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A Constelação Familiar como prática complementar

Conhecida como uma prática integrativa e complementar, a constelação familiar é uma terapia alternativa que tem como objetivo auxiliar os indivíduos a superarem traumas do passado e fazer com que sejam descobertos novos propósitos de vida.

Primeira brasileira com Síndrome Rosah é de Santa Maria

Síndrome Rosah é uma doença rara e autoimune que gera a perda da visão de maneira gradativa. O excesso de inflamação que o próprio corpo produz pode vir a causar falência de órgãos e degeneração nas

Dia do Desafio tem atividades focadas na saúde física

Em 31 maio ocorreu o Dia do Desafio, data em que foram realizadas atividades físicas nos conjuntos I e III da UFN em parceria com a academia Up Fitness. Professores, alunos e funcionários puderam realizar diversos

Curso de Psicologia realiza oficina com alunos da UFN

No mês de maio ocorreu a oficina Ginástica cerebral: treinando o cérebro, oferecida gratuitamente pelo curso de Psicologia da UFN. A atividade faz parte de um projeto maior intitulado Os Desafios da Vida Acadêmica e a

Atividade física para uma vida mais saudável

Nos dias seis e sete de abril são celebrados os dias mundiais da atividade física e da saúde, respectivamente. As datas têm como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância de manter hábitos saudáveis e de

Conhecida como uma prática integrativa e complementar, a constelação familiar é uma terapia alternativa que tem como objetivo auxiliar os indivíduos a superarem traumas do passado e fazer com que sejam descobertos novos propósitos de vida. A prática tem se tornado muito popular, entretanto, ainda não há regulamentação do CFM (Conselho Federal de Medicina).

Imagem que representa o sistema familiar no método da Constelação.
Foto: Pixabay.

Criada pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger na década de 1980, a constelação familiar é uma prática que busca solucionar traumas pré existentes, incluindo situações ocorridas em gerações passadas. Podendo ser realizada em atendimento individual (com bonecos) ou em grupo (com pessoas), a técnica se resume em recriar momentos que tenham sido difíceis de enfrentar e que tenham causado traumas a fim de que o paciente compreenda e aceite sua história da forma que ela aconteceu.

A constelação familiar está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2018 a partir da publicação da portaria 702 divulgada pelo Ministério da Saúde. Cabe a cada estado e cidade determinar se a prática será ofertada ou não no SUS. Conforme levantamento do portal online Agência Pública, desde 2018 foram ofertadas mais de 24,2 mil sessões de constelação no SUS no Brasil, tornando-se um método de terapia com alta procura.

Apesar da popularidade, é importante ressaltar que a Constelação Familiar não é regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e nem pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), sendo uma prática muito utilizada, mas que não tem comprovações científicas de eficácia. É importante relembrar que cada tipo de terapia tem um fim/propósito, tendo cada uma delas benefícios específicos e focados em resolver problemas isolados. A constelação familiar pode ser sim utilizada,  mas nunca deve ser parâmetro para substituir tratamentos já estabelecidos/definidos ou então como técnica puramente eficaz.

Veja abaixo as dúvidas mais frequentes quanto à Constelação Familiar

Produção própria.
Fonte: UOL e Instituto Raízes.

Criada pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger na década de 1980, a constelação familiar é uma prática que busca solucionar traumas pré existentes, incluindo situações ocorridas em gerações passadas. Podendo ser realizada em atendimento individual (com bonecos) ou em grupo (com pessoas), a técnica se resume em recriar momentos que tenham sido difíceis de enfrentar e que tenham causado traumas a fim de que o paciente compreenda e aceite sua história da forma que ela aconteceu.

A constelação familiar está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2018 a partir da publicação da portaria 702 divulgada pelo Ministério da Saúde. Cabe a cada estado e cidade determinar se a prática será ofertada ou não no SUS. Conforme levantamento do portal online Agência Pública, desde 2018 foram ofertadas mais de 24,2 mil sessões de constelação no SUS no Brasil, tornando-se um método de terapia com alta procura.

Apesar da popularidade, é importante ressaltar que a Constelação Familiar não é regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e nem pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), sendo uma prática muito utilizada, mas que não tem comprovações científicas de eficácia. É importante relembrar que cada tipo de terapia tem um fim/propósito, tendo cada uma delas benefícios específicos e focados em resolver problemas isolados. A constelação familiar pode ser sim utilizada,  mas nunca deve ser parâmetro para substituir tratamentos já estabelecidos/definidos ou então como técnica puramente eficaz.

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Trinta minutos de exercícios por dia pode parecer pouca coisa, mas faz toda a diferença para qualidade de vida e a saúde do corpo. Depois dos 60 anos, especialistas recomendam dividir esse tempo entre exercícios aeróbicos, para aumentar a frequência cardíaca, e atividades com carga, para ganhar força muscular. O exercício físico aumenta a autonomia e a independência do idoso. Muitas vezes, fazem por orientação médica, mas, além disso, buscam aumentar a resistência para os afazeres domésticos. A academia também é um local onde os idosos  podem conversar e fazer novas amizades. Além de trabalhar o aspecto físico, existe a parte psicológica e social que também estão envolvidas.

A prática de exercícios melhora a postura e aumenta a massa muscular. Imagem: Tiago Miranda

Os exercícios na piscina, como hidroginástica e natação, continuam bem recomendados. Já o Pilates também trabalha flexibilidade, postura e alongamento. Mas as opções estão cada vez mais amplas. Hoje, o público da terceira idade está 60% mais ativo, segundo pesquisa do IBGE, e a recomendação dos especialistas é que cada um encontre uma atividade que goste. O estabelecimento em que a prática vai ser realizada deve oferecer uma estrutura adequada, sobretudo, profissionais experientes. É preciso ter as instalações acessíveis com rampas ou elevadores e o profissional que vai lidar com o público tem que ter paciência, disposição e amor pela profissão.

Dados do IBGE mostram que 9 milhões de idosos praticam algum tipo de atividade física no Brasil. A maioria prefere a caminhada, com 66,5% de adesão, já 13,3% deles preferem o passeio de bicicleta. Musculação também é popular, quase 6,69% frequentam a academia.

Dados do IBGE mostram que 9 milhões de idosos praticam algum tipo de atividade física no Brasil.

Produção própria. Fonte: Dados IBGE
Às 8h da manhã de hoje teve início no hall do prédio 15 do conjunto III o XIV Salão de Iniciação Científica da UFN. Imagem: Tiago Miranda.

Nesta quinta, dia 20 de junho, é realizado o XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da Universidade Franciscana. Entre as atividades do evento, está a apresentação de pôsteres com resultados de pesquisas dos acadêmicos bolsistas da Instituição, no hall do prédio 15 do Conjunto III. A Agência Central Sul de Notícias esteve presente na abertura do evento e conversou com alguns dos acadêmicos participantes.

Para Tailine Correia da Silva, participar do Salão de Iniciação Científica é “bom para o currículo acadêmico, (porque) aprendemos e é uma troca de experiência. Meu trabalho é com produtos naturais, voltado às pessoas com doenças de Alzheimer e Parkinson que desenvolvem uma neuroinflamação no sistema nervoso central (SNC).

A neuroinflamação é uma inflamação no sistema nervoso central (SNC) que pode ocorrer em várias condições, como nas doenças neurodegenerativas. Imagem: Tiago Miranda.

Já Arthur Bier comentou que a sua participação no evento “é muito bom para o currículo, para o aprendizado dos alunos junto aos professores e orientadores que nos disponibilizam novas tecnologias e novos estilos de projetar”.

Arthur, apresenta seu projeto arquitetônico para fabricação de residências, com corte a laser. Imagem: Tiago Miranda.

A programação do XIV Salão de Iniciação Científica conta com atividades nos três turnos desta quinta. Ela está disponível na página do SIC.

O evento tem como finalidade, divulgar, integrar e avaliar a pesquisa científica. Imagem: Divulgação/UFN

O XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) ocorre no próximo dia 20 de junho, quinta-feira, na Universidade Franciscana (UFN). O evento tem como finalidade divulgar, integrar e avaliar as pesquisas científica, tecnológica e de extensão desenvolvidas na UFN e é destinado a acadêmicos que possuem bolsas de iniciação científica na Instituição.

A programação deste ano inicia com a palestra de abertura às 10h, no Salão de Atos do prédio 13, no Conjunto III. O professor Márcio Souza Bernardes vai abordar o tema “Contribuições da Educação, Pesquisa e Cidadania para medidas de adaptação e mitigação a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)”.

As inscrições para o evento serão efetuadas automaticamente pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa a partir da base de dados de estudantes cadastrados com bolsas de iniciação científica. Serão gerados certificados de participação de carga horária de 12h e certificados para os autores e apresentadores dos trabalhos.

A coordenação geral do SIC será do Prof. Dr. Marcos Alexandre Alves, Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa – (PROPESQ) e pela Prof. Drª. Aline Ferreira Ourique, Diretora da Unidade de Pesquisa da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa – (PROPESQ).

Dúvidas podem ser tiradas com o setor de Eventos pelo e-mail eventos@ufn.edu.br ou pelo telefone (55) 3220-1219. Para mais informações, acesse a página do evento.


Programação do evento:

O SIC será realizado durante todo o dia 20 de junho de 2024 (quinta-feira), nos prédios 13 e 15 do Conjunto III.

Manhã

  • 8h – Credenciamento e fixação dos pôsteres (de todos os trabalhos)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 8h às 9h30min – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 1)Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 10h às 11h30min – Abertura e Palestra: Contribuições da Educação, Pesquisa e Cidadania para medidas de adaptação e mitigação a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)
    Palestrante: Prof. Dr. Márcio de Souza Bernardes – UFN
    Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

Tarde

  • 13h30min às 15h – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 2)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 15h30min – Coffee break
  • 16h30min às 18h – Roda de conversa: Sustentabilidade em Ação: mudança climática e perspectivas futuras.
    Profª. Drª. Maria Amélia Zazycki – UFN
    Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

Noite

  • 18h – Coffee break
  • 18h30min às 20h – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 3)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III

Observação: para os bolsistas, haverá controle de frequência em todos os momentos/atividades do SIC.

Síndrome Rosah é uma doença rara e autoimune que gera a perda da visão de maneira gradativa. O excesso de inflamação que o próprio corpo produz pode vir a causar falência de órgãos e degeneração nas articulações. A síndrome foi descoberta na Austrália em 2004 e é proveniente de uma mutação genética: a ALPK1.

A Síndrome pode causar a cegueira total. Imagem de Engin Akyurt por Pixabay

Caso Real

Natural de Santa Maria, Elisama Quevedo, advogada e servidora pública da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), é portadora da doença desde os 7 anos, sendo a 24 º no mundo todo e a 1º brasileira. Segundo a advogada comentou em novembro de 2023 com nossa reportagem, havia 30 pessoas diagnosticadas com este tipo de doença no mundo. No entanto, ela acredita que existam outras pessoas com esta síndrome, mas que são diagnosticadas de maneira equivocada, como Elisama foi no primeiro exame feito. Na época, com 11 anos, os médicos a detectaram com Ritnose Pigmentar, uma doença rara que causa degeneração nas células da retina. “Os sintomas da ritnose são muito semelhantes aos da Síndrome. Só aos 25 anos de idade fui diagnosticada com Síndrome Rosah através de teste genético”, declara Elisama.

Elisama é voluntária como paciente em um hospital dos Estados Unidos e ressalta que não há nenhuma organização internacional que combata esta síndrome. O hospital no qual a advogada é voluntária é o único dos Estados Unidos que possui uma linha de pesquisa acerca da doença. “Sou cristã e a confiança em Deus foi e ainda é o que me impulsiona a não desistir, pois de fato é uma doença que trás algumas limitações”, sinaliza ela. Elisama abriu uma vaquinha online para arcar com os custos do tratamento realizado nos Estados Unidos e em menos de um ano conseguiu o valor para realizar a sua viagem.

Em setembro de 2023, Elisama e seu esposo Diomar fizeram a viagem para os Estados Unidos. O tratamento é gratuito e previamente organizado de maneira específica para cada paciente. Faz parte do atendimento um intérprete, principalmente quando ocorrem conversas decisivas para o procedimento. “A infraestrutura do hospital é maravilhosa em termos de pesquisa para doenças raras”, pontua Elisama que continua com acompanhamento do hospital americano.

Para o médico e criador da Casa dos Raros, em Porto Alegre, Roberto Giuliani, existem inúmeras doenças raras ao redor do mundo. “Por termos várias doenças raras, chegar ao diagnóstico correto é complexo. Algumas são descobertas durante o processo de tratamento do paciente o que torna difícil o estudo destas síndromes/doenças.”, destaca o médico. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 13 milhões de pessoas tem alguma condição rara de saúde no Brasil.

A campanha Dezembro Amarelo foi criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela faz parte da ação nacional contra o câncer de pele, tumor que atinge diretamente o órgão mais extenso do corpo, fazendo feridas e manchas. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. A Austrália é o país mais famoso na incidência desta doença, por ter estado, durante muitos anos, em primeiro lugar no número de casos. A cidade de Queensland é conhecida como a “Capital Mundial do Câncer de Pele”. Todos os australianos correm o risco de desenvolver algum tipo de câncer de pele e pelo menos dois em cada três são diagnosticados com a doença antes dos 70 anos, segundo o site Conexão Planeta.

Imagem da campanha Dezembro Laranja, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Imagem: SBD

Existe dois tipos de câncer de pele, o Melanoma e o não Melanoma. O Melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pintas ou sinais. É o tipo mais grave, devido à sua alta capacidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Já o não Melanoma é o mais comum no Brasil, com alto índice de cura desde que seja tratado na sua fase inicial.

Os principais sintomas do câncer de pele são:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Imagem: Clinica Jardim América

Alguns cuidados para prevenção do câncer são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h; aplicar protetor solar na pele antes de se expor ao sol, sempre reaplicando o protetor a cada duas horas; ter cuidado com as tatuagens, pois pode esconder sinais e pintas e, por fim, mas não menos importante, o uso do protetor solar até mesmo em dias nublados.

O câncer de pele não melanoma em homens é mais incidente nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com um risco estimado de 123,67 pessoas a cada 100 mil, 89,68 a cada 100 mil e 85,5 5a cada 100 mil, respectivamente. Nas Regiões Nordeste e Norte, a doença ocupa a segunda posição, com um risco estimado de 65,59 a cada 100 mil e 21,28 a cada 100 mil, respectivamente. No que diz respeito às mulheres, o câncer de pele não melanoma também é menos incidente nas regiões Norte e Nordeste. Há um risco estimado de 125,13 pessoas a cada 100 mil no Centro-Oeste, 100,85 pessoas a cada 100 mil no Sudeste, 98,49 a cada 100 mil no Sul, já no Nordeste o número fica em 63,02 pessoas a cada 100 mil e 39,29 a cada 100 mil no Norte. 

O tratamento para esse tipo de câncer consiste na retirada da lesão e do tecido ao redor, com a quimioterapia e a radioterapia sendo utilizados em casos mais graves. O mais importante é sempre procurar um dermatologista assim que aparecer alguma mancha ou sinal. Se diagnosticado no início, as chances de cura são altas.

A 4 ª edição do projeto Fé e Café em especial ao Setembro Amarelo ocorre na próxima quarta, 13 de setembro, na sala 108 do prédio 16, conjunto III da UFN. O encontro será mediado pelo padre Alison Valduga, mestre em Psicologia, e contará com a participação do professor de Medicina da Universidade Franciscana e médico psiquiatra Fábio Pereira. A iniciativa tem como objetivo conversar com o público de diversas faixas etárias sobre assuntos que estão em alta na sociedade. Fé e Café é um projeto da Arquidiocese em Santa Maria com a Pastoral UFN.

O projeto tem sua origem em Caxias Do Sul, quando o Arcebispo Dom Leomar realizava reuniões após a missa com os jovens, com o intuito de aprenderem sobre temas que eles gostariam de ouvir dentro da igreja. Após a vinda do Arcebispo para Santa Maria, ele percebeu a necessidade de cuidar da espiritualidade dentro do ambiente acadêmico, segundo nos relata Marielle Flores, da Pastoral Universitária.

Marielle ressalta que o tópico desta edição foi sugestão dos alunos que trouxeram a ideia de falar sobre o suicídio. No entanto, preferiu-se trazer o foco na esperança: ” O projeto busca trazer sempre na roda professores da instituição que atuam na área e pessoas ligadas a fé. A ideia é falar sobre espiritualidade, não como uma religiosidade em si”.

Para o padre Júnior Lago, líder dos jovens na Arquidiocese de Santa Maria, o projeto é um momento de comunhão entre os jovens e serve para a construção de diálogos espontâneos e integrativos: ” É compreensível que nas primeiras edições os participantes estejam se acostumando com o método e a dinâmica, mas a ideia é cada vez mais ouvir os jovens “.

O padre pontua que esta mudança de ambiente da igreja para a faculdade auxilia a compreensão do aluno sobre a fé através de debates que abordem diferentes temáticas e pontos de vistas: ” Quando abordamos temas como felicidade, luto, esperança ou mesmo fé e razão dentro de um ambiente universitário temos a oportunidade de enriquecer o diálogo. Em um ambiente agradável, com boa música, bom café e muita fé e diálogo esperamos a todos na próxima edição do Fé e Café na UFN”.

Em 31 maio ocorreu o Dia do Desafio, data em que foram realizadas atividades físicas nos conjuntos I e III da UFN em parceria com a academia Up Fitness. Professores, alunos e funcionários puderam realizar diversos tipos de atividade e, ao final, ganharam brindes. A parceria entre academia e a Universidade Franciscana ocorre desde 2022.

Para a coordenadora da Up Fitness Dienifer Seibert participar desta ação foi muito significativo: ” Através disto nós vemos o quanto este tipo de atividade serve para cuidar da nossa saúde mental, ainda mais para quem está terminando o semestre”

Dienifer frisa a importância da quebra do objetivo meramente estético que há quando se fala de atividade física. Estar em movimento auxilia na saúde como um todo: “Hoje a atividade física é recomendada por psicólogos para prevenir e tratar a depressão e aliviar o estresse”

Coordenadora Diennifer Siebert fala sobre a importância da atividade física. Foto: Izadora Druzian/LABFEM

A coordenadora pontua que, para aqueles que não gostam tanto de fazer exercícios dentro da academia, há diversas outras possibilidades: “o importante é tu sair de casa, e levar atividade física para o cotidiano”

Coordenador da Up Fitness Gabriel Santos ressalta a importância de uma vida saudavel. Foto: Izadora Druzian/LABFEM

O também coordenador da Up Fitness, Gabriel Santos, enxerga este dia como um incentivo para criar aos poucos uma mudança no cérebro para adquirir hábitos mais saudáveis. Santos ainda dá dicas para aqueles que não gostam de nenhum tipo de exercício físico, mas desejam começar a praticar. “É sobre se desafiar, criar uma rotina com o teu corpo, o conselho que eu dou é vá em uma modalidade que tu goste. Temos várias modalidades, como o padel por exemplo. Além disso, faça pequenas metas a curto e longo prazo”.

Coordenadora de Relacionamento da UFN Laise Chaves explica sobre a parceria. Foto: Izadora Druzian/LABFEM

A coordenadora de relacionamento da UFN, Laise Chaves, destaca que este dia dentro da universidade é de extrema valia para que se realize um autocuidado com corpo e mente. Segundo ela, se movimentar só vem a agregar, dando mais energia para o dia a dia. Ela própria tem o hábito de praticar atividade física com a filha.

Galeria de Imagens:

Fotos: Izadora Druzian/LABFEM

No mês de maio ocorreu a oficina Ginástica cerebral: treinando o cérebro, oferecida gratuitamente pelo curso de Psicologia da UFN. A atividade faz parte de um projeto maior intitulado Os Desafios da Vida Acadêmica e a Importância do Cuidado à Saúde Mental e Controle do Estresse de Estudantes e Docentes no Ambiente Universitário e contou com quatro ações.

O projeto realizado via Probic (Programa Institucional de Iniciação Científica), no qual a professora de Psicologia Janaina Pretto atua como coordenadora, começou a ser planejado em outubro do ano passado, com oficinas realizadas este ano. A iniciativa possui como principal objetivo promover a prevenção de quadros de depressão e transtornos de ansiedade no ambiente da faculdade. Professora Janaína relata: “ Agora as oficinas estão encerradas, neste momento estamos trabalhando nos resultados das ações, e com isto serão produzido dois trabalhos científicos “

Professora Janaína Pretto Carlesso coordena o projeto. Foto: UFN TV

Segundo a coordenadora, as ações tiveram grande impacto e aprovação, por conta da necessidade de um projeto como este para que os acadêmicos tenha equilíbrio em sua saúde mental e rotina de estudo.

Para a acadêmica Liliane Tomazzi, bolsista do PROBIC, participar no planejamento e execução das oficinas auxiliou-a a ter contato com inúmeros recursos terapêuticos que, ao longo do processo. auxiliaram os participantes a enfrentar o dia a dia dentro da faculdade de uma forma mais funcional, fazendo com que ao passar por situações complicadas soubesse trabalhar isso a seu favor.  “ As oficinas proporcionaram um espaço potencializador de cuidado em saúde mental, visto as intensas demandas e metas que a vivência universitária exige dos estudantes”, afirma Liliane.

Bolsista do PROBIC Liliane Tomazzi. Foto: Julia Buttignol

A bolsista ainda pontua que atuar dentro do projeto contribui com a prática dentro da profissão na medida em que o seu olhar sobre pesquisas se ampliam, uma vez que ela acredita que estes projetos de pesquisa estão conectados ao público – alvo: “ É buscado proporcionar saúde e bem – estar, e ao mesmo tempo auxiliar o pesquisador a gerar conhecimento científico sobre determinado assunto”

Alunos da UFN realizando atividades propostas pela oficina. Foto: Julia Buttignol

A última oficina, realizada no fim de maio, contou com desafios mentais que tiveram como propósito incentivar a desconectividade com as redes sociais para os vários alunos da UFN que participaram da iniciativa. As responsáveis pela proposta foram as alunas do curso de Psicologia Gabriela Bortoluzzi (3 ª Semestre), Liliane Tomazzi (10 ª Semestre) e Eliza dos Santos (9 ª Semestre), com orientação da professora Janaína Pretto Carlesso.

Nos dias seis e sete de abril são celebrados os dias mundiais da atividade física e da saúde, respectivamente. As datas têm como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância de manter hábitos saudáveis e de praticar exercícios físicos regularmente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a saúde não é apenas a ausência de doenças, mas um estado de completo bem-estar físico, mental e social. João Gabriel Gomes, professor de educação física e personal, conta que deixa claro para o aluno, desde o primeiro dia, a importância de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, qualidade do sono e saúde mental, independente do objetivo. “Esses hábitos influenciam a qualidade de vida das pessoas e são importantes aliados para quem busca resultados com a atividade física.”, relata.

O Dia Mundial da Atividade Física, por sua vez, tem como objetivo incentivar as pessoas a praticarem exercícios físicos regularmente, independentemente da idade ou condição física. Em Santa Maria, o Serviço Social do Comércio (SESC), tem um programa que se chama Maturidade Atividade, projeto que é um serviço social destinado às pessoas com 50 anos ou mais. O programa  funciona como um grupo de convivência entre as pessoas, com momentos de planejamento, oficinas, palestras, eventos, viagens com intuito educativo, ação, atividades físicas e campanhas sociais. Segundo o  Auxiliar de Cultura e Lazer do Sesc, Maique Argenta Ribeiro, datas como o Dia Mundial da Saúde e o Dia Mundial da Atividade Física são importantes para “relembrarmos às pessoas que o cuidado com a saúde deve ser permanente, diário e no sentido de prevenção. Dar ênfase a essas datas ajuda a acender um alerta de autocuidado, principalmente para quem não se cuida muito.”

Os jogos de Câmbio são realizados todas às terças e quintas às 09h15 no SESC em Santa Maria

Foto: reprodução arquivo SESC

Para Rosemeri Paim, de 55 anos, participante do programa Maturidade Ativa, o programa é importante pois, além de ser uma forma de interação com outras pessoas, atividades como o câmbio (voleibol adaptado para pessoas idosas) promovem bem-estar e amizade, além de incentivar que todas as pessoas pratiquem exercícios, independente da idade. “Eu sempre fiz atividade física. Além do câmbio, eu faço musculação na academia do SESC. A atividade ajuda a manter minha saúde mental e física em dia”, afirma Rosemeri. Ela ainda relata que possui artrite reumatoide, no entanto, isso não a impede de competir nos campeonatos promovidos pelo SESC da categoria câmbio, onde, no ano passado, o grupo ficou em terceiro lugar. “Hoje eu sinto que posso realizar tudo que quiser, a idade só está nos números. Não existe terceira idade, existe a melhor a idade” conclui.