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greve

A falta de interesse e a corrida dos alunos para o esporte

Os Jogos Escolares de Santa Maria (Jesma), promovidos pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, tiverem, em 2017, a participação de 63 escolas estaduais, federais, municipais e particulares, com muitas modalidades nas categorias masculinas e femininas.

Professores do estaduais decidem manter a greve

Em assembleia geral, realizada nesta tarde, em Porto Alegre, os professores estaduais decidiram continuar com a paralisação que já dura mais de dois meses. Entre as pautas de luta da categoria está o pagamento em dia

Alunos ocupam o Colégio Manuel Ribas em Santa Maria

O Colégio Manoel Ribas (Maneco), em Santa Maria, foi ocupada ontem (8) pelos alunos do Grêmio Estudantil da instituição. Outras sete escolas da cidade também estão ocupadas: Cilon Rosa, Augusto Ruschi, Margarida Lopes, Tancredo Neves, Olavo

Nova negociação pode pôr fim à greve dos bancários

Em greve desde o último dia 06 de outubro, os  bancários de todo o Brasil aguardam o resultado da nova rodada de negociação que acontece na tarde de hoje. Desde as 14horas, a Federação Nacional dos Bancos

Polícias civil e militar estão descontentes com medidas de Sartori

Salários parcelados, situação tensa e arriscando suas vidas. É assim que passaram os últimos dias policiais civis, brigadianos e agentes penitenciários. “Hoje o policial militar não é tido como trabalhador. Nós somos excluídos da Constituição, não

Banrisul continua em greve

Funcionários do Banrisul da região central do Rio Grande do sul reuniram-se em assembleia na tarde desta terça-feira,7, na AABB, em Santa Maria. A maioria dos funcionários rejeitou as propostas oferecidas pelo banco. O Banrisul oferece,

Greve atinge 38 agências bancárias em Santa Maria e região

A greve dos bancários atinge 38 agências na região Central do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (1º). A mobilização segue forte nos bancos públicos. Em Santa Maria, todas as agências do Banrisul estão fechadas. Na

Bancários decidem pela greve a partir de terça-feira

Os bancários de Santa Maria e região rejeitaram as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na noite de hoje, quinta,25, e aprovaram por unanimidade a greve nacional da categoria. A paralisação, decidida em assembleia da categoria, inicia

Bancários recusam proposta da Fenaban e greve continua

Os bancários de Santa Maria e região rejeitaram as novas propostas oferecidas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banrisul nesta sexta-feira, 11. A decisão foi tomada em assembleia no

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão abertas até amanhã, dia 17 de maio. Mesmo que a incerteza seja algo muito presente nas provas de vestibular, esse ano ela ronda mais que vestibulandos e atinge desde os estudantes da pré-escola até mestrandos e doutorandos das universidades públicas do Brasil. O Enem é atualmente a prova que permite o ingresso de alunos ao ensino superior e, no ano passado, teve o menor número de inscritos confirmados desde 2011 – o que já é assustador refletir sobre a redução de 18% do número de participantes, e se torna ainda mais preocupante diante dos cortes de verbas da educação pública no país.

Protesto contra os cortes do governo federal que atinge universidades federais mobilizou milhares de pessoas no centro de Santa Maria ontem. Foto: Julia Trombini

No final de abril, o Ministério da Educação anunciou um corte de 30% nos repasses de verbas destinadas às universidades federais, em razão de um contingenciamento de R$ 5,9 bilhões no orçamento. Essa medida, denominada pelo secretário de Educação Superior como “bloqueio preventivo”, vai ao encontro das decisões do governo Bolsonaro em relação aos professores e a ao projeto denominado Escola sem Partido. Além disso, o presidente já declarou que pretende retirar verbas dos cursos de Filosofia e Sociologia.

Com esse objetivo posto, segundo ele, seria possível focar em áreas que gerem “retorno imediato”, como veterinária, engenharia e medicina, por exemplo. “A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta”, aponta o presidente em um segundo tweet.

Em um palco de muitas contradições, a educação não parece ser um assunto que vá para os bastidores. O Ministério da Educação (MEC) também cortou 36% da verba da única escola federal de ensino básico nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias. O Colégio Pedro II, fundado em 1837 e que possui cerca de 13 mil alunos, teve um corte de 36,37% do orçamento de custeio previsto para este ano, o que ultrapassa R$ 18,5 milhões, e “terá implicações devastadoras”, segundo os diretores.

Aos se referir às universidades federais como balbúrdia, o Ministro da Educação desencadeou uma série de protestos em diversas cidades do país. Foto: JuliaTrombini

Mobilizar-se e ir para as ruas é o recurso último que a população tem para defender seus direitos e lutar contra retrocessos. Desta vez, a luta é pela educação. Sobretudo pela educação pública de qualidade! Um agente de transformação inegável. Por isso, não esqueçamos que a finalidade da educação é a de construção do ser social. Desde as criações humanas, das descobertas, das reflexões e dos aprendizados às gerações posteriores. Mais do que cortes que se apresentem como redução de gastos e não de investimentos, é provável que isso tudo custe caro em um futuro breve, em um país que diz não caber em seu orçamento algo tão primordial quanto a educação. Um país onde  115 milhões de brasileiros ainda não sabe ler e outros tantos milhões serão privados de estudar e de desenvolver as suas potencialidades. Afinal, diante do talho nas verbas do ensino público, talvez seja necessário um espetáculo de “balbúrdia” em âmbito nacional para que possamos conseguir lutar e garantir nossos direitos.

Julia Trombini é jornalista, escorpiana, egressa da UFN. Fez parte da equipe do LabFem (Laboratório de Fotografia e Memória) como repórter fotográfica. Trabalhou também com diagramação, assessoria de imprensa e produção de conteúdo. Tem interesse em fotografia, audiovisual e temas de resistência política.

Foto: Gabriela Agertt/Labfem

Os Jogos Escolares de Santa Maria (Jesma), promovidos pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, tiverem, em 2017, a participação de 63 escolas estaduais, federais, municipais e particulares, com muitas modalidades nas categorias masculinas e femininas.

Na teoria, o Jesma tem por objetivo “incentivar a participação da comunidade escolar santa-mariense nas atividades propostas contextualizando o desporto como meio de educação”. Na prática, não é ocorre.

As mesmas condições que os 6 mil estudantes recebem para jogar são desiguais. Durante o torneio, muitas escolas enfrentam greves, originadas pela falta de pagamento dos professores. No período sem aulas, os estudantes correm para conseguir uniformes e, sem professor que os treine, contam apenas com a liberação dos diretores. Alguns, ainda, são barrados pela falta de interesse.

A vice-diretora da Escola Estadual Cilon Rosa, Fernanda Goldschmidt, conta que para os jogos serem produtivos durante a greve, precisa ter o interesse do professor em ajudar os alunos, o que nem sempre acontece. “O governo estava propondo uma reforma para o ensino médio, onde a educação física, no primeiro momento, teria sido excluída. Agora, após manifestações, voltaram atrás, mas a carga horária é muito reduzida”, explica.

O Instituto de Educação Olavo Bilac conseguiu sair vice-campeão do campeonato na categoria juvenil, mesmo com dificuldades para treinar diante das condições de quadra e a greve docente. Os alunos buscaram locais para treinar e organizaram a equipe com os novos colegas, que ingressaram neste ano.

Segundo uma fonte que pediu para não ser identificada, já houve situações em a escola não autorizava jogar em período de greve, mas os alunos compraram equipamentos e realizaram jogos ocultos para não serem descobertos pela direção.

Para a vice-diretora do Cilon, além da greve, as condições das quadras também atrapalham a prática esportiva. “As quadras das escolas públicas carecem de manutenção e acabam se tornando perigosas para prática da educação física. Temos que sair e buscar lugares alternativos”, comenta.

Foto: arquivo ACS

Em assembleia geral, realizada nesta tarde, em Porto Alegre, os professores estaduais decidiram continuar com a paralisação que já dura mais de dois meses. Entre as pautas de luta da categoria está o pagamento em dia o 13º salário, em dezembro, reivindicação que o governo do Rio Grande do Sul ainda não disse se conseguirá ou não atender.

Segundo o coordenador da 8ª Coordenadoria de Ensino, José Luis Eggers, das 77 escolas da região 27 estão em greve. Destas, 10 estão em greve total, e 17 parcial. Ainda, segundo Eggers, nove escolas estão fechadas em Santa Maria e uma em uma cidade vizinha. O coordenador também informou que dos 70 mil professores estaduais do Rio Grande do Sul, 4 mil ainda estão em greve.

A greve dos professores começou em setembro deste ano e já dura mais de 60 dias. O motivo principal da paralisação é o parcelamento dos salários por parte do governo.

ENTENDA A CRISE

A crise financeira do estado se estende desde 2015, com parcelamento de salários, décimos e dívidas com a união, o governador José Ivo Sartori enfrenta problemas nas contas e com o funcionalismo. Segundo o sindicato dos professores, o CEPERS, o salário do magistério já foi parcelado mais de 20 vezes em dois anos.

No ano passado, os alunos se juntaram com os professores na luta por melhores condições na educação, por meio das ocupações, algumas reivindicações foram ouvidas. Em São Sepé, o Colégio Estadual São Sepé e a Escola Francisco Brochado da Rocha, foram reformadas em virtude das demandas exigidas pelos alunos durante as mobilizações.

CALENDÁRIO LETIVO

O professor José Luis Eggers garante que o calendário letivo, que exige, no mínimo, 200 dias letivos, será cumprido. De acordo com Eggers, o calendário para as escolas que já retornaram da greve vai até 14 de janeiro de 2018. O coordenador afirma que a fiscalização será intensa para que os alunos são saiam prejudicados por conta dos dias sem aula “vamos exigir que o calendário seja obedecido para que os efeitos da greve sejam minimizados e o conteúdo seja dado.

Sobre as escolas que continuarão em greve, o professor explica que ainda não tem como estipular um prazo ou calendário para esse colégio, mas garante que o ano letivo será fechado, ainda que leve mais tempo que as demais, sem que haja prejuízo para os alunos.

 Fachada do Maneco. Foto retirada da fanpage do Grêmio Estudantil da escola

Fachada do Maneco ( Colégio Manuel Ribas). Foto retirada da fanpage do Grêmio Estudantil da escola

O Colégio Manoel Ribas (Maneco), em Santa Maria, foi ocupada ontem (8) pelos alunos do Grêmio Estudantil da instituição. Outras sete escolas da cidade também estão ocupadas: Cilon Rosa, Augusto Ruschi, Margarida Lopes, Tancredo Neves, Olavo Bilac, Maria Rocha e Walter Jobim.

Na região, a Escola Bom Conselho, em Silveira Martins, e o Colégio Estadual São Sepé, em São Sepé, também seguem ocupados pelos estudantes.

Ontem à tarde, antes da ocupação, o Grêmio Estudantil do Maneco realizou o Segundo Grande Ato em Defesa da Educação Pública (o primeiro foi realizado em 23 de maio). A atividade teve início em frente à instituição e foi encerrada na Praça Saldanha Marinho.

Ato em defesa da educação pública. Foto: Maiquel Rosauro
Ato em defesa da educação pública. Foto: Maiquel Rosauro

O ato intensificou a luta contra o sucateamento da educação pública e também objetivou banir as PLs 44 e 257, ressarcir o salário dos educadores e exigir o repasse de verbas em dia para a educação.

Entre as pautas específicas, os alunos do Maneco reivindicam um local apropriado para recebimento e distribuição de merenda (um refeitório) no colégio e a abertura do ginásio para a realização de aulas de educação física em dias de chuva.

Mais informações sobre a ocupação do Maneco neste link: https://www.facebook.com/gremiomaneco2016.

A greve dos professores estaduais teve início em 13 de maio e não tem data para ser encerrada.

Fonte: Maiquel Rosauro, assessor de imprensa CPERS/Sindicato-Santa Maria
Itaú Medianeira em greve. Fotos:
Itaú Medianeira em greve. Fotos: Nilo Carlos Zavarise/SEEBSM

Em greve desde o último dia 06 de outubro, os  bancários de todo o Brasil aguardam o resultado da nova rodada de negociação que acontece na tarde de hoje. Desde as 14horas, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e Comando Nacional da categoria estão reunidos no Hotel Makssoud Plaza, em São Paulo.

Em negociação realizada ontem à tarde (20), os banqueiros apresentaram proposta de 7,5% reajuste salarial sem abono, o que foi prontamente recusado pelo Comando. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (incluindo 5,7% de aumento real).

Em Santa Maria e região, os bancários seguem mobilizados na greve. Na manhã desta quarta, diversas agências receberam novos cartazes que destacam os motivos da mobilização.

Situação das agências nesta quarta-feira.

Cartazes denunciam as práticas dos bancos.
Cartazes denunciam as práticas dos bancos.

Caixa

Centro – Fechada

Imembui – Fechada

Mallet – Fechada

Universidade – Fechada

Camobi – Fechada

T. Neves – Fechada

Morotin – Fechada

Coração do Rio Grande – Fechada

Região

Agudo – Fechada

Tupanciretã – Parcial

São Pedro do Sul – Fechada

Restinga Sêca – Fechada

Jaguari – Fechada

Faxinal do Soturno – Fechada

Júlio de Castilhos – Fechada

Banrisul

Centro – Parcial

T. Neves – Fechada

Dores – Fechada

Medianeira – Parcial

Bozano – Parcial

Presidente Vargas (Policlínica) – Parcial

Camobi – Parcial

Região

Júlio de Castilhos – Fechada

Itaara – Fechada

São Sepé – Fechada

Tupanciretã – Fechada

Jari – Fechada

Dilermando de Aguiar – Parcial

Cacequi – Parcial

Banco Brasil

Rio Branco – Parcial

T. Neves – Fechada

Medianeira – Fechada

Niederauer – Parcial

Mariano da Rocha – Parcial

Presidente Vargas – Parcial

Região

Restinga Seca – Fechada

Bradesco

Rio Branco – Fechada

Presidente Vargas – Fechada

HSBC

Rio Branco – Fechada

Itaú

Rio Branco – Fechada

Catedral – Fechada

Medianeira – Fechada

Santander

Centro – Fechada

Medianeira – Fechada

 

Fonte: Maiquel Rosauro, assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e região.

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Polícia Civil, Brigada Militar e Susepe fizeram ato público no Centro de Santa Maria nesta quinta-feira (3) (Foto: Natália Zuliani)

Salários parcelados, situação tensa e arriscando suas vidas. É assim que passaram os últimos dias policiais civis, brigadianos e agentes penitenciários. “Hoje o policial militar não é tido como trabalhador. Nós somos excluídos da Constituição, não temos o direito à greve, não temos o direito a todos os mecanismos que todos os trabalhadores têm para reivindicar seus salários e seus direitos. Mas nós vamos nos manter mobilizados”, afirma João Valdenir Silva Correa, 45 anos, da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho, da Brigada Militar. Na última segunda-feira (31), policiais civis se uniram à Brigada Militar e começaram sua mobilização reivindicando seus direitos perante o Estado do Rio Grande do Sul.

“É o terror que tomou conta. O abalo psicológico é muito grande. São pais e mães de família que estão pensando: pô, o que que eu vou pagar?”, comenta o escrivão Pablo Mesquita, 38 anos, representante da União Gaúcha dos Escrivães, Inspetores, Investigadores, Rádio-telegrafistas e Mecânicos Policiais (UGEIRM). Ele também revela que, apesar de arriscarem a vida todos os dias para proteger a comunidade, é isto que os mantêm trabalhando, afinal, conforme o policial, “não é a gente que escolhe o serviço, é ele que nos escolhe!”. Pablo também comenta que não apoia nenhum tipo de parcelamento, e que, se for necessário tomar essa medida, ” que corte o salário de todos”, opina.

A expectativa da Brigada Militar é que o trabalho retorne nesta sexta-feira (4). Já a Policia Civil decidiu manter a paralisação até sexta (4).

 

 

 

Funcionários do Banrisul da região central do Rio Grande do sul reuniram-se em assembleia na tarde desta terça-feira,7, na AABB, em Santa Maria. A maioria dos funcionários rejeitou as propostas oferecidas pelo banco. O Banrisul oferece, entre outras coisas, promoções por tempo sem limite de vagas (com concessão de 5,5% de reajuste a cada três anos) e a manutenção do pagamento da cesta extra e das verbas de participação nos lucros e resultados do Banrisul aos bancários afastados para tratamento de saúde. No ano passado, os funcionários do banco ficaram paralisado por 42 dias.Mais informações sobre a greve no site. Os demais bancos da região já voltaram a funcionar.

Fonte: Maiquel Rosauro, assessor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e região.

Greve no Banrisul.
Greve no Banrisul.

A greve dos bancários atinge 38 agências na região Central do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (1º). A mobilização segue forte nos bancos públicos.

Em Santa Maria, todas as agências do Banrisul estão fechadas. Na Caixa Econômica Federal, estão abertas as agências Morotim (Bozano), Coração do Rio Grande (Fórum) e Boca do Monte (Tancredo Neves). Já no Banco do Brasil, apenas as agências Estilo (Avenida Medianeira) e a Niederauer (atende de forma parcial) seguem recebendo o público.
Na região, a greve mobiliza bancários em agências de Agudo, Formigueiro, Júlio de Castilhos, Restinga Seca, Faxinal do Soturno, São Sepé, São Pedro do Sul e Tupanciretã (confira a relação completa abaixo).
A greve está e fortalecida pela adesão dos bancários, uma vez que funcionários dos três bancos públicos aderiram à paralisação. Com o decorrer dos dias, não havendo mudanças no quadro de negociação, o movimento ficará mais forte – comenta o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, Claudenir Freitas.
Até o momento, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), não chamou a categoria para uma nova rodada de negociação. Os banqueiros oferecem reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais de 8% (1,55% acima da inflação).
Por sua vez, os bancários reivindicam reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.
Sindicato dos Bancários completa 79 anos nesta quinta-feira
Agência Centro da CEF parou. Fotos: Maiquel Rosauro
Agência Centro da CEF parou. Fotos: Maiquel Rosauro

Amanhã será um dia especial para o Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região. Em meio à greve, a entidade completará 79 anos de existência. O Sindicato é o segundo maior da categoria no Estado, possui cerca de 2 mil sindicalizados. Apenas o Sindicato de Porto Alegre tem número maior de sindicalizados no Rio Grande do Sul.

O Sindicato dos Bancários de Santa Maria abrange 24 municípios da região: Agudo, Cacequi, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá, Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande, Quevedos, Restinga Sêca, Santa Maria, Silveira Martins, São João do Polêsine, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul e Tupanciretã.

Principais reivindicações da Campanha Salarial dos Bancários 2014

Reajuste salarial de 12,5%;

PLR: três salários mais R$ 6.247;

 Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em valores de junho);

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários;

 Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF;

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;

Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;

Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Por  Maiquel Rosauro, Jornalista (MTb/RS 13334)
Assembleia do bancários  na AABB decide pela greve da categoria.
Assembleia do bancários na AABB decide pela greve da categoria.

Os bancários de Santa Maria e região rejeitaram as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na noite de hoje, quinta,25, e aprovaram por unanimidade a greve nacional da categoria. A paralisação, decidida em assembleia da categoria, inicia na terça-feira, 30, e seguirá por tempo indeterminado.

A proposta da Fenaban é de reajuste de 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de 7,5% no piso (1,08% acima da inflação).

Os bancários reivindicam reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região uma nova reunião da categoria está marcada para as 19h,  de segunda -feira,  na segunda-feira,29, na AABB, para organizar as ações do primeiro dia de greve.

Principais reivindicações da Campanha Salarial dos Bancários 2014

  • Reajuste salarial de 12,5%;
  • PLR: três salários mais R$ 6.247;
  • Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em valores de junho);
  • Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
  • Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários;
  • Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF;
  • Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
  • Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
  • Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
  • Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte e fotos: Maiquel Rosauro, assessor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e região.

Os bancários de Santa Maria e região rejeitaram as novas propostas oferecidas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banrisul nesta sexta-feira, 11. A decisão foi tomada em assembleia no final da tarde de hoje, na AABB, em Santa Maria.
A categoria também aprovou a manutenção da greve e uma contraproposta formulada pelo movimento sindical Novo Rumo.
Assembleia dos bancários realizada em Santa Maria, vota pela continuidade da greve. Foto: Maiquel Rosauro
 Proposta da Fenaban
A proposta recusada foi apresentada hoje pela Fenaban  ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, após 16 horas de negociação.  Nela, o  índice de reajuste sobre os salários e as verbas foi elevado para  8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), e também aumenta de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR.
Ainda no dia de hoje, após a negociação com a Fenaban, o Comando Nacional se reuniu separadamente com os negociadores do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste para receber as propostas das reivindicações específicas dos bancários dos três bancos públicos federais.
O que querem os bancários
 Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%);
PLR: três salários mais R$ 5.553,15;
Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
 Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;
 Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação;
Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
A categoria realiza nova assembleia na segunda-feira,14, às 18h, na AABB, em Santa Maria.
Fonte: Maiquel Rosauro. Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e região.