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Nelson Bofill Schöler

Estudantes iniciarão aulas na UFSM em 2026. Foto: Nelson Bofill/Labfem

Vindos de diferentes países da África, os participantes do programa Estudante-Convênio, que vieram se graduar na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), visitaram a 52ª Feira do Livro da cidade na última quinta-feira, 04 de setembro. Este é o segundo ano em que o festival é visitado pelos alunos do projeto, sendo o primeiro em 2024, quando a UFSM passou a receber estudantes do programa.

Segundo a professora e coordenadora do programa em Santa Maria, Tânia Maria Moreira, o objetivo ao visitar a feira “é de que os alunos interajam com a comunidade brasileira. Estes estudantes têm o objetivo de fazer o exame Celpe-Bras, que testa a proficiência e o conhecimento em termos de uso da língua portuguesa envolvendo as quatro habilidades para que, uma vez aprovados e alcançado um nível intermediário, eles possam continuar estudando na universidade em 2026, nos diferentes cursos de graduação”.

O exame é realizado duas vezes ao ano e as expectativas para os 24 estudantes que visam o ingresso na UFSM são positivas. Donfira Rodolphe Koamnona, de 22 anos, é natural do Togo e veio estudar Engenharia Elétrica. Ele comenta que há diferenças no sistema educacional, como, por exemplo, a tecnologia que é mais avançada no Brasil. Entretanto, também ressalta que “tem bastante diferença cultural, mas eu me adaptei através da comida, da maneira de viver e todas estas coisas simples”.

Criado oficialmente em 1965, o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) é coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério da Educação (MEC) em parceria com Instituições de Ensino Superior em todo o país. Desde 1981, o Brasil também oferece bolsas de estudo para acadêmicos de países em desenvolvimento com os quais haja um acordo de cooperação cultural e/ou educacional para formação em cursos de pós-graduação por meio do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG).

Shana Müller estreia turnê com show em Santa Maria. Foto: Nelson Bofill

Mercedes Sosa, Luiz Carlos Borges, Violeta Parra, Teresa Parodi e Elis Regina. A evolução constante é essencial na música, mas são as referências que moldam a presença e o posicionamento do artista. E isso, Shana Müller tem de sobra.

Já tendo se consagrado como uma das mais importantes vozes femininas no cenário regional, Shana Müller está oficialmente comemorando seus 20 anos de carreira da melhor forma possível: encantando o público. Na última quinta-feira (03) teve início, em Santa Maria, sua turnê Canto da América, onde revisita e homenageia alguns dos artistas sul-americanos que, desde sua infância, formam sua base musical.

Mantendo sua identidade gaúcha, a cantora entretém o público enquanto visita alguns dos ritmos mais característicos da América Latina. Para isto, ela conta com o apoio de uma banda de talento invejável, seja no solo de piano durante o intervalo, na percussão e violão extremamente característicos nas canções interpretadas, no bandoneón marcante das músicas castelhanas, ou no acompanhamento das segundas vozes que complementam a cantora. Entre tango, bolero, zamba, milonga e chacarera, a artista exalta alguns dos maiores nomes femininos de estilos musicais tão diferentes dos que são consumidos hoje em dia.

Ainda que suas músicas mais características façam falta, é natural que, em uma data tão marcante como 20 anos de carreira, seja necessário voltar ao começo e expressar o respeito àqueles que nos inspiram. Entretanto, é indiscutível a relevância deste show que ainda será apresentado em diversas cidades do estado até dezembro e está com ingressos à venda. Apesar de ser ideal para o público de mais idade, que pode apreciar e relembrar canções tão singulares, esta turnê é essencial para que o público mais novo seja introduzido à diversos estilos musicais característicos de culturas tão próximas e, ainda assim, tão pouco conhecidas e valorizadas pelas atuais gerações.

Portanto, apenas posso agradecer por estar presente para aplaudir de pé este momento tão marcante na carreira da cantora. E que venham mais 20, 40, 60 anos…

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem

Pastoral Universitária promoveu bate-papo sobre apoio em tempos de crise. Fotos: Nelson Bofill/Labfem