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Meio ambiente

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Livro pode ser adquirido em contato com a ASMAR e também está disponível na Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (CESMA) Foto: Heloisa Helena Canabarro

O livro Histórias de Mães: mulheres que inspiram sonhos e transformam vidas conta a história de vida de mulheres mães que fazem parte da Associação dos Selecionadores de Materiais Recicláveis (ASMAR). Por meio de depoimentos e fotografias a obra explora a trajetória e os sonhos de 17 mulheres empreendedoras da ASMAR, que dedicam-se à seleção de materiais recicláveis em Santa Maria. O livro foi organizado pela professora Dirce Stein Backes junto às alunas Natália Hoffmann Adames e Silvana Dias Leão, do Mestrado Profissional Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana (UFN).

A líder do projeto Empreendedorismo Social na Associação dos Selecionadores de Materiais Recicláveis e também Coordenadora do Mestrado em Saúde Materno Infantil da UFN, Dirce Stein Backes, tem projetos de ensino, pesquisa e extensão que desenvolve desde 2008 em parceria com a ASMAR. A professora trabalha a questão do empreendedorismo social no local. Dirce conta sobre a iniciativa de criação do livro: “No ano passado surgiu a ideia do livro, pensamos em uma obra com as histórias das mulheres mães da associação, para poder mostrar melhor para a sociedade o trabalho que elas realizam. O projeto foi desenvolvido com os alunos bolsistas de iniciação científica da graduação e pós-graduação, que auxiliaram a coletar os relatos das histórias de vida delas”.

Confraternização de Dia das Mães realizado na ASMAR promovido por professores e acadêmicos da UFN Foto: Reprodução do livro Histórias de mães

A ASMAR foi fundada em 1992 e localiza-se na Rua dos Branquilhos, Bairro Nova Santa Marta, na região oeste da cidade. A associação tem como objetivo a conservação do meio ambiente através da reciclagem, gerando emprego e renda a 25 famílias. Um trabalho de grande valor social, ambiental e econômico. Para as mães que integram a equipe, a associação é um espaço de conquista pessoal e profissional.  

As 17 trajetórias contadas são das mães: Adriana R. Aguirre, Bruna Escobar Cezar, Carla Ferreira, Carmem Medianeira, Celina Ramos Moura, Débora Silveira Dutra, Eliane do Santos, Jéssica de Neto, Marcia Tascheto, M Margarete da Silva, Nilda Maria Schimidt, Prisciele O. da Silva, Rosangela V da Silva, Roselaine Martins, Taciane M. de Medeiros, Tamires Lemos de Brito e Vera Lúcia Carvalho.

“Nosso trabalho necessita de mais valorização do que a gente exerce… esse trabalho beneficia muitas pessoas e é motivo de muito orgulho para nós e as pessoas que convivem conosco no dia a dia.”  –  Integrante da ASMAR Débora Silveira Dutra, citação retirada do livro Histórias de mães  

“O livro conta e reflete sobre o trabalho delas, acima de tudo, de qualquer palavra, ideia ou história o objetivo é mostrar o quanto o trabalho delas é grandioso e importante. Essas mães têm uma causa, uma missão, sonhos e é isso que queremos mostrar. São pessoas que lutam e sabem onde querem chegar”, esclarece a professora Dirce. 

A obra também apresenta o depoimento dos estudantes da Universidade Franciscana que participaram do desenvolvimento do livro, contando como foi a experiência e a importância para sua formação acadêmica e humana. Uma das voluntárias do projeto, Andressa Reis Caetano, relata no livro a vivência: “Eu fui para ensinar, mas aprendi muito mais. Aprendi o que é empoderamento feminino, aprendi o que é transformação. Elas transformam o seu local de trabalho em fonte de renda e vivem o presente com intensidade do amanhã”. 

O livro pode ser adquirido em contato com a ASMAR, pelo telefone (55) 9 8111-0146, e também está disponível na Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (CESMA). 

Os dois projetos que você vai conhecer hoje possuem enfoques diferentes, mas ambos buscam trabalhar a sustentabilidade e o conhecimento de nossas riquezas. Eles foram apresentados na Jornada do Meio Ambiente que ocorreu na última segunda-feira, 6 de junho, na Universidade Franciscana. Confira a seguir.

Vidas de Areia

O projeto Vidas de Areia: Estudo do Meio e a Educação para a Sustentabilidade, desenvolvido pelos profissionais e alunos da Educação Básica pertencentes à Escola Municipal de Ensino Fundamental Irineo Antolini, possui enfoque na extração de areia para que os estudantes percebam a importância dessa riqueza natural para a economia local. O trabalho foi instigado e construído através de uma roda de conversa com um dos proprietários do comércio de areeiras na região localizada no Distrito do Passo Verde.

Areias que foram utilizadas como decoração nos vasos. Foto: Heloisa Helena.

Nesse contexto, foi proposto para os estudantes o manuseio com a terra. Desafiando os alunos a colorir as areias com materiais específicos para a confecção de vasos artesanais e coloridos. Assim como Vidas de Areia, outras temáticas ambientais também são abordadas nos primeiros anos de educação formal, através de experiências com elementos da natureza dando significado à aprendizagem. “Além do projeto Vidas de Areia, também temos o projeto Vidas Verdes que é uma horta para trabalharmos com alimentos saudáveis”, comentou a aluna Juliana da Rocha Soares.

Juliana da Rocha Soares e Helena Gomes Antolini, alunas do Irineo Antolini apresentadoras do projeto na JIMA. Foto: Vitória Gonçalves

Ecoriso

O projeto Ecoriso: Reciclagem da Escova Dental foi desenvolvido pela Liga Acadêmica de Odontopediatria (LAOP-UFN), do curso de Odontologia, juntamente com os cursos de Engenharia de Materiais e Design, todos da Universidade Franciscana. O objetivo do trabalho em conjunto seria reciclar escovas dentais após seu uso, devido a substituição frequente desse material.

Alana Alves, acadêmica pertencente ao grupo do projeto apresentado na JIMA. Foto: Heloisa Helena.

Como informado pelos participantes, o cabo das escovas dentais é produzido a partir de materiais de difícil biodegradação, enquanto as cerdas, que efetivamente desorganizam o biofilme, tendem a se deformar e decompor com maior facilidade. O material acaba por agregar problemática da poluição por plástico. Para propor uma alternativa de reutilização das escovas dentais, os acadêmicos e profissionais instalaram pontos de coleta do material nos laboratórios de atendimento clínico do curso de Odontologia. O próximo passo consistiu em descontaminar e esterilizar os objetos, prosseguindo com a separação dos componentes da escova. Após a realização das duas etapas, os cabos foram triturados e colocados em uma forma, aquecidos e finalizados com um corte a laser, as cerdas de nylon seguirão sendo testadas como componente na produção de cimento.

“Os cabos transformados vão ser devolvidos para as crianças para que elas utilizem de forma mais lúdica. Podem desenvolver jogos ou poderão utilizá-los como régua ou quebra-cabeça”, esclareceu a acadêmica de Odontologia Alana Alves.

A ACS está publicando essa semana uma série de textos sobre a Jornada Integrada do Meio Ambiente. Veja aqui e aqui o que já foi publicado na série sobre a JIMA. Amanhã a série segue. Fique de olho.

  • Texto e fotos produzidos durante o primeiro semestre de 2022 na disciplina de Jornalismo Especializado do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana.

Na segunda-feira (6), os cursos de Licenciatura (Matemática, Filosofia, Pedagogia, Pedagogia EaD, Letras e História) da Universidade Franciscana (UFN) promoveram a XII Jornada Integrada do Meio Ambiente. Esta edição teve como temática ‘Sustentabilidade e Educação – Protagonismo juvenil e adulto: da Educação Básica à Educação Superior’. A iniciativa teve como objetivo promover espaço institucional de compartilhamento de projetos sobre o tema sustentabilidade.  

A coordenadora do evento, professora do curso de Pedagogia Ail Ortiz, ressalta a possibilidade de compartilhar saberes construídos na Educação Básica e Educação Superior durante a Jornada. Além disso, a docente destaca a mescla dos trabalhos apresentados entre Ensino Fundamental, Ensino Médio, jovens e adultos de diferentes áreas. “Isso significa integrar. Esse é o grande tema que nós propusemos desde a primeira jornada integrada do meio ambiente. Porque falar em sustentabilidade, em meio ambiente, deve ser sublinhada a essência que nos faz entender que devemos viver com qualidade sustentável sobre essa concepção entre humanos e entre humanos e não humanos”, complementa.  

Acompanhe, a seguir, alguns dos trabalhos apresentados.

 Direito Ambiental e Água: uma análise a partir do Ensino Jurídico 

O trabalho realizado por Dion Roger Chavier Ribeiro, com orientação do professor Diego Carlos Zanella, representando o Mestrado de Ensino de Humanidades e Linguagens (MEHL), tem como objetivo investigar o ensino do tema das águas do Brasil na disciplina de Direito Ambiental nos cursos de Direito em Instituições de Ensino Superior na cidade de Santa Maria.  

Dion Roger Chavier Ribeiro e seu orientador, professor Diego Carlos Zanella. Foto: Lucas Acosta

 O mestrando Dion Roger Chavier Ribeiro explica que o trabalho é apenas uma pincelada pelo tema e após vai ser aprofundado com uma bibliografia, palestras de conscientização aqui para Santa Maria, principalmente dentro das escolas e nas universidades vai ser analisado como o tema é trabalhado.  

 Já o professor Diego Carlos Zanella comenta que ter a consciência de cuidar e preservar a água é fundamental para a sobrevivência humana e do planeta como um todo. “Além da consciência de utilizá-la da maneira correta, para que a gente tenha por mais tempo disponível e também preservadas para as gerações futuras”, destaca o docente. 

Explorando o meio ambiente por meio da música  

 O trabalho realizado por Marcelo Schaedler Massário, com orientação da professora Noemi Boer, também representando o MEHL, tem como objetivo a análise das canções do Projeto Pandorga da Lua (musical infantil com músicas regionais), a partir de marcas culturais que remetem aos aspectos ambientais. 

Marcelo Schaedler Massário ao lado de seu trabalho. Foto: Lucas Acosta

 O mestrando explica que esse é um projeto interdisciplinar por envolver música, teatro e dança. São 24 canções contidas no projeto Pandorga da Lua e em 12 delas são abordados elementos naturais, que são os animais encontrados nas músicas.  

 Como análise final do trabalho é concluído que a música se constitui num recurso pedagógico para explorar o meio ambiente já que, pelas origens, se organiza pela cultura regional, contemplando ritmos e linguagens específicas. 

Acompanhe na publicação de amanhã aqui na Central Sul Agência de Notícias sobre mais trabalhos apresentados.

  • Texto e fotos produzidos durante o primeiro semestre de 2022, na disciplina de Jornalismo Especializado do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana.

Gisele Neuls, palestrante sobre comunicação socioambiental do 15º Fórum de Comunicação da UFN

A comunicação socioambiental vai além do jornalismo. Ela pensa o posicionamento das organizações, buscando um equilíbrio entre a agenda ambiental e a social. Na quinta-feira, 29 de outubro, o último dia do 15º Fórum de Comunicação da UFN teve a participação da jornalista Gisele Neuls, que falou sobre o trabalho que faz a ponte entre as empresas e seus públicos em termos ambientais. A proprietária da Matiz Caboclo Comunicação destacou os três pilares dessa relação: entender a atual crise traduzida na emergência climática, conhecer as audiências e aliar-se a quem está na linha de frente. Entre essas pessoas que recebem e conhecem mais diretamente os impactos dos danos ambientais, estão os povos indígenas.

Conforme a jornalista, fazer comunicação socioambiental em um mundo em crise implica levar em consideração os nove limites do Planeta, fatores que resultam de uma pesquisa do Centro de Estudos de Resiliência da Universidade de Estocolmo.

A viabilidade da vida humana na Terra se dá pelo equilíbrio entre os nove limites do Planeta.

Entre o seus clientes, a jornalista cita uma empresa de pecuária sustentável na Amazônia. Ativista e independente das redações tradicionais, ela afirma que só desenvolve trabalhos junto a empresas cujas atividades sejam efetivamente sustentáveis.

Jornalista e mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS com quase 20 anos de experiência em comunicação socioambiental, Gisele já foi coordenadora de comunicação da ONG Instituto Centro de Vida, repórter de economia verde e sustentabilidade da revista Página 22, chefe da redação online do Canal Rural e coordenadora de comunicação da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Floresta amazônica. Imagem de Rosa Maria para Pixabay

O UFN Entrevista dessa semana abordou meio ambiente e preservação da Floresta Amazônica. Para falar sobre o assunto, a RádioWeb UFN recebeu o professor de Geografia Helder Vieira. UFN Entrevista tem edição inédita, ao vivo, nas quartas-feiras. Você escuta pelo link no site da Instituição e pode acompanhar pelo Facebook da RádioWeb UFN. As reprises pelo site da rádio são nas sextas (21h30), sábados (16h30), domingos (18h) e segundas-feiras (21h). O UFN Entrevista tem produção e apresentação do acadêmico de Jornalismo Gianmarco de Vargas.

Amanhã, 07 de junho, será lançado em Brasília,  o projeto MapBiomas Alerta, um sistema de validação e refinamento de alertas de desmatamento, degradação e regeneração de vegetação nativa com imagens de alta resolução,  que disponibilizará os dados via internet de forma pública e gratuita para subsidiar o monitoramento ambiental e as ações de prevenção e combate ao desmatamento ilegal.

Mensalmente são coletados todos os alertas de desmatamento gerados no Brasil para os quatro principais sistemas implementados: DETER/INPE (Amazônia e Cerrado), SAD/IMAZON (Amazônia), SIPAMSAR (Censipam) e GLAD/Universidade de Maryland (demais biomas). Tais alertas são avaliados para excluir falsos positivos e encaminhados para a classificação supervisionada de imagens de satélites Planet¹ de 3 m de resolução e frequência diária. O processo é feito com uso de algoritmos de aprendizagem de máquina (machine learning) por meio da plataforma Google Earth Engine, que oferece grande capacidade de processamento na nuvem.

Equipes de programadores, especialistas de sensoriamento remoto e especialistas em conservação e uso da terra são organizados em equipes para cada bioma e suporte de tecnologia e sistemas são responsáveis pela checagem e validação dos dados.

Entre os resultado preliminarmente divulgados, o monitoramento realizado mostra, entre outros,  que os manguezais no Brasil estão em ritmo acelerado de desaparecimento em decorrência das mudanças climáticas, e os seus biomas estão sendo alterados abruptamente, ocasionando o  desaparecimento de várias espécies.

O  sistema de alertas poderá contribuir com o trabalho dos órgãos responsáveis pela fiscalização e proteção de áreas ambientais para que aconteça com mais eficácia e rapidez, visando coibir o desmatamento ilegal e diminuir a impunidade por crimes ao meio ambiente. Entre eles, pode-se citar o índice de desmatamento da Amazônia que, segundo dados do INPE divulgados pelo G1, o desmatamento na Floresta Amazônica do Brasil atingiu o recorde para o mês de maio, quando ” foram derrubados 739 km² de floresta, o que equivale a dois campos de futebol por minuto. No mesmo período do ano passado, a devastação foi de 550 km². O aumento é de 34%”.

Segundo dados do Imazon, “em abril de 2019, o SAD detectou 195 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, uma redução de 10% em relação a abril de 2018, quando o desmatamento somou 217 quilômetros quadrados. Em abril de 2019, o desmatamento ocorreu no Mato Grosso (31%), Amazonas (30%), Pará (16%), Rondônia (12%), Roraima (9%) e Acre (2%). As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 102 quilômetros quadrados em abril de 2019, enquanto que em abril de 2018 a degradação florestal detectada totalizou 8 quilômetros quadrados. Em abril de 2019 a degradação ocorreu em sua grande maioria (86%) no estado de Roraima, seguido de Mato Grosso (7%), Rondônia (4%), Amazonas (2%) e Pará (1%)”.

Clima e emissões

As notícias não são boas e vêm de todas as partes do planeta. Com o aumento das emissões de gás carbônico e outros gases do efeito estufa, o aquecimento global tem alcançado um nível crítico. Segundo o relatório divulgado pelo Centro Nacional de Descoberta do Clima da Austrália, a civilização humana está em ritmo de colapso. Especialistas acreditam que se nada for feito – no ritmo atual de aquecimento global, a temperatura vem subindo e pode aumentar cerca de 3 graus Celsius nas próximas décadas – as mudanças climáticas podem levar à derrocada da civilização humana até o ano de 2050.

A  este alerta  se somam os dados divulgados pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), evidenciando que o nível de gás carbônico na atmosfera da Terra cresceu pelo sétimo ano consecutivo. No último mês de maio, os níveis médios de emissão foram de 414,7 partes por milhão (ppm), a maior marca desde 1958, conforme medições do Observatório de Mauna Loa (MLO), uma estação de linha de base atmosférica localizada no Havaí.

Na Mongólia, a aceleração das mudanças climáticas está provocando o êxodo rural e comprometendo a subsistência de milhares de pessoas. Os nômades moradores das estepes, nos últimos anos, enfrentaram oscilações climáticas rigorosas e sucessivas, marcadas pela perda de seus rebanhos. Mais de 42.500 cabeças de gado foram perdidas no ano de 2017 por conta de um inverno rigoroso com temperaturas de – 50º seguida de um verão muito quente. A catástrofe meteorológica vem se repetindo consecutivamente e colocando em risco mais de 157.000 pessoas, alertou a Cruz Vermelha. A gravidade da situação na Mongólia está registrada em um documentário recente divulgado em abril pela BBC e disponibilizado no Youtube[youtube_sc url=”https://youtu.be/Id8FpLg_aZk”]

 

 

A Prefeitura de Santa Maria ampliou para duas semanas  o período de atividades voltadas para o debate sobre o meio ambiente.  Com isso, a programação que terá início na próxima segunda-feira, dia 3, se estenderá até o dia 16 de junho. Serão duas semanas voltadas à realização de palestras, visitas guiadas e atividades relacionadas aos estudos e ao cuidado com o Meio Ambiente. O esforço, segundo a Secretaria do Meio Ambiente, visa despertar uma nova cultura  de debates acerca dos assuntos pertinentes e relevantes para o município, sensibilizar e aumentar a participação da população nesse processo.

Confira a programação da Semana Ambiental 2019

 

Segunda-feira (03)

Abertura oficial da Semana do Meio Ambiente

8h: Café da manhã com a imprensa na Secretaria de Município de Meio Ambiente

10h: Reunião de Formação da Comissão de Estudos Ambientais

Tema: Discussão sobre o Plano Municipal de Arborização

Participação de entidades convidadas

Local: Auditório Cacism

19h: Palestra 1: Produção de alimentos e agrotóxicos: interconexões legais, ambientais e econômicas

Palestrante: Eduardo Francisco Luft (FEPAM – Santa Maria, RS)

Palestra 2: Importância dos agentes polinizadores na produção de alimentos e suas relações com agrotóxicos

Palestrante: Pablo Tadeu Pereira da Silva (SEMA – Santa Cruz do Sul, RS)

Local: Anfiteatro do Colégio Politécnico

As palestras 1 e 2 fazem parte da IV Semana Acadêmica do Técnico em Meio Ambiente, Proteção Animal e Produção Animal. Para assistir às palestras o ingresso é 1kg de alimento não perecível

Terça-feira (04)

8h: Palestra: Atuação e estrutura do órgão ambiental municipal (Secretaria de Meio Ambiente) e onde fica a “conservação”

Palestrante: Guilherme Rocha, Secretário Adjunto do Meio Ambiente

Local: Anfiteatro do Colégio Politécnico

19h: Palestra 1: Importância do controle biológico de pragas e doenças na produção de alimentos e proteção do ambiente

Palestrante: Rosana Morais pesquisadora do Centro de Pesquisa em Florestas – Santa Maria, RS

Palestra 2: Uso de resíduos orgânicos na produção de alimentos

Palestrante: Gerusa Steffen pesquisadora do Centro de Pesquisa em Florestas – Santa Maria, RS

Local: Anfiteatro do Colégio Politécnico

As palestras 1 e 2 fazem parte da IV Semana Acadêmica do Técnico em Meio Ambiente, Proteção Animal e Produção Animal. Para assistir às palestras o ingresso é 1kg de alimento não perecível.

Quarta-feira (05)

Dia Mundial do Meio Ambiente

8h: Visitação guiada da EEEM Professora Naura Teixeira Pinheiro ao Parque Natural Municipal dos Morros (PNMM)

14h30min: Teatro Terra a Vista 2 – Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) com a participação de Escolas do Município

Local: Theatro Treze de Maio

16h: Ação dos alunos da EMEF Pão dos Pobres Santo Antônio com distribuição de mudas, poesia e textos sobre o meio ambiente

Local: Praça Saldanha Marinho

19h: Palestra 1: Regulamentação das atividades profissionais do Técnico em Meio Ambiente

Palestrante: Mauricio Flores dos Santos (Conselho Federal dos Técnicos Industriais – CFT/RS)

Palestra 2: Relatos sobre a experiência do Técnico em Meio Ambiente no mundo do trabalho e perspectivas profissionais

Palestrantes: Felipe Minuzzi (Ecotires – Faxinal do Soturno, RS) e Vanessa Corales dos Santos (SEMA – Santa Maria, RS)

Local: Anfiteatro do Colégio Politécnico

As palestras 1 e 2 fazem parte da IV Semana Acadêmica do Técnico em Meio Ambiente, Proteção Animal e Produção Animal. Para assistir às palestras o ingresso é 1kg de alimento não perecível

19h30min: Palestra: Coleta Seletiva

Palestrante: Marcus Vinicius Barboza Nunes – Cooperativa de trabalho de Inservíveis e Reciclados – CRIR

Local: Colégio Técnico Industrial de Santa Maria – CTISM

Quinta-feira (06)

8h30min: Visita da Secretaria de Município de Meio Ambiente na Comissão do Meio Ambiente da Câmara de Vereadores

Local: Câmara dos Vereadores

8h30min: Palestra: Tratamento de Resíduos domésticos com auxílio de minhocas

Palestrante: Gerusa Steffen/SEAPI

Local: Jardim Botânico UFSM

14h: Ação de melhorias ambientais no entorno da EMEF Hylda Vasconcellos

Caminhada ecológica até o primeiro mirante da Estrada do Perau e revitalização do espaço

Local: Campestre do Menino Deus

16h: Visita do 2º Batalhão Ambiental e dos Alunos Soldados das Escolas de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (CBFPM, Turma 3) da Brigada Militar ao Parque Natural Municipal dos Morros (PNMM)

Local: Parque Natural Municipal dos Morros (PNMM)

Sexta-feira (07)

8h: Palestra Resíduos Sólidos

Palestrante: Juliane Cioccari Townsend e Jéssica Corrales Brandli – Engenheiras Químicas

10h: Palestra: Reciclagem

Palestrante: Marilise Krügel – Coordenadora do Curso Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSM

13h30min: Palestra Bem-Estar Animal

Palestrantes: Juliana Sarubin, Projeto Zelo e Batalhão Ambiental

15h: Proposta do tema e eixos temáticos para a Conferência Municipal do Meio Ambiente 2019

Local: Auditório do Centro de Ciências Rurais / UFSM Prédio 42

Segunda-feira (10)

18h30min: Mesa-redonda voltada para o Desenvolvimento Sustentável Está correta a cultura do Desenvolvimento Sustentável em nosso Ecossistema?

Local: Tecnoparque / Distrito Industrial

Terça-feira (11)

10h15min: Palestra: Desafio ambiental nas áreas protegidas – Medidas de conservação no município

Palestrante: Guilherme Rocha, Secretário Adjunto do Meio Ambiente

Local: auditório prédio 42 UFSM

A atividade faz parte da Semana Acadêmica do curso de Engenharia Florestal UFSM

Quarta-feira (12)

14h: Central do Bem-Estar Animal na prática

Participantes: ONGs protetoras de animais

Local: Criadouro Conservacionista São Braz

Quinta-feira (13)

14h: Mesa-redonda sobre defensivos agrícolas. Agrotóxicos: os aspectos na saúde humana e no meio ambiente

Local: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Maria

Sexta-feira (14)

8h30min: Reunião Ordinária do Conselho Municipal de defesa do Meio Ambiente (CONDEMA)

Local: Câmara de Vereadores de Santa Maria

Sábado (15)

9h: Assinatura do termo de cooperação para revitalização da área do canteiro central da Avenida Dores com a Empresa Icosaedro

Local: Em frente ao canteiro da Avenida Dores

Domingo (16)

Encerramento da Semana Municipal do Meio Ambiente

VIRADA AMBIENTAL

13h: Atividades de sensibilização ambiental

Local: Praça Saturnino de Brito

Atrações: presença do Santa Maria Food Park, ponto de entrega voluntário de resíduos eletroeletrônicos para Maringá Metais e materiais recicláveis para a Associação dos Selecionadores de Materiais Recicláveis (Asmar). Artistas participarão do encerramento.

Informações da Superintendência de Comunicação  da Prefeitura Municipal de Santa Maria

 

A natureza se recompõe na cidade de fantasma de Chernobyl. Foto: Денис Резник / Pixabay

Escrevendo um artigo sobre jornalismo ambiental com o tema de como a vida selvagem de Chernobyl prospera na região, percebi a ausência de importância para um assunto “ilógico” e positivo, como é a onipotência da natureza. O recado foi dado: em meio ao caos, a natureza, o ecossistema daquela região se adaptou, conseguindo resistir e se desenvolver sem a ajuda do homem. Uma situação bem diferente a do homem que precisa da natureza para sobreviver. Com isso, podemos fazer uma reflexão sobre o quão nocivos somos ao nosso planeta. Será que estamos no caminho certo? Populações de animais  selvagens prosperam, atingem resultados muito melhores em um ambiente extremamente hostil, longe de nós, seres humanos. A radioatividade “protege” a vida selvagem de Chernobyl, cria um muro, nos afastando dela. Não que essa proteção seja boa, que não cause algum dano, mas incrivelmente para a fauna daquele lugar, é melhor que do lado de cá do muro.

O homem, desde o início da história, está numa infinita e cansativa busca pelo conhecimento. Desde o fogo à roda, as curas para as doenças e as novas tecnologias. Estamos em um ritmo frenético, não conseguimos parar, respirar, olhar ao nosso redor e perceber, como nosso planeta é frágil. Os veículos de comunicação têm a capacidade de nos instigar a pensar, de sensibilizar a sociedade em diferentes esferas sociais. O tema ambiental precisa ser mais explorado. Atualmente o jornalismo é pautado mais no lucro e menos na qualidade. E se o jornalismo atual está se reinventando, podemos fazer uma analogia com a vida selvagem de Chernobyl que se reinventa para conseguir sobreviver.

No Brasil a imprensa costuma se preocupar com questões ambientais em ocasiões que envolvem catástrofes naturais ou acidentes ambientais. Geralmente com bastante repercussão nas primeiras semanas, que vão perdendo a força e, em pouco tempo, quase caem no esquecimento completo. O que não difere muito das coberturas jornalísticas no resto do mundo. Com esse panorama podemos fazer a pergunta: o jornalismo ambiental está sendo bem feito, a ponto das pessoas realmente se importarem com as questões ambientais do planeta?

Hoje com os inúmeros meios de comunicação e tecnologias midiáticas, a informação se propaga na velocidade da luz, e o jornalismo ambiental precisa chegar a todas as camadas sociais, desde o mais pobre até os lideres das nações. Uma revolução de pensamento, uma mudança na maneira que encaramos a questão ambiental é necessária, tanto social quanto cultural. Precisa acontecer uma transformação na qual animais selvagens não precisem de ecossistemas radioativos para viver.

Por Fabian Lisboa é acadêmico de jornalismo na UFN 

 

 

 

O novo desafio online que tem se propagado para além das redes sociais é o Trashtag Challenge, traduzido como “Desafio do Lixo”. Nele, os participantes escolhem um lugar poluído, retiram o lixo e publicam fotos mostrando o antes e 0 depois. A iniciativa propõe que ações individuais colaboram para um mundo melhor. Participantes tem recolhido o lixo de locais públicos e contribuem para mudar a paisagem dos mais variados lugares, desde margens de rodovias e rios, parques, praças, ruas e praias.

Dia Mundial da Água, comemorado neste 22/03, refresca a nossa memória de que este líquido é um bem finito e cada vez mais poluído.

Além disso, o movimento alerta para duas questões importantes que são a quantia de lixo que produzimos e o destino que damos a ele. Exemplo disso é uma baleia encontrada morta, no início desta semana nas Filipinas, com 40 quilos de plástico no estômago. O descarte do lixo de forma incorreta e ao grande volume produzido, entre outras questões, estão diretamente associados à preservação dos recursos hídricos.

É conectando esses fatores, que nesta sexta-feira, 22, Dia Mundial da Água, haverá atividades de educação ambiental às margens do Arroio Cadena, em Santa Maria, que vão aderir ao desafio do lixo e estimular a preservação ambiental. Entre elas está o plantio de mudas de árvores nas margens do curso d’água  no bairro Noal, na Avenida Maestro Roberto Barbosa Ribas,  envolvendo alunos, moradores e a equipe da Secretaria de Meio Ambiente. Estudantes das escolas Edy Maya Bertóia e Aracy Trindade Cáurio também farão ações no Arroio Cadena, na altura da Avenida Dom Ivo Lorscheiter, no bairro Passo D’Areia. E alunos da Escola Municipal Pão dos Pobres farão uma visita de estudos em pontos do córrego.

 

 

 

 

Um assunto recorrente no atual contexto político do Brasil é, sem dúvida, a problemática ambiental. Desde o final das eleições, as redes sociais e outros meios de divulgação de notícias foram bombardeados por declarações polêmicas de alguns assessores e ministros do presidente eleito Jair Bolsonaro, que assumirá o executivo no início de 2019, sobre o futuro das discussões ambientais. Em um dos seus depoimentos ao jornalista José Luiz Datena, por exemplo, Bolsonaro já havia avisado que, no que dependesse dele, não existiriam mais demarcações para terras indígenas no Brasil.  Essas discussões levantaram alguns assuntos específicos sobre a agricultura, como os malefícios de se utilizar a monocultura como meio principal de cultivo.

As monoculturas são sistemas em que apenas uma espécie é produzida em uma área de campo e, assim, a biodiversidade animal e o solo são prejudicados, pois falta renovação. Há uma escassez de nutrientes na região onde ela é utilizada, gerando maior contaminação pelo acúmulo de inseticidas, o que torna o terreno acessível a pragas que se tornam mais resistentes, devido a ausência de biodiversidade no ecossistema. Conforme relata Matheus Gazzola, 21 anos, estudante de Engenharia Florestal na Universidade Federal de Santa Maria, “Por que a agricultura convencional é fácil? Porque é um pacote tecnológico, é uma receita de bolo”, afirma Matheus. Ele continua: “Tu faz uma análise do teu solo, recomenda adubação, pega o pacote de semente na agropecuária, consegue a máquina e o combustível, vai lá e vira aquele solo, pulveriza tudo, destrói tudo… É mais fácil ser destrutivo”.

Em contrapartida, apresentando outros modelos mais sustentáveis de cultivo, como os da agrofloresta, que seria uma prática da agroecologia, Gazzola explica que “a agrofloresta seria basicamente uma espécie de consórcio, onde você coloca componentes agrícolas junto com alguns componentes florestais, tendo como objetivo o nascimento de árvores frutíferas, sejam elas nativas ou exóticas, associando espécies anuais com espécies bianuais e também espécies perenes que se mantém de cinco a dez anos em um ciclo.” Para Matheus, é importante ressaltar que a construção da agrofloresta não é moda ou inovação, ela demora anos para ser cultivada e vem sendo feita pelos povos das florestas há séculos.

Mais do que pesquisas e experimentos, a agroecologia tem sido adotada como filosofia de vida. Foto: Matheus Gazzola.

 

A importância da agroecologia como uma opção sustentável

A agroecologia é um conceito desenvolvido pelo pesquisador Sir Albert Howard, em 1934. No período entre as décadas de 1960 e 1980, com as reivindicações por práticas de agricultura sustentável, o termo “agroecologia” passou a ser utilizado para representar a agricultura que incorpora as dimensões sociais, culturais, éticas e ambientais. Ela é uma ciência que pretende superar os danos causados à biodiversidade e à sociedade como um todo devido a prática da monocultura, do emprego dos transgênicos, dos fertilizantes industriais e dos agrotóxicos.

Conforme declara Camila Andrzejewski, estudante de Pós graduação em Engenharia Florestal na UFSM, “o que a gente vê durante o curso sobre agrofloresta é que acontece uma tentativa de reprodução dos processos da natureza, como se fosse uma imitação da floresta, ou seja, uma quantia múltipla de diferentes culturas, com biodiversidade presente”.

Ela continua o relato dizendo que onde se tem interação entre plantas, entre diferentes culturas em uma área de vegetação, também há uma relação de interação com a fauna, o que gera uma melhor qualidade no solo, por meio da adubação natural – sem agrotóxicos e insumos industrializados. Após a plantação das árvores, a poda é realizada e o material verde vindo da poda aduba as próximas culturas que serão plantadas na área do sistema agroflorestal.

A opção sustentável da agrofloresta se faz importantíssima para a reparação do ambiente e também para o resgate de algumas espécies que, com a monocultura, acabam correndo um maior risco de extinção pela perda de habitat, Gazzola assegura que “é sempre bom manter a biodiversidade, o solo coberto e também manter sempre uma diversificação de espécies, entendendo o papel que cada uma apresenta no ecossistema.” Em suas pesquisas sobre a agroecologia, o suíço Ernst Göstch já alertava que o consórcio de espécies pode fornecer diversos alimentos para o solo, confirmando o que foi explicado por Matheus.

Conforme nos contou a estudante de engenharia florestal, Bruna Mazzaro, alguns estudiosos da agroecologia tem uma consideração um pouco mais profunda sobre a Agroecologia, “muitas pessoas veem a Agroecologia como uma “filosofia de vida”, e não como ciência e campo tecnológico. Os princípios básicos da ciência agroecológica são baseados no respeito.”

A estudante ainda complementa que, “levando em conta o respeito e outros princípios das Agroflorestas, elas também favorecem a autogestão na comunidade e na unidade produtiva, de forma que as práticas utilizadas e as técnicas empregadas sejam culturalmente sensíveis, socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis, de maneira que a comunidade produtora tenha sua cultura e dinâmica social respeitada, assim como seus direitos assegurados”.

Texto de Tiago Ferreira, para a disciplina de Jornalismo Especializado do Curso de Jornalismo da UFN, ministrada pela professora Carla Torres, durante o 2º semestre de 2018.