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VIII Jornada de Jornalismo Científico é nesta sexta-feira

A VIII Jornada de Jornalismo Científico da Unifra é nesta sexta-feira, dia 9, a partir das 18h30min. Além da apresentação e discussão dos trabalhados finais de graduação dos alunos em fase de construção, o evento é

Encontro com egressos marca a noite de segunda-feira

O 4º Encontro dos Egressos do Curso de Jornalismo da Unifra foi  na noite desta segunda-feira. O tema do encontro foi Experiências na Pós-Graduação e reuniu cinco jornalistas Alice Balbé, Bárbara Henriques e Bárbara Weise, que

Para onde a comunicação vai nos levar?

Esta foi a pergunta tema do 10° Fórum de comunicação da Unifra que terminou na última sexta feira (17). Durante três dias, algumas discussões se pautaram em tendências do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda. Hoje

Os caminhos da televisão no Brasil

A noite que encerrou o 10° Fórum de Comunicação, 17, teve início com a palestra sobre  a convergência digital na televisão. Quem falou sobre o assunto foi a jornalista Carine Prevedello,  doutoranda em Comunicação (Unisinos), e coordenadora

Criatividade e leveza na palestra de Cristiano Pinheiro

A segunda palestra na manhã desta sexta-feira foi com o coordenador do curso de Comunicação Social da FEEVALE e também professor de Criatividade, Cristiano Pinheiro.  Falando sobre “Criatividade: aspectos relevantes na comunicação”, Cristiano deu dicas para

Comunicação estratégica na construção de novos cenários

A segunda noite do 10º Fórum de Comunicação Social da UNIFRA, contou com a presença da ex-coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da instituição, Elisângela Mortari. “Comunicação organizacional e estratégica: tendências e desafios”,

As pessoas são a mídia, diz Adriano Silva

A primeira palestra desta manhã de sexta-feira, o último dia do 10° Fórum de Comunicação, contou com a presença de Adriano Silva com a palestra A Revolução Digital e o Novo Branding na área da Publicidade

Luiz Ferraretto abordou as mudanças no rádio

O rádio foi tema da segunda palestra, na noite de ontem, 16, no 10º Fórum de Comunicação da UNIFRA. Com a palestra “Notícia no século XXI: mudou o jornalismo ou mudou o rádio?” Luiz Ferraretto, doutor

A fotografia está mudando o jornalismo

A oficina de Fotojornalismo no 10° Fórum de Comunicação da UNIFRA aconteceu na tarde desta quinta-feira, 16, com 40 inscritos dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. A oficineira Andrea Graiz, fotojornalista do jornal Diário

A VIII Jornada de Jornalismo Científico da Unifra é nesta sexta-feira, dia 9, a partir das 18h30min. Além da apresentação e discussão dos trabalhados finais de graduação dos alunos em fase de construção, o evento é “um momento de reflexão e de debate sobre a pesquisa realizada no Curso de Jornalismo da Unifra”, segundo a responsável, professora Dra. Sibila Rocha.

O evento traz um olhar externo sobre o campo da pesquisa acadêmica, com a palestra de abertura da professora e pesquisadora da UFRGS, autora de vários livros sobre Metodologia Científica, Dra. Nísia Martins do Rosário. Ela vai abordar aspectos específicos de interesses dos pesquisadores em formação: Sobre a pesquisa acadêmica na graduação: motivações, desencontros e experiências.”É uma forma de oxigenar as temáticas e não deixar o evento endógeno”, completa a professora Sibila.

A programação completa do evento está na página do Curso de Jornalismo e, também, abaixo:

Foto: Pedro Henrique Pellegrini - Núcleo de Fotografia e Memória

O 4º Encontro dos Egressos do Curso de Jornalismo da Unifra foi  na noite desta segunda-feira. O tema do encontro foi Experiências na Pós-Graduação e reuniu cinco jornalistas Alice Balbé, Bárbara Henriques e Bárbara Weise, que frequentaram o mestrado em Informação e Jornalismo na Universidade do Minho, na cidade de Braga, em Portugal. Já Marcelo Barcelos, cursou o mestrado em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina, e Neli Mombelli é mestranda da pós-graduação em Comunicação Midiática da UFSM.

A mestranda Neli Mombeli, ex-aluna e hoje professora do curso destacou a importância de pensar a pós-graduação como um campo de atuação também, desde a faculdade. “Acho esse tipo de encontro sempre válido porque quando estamos na graduação ficamos pensando que o mestrado é algo difícil e que não vamos conseguir chegar lá. E também temos a ânsia de ir logo para o mercado de trabalho. O mestrado não deixa de ser um campo de atuação, porque tu podes dar aula e o mais legal de trabalhar numa universidade é que tu trabalhas a parte teórica e prática, que é o que tu terias no mercado”.

O encontro foi um compartilhamento de experiência e um debate descontraído entre os egressos e os alunos que assistiram o evento. Para alguns, como a estudante de Jornalismo do quarto semestre, Laura Gross, 20 anos, foi um dos mais proveitosos até agora, por destacar uma área – a pesquisa e a pós-graduação – que não é um dos propósitos ao se entrar num curso.

“Sinceramente foi o Encontro que mais gostei. E justamente porque é um assunto que me interessa pouco e já vou logo voltando minha atividade acadêmica para a prática. Conhecer essas experiências foi incrível, fiquei com muita vontade de fazer um bom TFG (como ele citaram que é uma base para um bom estudo), para que eu possa me inspirar e ter o apoio de um professor, que me incentive a ir para Portugal (por exemplo) estudar um assunto do qual me interesso. É importante vermos como o jornalismo proporciona diversas atividades para quem deseja ser um profissional da área. Adorei ouvir as histórias, principalmente as engraçadas, do que acontece fora do País e até mesmo fora do nosso Estado. Me incentivou e me deixou instigada a querer saber mais e até viver esta experiência”, comentou Laura.

Esta foi a pergunta tema do 10° Fórum de comunicação da Unifra que terminou na última sexta feira (17). Durante três dias, algumas discussões se pautaram em tendências do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda.
Hoje vivemos em plena era do bombardeio de informações que nos chegam por plataformas diversas como jornais, revistas, encartes, folhetos, e-mails, sites de notícias e de relacionamento.
Muitos são os benefícios deste fenômeno e também surgem muitos problemas que se refletem na esfera social. Nem os grandes especialistas têm respostas definitivas para a questão, mas algumas previsões e pistas foram destacadas no evento, por profissinais e acadêmicos.
Afinal, até onde a comunicação vai nos levar?

Espero que a comunicação nos leve para um mundo mais justo, com mais oportunidades para todos e sem discriminação, que ela nos ajude a propagar a democracia.
Felipe Alvares, Músico e produtor audiovisual.

A comunicação é o elemento principal da nossa sociedade. Hoje cada um é dono do seu meio de comunicação. Somos a primeira sociedade que se comunica com o mundo todo em tempo real.” Juremir Machado, Jornalista e professor da PUC/RS.

O ser humano adora se comunicar. A comunicação vai ir até onde o último ser humano for.” Roberto Tietzmann, professor da PUC/RS.

‘’Precisamos atribuir à comunicação um sentido humano. Espero que o jornalismo nos conduza para este sentido mais humanizado do comunicar. ’’ Celso Schröder, professor da PUCRS e presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Acredito que ela nos levará cada vez mais perto de novas e avançadas tecnologias. Espero que o fazer  jornalismo não acabe, pois hoje qualquer um pode produzir notícias, mas a garantia da veracidade das matérias veiculadas está nas mãos do jornalista.”
Tiéle Abreu, acadêmica do 4º semestre de jornalismo.

“As novas tecnologias de comunicação nos obrigam cada vez mais a sentir dependentes dos dispositivos móveis para estabelecer contato, e a velocidade das mensagens nas mídias convergentes muitas vezes impede a imersão em conteúdos mais densos, proporcionando uma comunicação mais superficial entre as pessoas.” Maiquel Machado, acadêmico de jornalismo.

Foto:Karine Kinzel

A noite que encerrou o 10° Fórum de Comunicação, 17, teve início com a palestra sobre  a convergência digital na televisão. Quem falou sobre o assunto foi a jornalista Carine Prevedello,  doutoranda em Comunicação (Unisinos), e coordenadora de comunicação da Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do RS. O assunto foi o futuro da tv aberta e os beneficios da tv digital. Com os objetivos de elevação do nível cultural, vantagens aos telespectadores, rápida transição e abertura para interatividade.

A palestrante falou sobre o “apagão analógico” que acontecerá em junho de 2016 na televisão aberta, e sobre a interferência política na televisão –  afinal são 100 parlamentares associados às concessões. Resgatando o processo histórico, disse que em 2002 a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) sugeriu que iniciasse um processo próprio, instituisse um padrão autonomo. Antes disso a TV tinha moldes de outros países. A televisão adotou o mesmo padrão do Japão. Carine também comentou sobre o Middleware Ginga que é a circulação da programação e do sinal no Brasil. Em 2012 será obrigatório a produção de novos aparelhos com conversor. Ela falou também sobre o dividendo digital que são os destinos dos canais analógicos, disputas entre radiofusores e telefonica: internet, telefonia, banda larga móvel e limitação da ampliação do espectro.

Carine  que trabalhou na televisão apresentando os programas Bom dia Rio Grande e Jornal do Almoço, também foi assessora de imprensa e trabalhou na redação do Diário de Santa Mario, finalizou a palestra afirmando:  “O jornalismo que a gente constrói sempre vai ser uma interpretação. Uma construção de versões. Cada campo desenvolve o jornalismo conforme os seus objetivos”.

 

Foto: Karine Kinzel

Na última noite do 10º Fórum de Comunicação da UNIFRA, a palestra “O ensino do Jornalismo e a legitimidade do diploma”, foi conduzida por Celso Schröder, professor da PUCRS e presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). O encontro trouxe o debate a respeito da possível volta do diploma para exercer a profissão e o papel do jornalista e do jornalismo na sociedade.

De acordo com Schröder, um dos principais motivos para a queda do diploma foi o fato de que passou a ser caro pagar um profissional com curso superior. Para ele, a lógica das empresas de comunicação é obscurantista e busca pelos baixos custos na relação ao trabalho, o que causa um enfrentamento com a academia. ”Jornalismo não é a venda de jornal”, afirma o professor.

Outro ponto essencial levantado na palestra foi o da importância do bom jornalismo e do papel do profissional da área. Para Schröder, a academia “é a garantia estatística de um jornalismo mais bem qualificado”. O “jornalismo é uma necessidade social”, comenta o professor ao falar da relevância do trabalho de mediação feito pelo jornalista entre o acontecimento e o público.

A volta do diploma para o exercício da profissão de jornalista foi aprovada no Senado, de onde agora vai para a votação na Câmara dos Deputados. Segundo Schröder, esse processo pode levar em média mais um ano, e para que isso aconteça, “precisamos de um esforço redobrado”. “O diploma não é apenas um pedaço de papel”, argumenta o professor.

A segunda palestra na manhã desta sexta-feira foi com o coordenador do curso de Comunicação Social da FEEVALE e também professor de Criatividade, Cristiano Pinheiro.  Falando sobre “Criatividade: aspectos relevantes na comunicação”, Cristiano deu dicas para os acadêmicos sobre como ser criativo e como organizar as ideias. “O criativo se adapta ao público, ao cliente”, citou o palestrante.

Cristiano Pinheiro dá dicas de criatividade. Foto: Rodrigo Marques de Bem. Lab. Fotografia e Memória.

O professor explicou que para ser criativo é preciso ser articulado, manter-se informado sobre o que está acontecendo; precisa ter comunicabilidade, inquietude. “O futuro profissional da área da Publicidade precisa ser questionador de procedimentos” e, além de tudo, precisa de leveza, levar a vida com bom humor e sem stress, disse.

Segundo Cristiano, é importante ter desejo sobre o tema que será trabalhado. E complementou dizendo que se faltar vontade de criar, isto vai prejudicar o profissional.

O palestrante citou o modelo de Don Fabun para o processo criativo. Nele,  o publicitário precisa de “preparação”, ir atrás da informação e coletar os dados. Há ainda a “manipulação” que consiste em pesquisar mais e fazer análises sobre o conteúdo adquirido; a fase de “incubação” que é juntar essas informações e organizá-las; o “esquentamento” quando as ideias serão postas no papel, como num mapa e, por fim, a etapa de “verificação” ou como Cristiano chamou, “freio mental”, quando é preciso criar determinados critérios para a apresentação do projeto.

"Comunicar para integrar", afirma Elisângela Mortari Foto Karine Kinzel - Agência Central Sul e Núcleo de Fotografia e Memória

A segunda noite do 10º Fórum de Comunicação Social da UNIFRA, contou com a presença da ex-coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da instituição, Elisângela Mortari. “Comunicação organizacional e estratégica: tendências e desafios”, foi o tema da palestra ministrada por Elisângela, atual coordenadora da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM.

A coordenadora iniciou sua fala chamando a atenção para a importância da comunicação organizacional, assim como a boa formação dos profissionais que irão trabalhar nessa área.

Quando se pensa em estratégias comunicacionais dentro de uma empresa ou uma instituição de ensino, é preciso ter um “olhar administrativo da comunicação”, justifica Mortari, a fim de minimizar problemas e atingir objetivos previamente definidos. Organizar a “comunicação” também é integrar, buscar métodos para saber como se estabelece os fluxos de informação.

A palestrante fez uma alerta sobre os produtos de comunicação (twitter, blog entre outros) que são criados e mantidos por absoluta convicção de que são necessários, e muitas vezes, somente reproduzem modelos e padrões que não correspondem aos objetivos de uma determinada organização.

A organização precisa “ter uma definição do seu público de interesse”, para ganhar e se manter no mercado, finalizou a cooredenadora.

Produzido por Carina Rosa e Karine Kinzel

Adriano Silva diz que hoje o espaço comunicacional é dos produtores de conteúdo.Foto: Rodrigo Marques de Bem. Lab. Fotografia e Memória.

A primeira palestra desta manhã de sexta-feira, o último dia do 10° Fórum de Comunicação, contou com a presença de Adriano Silva com a palestra A Revolução Digital e o Novo Branding na área da Publicidade e Propaganda. Adriano que é jornalista e publicitário, trabalhou na editora Abril e foi para televisão sendo chefe de redação do Fantástico, na Globo. Atualmente trabalha na empresa Damnworks.

A palestra foi apresentada de forma descontraída. O palestrante falou sobre a evolução da internet, começando pela Web 1.0 e fez um analogismo de que estamos no momento da Web 4.0 onde  as URLs estão se extinguindo e o futuro pertence aos aplicativos. Adriano explicou que em pouco tempo a grande mídia vai estar na palma da mão, na plataforma mobile.

Outra questão abordada pelo palestrante foi a diferença entre Jornalismo e Publicidade. “Não existe mais jornalista e publicitário, existe produtor de conteúdo. A convergência das mídias apaga também o limite entre texto, imagem, áudio e vídeo” argumentou. Ele afirmou que Marketing (publicidade) e Comunicação (jornalismo) nunca estiveram tão próximos e que nunca haviam disputado tanto. “Todo mundo está produzindo conteúdo.” concluiu.

Quando Adriano falou no novo Branding, disse ser essencial estar conectado e ligado nas redes sociais e deu dicas para os futuros publicitários. “Agir sem medo, dizer a verdade, sempre ouça e responda o consumidor.” O palestrante também comentou sobre a blogsfera e acredita que é preciso criar uma plataforma digital de comunicação e relacionamento além de redes sociais, e concluiu: “As pessoas são a mídia.”

Luis Ferraretto defende a importância do rádio na convergência Fotos Karine Kinzel - Agência Central Sul e Núcleo de Fotografia e Memória

O rádio foi tema da segunda palestra, na noite de ontem, 16, no 10º Fórum de Comunicação da UNIFRA. Com a palestra “Notícia no século XXI: mudou o jornalismo ou mudou o rádio?” Luiz Ferraretto, doutor em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, falou sobre as mudanças no veículo de comunicação e suas segmentações.

O palestrante e também professor no curso de Jornalismo da UFRGS, contou a história e a trajetória do rádio no Brasil e seus períodos de evolução, perpassando por momentos importantes, como, a criação do ‘Repórter Esso’, primeiro noticiário de radiojornalismo no país.

Um ponto bastante comentado por Ferraretto foi o processo de segmentação e convergência na qual o rádio vive. O mais antigo dos meios de comunicação, hoje está presente em todos os suportes, sendo eles celulares, iphones e na internet. “Mudou tudo e não mudou nada. É preciso saber o que é notícia”, afirma Ferraretto ao falar da utilização das novas tecnologias, que apesar de todos os aparatos tecnológicos, não mudam a falta de interlocução ativa entre o fato e o ouvinte, característica do verdadeiro jornalismo.

Programação da sexta-feira, 17:

As oficinas de Assessoria de Imprensa Política com Dica Sitoni, assessora do Governo Tarso e Jornalismo Online com Alexandra Zanela, editora-executiva de Notícias do Portal Terra, fazem parte da última tarde de fórum. À noite, as palestras “Convergência digital na televisão” com Carine Prevedello, doutoranda em Comunicação pela Unisinos e “O ensino do jornalismo e a legitimidade do diploma” com Celso Schröder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, encerram o 10º Fórum de Comunicação da Unifra.

A fotógrafa do Diário Gaúcho ministra oficina para os acadêmicos. Foto: Karine Künzel. Laboratório Fotografia e Memória

A oficina de Fotojornalismo no 10° Fórum de Comunicação da UNIFRA aconteceu na tarde desta quinta-feira, 16, com 40 inscritos dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. A oficineira Andrea Graiz, fotojornalista do jornal Diário Gaúcho, contou sua trajetória na profissão, exibiu fotos da sua carreira e de seus colegas no grupo RBS.

Por ser uma mídia cada vez mais popular, a fotografia tem mudado a produção jornalística. “Está acontecendo uma readaptação do jornalismo. A perspectiva é que o fotojornalismo não irá acabar e sim diminuir, os jornais vão optando por ter menos pessoas e mais qualificados, para realizar determinadas coisas que o cidadão comum ainda não consegue fazer”, argumentou Andrea. A popularização das câmeras e da fotografia exige também profissionais diferenciados. “Ainda mais pela exigência da necessidade de mais informação e estética nas fotos hoje em dia”, comenta.

Sobre sua rotina como fotojonalista de um jornal de circulação estadual relatou que tem em média três pautas por dia, mas pode sugerir pautas. Pelo fato de ser mulher tem pautas consideradas mais fáceis para realizar, mas que queria fazer operações policiais e que a mulher ainda é vista como “frágil”.

Um fato que marcou a carreira de Andrea e ela contou para os alunos na oficina, foi fotografar o casamento privado da irmã da modelo Gisele Bündchen como paparazzi. Ela e a repórter tiveram que driblar a segurança e ficar duas horas caminhando no meio do mato para conseguir capturar, depois tiveram que sair escoltadas do local. As fotos tiveram uma repercussão muito grande.

Durante a oficina os alunos saíram capturar fotos, que teve como motivo “o estudante’. Durante a captação, o participante da oficina e estudante do 3° semestre de Jornalismo, Renan Mattos, 20 anos, declarou: “Foto é uma área que eu gosto muito e pretendo trabalhar nesse ramo. To gostando da oficina, porque a oficineira tem bastante experiência e espero me dar bem na parte de atuação”.