo mais solidário e afetivo.

Felipe é docente do Curso de Psicologia UFN, mestre em Psicologia pela PUCRS, doutorando em Psicologia pela UFRGS e membro do Núcleo de Estudos em Neuropsicologia Cognitiva –  NEUROCOG

O começo da noite de quarta-feira foi um momento para discutir as transformações do digital, pelo olhar da jornalista Rosangela Florczak. A doutora em comunicação social trouxe uma reflexão sobre, em suas palavras, a ‘metamorfose’ que está ocorrendo com o mundo em diversas dimensões, não apenas a comunicacional.

Rosangela é doutora em comunicação e falou sobre sua experiência no mercado.

Baseando-se em autores da área, diferentes aspectos da atualidade foram trazidos para o debate como controvérsia, empoderamento, distribuição, redefinição do tempo e imediatismo. Neste novo momento, segundo a jornalista, há o fim da comunicação hierárquica  e mais horizontalidade nos processos, assim como novas possibilidades de atuação profissional.

Finalizando, ela ressaltou a importância do comunicador-mediador, que garimpa boas histórias e as narra de modo que criem sentido para compreender o mundo, que constrói narrativas humanizadas, que aprende sempre mais sobre o diálogo e que observa mais o humano e menos o recurso tecnológico.

Rosangela é doutora e mestre em Comunicação pela PUCRS, com especialização em Sociologia pela UFRGS, em Comunicação Empresarial e em Teoria e Práticas do Ensino pela ESPM-Sul e graduação em Comunicação Social – Jornalismo pela UFSM. Sócia-diretora e consultora líder da Verity Consultoria – Cultura do Cuidado para Prevenção e Gestão de Crises; Professora dos Cursos de Jornalismo, Administração e Publicidade e Propaganda e da Pós-graduação em Comunicação Corporativa da ESPM-Sul; Diretora do Capítulo RS da ABERJE. Atuou como executiva de comunicação em organizações de grande porte. Pesquisa a comunicação estratégica no contexto das organizações, o diálogo e as crises de imagem e reputação. Membro do Grupo de Pesquisa de Estudos Avançados em Comunicação organizacional.

José Bortolla refletiu sobre a tecnologia e a liberdade. A mediação foi da professora Pauline Fraga.

Um diálogo produtivo caracterizou a segunda palestra da manhã de hoje, quarta-feira, 28,  no 15º Fórum da Comunicação que acontece na Universidade Franciscana (UFN).

O convidado José Bortolla Neto, fundador da Branded Brain, uma consultoria e laboratório analítico que apoia empresas a transformarem dados em processos decisórios mais eficientes por meio de metodologia proprietária que combina design, tecnologia e educação, trouxe reflexões pertinentes acerca do lugar da tecnologia e da produção de dados na atualidade.

Bortolla  problematizou  o pensamento ocidental e o desenvolvimento científico que elevou a racionalidade a um patamar paradoxal durante os últimos três séculos. Ao mesmo tempo em que ela culmina numa mesma esperança – a de que a tecnologia salvará o homem dele mesmo, tornando o mundo melhor -, chega-se à terceira década do século XXI com um mundo em crise.

Segundo ele, se os últimos 25 anos ampliaram o acesso aos dados das pessoas, nos últimos três isto se acelerou. “Se produz muitos dados sobre tudo e sobre todos. Vivemos numa época de paradoxos. Se, por um lado, há cada vez mais dados disponíveis para consumo, por outro as pessoas que deveriam consumir, interpretar, analisar e tomar decisões a partir deles não possuem as habilidades e conhecimentos necessários para fazê-lo. A essência da técnica e da tecnologia é humana. O que importa é o uso que se faz dela e daí a decisão sobre o risco que esse uso representa” , afirma Bortolla.

O debate que se seguiu abordou a questão do acesso aos dados,  da sua precificação, da segurança e da privacidade das pessoas, da liberdade e sua ressignificação conceitual, do uso de dados pelo Estado, do processo de exclusão que pode ser implementado a partir deles, da necessidade de uma legislação que regulamente o uso  dessas informações.

José Borbolla atua na área de Dados desde 2014 no Cappra Institute for Data Science com pesquisa, inovação, soluções analíticas aplicadas a problemas de negócio e transformação cultura, e acumula mais de dez anos de experiência em Educação, desenvolvendo e coordenando programas na Perestroika, Springpoint, Sputnik, Digital House Brasil, Casa do Saber e Tera. Há 5 anos realiza pesquisas sobre os efeitos dos avanços tecnológicos na sociedade e sobre como as novas tecnologias de dados impactam nosso processo decisório.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Debora Thompson (esquerda) durante palestra no 15º Fórum da Comunicação. A mediação foi feita pela professora Michele Kapp (direita).

O Posicionamento de marca e responsabilidade social: como marcas podem ser agentes de mudança? Este foi o tema do segundo dia do 15º Fórum de Comunicação, nesta quarta-feira, dia 28 de outubro. A proposta de debater o comportamento dos consumidores que já não se limitam a comprar bens e serviços e estão preocupados com o impacto das organizações na sociedade e no meio ambiente foi abordado por Debora Thompson.

Publicitária graduada pela UFSM, mestre em Marketing pela UFRGS e doutora em Administração de Empresas pela Universidade de Maryland, EUA, Débora apresentou uma visão internacional de diferentes estratégias de posicionamento através da responsabilidade social.

Segundo ela, os dados apontam para uma exigência dos consumidores em reconhecer marcas com posicionamento social e plataformas do bem. Ela apresentou uma pesquisa entre os americanos que 87% dos entrevistados revelam que compram produtos devido ao posicionamento social da marca, 62% querem compartilhar produtos com sustentabilidade social e 68% dizem que já pagaram mais caro por marcas que demonstraram compromisso social.

Esse contexto encaminha algumas reflexões. As marcas perguntam-se como podem ser líderes em responsabilidade social, com estratégias de marketing e posturas benéficas à sociedade tanto no aspecto da saúde, assistência social ou meio ambiente. Para Débora, o primeiro passo é buscar a autenticidade. Uma campanha não pode ser falsa ou oportunista, disse ela, ressaltando que sinceridade é fundamental. Para exemplificar essa premissa, apresentou duas campanhas com resultados opostos. Para deixar claro, ela conceituou autenticidade. No seu entender, ser autêntica é traduzir uma motivação intrínseca, um engajamento com o processo de plataformas do bem e, claro, uma emotividade resultado da paixão.

Outro aspecto que revela uma postura social é um modelo corporativo que integra métricas de lucro com métricas de atingir a missão social, bem como valorizar os colaboradores da empresa e sua cultura. Nesse sentido, ela explicou que as marcas mais admiradas no mundo têm três dispositivos de poder. Possibilitam um consumo de qualidade de vida, seduzem com um senso estético apurado e inspiram um estilo de vida.

Debora Thompson é professora titular da Escola de Administração e Negócios da Universidade de Georgetown em Washington DC, leciona nos programas de graduação e pós-graduação em áreas relacionadas a estratégia de marketing, comportamento do consumidor e gestão de marcas. É pesquisadora premiada pela Associação Americana de Marketing na áreas de comportamento do consumidor e persuasão.

Com o tema “Áudio: de renegado à estrela da festa”, a jornalista Alexandra Zanela participou do Fórum da Comunicação da UFN na noite de terça-feira, encerrando o primeiro dia da programação, que vai até quinta-feira, dia 29 de outubro.

A jornalista Alexandra Zanela conversou com os participantes do Fórum sobre podcast.

Alexandra salientou a importância do podcast nos tempos atuais e discorreu sobre os elementos a serem trabalhados para fazer um produto de sucesso. Segundo a jornalista, esse formato de áudio está em expansão e vem ganhando força por meio das empresas de comunicação que têm investido nessa modalidade. Já sobre os temas mais buscados por quem ouve podcast, Alexandra citou uma pesquisa que aponta que, em primeiro lugar, estão os humorísticos, seguidos por áudios sobre negócios, em segundo lugar, e, na sequência, educação, língua e cultura.

Sócia da Padrinho Agência de Conteúdo, Alexandra também contou sobre como foi a produção da série de podcasts premiada em segundo lugar com o 35º Prêmio Direitos Humanos em Jornalismo. A série sobre Fake News surgiu a partir de observações cotidianas, o que evidencia o quanto as pautas estão em todo lugar, sendo necessário o jornalista estar apto a observar a rotina e extrair o melhor do cotidiano. Os podcasts premiados estão disponíveis aqui.

Alexandra Zanela é jornalista formada pela UFSM e atualmente é diretora de relacionamentos e novos negócios da Padrinho Agência de Conteúdo, com sede em Porto Alegre.