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10 anos

Fórum de Comunicação: jornalismo ambiental em debate

A Oficina Jornalismo Ambiental, ministrada no segundo dia do 11º Fórum de Comunicação pela jornalista Bárbara Henriques, atraiu a atenção dos inscritos do começo ao fim. Sob o título “Percepção e sensibilidade para a produção de reportagens”,

10 anos de Jornalismo e Publicidade em exposição na Unifra

As comemorações referentes aos 10 anos dos cursos de Comunicação da Unifra continuam. Para mostrar a trajetória dos Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda foi inaugurada  uma exposição dos trabalhos realizados por acadêmicos, professores, egressos

Maiara Bersch:”uma recém-formada apaixonada pela profissão”

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos

Bernardo Bortolotto: os primeiros passos no jornalismo

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos

Ananda Delevati e o começo da aventura jornalística

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos

Programação dos curtas no Fórum de Comunicação da UNIFRA

Três curtas metragens, produzidos por alunos do curso de Jornalismo da Unifra, estão sendo apresentados na programação do Fórum de Comunicação da UNIFRA. Os curtas serão exibidos antes da primeira palestra. No primeiro dia do Fórum 

Kellen Höehr e o exercício do olhar

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos

Natasha Mruz Garcia muito além das câmeras

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores,empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre

Oficina de Jornalismo Ambiental desperta interesse em ecologia. Foto: Laboratório Fotografia e Memória.

A Oficina Jornalismo Ambiental, ministrada no segundo dia do 11º Fórum de Comunicação pela jornalista Bárbara Henriques, atraiu a atenção dos inscritos do começo ao fim. Sob o título “Percepção e sensibilidade para a produção de reportagens”, a egressa do Curso de Jornalismo da Unifra destacou a necessidade de Santa Maria levantar uma bandeira em favor da preservação do ambiente.

O proposta da oficina da oficina era tornar os acadêmicos sensíveis às atitudes que podem ajudar na preservação da natureza, pois diante da crise ecológica a imprensa precisa, além de informar, educar. Segundo a jornalista, o repórter precisa saber aonde quer chegar com as matérias ambientalistas. “A ideia é informar para sensibilizar”, assegura.

A oficina, realizada na tarde de quinta-feira, foi dividida em dois momentos. O primeiro seguiu o percurso do interesse do jornalista pelo tema, o qual passa a ser uma causa a cada matéria. “É impossível sermos imparciais nas reportagens ambientais, pois é certo que tomaremos posição a favor da natureza. O jornalismo ambiental tem causa, levanta uma bandeira”, argumenta Bárbara. O segundo momento teve como objetivo conscientizar os alunos enquanto cidadãos.

A ministrante evidenciou a importância de o repórter não somente defender o que acredita e cobrar uma postura da audiência, mas também manter as pequenas atitudes que colaboram para preservação das cidades e de todo planeta.  Através de dicas simples, porém importantes, a oficina despertou nos ouvintes a consciência ecológica e o interesse de praticar cidadania através da comunicação. “Para sensibilizar a gente tem que conhecer. A gente tem que acreditar no que escreve. Se não pensarmos que a nossa matéria tem poder de transformar, não adianta fazer”, finaliza Bárbara.

Mestrandas egressas da Unifra durante o Fórum da Comunicação. Foto:Natalia Sosa

Na quinta -feira, 22 de agosto, às 17h30,  os organizadores do  11° Fórum de Comunicação prepararam  um painel temático para quem gosta de pesquisa acadêmica ou precisa saber mais sobre o assunto. O painel sob o tema  Estudos de Jornalismo tem como palestrantes as egressas Letícia Sarturi Isaia, Letícia Poerschke de Almeida e Francieli Jordão Fantoni.

Letícia Isaia é mestranda em Comunicação, Arte e Cultura na Universidade do Minho, localizada em Braga, Portugal. Jornalista graduada pelo Centro Universitário Franciscano em 2010. Em Santa Maria, já atuou como assessora de imprensa e foi repórter do Jornal a Razão. Na Universidade, dedica-se, principalmente, às investigações sobre identidade de gêneros de jornalismo.

Letícia Poerschke de Almeida é Pós-graduanda em Aperfeiçoamento em Assessoria em Comunicação Política – UNISC. Jornalista graduada pelo Centro Universitário Franciscano em 2012. Seu trabalho final de graduação é A construção de sentidos do público rural: a recepção e as ressignificações do Programa “Show da Manhã”, orientado pelo professor Maicon Elias Kroth.

Francieli Jordão Fantoni é formada em jornalismo pelo Centro Universitário Franciscano em 2012. Mestranda do Programa de Pós Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e acadêmica do curso de Produção Editorial pela mesma instituição de ensino. Também é membro da editora independente Elo Editorial. Linha de pesquisa em que atua: Comunicação institucional e visibilidade midiática.

O objetivo do Painel Temático Estudos de Jornalismo é incentivar a pesquisa acadêmica aos estudantes de Comunicação da Unifra.

 

O programa Ponto e Vírgula voltou ao ar nessa segunda-feira e apresenta uma série de entrevistas para analisar como está o mercado de trabalho para jornalistas e publicitários, especialmente os recém-formados. O programa vai ao ar pela Rádio Unifra, de segundas a quintas-feiras, às 11 da noite, com produção e apresentação dos alunos da disciplina de Radiojornalismo II.

Um dos destaques do programa é a polêmica sobre o diploma de curso superior na área, tanto para jornalistas quanto para publicitários. Também é destaque o Fórum de Comunicação da Unifra, que se realiza nesta semana e que discute o mercado de trabalho destes profissionais.
Na próxima semana, o programa Ponto e Vírgula faz uma ampla abordagem sobre a onda de violência em Santa Maria.

A Rádio Unifra pode ser sintonizada na web, no endereço http://www.radiounifra.org/

Lançamento da exposição reúne profissionais e alunos na sala Angelita Stefani. Foto: Guilherme Benaducce
Reitora Irani Rupolo e a comissão organizadora da exposição dos 10 anos dos cursos de comunicação da Unifra. Foto: Daniela Reske

As comemorações referentes aos 10 anos dos cursos de Comunicação da Unifra continuam. Para mostrar a trajetória dos Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda foi inaugurada  uma exposição dos trabalhos realizados por acadêmicos, professores, egressos e coordenadores dos cursos.

A tecnologia, principalmente em relação ao trabalho fotográfico, evoluiu bastante nestes 10 anos. Segundo a professora Laura Fabrício, uma das organizadoras da exposição, a Unifra acompanhou esta evolução tecnológica e assim, foram selecionadas para esta mostra 1600 fotos do Laboratório de Fotografia e Imagem do Centro Universitário Franciscano, a partir de 2003 – época em que as fotos ainda eram reveladas -, até hoje.

Mural das turmas. Foto: Daniela Reske

“A finalidade da exposição é mostrar a história dos dois cursos a partir das pessoas que fizeram essa história. A escolha das fotos parte deste propósito, mostrar alunos, professores e pessoas ilustres que passaram por aqui em fóruns e palestras. O que norteou a escolha das fotos é mostrar onde aparecíamos, todos nós que fizemos parte desta história” – destaca a professora Laura.

Momentos de trabalho das diferentes turmas foram reunidas na exposição. Foto: Daniela Reske.

Ao selecionar as fotos, os integrantes do Laboratório de Fotografia e Imagem perceberam que não havia fotos deles, o que destaca, segundo a professora, o principal trabalho do fotojornalista, servir o outro.

A escolha do slogan “É muita pauta para um anúncio só” partiu do princípio de que dentro das duas atividades existem práticas bem marcantes.  “Procurando dentro dessas práticas encontramos a pauta e o anúncio, os quais foram escolhidos pelos redatores da GEMA para dizer que tem muita coisa para mostrar em um anúncio só” – comenta a professora Janea Kessler, uma das coordenadoras da GEMA.

Propósito da Mostra

História contada pelo registro fotográfico. Foto: Guilherme Benaduce

Segundo a professora Sione Gomes, coordenadora do curso de Jornalismo, divulgar os cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Unifra é um dos objetivos da exposição, uma vez que 10 anos de curso por si só são significativos para registrar o fortalecimento de ambos.

“De que forma a gente consegue resgatar essa trajetória? Que elementos nos remetem a este período? Através destes questionamentos surgiu a ideia de trazer os formados desde a primeira turma, os professores desde o início, os primeiros registros técnicos até a estrutura física ao longo destes 10 anos. Mas, com certeza, a principal finalidade da exposição é mostrar uma trajetória que começou lá em 2013″ – relata a coordenadora.

Para a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Sibila Rocha, a exposição traduz 10 anos de muito trabalho dos dois cursos. “O mais interessante é que esta exposição traduz o lado humano e a sensibilidade com os quais estes cursos trabalham. Nós temos as tecnologias, mas estas são apenas imediações de histórias de vida. Por isso é que esta exposição está tão alegre, pois mostra as vidas que se formaram aqui e ao mesmo tempo nos revela uma projeção do futuro” – relata a professora.

Principais momentos dos 10 anos dos cursos de Comunicação da Unifra

Sione Gomes – Várias situações ao longo destes 10 anos são extremamente significativas. Do ponto de vista individual as formaturas, do ponto de vista coletivo, a longevidade dos cursos. Nós temos um fórum que se estende desde o primeiro ano, uma agência de publicidade forte, publicações, além de um laboratório que registra nossa memória. Destaco também a evolução dos nossos laboratórios.

Linha do tempo de quem faz os cursos de comunicação. Foto: Daniela Reske.

Sibila Rocha – Cada etapa teve suma importância. A criação, o chamamento dos alunos, depois o reconhecimento pelo MEC da qualidade destes cursos, no qual recebemos o melhor conceito. Destaco a consolidação dos cursos, quando ambos impactam o mercado de trabalho.

Laura Fabrício – O que nos consagra neste momento é saber justamente o quão importante é o trabalho do laboratório de fotografia e memória, pois junto com outros trabalhos de outros colegas, podemos contar a própria história. O que se destaca é isso: Poder fazer parte destes 10 anos contando a história do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda.

A exposição continua até o dia 30 de agosto, na sala Angelita Stefani – Rua Silva Jardim, 1175, Prédio 14, conjunto III da Unifra.
Horários de visita
Manhã: 9h às 11h
Tarde: 14h às 20h.

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

“Quando tu entraste na faculdade já pensava em seguir na fotografia?” Esta é uma pergunta frequente que preciso responder. A resposta não é tão emocionante e nem soa tão inspiradora aos curiosos. Nada de “eu ajudava meu avô na câmara escura que ele tinha nos fundos de casa”;  nem “desde nova eu apreciava a obra de Robert Capa e Sebastião Salgado”.

Maiara Bersch, formada em jornalismo pela Unifra. Foto Germano Rorato

A reposta é um simples “não! Tomei gosto na faculdade”. No máximo, quando pequena, ficava chateada com minha mãe quando ela cortava cabeças nas fotos do meu aniversário, mas fui aprender sobre enquadramento e composição dentro da faculdade de jornalismo. Já no primeiro semestre a professora Laura, de fotografia, me convidou para participar do laboratório de foto. Mal sabia eu que a partir daquelas primeiras fotos feitas com uma Pentax, o destino como repórter fotográfica estava traçado. Parece piegas e um pouco romântico, mas já escutei pessoas falando que não escolhemos a fotografia, ela que nos escolhe. Concordo em partes, pois sim, fui encontrada por ela, porém, precisei me dedicar muito para conseguir algum destaque dentro do laboratório e depois na faculdade, para mais tarde usar todo o aprendizado no mercado de trabalho.

O tempo que passei no laboratório foi precioso para construir a noção de como trabalhar uma pauta, do contato com os repórteres, da edição das revistas e dos jornais, da felicidade das fotos publicadas e também da frustração do “poderia ter ficado melhor”. Mas assim como disse Henri Cartier-Bresson “as suas primeiras 10 mil fotos serão as piores”. Ainda luto pelas melhores, aprendendo a cada dia, assim como há quatro anos aprendia no laboratório a dominar a luz, a pensar em velocidade, iso, abertura, cor e foco. Hoje, uso cada um desses ensinamentos em todas as fotos que produzo.

Maiara Bersch é repórter fotográfica do jornal A Notícia – Grupo RBS- de Joinville.  Foi a vencedora na categoria Fotografia com a foto Dor: incêndio em Rio Negrinho, na categoria melhores do ano do jornal A Notícia.

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

O jornalismo é a minha vida. Todos os dias eu me declaro para a profissão. Procuro fazer o melhor sempre, mesmo que não acerte sempre. E muito dessa paixão eu encontrei nos professores e colegas de sala de aula, durante os quatro anos e meio na Unifra. Consegui capturar na sensibilidade deles a essência de uma profissão maravilhosa. Consegui enxergar nos olhos deles o orgulho de ser jornalista. Profissão que todos os dias nos ensina e mostra a realidade nua e crua.

Bernardo Bortolotto cursou jornalismo na Unifra. Foto: Ronald Mendes.

Com esta vontade e contemplação pelo jornalismo busquei me envolver com a prática durante os estudos. Incentivo nunca faltou dentro da faculdade. Os primeiros projetos eu desenvolvi no Abra, que comemora uma década, e na Revista Plural. Mas eu não me contentei apenas com isso. Participei da TV Unifra. Na produção do Baú de Ideias, nas reportagens e apresentação do Esportiva e no grupo de repórteres do Jornal da Unifra e Canal Futura. Aliado a isso, os estágios fora do meio acadêmico.

Entre 2008 e 2010 eu dividi a classe com os estúdios da Rádio Santamariense. O bacana disso era poder ver na prática o que lia nos livros. Era criar estratégias e melhorar o produto jornalístico a partir dos estudos. E sempre com o apoio dos professores. Alguns até analisavam os textos que eu fazia na emissora e, depois, me davam um retorno. “Melhora isso”, “melhora aquilo”, “assim está bom”.

Em 2010 ingressei na RBS TV Santa Maria como estagiário. Fiquei até janeiro de 2011 e, em fevereiro do mesmo ano  fui convidado para ser repórter free lancer do Diário de Santa Maria. No impresso fiquei por sete meses, até me formar (setembro de 2011) e ir para a RBS TV dos Vales, em Santa Cruz do Sul. Na terra do Fritz eu trabalhei por três meses e fui chamado para Santa Maria, novamente (onde estou até hoje).

Este contato com a prática foi fundamental para minha formação. Na faculdade, onde eu podia errar e gritar socorro, eu arriscava. Dava os primeiros passos. Buscava formatos, textos, fontes diferentes, elementos que tornassem as reportagens atrativas e fora daquilo que estamos acostumados a ver. Coisas que, muitas vezes (quase sempre, eu diria), não temos tempo de fazer nas redações. Ou o formato do meio não permite. A Unifra me permitia criar, dar asas aos projetos e eu, junto dos colegas, buscava fazer! Aprender. Por isso, sempre levo comigo os ensinamentos dos mestres. Eles me ensinaram a buscar, garimpar e ter vontade de saber mais! Muitas vezes eu penso, “o que o fulano pensaria desta matéria?”, “ah, isso o ciclano já dizia em aula”, “essa eu tenho até vergonha de mostrar” (risos).

Só que chega um momento de se despedir e caminhar sozinho. Buscar suporte nos livros, um mar de conhecimento e sabedoria que um dia os mestres filtraram e me remeteram. Por isso, levo na bagagem, além dos ensinamentos, o reconhecimento e a origem de onde tudo começou.

Bernardo Bortolotto é jornalista egresso da Unifra e repórter na RBS TV Santa Maria.

 


Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

Escrevo esse texto no final de um dia de redação. Um dia cheio de informações, de coisas inesperadas e de aprendizagens. É assim que é a rotina jornalística: as dores e amores de lidar com o inesperado. E o mais importante de tudo: levar informações ao leitor. Se essas informações forem fazer a diferença na vida dele, melhor ainda! Foi por isso que decidi fazer jornalismo. Embora, algumas coisas às vezes dos desapontem na profissão, ser jornalista é um desafio e um aprendizado diário.

Ananda Delevati formou em jornalismo na Unifra e hoje cursa o mestrado em comunicação da UFSM.

Quando eu entrei no jornalismo aos 17 anos, era uma menina cheia de sonhos e desejos em relação à profissão. Queria fazer alguma diferença na vida das pessoas e achei que o jornalismo era uma boa maneira de fazer isso. Foi no primeiro semestre de jornalismo, no começo de 2010, que descobri como levar a teoria para a prática na Agência Central Sul de Notícias. Lembro muito bem da minha primeira pauta: o que fazer no feriado de páscoa. Lembro a emoção de sair com um bloco entrevistando pessoas, depois construir o texto e, por último, ver ele no site com o nosso nome publicado. Pode ser notícia de moda, de polícia, de política, de lazer, de ciência ou de educação, mas o nosso objetivo é sempre o mesmo: levar informações que podem ser de interesse do leitor. E a agência foi minha primeira oportunidade de poder fazer isso.

Lembro das nossas reuniões de pautas, o que seria notícia, as primeiras aprendizagens sobre o texto jornalístico e as tantas outras coisas que aprendi na agência, antes de sequer ver nas aulas. E digo para os que estão começando, a rotina da agência é bem parecida com a rotina de qualquer veículo de comunicação. A gente precisa ter os mesmos cuidados e as professoras que nos orientam se esforçam muito para que a informação seja completa, clara e informe o leitor da maneira adequada. No meu tempo, quem nos supervisionava eram as professoras Glaíse Palma e a Viviane Borelli.

Aprendi muito como jornalista aprendiz no primeiro semestre da faculdade. Depois, aprendi mais ainda como monitora da agência. Durante o segundo semestre, minha rotina era passar quase todas as tardes na agência, tinha mais matérias para fazer e mais responsabilidade. Como monitora, também ajudava os novos. Lembro com carinho de alguns momentos especiais que esse tempo me propiciou: entrevista com o Moacyr Scliar na semana integrada da Saúde, entrevista com a Claudia Ohana e outros atores durante a peça Farsa, o primeiro “Free Hugs” de Santa Maria, promovido por nós, com cobertura da agência e de diversos veículos, a parada da liberdade, o encontro dos cartunistas, a Marina Colasanti na semana das letras. Enfim, uma infinidade de aprendizagens. Tirando os colegas que pude conhecer melhor e acabaram virando grandes amigos.

Depois da agência, vieram diversos desafios na minha vida de jornalista, mas vou lembrar sempre com muito carinho do lugar onde tudo começou.

Ananda  é jornalista egressa da Unifra, repórter no jornal Diário de Santa Maria e mestranda em Comunicação na UFSM.

Três curtas metragens, produzidos por alunos do curso de Jornalismo da Unifra, estão sendo apresentados na programação do Fórum de Comunicação da UNIFRA. Os curtas serão exibidos antes da primeira palestra.

No primeiro dia do Fórum  ocorreu a exibição do curta  Entreolhares, de Maurício Lavarda Nascimento, que conta a história de Edu e Ana, um casal apaixonado mostrando que suas limitações não interferem em uma relação a dois.

Hoje à noite continua a programação com Ciclus, de Raul Kurtz. O curta-metragem conta a história de Gabriela, uma menina e seu novo peixe de estimação, que foi comprado para substituir outro.

Amanhã segue a programação com a apresentação do curta-metragem Oferta do Dia, de Pâmela Rubim Matge. A história se passa em Santa Maria no ano de 2011, ano do coelho pelo horóscopo chinês. Ano também regido pelo planeta mercúrio que marca muito trabalho e menos dinheiro. Muitos desafios a serem superados com as características marcantes da percepção, do conhecimento, da versatilidade, do senso crítico, nervoso e tenso.

Soraya del Sol é uma cartomante em crise (pessoal e profissional). Num ato de desespero e ousadia procura por Madame Esmeralda, uma outra cartomante de sucesso, para tentar desvendar as estratégias utilizadas pela “concorrente” na conquista de tantos clientes. O que elas não sabem é que as revelações deste encontro acabam por mudar o destino das duas.

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso.
Todos muito bem-vindos!

Kellen Höehr formou-se na segunda turma do curso de Jornalismo da Unifra.

Posso dizer que os quatro anos e meio que freqüentei o curso de jornalismo da Unifra foram essenciais para a constituição da profissional que me tornei e por todo

caminho que percorri até hoje. A academia não só me possibilitou o aprender jornalístico, como ser jornalista. O que de mais precioso carrego comigo que o curso me proporcionou foi o exercício do olhar. Ver o outro com curiosidade, observar os fatos com senso crítico, enxergar além do que o ambiente mostra. Considero esse exercício constante de alteridade, um dos pontos mais importantes para quem deseja ser jornalista e isso só foi possível devido a dedicação de muitos professores e profissionais do curso em fazer dos alunos os melhores. Acredito que se deva a isso o sucesso dos egressos do curso, que hoje ocupam importantes posições no mercado de trabalho e no campo
acadêmico.

A vontade de ser jornalista, de contar histórias, de descobrir o outro através de uma grande reportagem foi o que sempre me instigou na profissão. Na Unifra tive a possibilidade de experimentar as diferentes áreas de atuação do jornalismo: TV, rádio, jornal, internet, assessoria de imprensa, fotografia e até cinema, onde fiquei um ano como monitora do Cineclube Unifra. Aprendizados que fizeram com que eu me sentisse segura para buscar fora da academia, experiências mais desafiadoras, que me tornaram ainda mais preparada para ser jornalista.

Do primeiro estágio na Rádio Guarathan, passando pela assessoria de imprensa do Colégio Metodista Centenário/ Fames, até chegar ao telejornalismo da RBSTV, o destino me trouxe até Porto Alegre, onde atuo até hoje como assessora de imprensa na BD Divulgação, uma das empresas mais representativas em assessoria cultural do Rio Grande do Sul. Após três anos longe da vida acadêmica, em 2011 resolvi que era hora de retornar à universidade. A vontade de passar adiante aquilo que aprendi com os mestres do Curso de Comunicação Social da Unifra, me incentivaram a ingressar no mestrado do programa de pós-graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos. Hoje, faltando poucos meses para me tornar mestre, espero também ensinar o melhor e ser um exemplo para os jornalistas dessa nova geração.

Kellen Mendes Höehr, jornalista formada pelo curso de Comunicação Social – Jornalismo da Unifra, mestranda em Ciências da Comunicação na Unisinos e assessora de imprensa na BD Divulgação,em Porto Alegre.

Natasha atua na rede Pampa, egressa da primeira turma de jornalismo formada em jan 2007 .

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores,empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso.

Todos muito bem-vindos!

Quando estava na sétima série, amava as aulas de redação, gostava de ler e era muito curiosa. Tinha interesse em saber de tudo e todos. Decidi então que queria ser detetive. Hahaha. Como não existia essa faculdade, vi que “ser jornalista” era o que eu queria ser quando crescesse.

Tentei vestibular na UFSM por dois anos sem sucesso. Quando fui prestar o terceiro vestibular na Federal, abriu o curso na Unifra e sem pensar duas vezes, fiz a prova e passei. Ser da primeira turma tinha as suas vantagens: tudo era muito novo, nós éramos “donos” do curso.

Eu realmente gostava muito, embora achasse que os primeiros semestres eram extremamente “chatinhos”. Só quando fui fazer a monografia percebi o quanto errei em não ter estudado o suficiente nos primeiros semestres, pois tive que aprender praticamente sozinha, lendo livros e mais livros, tirando as duvidas com minha orientadora Dani Hineraski.

Quando iniciei o curso de jornalismo, o que eu queria mesmo era a prática, trabalhar mesmo. Por isso, logo no primeiro semestre comecei a estagiar junto com uma colega no setor de Comunicação Social da Base Área de Santa Maria. Foram 12 meses de muito aprendizado. Eu amava o trabalho, fazia informativos, ajudava a organizar eventos, participava de atividades da Organização Militar, sempre com a supervisão de um responsável.

Após este período, senti a necessidade de dedicar-me mais aos estudos e comecei a trabalhar na Unifra como aluna pesquisadora nos projetos: “Os Jovens Gaúchos no Patrola – Identidades em Mutação?” orientado pela professora Daniela Hinerasky e “TV Câmara: o Discurso da Política Municipal”, orientado pela professora Sibila Rocha. A partir daí, percebi que a vida acadêmica me atraia muito e como era bolsista, passava horas e horas na Unifra, o que gerou um carinho mais especial pela Universidade e os professores. Participei também de grandes projetos como o JornalECO, PLURAL – Revista Experimental, ABRA – Jornal Experimental, onde visitamos para coleta de material e fizemos um jornal sobre o presídio municipal de Santa Maria. Eu, ao lado dos colegas Peterson, Rogério e João, fomos pioneiros no projeto “Caraí Notícias – A Voz da Comunidade”, o qual desenvolvemos um programa de rádio sobre a comunidade local que nos rendeu premiação no SET Universitário de Porto Alegre. Trabalhei também nos programas experimentais “Microfononia” e “Caraí Entrevista”, tudo dentro da comunidade do bairro leste de Santa Maria.

Fiz a monografia com o título “A representação da cultura gaúcha no Teledomingo” sob orientação da professora Dani Hineraski, que passou a ser também, minha amiga. Formei-me na primeira turma do curso no final de 2006 e embora tivesse sido bem alertada sobre o mercado de trabalho, queria colocar o pé na estrada.

Lembro que minha formatura foi em um sábado, e na terça eu já estava de mala e cuiaem Porto Alegre, em busca de “um lugar ao sol”. Morei inicialmente com a Dani e depois de quatro meses fui morar sozinha. Não tenho vergonha de falar… Nos primeiros meses na capital, passei trabalho. Sozinha, longe da família, amigos, e pior, sem emprego. Eu me punia mais por não estar empregada, pois achava que seria tudo mais fácil.

Em maio de 2007 fui chamada na TV Pampa para fazer um teste de vídeo, só que detalhe: eu morro de medo de câmera, até hoje! Mesmo assim, criei coragem e fui. Fiz o teste escrito e quando era para fazer o vídeo, fui sincera e disse que não queria fazer. Acredito que tenha sido meu dia de sorte, pois estavam precisando de uma produtora. Conversei, fui selecionada e estou na emissora até hoje.

Minhas atividades iniciais eram produzir o programa jornalístico Pampa Meio Dia. Três meses depois, fui chamada também para produzir o programa de entretenimento Studio Pampa que estava recém inserindo-se no mercado. Os primeiros dias foram bem complicados, pois tive que aprender praticamente tudo do zero. Por tratar-se de uma empresa familiar, a política muitas vezes não é entendida pela maioria das pessoas e sofri duras críticas. Devido ao desempenho de minhas atividades, em junho de 2010 fui provida e passei a assumir o cargo de Gerente de Produção da emissora. Além de produzir e coordenar o programa Studio Pampa e a rotina administrativa do elenco e grupo de assistentes de palco, assumi também a responsabilidade pela coordenação de produção dos demais programas da emissora. A título de conhecimento, a TV Pampa tem a maior produção de programas locais e abrange todo Rio Grande do Sul.

Hoje, trabalho na Tv Pampa e tenho também um projeto paralelo com meu marido, a rádio web Sertanejo Total (www.sertanejototal.com.br). Atenta a novas tecnologias e tendências de mercado, este ano iniciei Pós Graduação na ESPMem Marketing Digital, pois acredito que isso vai agregar tanto no meu trabalho na TV, quanto na Rádio Web. O profissional de hoje precisa estar atento a novas tendências de comunicação.

Ser aluna da primeira turma de jornalismo da Unifra certamente contribuiu para minha formação e bagagem cultural que possuo hoje. Tenho o maior carinho pela instituição, fico muito feliz com o crescimento e sucesso do curso e sinto e maior orgulho de fazer parte desta história.

Natasha Mruz Garcia, jornalista, formada na 1ª turma de Jornalismo da Unifra.