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Feira do Livro 2015

Dica do leitor: “Star Wars”

O estudante de ciências contábeis, Nadir Antunes Rodrigues Neto, 23 anos, contou que nesta edição já visitou a Feira do Livro várias vezes, porém foi no último sábado que decidiu se presentear. O universitário natural de

Dica do Leitor: “Saga Crepúsculo”

Maysa Ruy Andrade, 11, mora em São Paulo e veio visitar a família da mãe, que vive em Santa Maria. “Foi coincidência estar na cidade bem na época da Feira do Livro“, conta estudante. A menina

Feira do Livro 2015: as obras mais vendidas

A Feira do Livro de Santa Maria chega ao seu segundo final de semana. A Agência Central Sul entrevistou cerca de 40 pessoas, entre expositores e frequentadores, para conhecer preferências de aquisição de livros durante a feira. Entre os tipos

Dica do leitor: “A interpretação dos sonhos”

Quando a leitura flui, indicar um livro é uma recompensa. Pensando nisso, a Agência Central Sul de Notícias foi até a Feira do Livro em busca de leitores que quisessem indicar obras. A feira acontece na Praça

Dica do leitor: “Ninguém é de Ninguém”

De 25 de abril a 10 de maio, a Praça Saldanha Marinho recebe a 42° edição da Feira do Livro.Durante esse período, milhares de pessoas irão passar pelo Centro de Santa Maria, para desfrutar  das opções

Dica do leitor: “Amaldiçoado”

A dica do leitor Felipe Nunes,17,estudante, é o livro “Amaldiçoado” de Joe Hill. Felipe veio de São Pedro do Sul junto com sua mãe para prestigiar a Feira do Livro e procurar por alguns títulos. Um

Dica do leitor: “O poder da escolha”

Eduardo de Oliveira Vieira, 53 anos, possui uma fábrica de massas em São Sepé. Vieira é natural de Porto Alegre, mas mora agora no local da fábrica. Hoje é o primeiro dia que ele visita a

Iotti divertiu público e contou histórias no Livro Livre

A edição desta segunda-feira (27) do Livro Livre na Feira do Livro de Santa Maria contou com um bate-papo com o cartunista e jornalista Carlos Henrique Iotti, conhecido pelo seu trabalho com o personagem Radicci, um

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Nadir contente com os novos livros da saga Star Wars “Foto: Helena Moura”

O estudante de ciências contábeis, Nadir Antunes Rodrigues Neto, 23 anos, contou que nesta edição já visitou a Feira do Livro várias vezes, porém foi no último sábado que decidiu se presentear. O universitário natural de Santa Maria, comprou a saga Star Wars, escrita por George Lucas, que em português significa “Guerra nas Estrelas”. O leitor indica a obra, pois gosta muito dos livros da saga.

Por Helena Moura para a disciplina de Jornalismo Online

Maysa comprou os três livros da saga escrita por Stephenie Meyer (Foto: Helena Moura)
Maysa comprou os três livros da saga escrita por Stephenie Meyer (Foto: Helena Moura)

Maysa Ruy Andrade, 11, mora em São Paulo e veio visitar a família da mãe, que vive em Santa Maria. “Foi coincidência estar na cidade bem na época da Feira do Livro“, conta estudante. A menina comprou os três livros da saga da autora Stephenie Mayer, Crepúsculo, Eclipse e Lua Nova e indica a obra, já que acha as histórias fantásticas. “Ninguém me indicou os livros. Comprei porque vi os filmes e gostei da história. Daí resolvi ler!”, relata Maysa.

Por Julia Machado para a disciplina de Jornalismo Online

"Não há outro planeta. Não há plano B. Ou usamos com inteligência o que temos, ou perecemos." André Trigueiro (Foto: Divulgação)
“Não há outro planeta. Não há plano B. Ou usamos com inteligência o que temos, ou perecemos.” André Trigueiro (Foto: Divulgação)

No dia 8 de maio, às 19 horas, a Conferência de Abertura do XIX Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, SEPE, contará com a presença do jornalista André Trigueiro, editor chefe do programa Cidades e Soluções.

Para corroborar com o tema do SEPE, Olhares Sustentáveis em Favor da Vida, o jornalista, que é pós graduado em Gestão Ambiental, além de criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, falará sobre o papel do indivíduo na tentativa de construir um mundo melhor.

André Trigueiro é autor do livro Mundo Sustentável, lançado em 2005 pela Editora Globo. Na intenção de organizar a 2ª edição, nasceu outro livro, Mundo Sustentável 2: Novos rumos para um planeta em crise, em 2012. A obra reúne uma seleção de artigos, entrevista e comentários sobre consumo, lixo, biodiversidade, água, mudanças climáticas, entre outros assuntos sobre sustentabilidade, analisados por Trigueiro e  mais 35 especialistas e convidados, entre eles, Miriam Leitão e Cláudia Guimarães.

Contactado pela equipe da CentralSul, o jornalista conversou por telefone sobre a importância da mídia na construção de uma consciência ambiental e o papel que todos temos no cuidado com o planeta.

Em uma de suas palestras, Closet: o santuário do mundo moderno, o escritor confere ao hiperconsumismo o papel de culpado na depreciação do planeta. “Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Banco Mundial, além de outros órgãos defensores do meio ambiente, os maiores vilões ambientais do século XXI são os atuais meios de produção e de consumo”, afirma.

O jornalista cobriu a Rio 92 e, desde aquela data,  lembra o relatório final da organização que descrevia o modelo de desenvolvimento nos seguintes termos: ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto. Ele ressalta que, até hoje,  este modelo de desenvolvimento promove o colapso dos ecossistemas, a escassez da água doce limpa, a desertificação do solo, a produção monumental de lixo, o agravamento do efeito estufa, acidificação dos oceanos, além de uma lista enorme de consequências do hiperconsumismo, as quais denomina como um ecocídio, cometido pelo ser humano. “O mundo oferece todas as condições pra gente ser feliz e repartir melhor os recursos naturais, renováveis e fundamentais à vida. Mas não é o que acontece, precisamos corrigir os rumos”, desabafa.

Como jornalista, André Trigueiro ressalta a função social da mídia na construção de um mundo sustentável. Para este assunto ele dedica um capítulo do livro Mundo Sustentável 2, onde destaca que os meios de comunicação têm a capacidade de gerar informações, influenciar hábitos, comportamentos e padrões de consumo, os quais podem colaborar com o meio ambiente. “A boa notícia é que temos em nosso favor o conhecimento, a tecnologia, além de recursos suficientes para apontar uma nova direção, reduzindo este nível de destruição e degradação do meio ambiente”, destaca.

“Tudo o que é feito no varejo é feito de pedacinhos da natureza”

De quem é a responsabilidade com o meio ambiente? Do governo? Das empresas? Da própria natureza? Por onde começar? Para onde os olhares sustentáveis devem estar voltados? André Trigueiro responde essas questões de maneira simplificada e ratifica que hiperconsumismo não é sinônimo de felicidade. Ressalta ainda que as pessoas precisam ter a clareza de que colecionar bens e objetos situa a humanidade na posição de um parasita que lota o planeta do que é desnecessário. “Colecionar relógios, sapatos, roupas, carros, telefones, não faz sentido. Tudo o que é feito no varejo é feito de pedacinhos da natureza: água, matéria prima e energia. Então, praticar o consumo consciente, o consumo ético, o consumo sustentável, é muito importante. Precisamos cuidar pra não faltar. É questão de legado”, reflete.

O merecido espaço midiático

Há uma progressão no espaço dedicado à sustentabilidade pela mídia, mas há muito que melhorar. As novas plataformas de comunicação permitem a revolução na forma como se pensa e faz notícia. A grande pulverização das mídias nos meios digitais é um fenômeno irreversível que permite a redemocratização da informação e abre caminho para uma bordagem diferenciada das causas ambientais. “A crise do meio ambiente impõe à mídia uma abordagem mais precisa e cuidadosa do assunto”, ressalta o jornalista da Globo News.

Como o clima ainda não é uma ciência exata, o aquecimento global ainda é um assunto frio nas redações. Estas não têm como saber quando e como os fenômenos ambientais podem acontecer, já que os jornalistas são reféns do factual. Os fenômenos podem ser próximos, com poucos intervalos, porém não são precisos. Assim, não têm o peso e a densidade do factual, embora sejam urgentes.

E o papel da Universidade?

As universidades de Jornalismo, assim como as de Geografia e Engenharia,  devem preparar profissionais que coloquem a sociedade a par do nível de crise ambiental existente. “Não podemos mais produzir uma geração de jornalistas analfabetos ambientais”, preocupa-se o professor de jornalismo ambiental. Embora afirme que  não se deve exigir de um acadêmico a informação de especialista, já que este papel é da fonte,  ressalta  a importância de um pacote mínimo de informações que ajudem o futuro repórter a definir o que cabe destacar como notícia ambiental.

O jornalista deve sair da faculdade sabendo o que são transgênicos, agrotóxicos, mudança climática, destruição da biodiversidade, produção monumental de lixo, agravamento da crise urbana,  colapso da mobilidade, os quais regulam a agenda da sociedade. Ainda que esta disciplina seja optativa, esses conteúdos devem ser ministrados para que o repórter tenha o mínimo de competência para dar o devido valor à sustentabilidade dentro de um noticiário, além de repercutir às necessidades do meio ambiente, com clareza.

Para saber mais sobre o assunto, participe da abertura do XIX Simpósio de Pesquisa de Comunicação e Extensão (SEPE), sexta-feira, 8 de maio, 19 horas, no Salão de Atos do Prédio I, Conjunto I do Centro Universitário Franciscano. O objetivo do SEPE é atrair os olhares da comunidade acadêmica para o bom senso ético no uso dos recursos da natureza, já que as cidades são ecossistemas artificiais, onde se recria a natureza com a readequação de um espaço de acordo com as demandas, necessidades e  idealizações estéticas do homem. Problemas ambientais não se resolvem apenas amarrando a sacolinha do lixo e jogando no caminhão para que o gari dê um fim. Quanto antes as pessoas se derem conta disso, mais cedo as atitudes terão efeito.

Thedy lendo poemas de seu livro Noite Ilustrada (foto: Joana Günther/Laboratório de Fotografia e Memória).
Thedy lendo poemas de seu livro Noite Ilustrada (foto: Joana Günther/Laboratório de Fotografia e Memória)

Ocorreu ontem (03), às 19 horas, na Feira do Livro de Santa Maria, o bate papo com o músico, poeta e escritor Thedy Corrêa, vocalista da banda Nenhum de Nós.  O músico comentou sua ligação com a literatura no processo de criação de músicas para sua banda.  “Comecei a me interessar pela música depois de já ser interessado pela literatura, é preciso ler para fazer qualquer coisa bem feita”, conta Thedy.

Em um bate-papo acompanhado de alguns de seus sucessos, o músico contou sobre histórias de suas músicas e em que se inspirou para escrevê-las. Também recordou algumas de suas parcerias literárias, como a música Feedback escrita em parceria com a poeta Martha Medeiros, e Moacyr Scliar, que convenceu Thedy a frequentar feiras do livro e trazer seus fãs da música a vir para literatura.

O autor comentou que uma de suas maiores satisfações como escritor é saber que seus livros inspiraram e trazem boas coisas as pessoas, como em seu “Livro de Astro Ajuda” um trocadilho com o maior sucesso de sua banda “Astronauta de Mármore”, e quando seu livro “O Bruto” foi o mais vendido da Feira do Livro de Porto Alegre, em 2006.

O músico e escritor está  com novos projetos. Além do novo álbum a ser lançado em breve pelo Nenhum de Nós, Thedy está trabalhando em um livro, em que conta sobre os processos de criação de suas músicas.

No encerramento, o poeta agradeceu ao público que enfrentou o domingo chuvoso para vê-lo  e não descartou uma volta a Santa Maria com a sua banda.

Por Guilherme Trucollo e Amanda Souza

Procura por livros de romance é maior entre os jovens. Foto: Francine Antunes
Jovens leitores, como a universitária Natália Zuliani, preferem obras de ficção (Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória)

A Feira do Livro de Santa Maria chega ao seu segundo final de semana. A Agência Central Sul entrevistou cerca de 40 pessoas, entre expositores e frequentadores, para conhecer preferências de aquisição de livros durante a feira.

Entre os tipos de obras mais vendidas, estão as de auto-ajuda, ficção, romance, livros didáticos, infantis e de literatura em geral. Entre a população jovem, ficou evidente a preferência por romances, ficção e, em menor escala, por livros voltados à educação. Já os leitores mais experientes adquirem  mais livros de história, auto-ajuda e obras espíritas.

Estes últimos, apesar de bastante vendidos, não apresentaram vendas satisfatórias, segundo a expositora Ângela Arrua. A esperança deles, entretanto, se deposita na chegada de maio: “Não dá pra reclamar não. As pessoas estão vindo procurar livros”, completou.

Procura por livros varia conforme o tipo de público

“Livros de literatura em geral são mais preferidos por estudantes”, segundo Milton Castilho, responsável por uma da bancas presentes nesta edição Feira do Livros. Castilho comenta que os escritores mais procurados são Agatha Christie, Martha Medeiros e Eduardo Galeano, jornalista uruguaio falecido em 13 de abril deste ano.

A expositora Shani Carvalho Ceretta conta que no estande em que ela atua o perfil é diferenciado. Os frequentadores são mestres e doutores em busca de livros técnicos, científicos e didáticos.

Donos de bancas acreditam no aumento das vendas a partir do início de maio. Foto: Francine Antunes.
Expositores acreditam no aumento das vendas a partir do início de maio (Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória)

Tais preferências contrastam com os livros mais vendidos até o momento. Segundo levantamento da Câmara do Livro, livros de pintura para adultos figuram no topo dos mais vendidos sob a proposta anti-estresse. Até o fechamento das vendas do dia 30 de abril, foram vendidos mais de 24 mil exemplares.

Alexandre Barbosa, responsável pelo estande voltado à venda e à exposição de obras sociológicas, filosóficas e antropológicas, acredita que as vendas de livros está satisfatória. No entanto, Barbosa acredita que os índices podem melhorar. “A princípio, está dentro da expectativa (de vendas), mas a gente espera que tenha um aquecimento maior no final de semana. A princípio, vem se mantendo”, analisa do expositor.

Já para Ricardo Stefani, livreiro de uma banca de gêneros variados, as vendas não têm sido tão generosas, mas não desanima. “Estão mais fracas do que no ano passado. Mas a gente acredita que vai reagir nos próximos dias”, comenta.

A Feira do Livro segue até o dia 10 de maio na Praça Saldanha Marinho.

"A interpretação dos sonhos" foi o livro adquirido por (Foto Natália LIbrelotto)
“A interpretação dos sonhos” foi o livro adquirido por Beatriz Fávero (Foto Natália Librelotto)

Quando a leitura flui, indicar um livro é uma recompensa. Pensando nisso, a Agência Central Sul de Notícias foi até a Feira do Livro em busca de leitores que quisessem indicar obras. A feira acontece na Praça Saldanha Marinho até o dia 10 de maio.

Beatriz Fávero, moradora de São Sepe, tem 17 anos e cursa Psicologia no Centro Universitário Franciscano (Unifra). Ela indicou uma obra que tinha acabado de comprar na feira, o livro “A interpretação dos sonhos”, de Sigmund Freud, autor considerado o pai da psicanalise. Para Beatriz, “Freud é perfeito!”.

Por Patrícia Ribeiro para a disciplina de Jornalismo Online

 

"Ninguém é de ninguém" é a sugestão de (Foto: Natália Librelotto)
“Ninguém é de ninguém” é a sugestão de Angélica Preto (Foto: Natália Librelotto)

De 25 de abril a 10 de maio, a Praça Saldanha Marinho recebe a 42° edição da Feira do Livro.Durante esse período, milhares de pessoas irão passar pelo Centro de Santa Maria, para desfrutar  das opções e até levar para casa o seu livro preferido. Além da variedade de livros, o espaço conta com lançamento de livros, shows e praça de alimentação.

Angélica Preto, 29 anos, comenta que a feira é de grande importância para cidade. É um espaço onde as pessoas podem usufruir da leitura, e aproveitar para comprar seus livros prediletos. A pedagoga fala também que quer aproveitar a feira para aumentar sua coleção de livros.

Apesar de comprar o livro espírita “Ninguém é de Ninguém”, por se interessar por esse tipo de história, Angélica, que dá aula para Séries Iniciais, indica às pessoas livros infantis. Ela argumenta que é necessário fazer com que os pequenos peguem o gosto pela leitura desde cedo para ampliar seus conhecimentos.

Por Henrique Orlandi para a disciplina de Jornalismo Online

Felipe Nunes se interessou pelo "Amaldiçoado" após ver o filme (Foto: Natália Librelotto)
Felipe Nunes se interessou pelo “Amaldiçoado” após ver o filme (Foto: Natália Librelotto)

A dica do leitor Felipe Nunes,17,estudante, é o livro “Amaldiçoado” de Joe Hill. Felipe veio de São Pedro do Sul junto com sua mãe para prestigiar a Feira do Livro e procurar por alguns títulos. Um deles conta a história de um rapaz que, ao acordar um dia, vê que chifres cresceram em sua cabeça, além de descobrir que sua namorada foi morta.

Felipe conta que “O livro me chamou atenção, por Joe Hill ser filho do Stephen King, que é um dos melhores na literatura de terror. O mais interessante é que ele não usou o sobrenome do pai, para não ter facilidade no mundo literário. Assisti ao filme antes e gostei muito. Esse foi um dos motivos de ter procurado o livro”.

À moda de Stephen King, mas com uma pegada jovial, “Amaldiçoado” é uma história policial diabólica. Além disso, a obra aborda amor, morte e redenção, em tom de humor negro.

 Por Eduarda H Garcia para a disciplina de Jornalismo Online

 

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Eduardo de Oliveira Vieira com o livro “O poder da escolha”, adquirido nesta quarta-feira (29) na Feira do Livro (Foto: Natália Librelotto)

Eduardo de Oliveira Vieira, 53 anos, possui uma fábrica de massas em São Sepé. Vieira é natural de Porto Alegre, mas mora agora no local da fábrica. Hoje é o primeiro dia que ele visita a Feira do Livro, pois na cidade que reside é feriado, por causa do aniversário da cidade, que completa hoje 139 anos.

Vieira comprou uma obra sobre espiritismo. O livro se chama “O Poder da Escolha”, de Zibia Gasparetto, um romance que teria sido ditado pelo espírito Lucius. Ele indica livros do espiritismo, pois transportam o leitor para dentro da obra. “Faz com que a gente viva esse romance, muito bem escrita por um espírito muito feliz, por poder passar para gente o que queremos saber o que queremos entender”, explica.

 

Por Helena Moura para a disciplina de Jornalismo Online

Iotti contou como surgiu a inspiração para sua personagem mais conhecida, o Radicci (Foto: Carolina Pigatto/Laboratório de Fotografia e Memória)
Iotti contou como surgiu a inspiração para sua personagem mais conhecida, o Radicci (Foto: Carolina Pigatto/Laboratório de Fotografia e Memória)

A edição desta segunda-feira (27) do Livro Livre na Feira do Livro de Santa Maria contou com um bate-papo com o cartunista e jornalista Carlos Henrique Iotti, conhecido pelo seu trabalho com o personagem Radicci, um caricato italiano natural de Caxias do Sul. O bate-papo bem humorado com Iotti e seus personagens divertiu o público com os causos do caxiense e sua família.

Iotti comentou que resolveu ser desenhista após conhecer a identidade dos autores dos quadrinhos da Disney. O cartunista diz que nunca teve muito planejamento em sua vida, mas sim dedicação. “Desde que comecei sempre acreditei em meu trabalho. Tinha três jornais em minha cidade. Lembro que fui várias vezes em todos levando meus desenhos até que um deles resolveu me dar uma chance, e estou lá até hoje”, contou sobre o Pioneiro, de Caxias do Sul.

Segundo o cartunista, a criação do personagem Radicci foi espontânea.“Tinha menos de uma semana para criar um personagem. Pensei em algo de super-herói e ficção cientifica. Mas queria algo que o povo se identifica mais”, recordou. De acordo com o Iotti, a ideia da personagem veio de dois idosos que ele encontrou enquanto voltava para casa.

Ao ser perguntado sobre a origem da inspiração para suas charges, Iotti respondeu que se baseia na vida em geral e tira muitas ideias de livros. “A leitura é o combustível para o cérebro. Um livro sempre acrescenta seja o que for a nossa vida”, afirmou.

Hoje, com vários livros publicados e uma rádio online, Iotti comenta que um dos momentos mais felizes de sua carreira foi ver seu trabalho ser usado na prova do ENEM, segundo o cartunista coisas assim o dá a sensação de dever cumprido.