A medida que a população aumenta, as cidades tendem a crescer e avançar sobre as áreas rurais. O ambiente formado pelo meio natural e pela população gera um conjunto de efeitos interligados, o qual sem controle pode levar a cidade ao caos. Além disso, pode gerar problemas como poluições, enchentes, falta de áreas verdes entre muitos outros que as cidades grandes enfrentam hoje, ao menos, no Brasil.
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Em Santa Maria isso não é diferente. Segundo o ativista ambiental Ari Quadros, a cidade possui várias vertentes de água em seu perímetro urbano que formam pequenos arroios. “É preciso ser feito um levantamento para conhecer e preservar todas essas vertentes”, explica.
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Em uma dessas vertentes, na rua Papa Leão XIII, no bairro Nossa Senhora de Fátima, está se reproduzindo uma ave chamada Saracura. O ambiente natural da espécie é o pântano, margens de rios e lagos. No entanto, todas as manhãs ou final de tarde, elas podem ser vistas no percurso do córrego. O porquê da ave estar num área urbana pode ser explicado tanto pela redução das áreas rurais, quanto pela área verde ainda não desmatada que cerca o córrego.
O grande problema na área é o lixo acumulado nas encostas desse derramamento de água. De acordo com o ativista ambiental, a população não respeita a natureza e acaba jogando lixo onde quer, “toda a margem de recurso hídrico é considerada área pública aqui em Santa Maria, mas cada um faz o que bem entende com as margens”, entende.
Além deste problema, Ari Quadros, reclama do crescimento desordenado de sua rua, com o lixo jogado por todo o lado, postes de luz abandonados, má iluminação e também problemas com o passeio público que muitas vezes não existe.
O Código Florestal estabelece como área de preservação permanente (APPs) as florestas e demais formas de vegetação natural situada às margens de lagos ou rios (perenes ou não). Desta forma, destinam a proteger solos, águas, e matas ciliares. Mais informações no link.
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