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sustentabilidade

Casa Círculo e Fundação MO’Ã discutem a sustentabilidade

Nesta sexta-feira, 15, e no sábado, 16, ocorre em Santa Maria, o I Seminário de Sustentabilidade da Casa Círculo, promovido pela Casa Círculo e pela Fundação MO’àque completa 20 anos em 2017. O seminário será realizado na própria

Energia solar como alternativa de sustentabilidade

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Sustentabilidade em pauta

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Foto: ASSECOM Unifra.

Desde o primeiro semestre deste ano, o curso de Tecnologia em Design de Moda do Centro Universitário Franciscano realiza projeto de extensão voltado para a sustentabilidade. O objetivo tem sido desenvolver a gestão ambiental dos resíduos sólidos gerados no Laboratório de Modelagem LAB 512.

A quantidade de retalhos, algodão cru e papel para modelagem que eram descartados não poderiam ir para o lixo comum porque há um alto risco de contaminação do meio ambiente. Então, os alunos resolveram destinar lixeiras para os retalhos e para os moldes de papel. Somente em 10 dias, foram gerados 8 quilos de tecidos.

Foto: ASSECOM Unifra.

A conscientização ambiental por parte dos acadêmicos do curso tem sido uma das principais consequências da iniciativa.  Eles estarão promovendo o 1º Desafio Moda Sustentável, em que são incentivados a criar uma peça utilizando apenas restos de tecidos e linhas. Além disso, os alunos têm realizado produções acadêmicas mais voltadas para a sustentabilidade, como trabalhos finais de graduação.

Rolos de papel e moldes já foram destinados para a Associação dos Selecionadores de Materiais Recicláveis (Asmar). A partir da geração de resíduos do laboratório e da pesagem de tecido, a ideia é que sejam realizados produtos para doação, como brinquedos para crianças.

 

Fonte: ASSECOM Unifra.

Nesta sexta-feira, 15, e no sábado, 16, ocorre em Santa Maria, o I Seminário de Sustentabilidade da Casa Círculo, promovido pela Casa Círculo e pela Fundação MO’àque completa 20 anos em 2017.

O seminário será realizado na própria Casa Círculo, em meio à natureza, e contará com a presença de três palestrantes. Um deles é Thiago Berto, empresário da área de informática que decidiu abandonar sua vida no Brasil para realizar uma viagem de três anos pelo mundo em mais de 75 países na busca de um sentido mais profundo para sua vida.

João Rockett é coordenador do Instituto de Permacultura e Ecovilas da Pampa (IPEP), há 15 anos atua como permacultor diplomado por Bill Mollison. Além disso, foi idealizador e fundador do projeto de sementes ecológicas BioNatur; e Kleber Antônio Fernandes, pesquisador e apaixonado pelas Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs), há anos ministra oficinas e palestras por todo o Brasil.

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail contato@casacirculo.com.br, e os valores  variam entre R$ 50,00 e R$ 170,00. Para mais informações sobre os valores e a programação do seminário, basta acessar o evento do Facebook.

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Combustível é feito a partir de etanol e perfumes apreendidos (Fotos: Francine Antunes)

A Delegacia da Receita Federal em Santa Maria possui diversas parcerias com os órgãos públicos no município e região, como a  Usina Piloto do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para solucionar um problema em relação ao descarte sustentável de mercadorias apreendidas e também utilizar os equipamentos da usina, as instituições criaram um projeto em 2011 que consiste na produção de etanol a partir das bebidas alcoólicas e perfumes apreendidos. O produto resultante é utilizado no abastecimento de veículos oficiais e higienização.

Confira vídeo onde as destinações ambientalmente sustentáveis entre Receita e UFSM são citadas.

EDIT_DSC_0257[1]O sucesso do projeto pôde ser comprovado ao ser destacado entre as iniciativas finalistas do 20º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal, que serão apresentadas na cerimônia de premiação em Brasília no dia 20 deste mês. Representando a iniciativa “Destinação ambientalmente adequada de resíduos provenientes da destruição de bebidas apreendidas pela Receita Federal”, inscrita pela Delegacia da Receita Federal em Santa Maria, estarão presentes na cerimônia o delegado Araquém Ferreira Brum e o membro de equipe e analista tributário João Flávio Chaves Mendonça. Mais detalhes do projeto: destinação ecologicamente correta, o processo e utilização do produto final.

Dos 102 projetos válidos por atenderem aos critérios estabelecidos no regulamento do concurso 11 são finalistas, sendo a iniciativa gaúcha a única do Ministério da Fazenda nesta edição. O Concurso Inovação, realizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), tem como objetivo estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal e valorizar os servidores públicos que atuam de forma criativa. A visibilidade que o concurso proporciona ao projeto realizado entre as instituições do município serve de modelo e ganha prestígio no território nacional, fazendo com que outras unidades tenham conhecimento destas iniciativas comprometidas com o meio ambiente e com a sustentabilidade. No site do Enap é possível conferir as 11 iniciativas finalistas do 20º Concurso Inovação.

Redação e fotos: Francine Antunes

Edição: professor Maurício Dias (Jornalismo Digital I)

Painéis fotovoltaicos. Usina experimental na UFSM. Foto: Matheus Christo.
Painéis fotovoltaicos. Usina experimental na UFSM. Foto: Matheus Christo.

A energia solar é uma energia eletromagnética cuja fonte é proveniente do sol (térmica e luminosa). Esta energia quando captada por painéis solares, formados por células fotovoltaicas, é transformada em energia elétrica ou mecânica e aplicada em diversos usos. A energia solar é uma boa opção na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, devido consistir numa fonte energética renovável e limpa, já que não emite poluente.

Os painéis solares captam a energia solar e podem ser instalados em praticamente qualquer lugar. Ela pode ser aproveitada para geração de energia elétrica em residências, para reduzir a dependência da rede elétrica ou, até mesmo, por meio dos sistemas chamados de aquecedores solares, que captam a energia do sol através de placas solares para aquecimento de água, fornecendo uma grande economia energética. Atualmente, os painéis solares disponíveis no mercado tem a garantia de fábrica de 10 anos, mas o tempo de durabilidade dos painéis fotovoltaicos pode chegar a 30 anos. Nesse longo período ele poderá diminuir a potência, porém, não reduz a eficácia.

A instalação de painéis solares em  residências ou empresas ajuda a combater as emissões de gases do efeito estufa e reduz a  dependência dos combustíveis fósseis como o petróleo. Para o engenheiro elétrico e mestrando em Processamento de Energia, Paulo Fernando Alves Filho, ressalta que a redução do consumo e da dependência dos combustíveis fósseis no processo de geração de energia, visto que, estes, além de emitirem grande quantidade de CO2 na atmosfera, estão com as reservas cada vez menores.Os dados de pesquisa revelam que:

  • Um sistema fotovoltaico padrão de 6 kWp vai evitar a emissão de gases poluentes durante toda a sua vida útil de 30 anos, equivalente a plantar árvores em 10 campos de futebol inteiros.
  • Este mesmo sistema economizaria água de seis piscinas olímpicas em comparação com uma hidrelétrica.
  • Economia de 79 toneladas de carvão queimado.
  •  Economia de 500.000 km rodados com gasolina.

O Brasil é um dos países com maior potencial do mundo no tocante à geração de energia proveniente dos raios solares. Isto é explicado pelo fato de ter um vasto território com grande incidência dos raios do Sol.   No ano de 2014, a energia solar térmica já correspondia acerca de 1% da matriz energética brasileira, segundo dados da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica.

Casa com painéis solares em Faxinal do Soturno. Foto: arquivo Sonnen Energia
Casa com painéis solares em Faxinal do Soturno. Foto: arquivo Sonnen Energia

Formas de aproveitamento de Energia Solar

Existem duas principais formas de aproveitamento da energia solar, por meio do aquecimento solar da água e pela geração de energia elétrica. Para a produção de energia elétrica são usados dois sistemas: Energia heliotérmica ou energia solar térmica concentrada: Uma geração de energia elétrica renovável que transforma a irradiação solar direta em energia térmica e subsequentemente em energia elétrica. E o Fotovoltaico, em que a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica. Uma das únicas empresas que vem desenvolvendo a produção de energia solar em Santa Maria, é a Sonnen Energia, instalada na  Incubadora Tecnológica (ITSM), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ela é responsável pela instalação e fixação dos painéis fotovoltaicos, oriundos de fabricantes parceiros. Suas atividades iniciaram no final de 2012, por meio de pesquisas de doutorado na área de Energia Solar Fotovoltaica do atual diretor técnico, Renan Diego de Oliveira Reiter, e hoje desenvolve soluções para sistemas fotovoltaicos, onde é produzido uma variedade de produtos voltados ao mercado de energia solar fotovoltaica, como: estruturas de fixação, sistemas de monitoramento com gestão de demanda, estações meteorológicas de baixo custo, controladores de carga, entre outros.

De acordo com o engenheiro elétrico, Paulo Filho, as relevâncias desse tipo de energia estão ligadas diretamente à radiação solar. “O sol, como fonte inesgotável e gratuita de matéria prima, faz com que o custo de operação do sistema se torne muito baixo para a instalação nos mais diversos locais, como no telhado de residências, indústrias, shoppings, incluindo o meio rural e áreas mais afastadas dos centros urbanos”, destaca.

Como funciona?

As células fotovoltaicas (ou células solares) são feitas a partir de materiais semicondutores (normalmente o silício). Quando a célula é exposta à luz, parte dos elétrons do material iluminado absorve fótons (partículas de energia presentes na luz solar).

Os elétrons livres são transportados pelo semicondutor até serem puxados por um campo elétrico. Este campo elétrico é formado na área de junção dos materiais, por uma diferença de potencial elétrico existente, entre esses materiais semicondutores. Esses elétrons livres são levados para fora da célula solar e ficam disponíveis para serem usados na forma de energia elétrica.

Ao contrário do sistema heliotérmico, o sistema fotovoltaico não requer alta irradiação solar para funcionar. Contudo, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens, de forma que um número baixo de nuvens pode resultar em uma maior produção de eletricidade, em comparação a dias de céu completamente aberto, devido ao fenômeno da reflexão da luz solar.

Aproveitamento térmico

Outra forma de aproveitamento de radiação solar é o aquecimento térmico. É uma energia solar que pode ser feito por meio de um processo de absorção da luz solar por coletores (também conhecidos como placas) ou tubos evacuados  para captar o calor do sol e transferir o calor para um líquido (água). que são normalmente instalados nos telhados das edificações e residências (conhecidos como painéis solares). A energia solar térmica é normalmente usada para produzir água quente para banho ou processos industriais.

Micro e Minigeradores Fotovoltaicos

Os microgeradores e os minigeradores fotovoltaicos, são sistema de geração elétrica de pequena potência, instalados para produzir energia suficiente para alimentar uma casa, edifício. Os microgeradores são sistemas com potência de até 100 KW, e minigeradores, acima de 100 KW e até 1 MW, conforme a resolução 482/2012 da Aneel. Os valores dos painéis dependem muito de cada projeto, os residenciais (os mais utilizados no Brasil) variam entre R$23 mil e R$38 mil.

Sistema de compensação de energia elétrica

O sistema de compensação de energia elétrica é um método de troca entre o consumidor final e a distribuidora local. O objetivo desse sistema é promover maior eficiência energética e melhor aproveitamento dos recursos naturais associados à energia elétrica.

O consumidor de energia elétrica instala pequenos geradores em sua unidade consumidora e a energia gerada é usada para abater o consumo de energia elétrica da unidade. A ANEEL regulamentou o sistema de compensação de energia em 2012, que só pode ser utilizado no caso de energia hídrica, solar, eólica, de cogeração qualificada ou biomassa.

A iniciativa de instalação de micro ou minigerador deve ser do consumidor. O custo desses geradores e eventuais financiamentos não são estabelecidos pela ANEEL. A análise de custo/benefício deve ser analisada individualmente por cada consumidor, já que cada caso envolve características particulares, tais como o tipo de fonte de energia; processo e classe da unidade consumidora; tecnologia e tipo dos equipamentos de geração; porte da unidade consumidora e da central geradora a ser instalada; localização: rural ou urbana; tarifa da energia elétrica à qual a unidade consumidora está submetida; condições de financiamento e pagamento de cada projeto; se existem outras unidades consumidoras que poderão usufruir dos créditos do sistema de compensação de energia elétrica.

Também de acordo com a resolução 482/2012 da ANEEL, atualizada pela 687/2015, a conta de luz será reduzida e variará de acordo com a geração elétrica mensal do sistema. Quando a geração de energia elétrica (pelo microgerador) for maior do que o consumo doméstico/empresa (conta de luz), produzirá um saldo positivo, a ser convertido em créditos, que poderá ser abatido em até 36 meses seguintes. Esses créditos também podem ser utilizados em outra unidade consumidora, desde que o titular seja o mesmo e que as duas unidades consumidoras estejam na mesma área de concessão.

Energia Solar Residencial

Existem diversas formas de se aproveitar a energia solar em uma casa, seja para secar a roupa no varal, para aquecer uma área através de uma estufa, produzir água quente para banho ou gerar energia elétrica, utilizando-se um sistema fotovoltaico.

Rayner Muller instalou em casa o sistema de energia solar. Foto: arquivo
Rayner Muller instalou em casa o sistema de energia solar. Foto: arquivo

O engenheiro florestal, biólogo e pesquisador, Rayner Muller, 70 anos, utiliza os painéis solares em sua residência, há cerca de oito anos, após planejar a reforma de sua outra casa na Alemanha, onde o apoio a esse molde de projeto é mais intenso. “De lá, trouxemos essa consciência limpa, de ajudar, contribuir com o meio ambiente. Nossa casa, aqui em Santa Maria, é toda pensada em prol do ecossistema. Reaproveitamos a água da chuva. Temos um sistema de compostagem. Os painéis solares são mais um agregador”, salienta o pesquisador.

O engenheiro florestal comenta, ainda, que não obteve benefício financeiro, tendo em vista que este tipo de energia leva cerca de 15 anos para gerar ganhos significativos, mas já conseguiu notar a diferença na conta de luz.  “Hoje, já consegui reduzir a conta de luz, (calculando o Mega What Hora x consumo – preço) entre R$ 20,00 e R$25,00 reais. Isso ocorre porque os painéis geram uma economia de energia de 50.000 MWH ao ano. Não só minha residência é beneficiada, mas o bairro todo”, declara Muller.

Energia Solar para Indústrias

Da mesma forma que para uma casa, a energia solar fotovoltaica pode ser utilizada por uma indústria para produzir a sua própria energia elétrica. A diferença é basicamente o tamanho do sistema fotovoltaico, ou seja, enquanto em uma casa você utiliza alguns poucos painéis fotovoltaicos em uma indústria é utilizado centenas ou milhares. Outra forma muito difundida de se utilizar a energia solar para indústria é através do aquecimento solar de água para processos indústrias. Além destas duas formas, é muito comum utilizar claraboias ( abertura no alto das edificações destinada a permitir a entrada de luz ou a passagem de ventilação), em telhados de fábricas para que a luz solar entre e assim, gerar uma economia de gastos com iluminação.

 

 Matéria produzida pelos acadêmicos Márcio Fontoura, Suellen Krieger e Victória Luiza para a disciplina de Jornalismo Especializado II

A 21ª edição do JornalEco traz, em suas 16 páginas, a questão da alimentação muito além do prato (Foto: Diego Garlet)

A 21ª edição do JornalEco, produzido pelos alunos de jornalismo do 5º semestre na disciplina de Jornalismo Especializado I e orientado pela professora Andreia Fontana, traz como tema a alimentação aliada ao meio ambiente.

O jornal experimental proporciona, tanto aos alunos como aos leitores, uma experiência única de conhecimento. A sustentabilidade em pauta no JornalEco mostra à comunidade que a alimentação  também é uma forma de cuidar do planeta.

“É um tema bastante atual falar de alimentos saudáveis e cada vez mais as pessoas procuram mudar seus hábitos alimentares”, afirma Armando Agostini, um dos alunos responsáveis pela produção dessa edição. Para ele, o objetivo da publicação é informar e oportunizar novos conhecimentos sobre o assunto para os leitores.

O tema desta edição, escolhido pelos alunos, convida à reflexão. “Com certeza o que há de mais significativo é a especificação de uma temática que é extremamente necessária de ser pensada, debatida, questionada e que nós viemos, por meio dessa publicação, fazendo com que pelo menos em uma disciplina os alunos se dediquem a pensar meio ambiente, a buscar pauta, a se envolver nessa questão”, ressalta Sione Gomes, coordenadora do Curso de Jornalismo.

E foi isso que os alunos fizeram na disciplina de Jornalismo Especializado I: imergiram no assunto. “Penso que é importante o jornalista ‘cair de cabeça’ no material que está produzindo, afinal, o leitor merece um bom conteúdo. Busquei seguir esta lógica do início ao fim da produção de nosso jornal. A efeito de curiosidade, a imersão foi tamanha que, durante a produção de meu artigo, acabei por virar ovolacto (expressão, aliás, que até então desconhecia). Foi uma abertura de horizontes, sadia, plural e benéfica. Mais uma das mágicas de se trabalhar na área da comunicação, aquela de sair de sua zona de conforto e da exploração de seus arredores”, explica o acadêmico Iuri Patias, que participou da produção do jornal.

Para a estudante Natália Librelotto, o processo de elaboração do JornalEco é único. “A experiência é maravilhosa, porque mesmo que já tivéssemos contato com o impresso em outras cadeiras, a sensação de ‘fabricar’ o primeiro jornal é motivador”, comenta a estudante.

O JornalEco está disponível para distribuição gratuita nas entradas dos conjuntos da instituição, com os alunos responsáveis pela produção e na redação da Agência CentralSul, na sala 716C do prédio 14.

Adaptador é controlado por aplicativo no smartphone (Foto: Divulgação)

Ter o controle do gasto de energia elétrica na palma das mãos, seja do ponto de vista econômico ou ambiental, é o desejo de muitos. E desde o dia 29 de setembro, tornou-se realidade graças ao Bluelux, projeto desenvolvido por três brasileiros. Os empreendedores Tiago Loureiro, Vinicius Loureiro e Wellington Soares são os responsáveis pela criação do adaptador que transforma qualquer lâmpada rosqueada (E-27) em uma iluminação inteligente.

“Nossa equipe desenvolvia um produto para o controle da iluminação de aquários a pedido de um fornecedor conhecido. Os clientes que utilizaram a solução gostaram bastante, principalmente devido à acessibilidade e se queixavam que não havia nada para o controle da iluminação em residências”, comenta Soares sobre a origem da iniciativa.

A partir desta demanda, os jovens empreendedores começaram a desenvolver um produto prático, no qual o cliente não dependesse de mão de obra especializada e que fosse a mais acessível dentre as existentes no mercado. O adaptador Bluelux permite que as lâmpadas e luminárias de toda a residência possam ser controladas por meio de aplicativo no smartphone. De acordo com Soares, os três já tinham experiência na criação de APPs e demais produtos eletrônicos, mas, o maior desafio foi aliar a capacidade técnica à boa experiência para o usuário. “Esse foi nosso objetivo desde o começo: desenvolver uma solução acessível, tanto no preço quanto na facilidade de uso”, salienta.

Além de auxiliar na economia de energia elétrica, reduzindo em até 15% o valor da conta de luz, as lâmpadas inteligentes são aliadas na preservação do meio ambiente. “Nós sabemos que o nosso produto ainda não se encontra em uma categoria que pode ser considerada popular. Mas nós sabemos que já tornamos a automação da iluminação mais acessível para parte da população que anteriormente não poderia ter este tipo de solução”, afirma Soares.

A equipe do Bluelux acredita que, no futuro, estas soluções irão se popularizar e, assim como os smartphones deixaram de ser um item de nicho, a iluminação inteligente estará disponível para todos. Mas se você ficou interessado, saiba que eles estão terminando a campanha de crowdfunding – o chamado financiamento coletivo -, pelo Kickante, para a produção do primeiro lote dos adaptadores. O grupo precisava arrecadar R$ 15 mil e já obteve quase o dobro deste valor, o equivalente a R$ 26,8 mil em contribuições. O custo inicial do adaptador é de R$ 135 para os colaboradores. A pré-venda com desconto ocorre até esta quinta-feira (12) por meio do link. As primeiras entregas devem ocorrer em janeiro de 2016 e o Bluelux estará disponível para venda imediata em fevereiro, no site.

Por Ticiana Leal e Victoria Debortoli para a disciplina de Jornalismo Online

Fotos: Viviane Campos
Professora fala sobre sustentabilidade na educação (Foto: Viviane Campos/ Laboratório de Fotografia e Memória)

A programação da tarde do último dia do XIX Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) contou com a palestra “Vivências e caminhos para a sustentabilidade por meio de unidades de aprendizagem”, ministrada pela professora Denise Kriedte da Costa, no Salão Azul do Conjunto I.

A palestrante, também professora colaboradora do Programa de Pós-graduação de Ensino de Ciências e Matemática do Centro Universitário Franciscano, abordou o desenvolvimento das habilidades na escola como forma de aprender a exercer a cidadania. “A educação é pensar no equilíbrio”, observa Denise.

O projeto, desenvolvido desde 2002 pela professora, no colégio Marista Champagnat em Porto Alegre, é um exemplo de trabalho com a sustentabilidade. No colégio, os alunos aprendem, desde o ensino infantil até o ensino médio, como aplicar alternativas sustentáveis em suas vivências. Através do contato com uma horta produzida a partir de adubo orgânico e da criação de brinquedos com materiais recicláveis  a comunidade escolar trabalha, além da ética e cidadania, conceitos relacionados a todas as áreas do conhecimento.

Denise, além de apresentar a sustentabilidade aplicada na escola, debateu a falta de sustentabilidade e a relação com os efeitos do excesso de chuva em Santa Maria. “Por que não pensar nas consequências antes? Se a gente pudesse ter pensado um pouquinho além, talvez essas famílias não estivessem desabrigadas agora”, comenta.

Para a professora, o trabalho desenvolvido há mais de 10 anos já rendeu bons resultados. Contudo, é bastante desafiador para o profissional que ensina de forma alternativa. “Infelizmente, tudo passa pelo financeiro. Além disso, são poucos os professores que querem disponibilizar um pouco do seu tempo, além da sala de aula, para pensar nessas situações”, complementa Denise.

O SEPE encerra hoje às 18h40min com a palestra “Posso acelerar?”, no Salão Acústico do Prédio 12 no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano.

Ocorre nesta quarta–feira (5) nova etapa do XIX Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão–SEPE. Com o objetivo de compartilhar experiências e promover o debate em volta do tema: Olhares sustentáveis em favor da vida. Os palestrantes serão Ana Carla Fonseca, coordenadora de cursos de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas/SP, e Alejandro Castañé, atuante em estratégia, desenvolvimento urbano, turismo e educação.

A 3ª Conferência Cidades Criativas e Inteligência Coletiva–A Cidade por Nós Mesmos será no Salão de Atos, Conjunto I do Centro Universitário Franciscano, às 19h.

Por Andressa Marin.

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O curso de Publicidade e Propaganda ofertou nas férias de inverno, a disciplina Mídia e Mercado Verde. As aulas ocorreram durante duas semanas, ministradas pela jornalista Bárbara Henriques. Para consolidar o que aprenderam em aula, os alunos irão promover, na quinta-feira, 16 de julho, uma ação para conscientizar os acadêmicos a respeito de suas escolhas no bar, no que se refere ao uso de pratos de vidro ou sacos e guardanapos de papel para colocar o alimento. A ação será realizada às 20 horas, no bar da Unifra. A disciplina Mídia e Mercado Verde contou também com alunos dos cursos de Design e de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano.

MIDIA E MERCADO

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Antigamente bastava olhar para o céu para prever o clima do dia seguinte. Mas, e hoje? Será que ainda dá para confiar nos sinais do tempo antes de pegar um casaco? Neste caso, nem os mais experientes conseguem explicar tantas mudanças no tempo. O que não dá para negar é que tantas mudanças influenciam muito a vida do homem.

O professor de Geografia do Centro Universitário Franciscano, Valdemar Valente, explica que mudanças climáticas são oscilações das temperaturas. “Tais alterações resultam em dificuldades em termos  de precipitação, enchentes demasiadas, secas e até aumento de tornado em várias áreas do planeta”, adverte. O professor lembra que, em abril,  o estado de Santa Catarina foi atingido por um tornado que causou danos humanos e materiais. Ele alerta para possíveis fenômenos meteorológicos em Santa Maria. “Estamos sujeitos a alterações de distribuição de chuva, com alguns períodos mais intensos de precipitação ou estiagem. Também estamos sujeitos a tornados, já que estamos no eixo, no caminho deles”, explica.

O grande vilão do aquecimento global é a emissão de gases de efeito estufa. Se as pessoas quiserem cuidar um pouco mais do planeta devem controlar as ações que causam esse efeito antes que seja tarde demais. Controlar o consumo de energia, reduzir o consumismo, evitar o desperdício, preservar a natureza e economizar água são algumas ações que definem cidadãos que têm consciência ambiental, porque minimizam a emissão de gases de efeito estufa. “É necessário, também, mudar um pouco o processo de produção do sistema atual, o qual é danoso ao meio ambiente”, conclui o professor Valdemar Valente.

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